Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA – UVA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ANDERSON SILVA MONTEIRO FELIPE TAFAREL SANTIAGO AMORIM JÉSSICA SANCHES BERMUDES PAULO ROBERTO DE CASTRO JUNIOR TATIANA BARBOSA DE SOUSA SANTOS ERGONOMIA O setor de corte da linha de produção de um abatedouro de aves Rio de Janeiro 2021 ANDERSON SILVA MONTEIRO FELIPE TAFAREL SANTIAGO AMORIM JÉSSICA SANCHES BERMUDES PAULO ROBERTO DE CASTRO JUNIOR TATIANA BARBOSA DE SOUSA SANTOS ERGONOMIA Trabalho apresentado para a disciplina Ergonomia do Curso de Engenharia de Produção da Universidade Veiga de Almeida, ministrada pela professora Izabel Saldanha Matsuzaki. Rio de Janeiro 2021 SUMÁRIO 1) INTRODUÇÃO..................................................................................................5 2) A indústria de abate de aves..........................................................................5 2.1) O abatedouro e suas etapas...................................................................6 3) Contextualização do problema.....................................................................17 3.1) Riscos ocupacionais relacionados ao setor........................................18 4) Normas regulamentadoras...........................................................................20 4.1) Apresentação da NR 17.........................................................................20 4.2) Normas regulamentadoras complementares a NR 17........................22 5) Análise Ergonômica do Trabalho (AET)......................................................25 5.1) Análise da demanda (problemas no ambiente de trabalho)...............25 5.2) Análise da tarefa.....................................................................................27 5.3) Análise da atividade................................................................................28 5.4) Análise antropométrica..........................................................................30 5.5) Diagnóstico.............................................................................................33 6) CONCLUSÃO..................................................................................................33 7) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................34 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - Exemplo de planta baixa de um abatedouro….........................................10 FIGURA 2 - Recepção da ave.....................................................................................11 FIGURA 3 - Pendura da ave.......................................................................................12 FIGURA 4 - Atordoamento da ave..............................................................................12 FIGURA 5 – Sangria...................................................................................................13 FIGURA 6 - Escaldagem da ave.................................................................................13 FIGURA 7 - Depenagem da ave.................................................................................14 FIGURA 8 - Evisceração da ave.................................................................................15 FIGURA 9 - Corte dos pés..........................................................................................15 FIGURA 10 - Resfriamento da ave..............................................................................15 FIGURA 11 - Gotejamento da ave..............................................................................16 FIGURA 12 - Etapas do abate.....................................................................................16 FIGURA 13 - Faixa etária dos trabalhadores de abate de aves de Forquilhinha..........29 FIGURA 14 - Medidas e distâncias corretas...............................................................30 FIGURA 15 - Adaptação do trabalho ao homem.........................................................31 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Definição das medidas.................................................................32 5 1) Introdução O trabalho em um abatedouro exige uma série de atividades prejudiciais à saúde dos trabalhadores, e a realidade neste tipo de trabalho apresenta índices altíssimos de adoecimento e afastamentos. Muitos fatores contribuem para esse acontecimento: trabalho repetitivo, pressão para alcance de metas, carregamento de peso, exposição contínua a temperaturas baixas, ruídos altos e cheiros fortes, além de problemas psicológicos pelo pensamento de matar animais todos os dias. Por conta dessas dificuldades, de certa forma até interessante, pois são situações complicadas para se conviver dia após dia, este trabalho tem por objetivo levantar e avaliar esses problemas sofridos, e apresentar uma análise ergonômica para o caso, assim como chegar num diagnóstico visando a conforto, eficiência e segurança para ambas as partes: empresa e trabalhador. 2) A indústria de abate de animais Antes do surgimento da indústria frigorífica no Brasil, na década de 1910, as charqueadas primitivas e os matadouros municipais eram os responsáveis pelo abastecimento local. Esses estabelecimentos anteriores à indústria frigorífica foram de grande necessidade, mas operavam em péssimas condições higiênicas, sem inspeção sanitária e com a finalidade de consumo rápido, com exceção das carnes salgadas. O abate de bovinos, suínos entre outros, é realizado para obtenção de carne e de seus derivados destinados ao consumo humano. Derivam-se vários subprodutos e resíduos que devem sofrer processamentos específicos: couros, sangue, ossos, gorduras, aparas de carne, tripas, animais ou suas partes condenadas pela inspeção sanitária. Esses processos industriais da carne são regulamentados por uma série de normas sanitárias destinadas à segurança alimentar de seus consumidores. No ano de inauguração do primeiro matadouro-frigorífico, que teve sua construção iniciada em 1909, o número de abates foi em torno de 28 mil cabeças de bovinos e 1,8 mil suínos. Em 1914, o Brasil iniciou as exportações com um total de 200 toneladas de carne, de 1915 até 1920 foram exportadas 51.799 toneladas de carnes processadas. O Brasil é o maior exportador global de carne bovina e de frango, e está em quarto lugar na exportação de carne suína. A cadeia de agronegócio nacional é 6 formada principalmente por três segmentos distintos: carne bovina, suína e de frango. No senso de 2019 foi observado na região Sudeste, concentrou 35,8% do total nacional, totalizando R$ 21,2 bilhões. Logo após, com 30,9% do total, está a região Sul, com R$ 18,3 bilhões. O Nordeste ficou com 16,4% do valor total (R$ 9,7 bilhões), o Centro-Oeste com 11,7% (R$ 6,9 bilhões) e o Norte com 5,2% (R$ 3,1 bilhões). Em 2017, o setor de carnes foi responsável por 31% do PIB do agronegócio, gerando R$ 433 bilhões para o país. A força desse setor na economia brasileira pode ser evidenciada pelos seus números. Em 2019, o PIB do Brasil foi de R$ 7,3 trilhões, um crescimento nominal de 6,8% comparado a 2018. Parte desse crescimento pode ser atribuído ao PIB da Pecuária, que registrou um crescimento de 8,3% para 8,5% do total do PIB. 2.1) O abatedouro e suas etapas Um abatedouro de aves deverá estar sempre distante de fontes produtoras de odores desagradáveis ou de outros estabelecimentos que possam prejudicar a qualidade dos produtos do abate. A água é indispensável para todos os processos, pois para a cada aveabatida, o consumo de água deve ser de 30 litros. O local deve manter o controle da lavagem e desinfecção dos reservatórios de água de abastecimento e esse deve ser feito uma vez a cada seis meses e/ou sempre que for detectada alguma contaminação. Todo o local também deve dispor de rede de esgoto, de forma que evite o refluxo de odores e a entrada de roedores e outros animais, ligados ao sistema coletor de águas servidas com instalação para a retenção de gordura, resíduos e corpos flutuantes. Outra necessidade é ter um dispositivo para a depuração artificial das águas servidas e em conformidade com as exigências dos órgãos responsáveis pelo controle do meio ambiente. O uso de ralos sifonados é obrigatório em todos os setores do abatedouro, para que não haja o retorno do mau cheiro causado pelos resíduos ali jogados. Deve haver abundância de iluminação, seja ela natural ou artificial, a ventilação também deverá ser adequada em todas as dependências. As lâmpadas devem ter protetores contra possível rompimento do vidro. Um luxímetro pode ser utilizado para medir a intensidade de luz nas áreas do abatedouro. É exigido que nas linhas de inspeção e na inspeção final seja de 500 LUX, no mínimo. Os principais requisitos das instalações de um abatedouro são: 7 > Piso De material impermeável, que seja resistente à abrasão e corrosão, com declive de 1,5 a 3,0% em direção às canaletas. Os ângulos formados entre o piso e as paredes deverão ser arredondados. > Paredes Devem ser lisas, de cor branca ou clara e impermeabilizadas no mínimo até dois metros de altura ou totalmente, quando necessário. O rejuntamento deve ser de material apropriado com tratamento antifúngico e com o mínimo de espaçamento entre si. > Forro Deve ter superfície lisa, resistente à umidade, de fácil lavagem e higienização. Pode ser dispensado quando a cobertura e a estrutura forem metálicas, refratária ao calor solar e que propicie perfeita vedação à entrada de poeiras, insetos, pássaros etc. > Janelas Com parapeitos chanfrados (ângulo de 45°) e instalados, no mínimo, a dois metros do piso. Devem possuir telas milimétricas não oxidáveis e removíveis. > Portas Para acesso de pessoal e circulação, devem ser do tipo vaivém, de material não oxidável, impermeável e resistente às higienizações. > Barreiras sanitárias Nos locais de acesso às dependências e interiores, com pias para lavagem das mãos e botas, devem ter seu acionamento a pedal, providas de sabão líquido e toalhas descartáveis. Para garantir a utilização correta das barreiras sanitárias, é importante que os colaboradores sejam devidamente treinados a, primeiramente, lavar as botas e, posteriormente, as mãos, nessa ordem. O abastecimento de sabão líquido e papel- toalha devem ser frequentes, assim como o monitoramento da higiene dos funcionários ao passarem pela barreira sanitária. 8 Agora segue todas as exigências das salas: > Dependência exclusiva para recepção dos produtos não comestíveis e condenados Não pode ter comunicação direta com as dependências que manipulam produtos comestíveis. Também deve estar devidamente identificada. > Sala de cortes e/ou desossa Para os estabelecimentos que realizam os cortes e/ou desossa de aves, esta sala deve ser exclusiva, climatizada (máximo a 12°C) com equipamentos para controle e registro de temperatura ambiente. Deve possuir lavatórios e esterilizadores. A temperatura das carnes manipuladas não pode exceder 7°C. Em estabelecimentos que realizam a produção de carne temperada, deve existir uma dependência exclusiva para armazenagem dos condimentos e para o preparo do tempero. > Casa da caldeira É necessária a produção de vapor e/ou água quente para diversos usos. A casa da caldeira deve ser construída afastada três metros de qualquer outra construção. > Sala de lavagem de bandejas e carrinhos Deve ser uma seção própria e exclusiva para higienização, dotada de água quente (85°C) e vapor. Os contentores ou recipientes já higienizados devem ser depositados em local próprio, isolado do piso e separado do local de recepção e higienização. > Vestiários e Sanitários Devem ser separados do corpo da indústria, para cada sexo, em proporção adequada ao número de colaboradores. Nos vestiários, os armários para a guarda de pertences individuais devem ser ventilados e de material de fácil limpeza. Deve-se observar a separação da roupa comum dos uniformes de trabalho. Os vestiários e sanitários devem ser separados para aqueles que manipulam aves vivas e resíduos não comestíveis. > Lavagem de gaiolas 9 Deve ser em dependência própria para lavagem e desinfecção das gaiolas e na proximidade da recepção das aves. As gaiolas danificadas devem ser substituídas para garantir o bem-estar da ave. > Área de recepção de aves vivas Deve ter piso impermeável, ser resistente à corrosão e abrasão, com caimento para os ralos e providos de ponto de água sob pressão. > Sala de abate Essa área é dividida em duas partes, uma suja (para as etapas de atordoamento, sangria, escaldagem e depenação) e outra limpa (para as etapas de evisceração, resfriamento, embalagem, cortes, câmaras frias e expedição). > Depósito de embalagens Deve haver um local próprio e exclusivo para as embalagens primárias. O local para depósito e montagem das caixas de papelão (embalagem secundária) deverá ser específico e separado, com fluxo adequado de abastecimento. > Escritórios Quando necessário, deverão ser separados do abatedouro e localizados na entrada do local. A listagem de equipamentos utilizados num abatedouro é: > Equipamentos e utensílios Mesas, calhas, carrinhos e outros continentes que recebam produtos comestíveis serão preferentemente de material inoxidável. Caixas e bandejas poderão ser de plástico apropriado, jamais de madeira e alvenaria. > Equipamentos fixos Escaldador, depenadeira e demais equipamentos fixos deverão ser instalados com afastamento mínimo de 1,20m das paredes e 0,30m do piso, com exceção da trilhagem aérea que deve ter distância mínima de 0,30m das colunas e paredes. Nas calhas de evisceração o afastamento das paredes não pode ser inferior a 2,0m da 10 lateral em que se posicionam os funcionários e na área de Inspeção Final, e 1,0m na lateral oposta quando esta não houver manipulação. > Esterilizadores Podem ser fixos ou móveis para esterilização dos instrumentos de trabalho. Devem ser providos de água quente a 85°C. A renovação da água dos esterilizadores pode ser contínua ou ser substituída pelo menos duas vezes ao turno. As facas e chairas devem permanecer no mínimo 3 minutos em contato com a água, por isso que os trabalhadores possuem mais de uma faca. Segue imagens de um abatedouro: Figura 1 - Exemplo de planta baixa de um abatedouro Fonte: Empraba. A legenda dos equipamentos da figura acima do exemplo da planta: 1) Mesa sangria Manual 2) Mesa de separação 3) Tanque de escaldagem 11 4) Depenadeira rotativa 5) Evisceração manual 6) Chiller resfriamento 7) Mesa recepção 8) Mesa de corte e preparação 9) Mesa de embalagem Com a modernização dos abatedouros e todos os processos são feitos empenhados na qualidade. As principais finalidades dessas etapas são a retirada de componentes indesejados e/ou contaminados e retardar o desenvolvimento de contaminações. Segue abaixo as etapas do processo de abate: 1- Recepção A recepção das aves deve ser feita da forma mais rápida possível para que o estresse pré-abate se reduza. O ambiente deve ser sombreado e possuir ventiladores, procurando criar um microclima favorável. Além disso, os nebulizadores devem ser acionados, para que a umidade se normalize e, assim, evitar que as aves morram por sufocação. Figura 2 - Recepção da ave Fonte: Curso CPT.2- Pendura Os frangos são pendurados pelas pernas em suportes ligados à nória. No entanto, para evitar lesões nas coxas, o manuseio das aves deve ser firme, mas com cuidado para que o animal não se debata, vindo a se machucar. 12 Figura 3 - Pendura da ave Fonte: Cursos CPT 3- Atordoamento ou insensibilização Esse procedimento é feito por meio de eletro narcose. A cabeça da ave é mergulhada em um tanque com líquido (geralmente salmoura) onde passa uma corrente de 28 a 50 volts. Dessa forma, as aves reduzem as intensas contrações musculares e adquirem um estado de insensibilidade à dor do corte da sangria, posicionando-se com o pescoço arqueado, asas coladas ao corpo e dedos das patas distendidos, facilitando e tornando mais seguro o seu manuseio. Figura 4 - Atordoamento da ave Fonte: Cursos CPT 4- Sangria Nessa etapa evita-se o corte da traqueia, a fim de que a ave continue respirando e, assim, facilite o sangramento. 13 Figura 5 - Sangria Fonte: Curso CPT. 5- Escaldagem Nessa fase, as aves são mergulhadas em um tanque de água quente sob agitação. Figura 6 - Escaldagem da ave Fonte: Engormix. 6- Depenagem Nessa etapa, por meio da ação mecânica de “dedos” de borracha, que são presos a tambores rotativos, asas, pernas, pescoço e corpo são depenados. No entanto, o depenador deverá estar bem regulado para que as penas sejam retiradas, sem que a carcaça seja danificada, ou pela abrasão da pele ou pela quebra dos ossos. 14 Figura 7 - Depenagem da ave Fonte: Cursos CPT. 7- Evisceração Durante esse processo, ocorre a remoção da cabeça, vísceras, pés, papo e pulmões da carcaça depenada. Também são coletados os miúdos, sendo necessária a limpeza da moela, do coração e do fígado. Nessa fase, a inspeção federal verifica a sanidade das aves. Constitui uma série de ações, tais como: - Retirada da glândula de óleo, denominada glândula do uropígio ou sambiquira; - Corte da pele do pescoço e da traqueia: desprendimento do pescoço; - Extração da cloaca feita geralmente por meios mecânicos; - Abertura do abdômen por incisões transversais; - Eventração, ou seja, exposição de vísceras para inspeção veterinária; - Retirada das vísceras (miúdos) e remoção da moela, fígado e coração; - Extração dos pulmões, por meio de uma pistola a vácuo operada manualmente; - Toalete com remoção do papo, esôfago e traqueia restante; - Lavagem final da carcaça, externamente com chuveiro e internamente com pistola, para remover materiais estranhos, como sangue, membranas, fragmentos de vísceras, entre outros. 15 Figura 8 - Evisceração da ave Fonte: Curso CPT 8- Corte dos pés Logo após a depenagem, os frangos têm seus pés cortados, os quais são destinados à graxaria ou separados para venda. Figura 9 - Corte dos pés Fonte: Curso CPT 9- Resfriamentos Nessa etapa faz-se um pré-resfriamento, em uma temperatura mais alta e, em seguida, a temperatura é baixada em torno de 0,5°C. Também é de grande importância que a água seja renovada ao longo do processo. O máximo permitido de absorção de água nessa fase deve ser de 8%. Figura 10 - Resfriamento da ave Fonte: Engormix. 16 10- Gotejamento Esse processo ocorre por meio da suspensão das aves pela asa, coxa ou pelo pescoço, durante 2,5 a 4 minutos para reduzir o excesso de água absorvida no resfriamento antes de serem embaladas. Figura 11 - Gotejamento da ave Fonte: Engormix. A figura abaixo resume as etapas do abate: Figura 12 - Etapas do abate Fonte: Embrapa. 17 3) Contextualização do problema Quem trabalha em um frigorífico se depara diariamente com uma série de riscos que a maior parte das pessoas não consegue imaginar. Existe uma pressão psicológica por parte das empresas, para que os funcionários consigam dar conta do alucinado ritmo de produção, tendo que trabalhar até mesmo aos sábados além de um ambiente asfixiante e, obviamente, frio. No Brasil, o dano à saúde que é gerado nos processos dentro de um frigorífico são um ponto fora da curva se comparados aos demais segmentos econômicos. São elevados os índices de traumatismos, tendinites, queimaduras e até mesmo de transtornos mentais. Na unidade de Rio Verde (GO) da “Brazil Foods”, segundo levantamento do Ministério Público do Trabalho (MPT), cerca de 90 mil pedidos de afastamento foram registrados entre janeiro de 2009 e setembro de 2011. É como se a cada 10 meses todos os 8 mil empregados do frigorífico tivessem de se ausentar por ao menos uma vez devido a problemas de saúde relacionados ao trabalho. Os afastamentos por distúrbios osteomusculares (os chamados DORT) foram os mais recorrentes – uma média altíssima de 28 atestados por dia, ou 842 por mês. Estudos ergonômicos apontam que o limite de ações por minuto deve ficar na faixa de 25 a 33 movimentos por minuto para evitar o aparecimento de doenças osteomusculares, porém pessoas que trabalham dentro de frigoríficos possuem uma elevada carga de movimentos repetitivos. Trabalhadores das indústrias de aves desossam, no mínimo, quatro coxas de frangos por minuto. Nessa função, há funcionários que realizam até 120 movimentos diferentes em apenas 60 segundos, ultrapassando muito o recomendado, aumentando as chances de contusões. Fiscalizações feitas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) vêm constatando prolongamento irregular da jornada de trabalho, com expedientes que chegam a superar 15 horas diárias. Além de esses profissionais ultrapassarem o número de movimentos por minuto, recomendados por estudiosos da área de ergonomia, podemos acrescentar um agravante que é a exposição a baixas temperaturas por longos períodos de tempo. Além disso, o trabalho contínuo com facas, serras e outras ferramentas afiadas, aliado a jornadas exaustivas, elevam o risco de acidentes da atividade. 18 No abate de aves, a chance de um trabalhador desenvolver um transtorno de humor, como uma depressão, é 3,41 vezes maior risco de sofrer uma lesão no punho ou nos plexos nervosos do braço é 743% maior. 3.1) Riscos ocupacionais relacionados ao setor de corte Os riscos ocupacionais, são qualquer existência de probabilidade de um trabalhador sofrer algum dano, resultante de suas atividades laborais, em resumo são doenças ou acidentes possíveis que estão expostos os colaboradores na execução de suas tarefas diárias. Os riscos ocupacionais estão relacionados no geral ao ambiente a qual está exposto, e são classificados em cinco tipos de acordo com a Portaria nº 3.214, são eles: Risco Físico, Risco Químico, Risco Biológico, Risco de Acidente ou Mecânico e Risco Ergonômico. Este último iremos tratar quando falarmos da NR 17 e da Análise ergonômica do trabalho. Em cada tipo de empresa e ocupação a característica do risco é diferente, porque a exposição do profissional ao risco depende do processo produtivo, no caso do setor de corte de abate de aves não seria diferente. Abaixo estão listados os riscos ocupacionais existentes nas etapas de sangria, escaldagem, depenagem, evisceração, pré-resfriamento, gotejamento, esquecimento. Também estão apresentadas características e fonte geradora dos riscos. > Risco Físico: Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc. Agente: Ruído excessivo Fonte geradora: Máquinas de transporte de carcaças, serras, jatos d'água, linha de produção, e equipamentos da linha de produção. Problemática: Colaborador fica exposto ao nível de ruído elevado, acima do limite de tolerância estabelecido pela portaria 3214/78 NR 15 ANEXO 1 – Limite detolerância para ruído contínuo e intermitente. 19 Agente: Umidade Fonte geradora: Calhas de água corrente sob pressão, que servem para a dispersão de resíduos. Problemática: A exposição a umidade por um longo período de tempo, gera desconforto, e uma série de possíveis danos à saúde. Agente: Frio Fonte geradora: Ambiente do processo produtivo climatizado, com temperaturas baixas para conservação e diminuição do risco de contaminação. Problemática: Tempos prolongados em temperaturas baixas podem causar desconforto térmico e doenças ocupacionais. Agente: Calor Fonte geradora: Esterilizadores de facas e utensílios Problemática: Altas temperaturas podem causar queimaduras sem a devida utilização do equipamento de proteção individual. > Risco Químico: Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. Agente: Vapores Fonte geradora: Produtos químicos utilizados na higienização dos postos de trabalho. Problemática: A exposição a agentes químicos pode gerar a longo prazo contaminação e/ou intoxicações. > Risco Biológico: Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitos, entre outros. Agente: Microorganismos e parasitas. Fonte geradora: Carcaça das aves, vísceras, penas, excrementos. 20 Problemática: Microorganismos e parasitas podem causar doenças contagiosas. > Risco de Acidentes (mecânico): Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem-estar físico e psíquico. São exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc. Agente: Risco de corte, choque elétrico, quedas, impacto de material, esmagamento de membro, queimaduras. Fonte geradora: Máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas pérfuro cortantes, piso irregular, água em temperatura elevada. Problemática: Colaboradores ficam expostos aos riscos mecânicos durante toda a jornada de trabalho, podendo ocasionar uma série de lesões como citado em toda a jornada laboral, fazendo-se necessário um uso intenso de todos os equipamentos de proteção recomendados. > Risco ergonômico: É o responsável pela maior parte das doenças ocupacionais. A monotonia somada ao sedentarismo e a má alimentação comprometem o bem-estar físico e mental dos funcionários. Agente: Esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situações de estresse, jornada de trabalho prolongada, monotonia, repetitividade, imposição de rotina intensa. Fonte geradora: Busca intensa por excelência e qualidade por parte da empresa, postura repetitiva e intensa, levantamento das aves. Problemática: O funcionário permanece em pé por muito tempo realizando tarefas repetitivas. 4) Normas regulamentadoras 4.1) Apresentação da NR 17 21 A norma regulamentadora nº 17, como seu título já diz, trata exclusivamente da ergonomia no posto de trabalho, ela tem como objetivo estabelecer alguns parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores. Com esse objetivo a aplicação da norma pretende sincronizar os pilares da ergonomia, proporcionando um máximo conforto, segurança e desempenho nas atividades laborais dos funcionários. Nesta norma, estão descritos os aspectos que devem ser estudados e levados em consideração em uma análise ergonômica do trabalho tal como as condições mínimas de trabalho ergonomicamente falando. Os aspectos descritos são: Levantamento, transporte e descarga individual de materiais – visa padronizar e limitar o transporte manual de cargas levando em consideração as características antropométricas do indivíduo como variações intra-individuais (diferença de idade) e as diferenças entre os sexos. Mobiliário dos postos de trabalho – prioriza a realização do trabalho em posição sentada de modo que o local de trabalho deva ser adaptado para esta posição, além de fornecer parâmetros mínimos para esses assentos fazendo referência a AET. Também enfatiza a necessidade de assentos para descanso quando o trabalho apenas puder ser executado em pé. Equipamentos dos postos de trabalho – neste item são estabelecidas exigências para a ergonomia física do posto de trabalho, ditando condições de mobilidade dos equipamentos e a adequação deles às características psicofisiológicas dos colaboradores. Condições ambientais de trabalho – assim como o item anterior, as condições ambientais também visão a adequação da ergonomia física, nele estão dispostos limites máximos a serem seguidos mediante a avaliações quantitativas para o conforto durante as atividades. Esses limites são para: a) Nível de ruído e seus limites segundo a NBR 10152; b) Índice de temperatura efetiva entre 20ºC e 23ºC; 22 c) Velocidade do ar não superior a 0,75m/s; d) Umidade relativa do ar não inferior a 40%; e) Níveis de iluminação a serem observados segundo a NHO 11 da fundacentro. Organização do trabalho – dita os aspectos do ambiente de trabalho que devem minimamente ser considerados na organização do trabalho, são eles: a) As normas de produção; b) O modo operatório; c) A exigência de tempo; d) A determinação do conteúdo de tempo; e) O ritmo de trabalho; f) O conteúdo das tarefas. No item condições ambientais de trabalho também mostra o que deve ser observado a partir da análise ergonômica nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores. 4.2) Normas regulamentadoras complementares a NR 17 A NR 17 pode ter diferentes interpretações, porém independente deste fato a análise ergonômica do trabalho que resulta da avaliação ambiental baseada nos parâmetros mínimos da norma, será eficiente nos mais variados cenários propostos e dos diversos perfis dos responsáveis pela elaboração. Dito isso, para se ter um bom direcionamento e um entendimento amplo sobre todo o ambiente laboral, é de suma importância ter o conhecimento prévio de normas além da 17 que estão presentes no ambiente de trabalho e como já visto anteriormente fazem diferença na análise ergonômica do trabalho, principalmente por parâmetros também estabelecidos nela. A área produtiva proposta (abate de aves), possui diversas normas aplicáveis que complementam os parâmetros estabelecidos pela NR 17 que implicam na, melhoria do conforto laboral, em um dimensionamento adequado das instalações, e no auxílio em medidas de segurança e conforto quando na etapa de recomendações da AET. 23 Abaixo estão listadas estas normas e sua aplicação na área proposta. NR 36 - Segurança e saúde no trabalho em empresas de abate e processamento de carnes e derivados. Norma que estabelece requisitos mínimos para a avaliação, controle e monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de abate de animais, abordando as etapas e ambientes dessa indústria como: - Item 36.2. Mobiliário e postos de trabalho; - Item 36.3. Estrados, passarelas e plataformas Mobiliário e postos de trabalho; - Item 36.5. Levantamento e transporte de produtos e cargas; - Item 36.7. Máquinas; - Item 36.8. Equipamentos e ferramentas; - Item 36.9. Condições ambientais de trabalho – ruído, agentes químicos, agentes biológicos, conforto térmico; - Item 36.10. Equipamentos de proteção individual EPI e vestimentas de trabalho; - Item 36.14. Organização das atividades – medidascom o objetivo de eliminar ou reduzir os fatores de risco especialmente a repetição de movimentos dos membros superiores, rodízios quanto a posição de trabalho, alternância de grupos musculares, alternância de atividades não repetitivas dentre outras, aspectos psicossociais. NR 06 – Equipamento de proteção individual. Esta norma visa estabelecer responsabilidades quanto à entrega, uso, guarda e conservação, higienização, parâmetros legais de testes dos EPI, listagem de equipamentos para a proteção dos diversos membros do corpo atividades. No que tange a atividade de abate de aves, a utilização do EPI é de suma importância, principalmente quando falamos de conforto térmico e riscos mecânicos como já citado anteriormente. São EPI’s utilizados nessa indústria: - Proteção da cabeça: Capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica; - Proteção dos olhos e face: Óculos para proteção contra impactos de partículas volantes; 24 - Proteção respiratória: Respirador purificador de ar não motorizado peça semifacial (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos, além da diminuição da probabilidade de contaminação do produto; - Proteção auditiva: Protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR 15, anexos n.º 1 e 2; - Proteção dos membros superiores: Luva de látex para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água, luva para proteção contra agentes térmicos, luva de malha de aço para proteção contra agentes cortantes e perfurantes; - Proteção do tronco e corpo: Macacão para proteção de membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água, avental impermeável para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água; - Proteção dos membros inferiores: Bota de látex para proteção de umidade proveniente de operações com uso de água, calçado de segurança para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos e contra agentes abrasivos e escoriantes, meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas, calça para proteção das pernas contra agentes térmicos; - Proteção contra quedas com diferença de nível: Equipamentos necessários para trabalhos em plataformas que tem sua elevação acima de dois metros de altura, segundo a NR 35. Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal. NR 12 - Segurança do trabalho em máquinas e equipamentos. Segundo o item 12.1.1 desta NR ela e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para resguardar a saúde e a integridade física dos colaboradores, estabelece também requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho na utilização de máquinas e equipamentos. O abate de aves, consiste em uma produção muito bem organizada, na qual são necessárias máquinas eficientes para um melhor proveito de todo produto inicial, da mão de obra e consequentemente do produto final. Em todo o caso, a aplicação da NR 12 se faz necessário para a manutenção dessas máquinas e para a proteção do funcionário, a aplicação desta norma atinge todo o maquinário do processo como: 25 Escadas, plataformas, mesas, esteiras, esterilizadores, nóreas, escaldaduras, mesas para filé, sangradores, chillers resfriadores, retalhadores dentre outros. NR 24 – Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho. Estabelece condições mínimas de higiene e conforto a serem observadas pelas organizações. Nela existem exigências para atendimento mínimo com relação aos seguintes itens relacionados ao abate de aves: • Item 24.2 – Instalações sanitárias; • Item 24.3 – Componentes sanitários: mictórios, lavatórios, chuveiros; • Item 24.4 – Vestiários: armários; • Item 24.5 – Locais para refeições; • Item 24.6 – Cozinhas; • Item 24.8 – Vestimentas de trabalho. Assim como os riscos ocupacionais e os aspectos ambientais que envolvem as atividades, condições sanitárias e de conforto conforme descreve a NR 24 influenciam no levantamento da análise ergonômica do trabalho, impactam diretamente física e psicologicamente no funcionário e pode ditar uma mudança considerável nas recomendações da AET. 5) Análise Ergonômica do Trabalho (AET) 5.1) Análise da demanda (Problemas no ambiente de trabalho) O setor produtivo de abate de aves, movimenta milhões anualmente, e assim como as cifras, o número de colaboradores presentes nessas indústrias também é elevado. Para se ter uma cadeia produtiva constante e que faça o Brasil se manter no pódio dos países que mais exportam frango no mundo, as empresas tiram o máximo proveito dos colaboradores da linha de produção, exigindo total eficiência. Dito isso quando falamos do enfoque ergonômico, e focamos apenas na produtividade, é de se esperar que surja uma deficiência de conforto e segurança dos colaboradores. 26 Ao se verificar a necessidade da demanda ergonômica, podemos observar alguns fatores que implicam em possíveis danos a saúde física e mental dos colaboradores ao executarem suas atividades, esses problemas foram riscos ambientais, organização do trabalho, posto de trabalho e conteúdo do trabalho e culminam por toda a extensão da cadeia produtiva em: - Alta repetitividade de um mesmo movimento; - Postura incorreta; - Força excessiva; - Frio; - Ventilação; - Ruído; - Umidade; - Controle rígido de produtividade; - Ritmos excessivos; - Disposição incorreta do posto de trabalho; - Ferramentas inadequadas e/ou defeituosas; - Ausência de pausas; - Atividades monótonas; - Riscos de acidentes mecânicos. Os riscos ergonômicos somados a fatores ambientais, corroboram para uma maior incidência de casos de doenças ocupacionais. De acordo com dados divulgados pela Previdência Social, a doença que mais afastou colaboradores de seus trabalhos em 2017 foi a dorsalgia, doença relacionada à biomecânica do trabalho. Para além da dorsalgia, as lesões por esforços repetitivos (LER) e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) são as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros. A constatação é do estudo Saúde Brasil 2018, do Ministério da Saúde. Utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o levantamento aponta que, entre os anos de 2007 e 2016, 67.599 casos de LER/Dort foram notificados à pasta. Neste período, o total de registros cresceu 184%, passando de 3.212 casos, em 2007, para 9.122 em 2016. São exemplos de doenças consideradas LER ou DORT, as tendinites de bíceps, flexores 27 e extensores dos dedos, bursite de ombro, síndrome do túnel do carpo, epicondilite, cervicalgia e ciatalgia. Fatores psicossociais também geram uma série de distúrbios psicológicos, de acordo com o ministério da saúde transtornos mentais foram a 3ª principal causa de afastamentos de trabalho, em 2017 cerca de 9% do total de auxílios-doença são decorrentes desse tipo de adoecimento. A causa são, situações de grande estresse no ambiente de trabalho decorrente de jornadas prolongadas, ritmos excessivos, assédio moral, cobranças de um desempenho além do possível. A análise ergonômica do trabalho visa estudar todos os fatores ergonômicos citados, entender a dinâmica das atividades, e viabilizar melhorias visando o conforto e bem-estar laboral dos colaboradores. A AET é item legal exigido pela NR 17 Ergonomia e pela NR 36 segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados, e sua aplicação atinge diretamente colaboradores, indústria, previdência social e governo federal. Vale ressaltar que doenças ocupacionais provenientes de riscos ergonômicos caso gerem afastamento superior a 15dias, são classificados como doenças do trabalho, tendo seu afastamento por auxílio-acidentário, nesta modalidade os afastamento são registrados e contabilizados para o cálculo do FAP (Fator Acidentário de Prevenção) que afere o desempenho da empresa, dentro da respectiva atividade econômica, relativamente aos acidentes de trabalho ocorridos num determinado período, aumentando os impostos pagos pela empresa em questão, sendo assim a AET também implica diretamente na rentabilidade da empresa. 5.2) Análise da tarefa A tarefa principal de um abatedouro de aves é o corte e processamento de carnes, no abate do animal. Fazendo o sangramento, logo em seguida desossando e retalhando o mesmo, com ajuda de maquinários adequados para os serviços e com auxílio de utensílios afiados (serras, facas, cutelos, etc). Os objetivos que devem ser seguidos: - Atordoar e sacrificar animais, utilizando técnicas adequadas; 28 - Proceder ao corte e processamento de carnes em geral, sangrando e desossando animais, retalhando-os com o auxílio de utensílios e máquinas adequadas; - Dividir as carcaças em partes e tamanhos adequados, utilizando instrumentos apropriados; - Depenar aves, utilizando equipamentos apropriados, para facilitar o processamento; - Afiar os instrumentos de cortes; - Manter a ordem e higiene do local, conservando a qualidade do produto; - Zelar pela guarda, conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos, instrumentos e materiais utilizados, bem como do local de trabalho; - Preparar as carcaças dos animais limpando, retirando vísceras, depilando, riscando pequenos cortes e separando cabeças e carcaças; - Tratam vísceras, limpando e escaldando-as; - Preparar carnes, desossando, identificando tipos, marcando, fatiando, pesando e cortando; - Realizar tratamentos especiais em carnes, salgando, secando, pesando e adicionando conservantes; - Trabalhar de acordo com as normas técnicas e de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental. 5.3) Análise da atividade A atividade em si num abatedouro é de extrema repetição todos os dias, o que pode interferir diretamente na exposição de riscos ao funcionário. Desde a chegada das aves no local até seu processamento final trata-se de uma dança com passos pré- estabelecidos que precisam ser seguidos para a concretização da atividade. Na chegada das aves, há o descarregamento então envolve a postura na retirada do material, o levantamento do peso, o contato com fezes e bicadas do animal. Em todas as fases do abate pode-se perceber os passos para que a atividade seja seguida sem buracos na produção. Na pendura, normalmente cada pessoa tem uma função ali e caso haja erros há atrasos e o próximo funcionário não consegue seguir com o trabalho. Por exemplo: 29 um arruma a caixa de frangos recebida, o próximo retira os frangos da caixa e insere os ganchos nas aves, os seguintes precisam pendurar todos os frangos na área deles e o último deve verificar se alguma ave ficou de fora nesse passo a passo e assim finalizar a pendência encontrada. Esse processo dura de 20 a 30 minutos e são penduradas mais de 5 mil aves. Ou seja, além desse movimento repetitivo de esticar os braços, posição em pé, andando de um lado para o outro, há a pressão na entrega do serviço. O trabalho em si é em pé estático, movimentação repetitiva dos membros superiores, necessária extrema atenção, dedicação e muita disposição. Numa pesquisa da faixa etária de um frigorífico de Forquilhinha (SC) é possível entender a média dos funcionários desse tipo de local. Os empregados entre 18 e 24 anos, costumam ser jovens que estão em busca do primeiro emprego, esse tipo de pessoa dá valor ao primeiro emprego conquistado por condições financeiras e possui maior vigor para trabalhar. Já na faixa etária entre 25 a 29 anos há uma queda, pois as pessoas buscam novas oportunidades de emprego com maior remuneração e também mais tranquilidade. Também é uma faixa etária que a média das pessoas estão se formando em cursos e faculdades e esse tipo de emprego pode não ser o foco deles. A faixa etária de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos é formada por trabalhadores remanescentes e que precisam do trabalho para sustento da família, é a grande faixa de pessoas com baixa especialização e/ou escolaridade. A última faixa etária de 50 a 64 anos é baixa pelo fato das pessoas se aposentarem nessa idade e também por serem desligadas pela baixa produtividade. Figura 13 - Faixa etária dos trabalhadores de abate de aves de Forquilhinha (SC) Fonte: UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense (2017) 30 Devido a demanda alta na produção, a exigência forte de cumprimento de metas e qualidade, agilidade e rapidez nas atividades, intensa exposição a temperaturas ora muito quente, ora frio demais, todas essas questões propiciam o trabalho sendo melhor favorável para jovens, mas eles podem ter os mesmos riscos ocupacionais de pessoas de outras idades no mesmo cargo. 5.4) Análise antropométrica Essa parte tem por função analisar um conjunto de medidas corporais e de instrumentos de trabalho para que a saúde do indivíduo seja preservada e o ambiente de trabalho esteja de acordo com as normas estabelecidas. Figura 14 - Medidas e distâncias corretas Fonte: Ergonomia em foco Os movimentos envolvidos no trabalho do setor de corte da linha de produção de um frigorífico de aves são repetitivos e exaustivos. Um dos problemas mais relatados é de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, essa análise antropométrica permite avaliar os riscos ergonômicos causados pela inadequação das normas. 31 Figura 15 - Adaptação do trabalho ao homem - Objetivos: ● Estatura; ● Altura do ombro; ● Altura dos olhos; ● Altura do cotovelo; ● Comprimento do braço; ● Altura da mesa de corte; ● Altura da nória. - Medições diretas e indiretas: ● Diretas: Para essa medição será utilizado ferramentas diretamente em contato com o indivíduo como réguas, fitas métricas, trenas, esquadros, transferidores, paquímetros, balanças, dinamômetros entre outras ferramentas. ● Indiretas: Para essa medição será utilizado digitalizadores tridimensionais do corpo humano - Definição das medidas: 32 Tabela 1 - Definição das medidas Medidas Análise Descrição Estatura Antropometria Distância vertical entre o vértice e a região plantar Altura do ombro Antropometria Distância vertical do ombro, no acrômio, até o solo Altura dos olhos Antropometria Distância vertical entre o solo até o nível dos olhos na inserção da pálpebra superior e inferior Altura do cotovelo Antropometria Distância vertical da extremidade do cotovelo com o antebraço dobrado (90°) Comprimento do braço Antropometria Comprimento do braço, entre os ombros, no acrômio e cotovelo, em pega empunhadura (90°). Obtido pela diferença entre a altura dos ombros e altura do cotovelo Altura da mesa de corte Posto de trabalho Distância vertical do piso à face superior do tampo da mesa Altura da nória Posto de trabalho Distância vertical da parte superior e inferior até o solo Fonte: Elaborada pelos autores, 2021. Devido a falta de dados não é possível discutir a antropometria exata neste mercado de trabalho. Porém após análise de fotos é possível perceber que as etapas do abate em que é necessário rapidez e agilidade possuem na sua maioria funcionários mais novos. Nas áreas em que se exige mais foco pode-se encontrar muitas mulheres já que historicamente são dotadas de maior atenção à detalhes do que os homens. Mas o que foi possível perceber é que pessoas de idade mais 33 avançada praticamente não têm chances nesse tipo de emprego, pois não possuem tanta agilidade quando eram jovens. 5.4) DiagnósticoOs problemas em si das atividades num abatedouro estão duramente relacionados a seu processo de fabricação, pois conforme informado em vários tópicos do trabalho o excesso de repetição contribui fortemente para o agravamento dos riscos ocupacionais. A constante elevação dos braços, a posição do antebraço no momento do corte, a dor na lombar pela posição em pé estática praticamente o dia inteiro, o levantamento de peso das cargas, a temperatura extremamente fria para manter a higienização do local e evitar contaminações no produto. Todos os processos idealizados para a perfeita durabilidade do produto provocam um certo descaso com o ser humano que o trata. 6) Conclusão Normalmente o trabalho num abatedouro é feito de 2 a 3 turnos, mesmo assim o trabalhador fica exposto por horas a um trabalho exaustivo e repetitivo, não impedindo que ele esteja exposto a diversos riscos ocupacionais. É um tipo de emprego que atrai pessoas jovens que possuem uma disposição e agilidade maior que as pessoas mais velhas, podendo assim cumprir todas as metas de alcance de produção da empresa. Percebe-se que logo após suas conquistas escolares, esse trabalhador não permanece no emprego por questões de cansaço, pressão, exaustão e por querer alcançar patamares maiores na vida. O ideal é que esse tipo de trabalho fosse executado de forma de revezamento e não turnos de horas. Tratamento diário da postura incluindo massagens e ginásticas laborais obrigatórias. Se a higienização do local é feita de forma eficaz, o funcionário está mais protegido. Mesmo precisando encarar as variações de temperatura, de forma revezada não sofreria tanto, e claro respeitando o tempo necessário que o corpo precisa para se acostumar à mudança brusca. 34 As consequências desse tipo de trabalho não são vistas de imediato. Depois de um certo tempo trabalhando em um ambiente repetitivo, o corpo entrega em forma de dores e doenças. 7) Referências bibliográficas ABATE de bovinos e suínos. Guia técnico ambiental de abate, 2008. Disponível em <https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/wp- content/uploads/sites/20/2013/11/abate.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2021. ABUJAMRA, Tereza. Abatedouro de frangos - conheça as instalações ideais. Ifope Educacional, 2021. Disponível em <https://blog.ifope.com.br/abatedouro-de- frangos/>. Acesso em: 20 abr. 2021. A INDÚSTRIA do frango no Brasil. Repórter Brasil, 2016. Disponível em <https://reporterbrasil.org.br/wp-content/uploads/2017/09/Monitor2_PT.pdf>. Acesso em 20 de abr. 2021. ALVES< José. Principais riscos ergonômicos encontrados nas empresas. SESI, 2021. Disponível em <https://www.sesi-ce.org.br/blog/principais-riscos-ergonomicos- encontrados-nas-empresas/>. Acesso em: 20 abr. 2021. BARZOTTO, Paula. Estudo de riscos ambientais na indústria frigorífica - Processos abate frango. In: CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DO TRABALHO, 2013, Curitiba. Disponível em <http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1356/1/CT_CEEST_XXIV_2013 _27.pdf>. Acesso em 20 de abr. 2021. BRUMANO, Renata. Saúde do trabalhador: dor nas costas foi doença que mais afastou trabalhadores em 2017. Ministério da Economia, 2020. Disponível em <https://www.gov.br/previdencia/pt- https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/wp-content/uploads/sites/20/2013/11/abate.pdf https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/wp-content/uploads/sites/20/2013/11/abate.pdf https://blog.ifope.com.br/abatedouro-de-frangos/ https://blog.ifope.com.br/abatedouro-de-frangos/ https://reporterbrasil.org.br/wp-content/uploads/2017/09/Monitor2_PT.pdf https://www.sesi-ce.org.br/blog/principais-riscos-ergonomicos-encontrados-nas-empresas/ https://www.sesi-ce.org.br/blog/principais-riscos-ergonomicos-encontrados-nas-empresas/ https://www.gov.br/previdencia/pt-br/assuntos/noticias/previdencia/institucional/saude-do-trabalhador-dor-nas-costas-foi-doenca-que-mais-afastou-trabalhadores-em-2017 35 br/assuntos/noticias/previdencia/institucional/saude-do-trabalhador-dor-nas-costas- foi-doenca-que-mais-afastou-trabalhadores-em-2017>. Acesso em 22 de abr. 2021. DELWING, Eduardo. Análise das condições de trabalho em uma empresa do setor frigorífico a partir do enfoque macro ergonômico. In: PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2007, Porto Alegre. Disponível em: <http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/publicacoes/139_Eduardo%20becker%20del wing%20AN.pdf>. Acesso em 21 de abr. 2021. ENIT - Escola Nacional da Inspeção do Trabalho. Ministério da Economia, 2021. Disponível em <https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Legislacao/SST_Legi slacao_Portarias_1994/Portaria-n.-25-Aprova-a-NR-09-e-altera-a-NR-5-e-16.pdf>. Acesso em 21 de abr. 2021. FACINI, Thaís. Saúde e segurança no trabalho: estudo sobre acidentes no trabalho na 7a regional da saúde do Paraná. Monografias Brasil Escola. Disponível em <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/engenharia/saude-seguranca-no- trabalho-estudo-sobre-acidentes-no-trabalho.htm>. Acesso em: 20 abr. 2021. FAP - Fator acidentário de prevenção. Receita Federal, 2021. Disponível em <https://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e- demonstrativos/gfip-sefip-guia-do-fgts-e-informacoes-a-previdencia-social-1/fap- fator-acidentario-de-prevencao-legislacao-perguntas-frequentes-dados-da- empresa#:~:text=legisla%C3%A7%C3%A3o%20em%20vigor.- ,O%20que%20%C3%A9%20FAP%3F,trabalho%20ocorridos%20num%20determina do%20per%C3%ADodo.>. Acesso em 22 de abr. 2021. FELICIO, Pedro. O surgimento dos matadouros-frigoríficos no Brasil do início do século XX. Beef Point, 2013. Disponível em <http://sites.beefpoint.com.br/pedrodefelicio/o-surgimento-dos-matadouros- frigorificos-no-brasil-do-inicio-do-seculo-xx/>. Acesso em: 23 abr. 2021. https://www.gov.br/previdencia/pt-br/assuntos/noticias/previdencia/institucional/saude-do-trabalhador-dor-nas-costas-foi-doenca-que-mais-afastou-trabalhadores-em-2017 https://www.gov.br/previdencia/pt-br/assuntos/noticias/previdencia/institucional/saude-do-trabalhador-dor-nas-costas-foi-doenca-que-mais-afastou-trabalhadores-em-2017 http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/publicacoes/139_Eduardo%20becker%20delwing%20AN.pdf http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/publicacoes/139_Eduardo%20becker%20delwing%20AN.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Legislacao/SST_Legislacao_Portarias_1994/Portaria-n.-25-Aprova-a-NR-09-e-altera-a-NR-5-e-16.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Legislacao/SST_Legislacao_Portarias_1994/Portaria-n.-25-Aprova-a-NR-09-e-altera-a-NR-5-e-16.pdf https://monografias.brasilescola.uol.com.br/engenharia/saude-seguranca-no-trabalho-estudo-sobre-acidentes-no-trabalho.htm https://monografias.brasilescola.uol.com.br/engenharia/saude-seguranca-no-trabalho-estudo-sobre-acidentes-no-trabalho.htm https://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/gfip-sefip-guia-do-fgts-e-informacoes-a-previdencia-social-1/fap-fator-acidentario-de-prevencao-legislacao-perguntas-frequentes-dados-da-empresa#:~:text=legisla%C3%A7%C3%A3o%20em%20vigor.-,O%20que%20%C3%A9%20FAP%3F,trabalho%20ocorridos%20num%20determinado%20per%C3%ADodo https://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/gfip-sefip-guia-do-fgts-e-informacoes-a-previdencia-social-1/fap-fator-acidentario-de-prevencao-legislacao-perguntas-frequentes-dados-da-empresa#:~:text=legisla%C3%A7%C3%A3o%20em%20vigor.-,O%20que%20%C3%A9%20FAP%3F,trabalho%20ocorridos%20num%20determinado%20per%C3%ADodo https://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/gfip-sefip-guia-do-fgts-e-informacoes-a-previdencia-social-1/fap-fator-acidentario-de-prevencao-legislacao-perguntas-frequentes-dados-da-empresa#:~:text=legisla%C3%A7%C3%A3o%20em%20vigor.-,O%20que%20%C3%A9%20FAP%3F,trabalho%20ocorridos%20num%20determinado%20per%C3%ADodohttps://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/gfip-sefip-guia-do-fgts-e-informacoes-a-previdencia-social-1/fap-fator-acidentario-de-prevencao-legislacao-perguntas-frequentes-dados-da-empresa#:~:text=legisla%C3%A7%C3%A3o%20em%20vigor.-,O%20que%20%C3%A9%20FAP%3F,trabalho%20ocorridos%20num%20determinado%20per%C3%ADodo https://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/gfip-sefip-guia-do-fgts-e-informacoes-a-previdencia-social-1/fap-fator-acidentario-de-prevencao-legislacao-perguntas-frequentes-dados-da-empresa#:~:text=legisla%C3%A7%C3%A3o%20em%20vigor.-,O%20que%20%C3%A9%20FAP%3F,trabalho%20ocorridos%20num%20determinado%20per%C3%ADodo https://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/gfip-sefip-guia-do-fgts-e-informacoes-a-previdencia-social-1/fap-fator-acidentario-de-prevencao-legislacao-perguntas-frequentes-dados-da-empresa#:~:text=legisla%C3%A7%C3%A3o%20em%20vigor.-,O%20que%20%C3%A9%20FAP%3F,trabalho%20ocorridos%20num%20determinado%20per%C3%ADodo http://sites.beefpoint.com.br/pedrodefelicio/o-surgimento-dos-matadouros-frigorificos-no-brasil-do-inicio-do-seculo-xx/ http://sites.beefpoint.com.br/pedrodefelicio/o-surgimento-dos-matadouros-frigorificos-no-brasil-do-inicio-do-seculo-xx/ 36 FIGUEIREDO, Elsio. Recomendações técnicas para a produção, abate, processamento e comercialização de frangos de corte coloniais. Embrapa, 2007. Disponível em <http://www.cnpsa.embrapa.br/SP/frangos/preparo.htm>. Acesso em: 24 abr. 2021. FIOCRUZ. Tipos de riscos. Disponível em <http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/tipos_de_riscos.html#:~:text=Co nsideram%2Dse%20agentes%20de%20risco,%2Dionizantes%2C%20vibra%C3%A7 %C3%A3o%2C%20etc.>. Acesso em 20 de abr. 2021. FRAMPEÇAS. Equipamentos para abatedouros. Disponível em <http://frampecasabatedouros.com.br/wp/#pg-8-2>. Acesso em 20 de abr. 2021. IAGRO. Abatedouro móvel é alternativa para pequena produção de suínos. 2015. Disponível em <http://www.iagro.ms.gov.br/abatedouro-movel-e-alternativa-para- pequena-producao-de-suinos/>. Acesso em: 24 abr. 2021. INVESTIGACÃO aponta problemas de saúde e segurança em frigoríficos brasileiros. Repórter Brasil, 2012. Disponível em <https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2012/09/investigacao-aponta- problemas-de-saude-e-seguranca-dos-empregados-das-principais-frigorificos- brasileiros/>. Acesso em 23 de abr. 2021. LOUZA, Léo. O que são riscos ocupacionais. SST online, 2019. Disponível em <http://www.sstonline.com.br/o-que-sao-riscos-ocupacionais/>. Acesso em 25 de abr. 2021. LOUZA, Léo. Riscos ergonômicos: você conhece os fatores biomecânicos. SST online, 2016. Disponível em <http://www.sstonline.com.br/riscos-ergonomicos-voce- conhece-o-fatores-biomecanicos/>. Acesso em 20 de abr. 2021. MACIEL, Victor. LER e DORT são as doenças que mais acometem os trabalhadores, aponta estudo. Ministério da Economia, 2019. Disponível em <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/ler-e-dort-sao-as-doencas-que- http://www.cnpsa.embrapa.br/SP/frangos/preparo.htm http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/tipos_de_riscos.html#:~:text=Consideram%2Dse%20agentes%20de%20risco,%2Dionizantes%2C%20vibra%C3%A7%C3%A3o%2C%20etc http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/tipos_de_riscos.html#:~:text=Consideram%2Dse%20agentes%20de%20risco,%2Dionizantes%2C%20vibra%C3%A7%C3%A3o%2C%20etc http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/tipos_de_riscos.html#:~:text=Consideram%2Dse%20agentes%20de%20risco,%2Dionizantes%2C%20vibra%C3%A7%C3%A3o%2C%20etc http://frampecasabatedouros.com.br/wp/#pg-8-2 http://www.iagro.ms.gov.br/abatedouro-movel-e-alternativa-para-pequena-producao-de-suinos/ http://www.iagro.ms.gov.br/abatedouro-movel-e-alternativa-para-pequena-producao-de-suinos/ https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2012/09/investigacao-aponta-problemas-de-saude-e-seguranca-dos-empregados-das-principais-frigorificos-brasileiros/ https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2012/09/investigacao-aponta-problemas-de-saude-e-seguranca-dos-empregados-das-principais-frigorificos-brasileiros/ https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2012/09/investigacao-aponta-problemas-de-saude-e-seguranca-dos-empregados-das-principais-frigorificos-brasileiros/ http://www.sstonline.com.br/o-que-sao-riscos-ocupacionais/ http://www.sstonline.com.br/riscos-ergonomicos-voce-conhece-o-fatores-biomecanicos/ http://www.sstonline.com.br/riscos-ergonomicos-voce-conhece-o-fatores-biomecanicos/ https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/ler-e-dort-sao-as-doencas-que-mais-acometem-os-trabalhadores-aponta-estudo#:~:text=trabalhadores%2C%20aponta%20estudo-,LER%20e%20DORT%20s%C3%A3o%20as%20doen%C3%A7as,acometem%20os%20trabalhadores%2C%20aponta%20estudo&text=As%20Les%C3%B5es%20por%20Esfor%C3%A7os%20Repetitivos,2018%2C%20do%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde 37 mais-acometem-os-trabalhadores-aponta- estudo#:~:text=trabalhadores%2C%20aponta%20estudo- ,LER%20e%20DORT%20s%C3%A3o%20as%20doen%C3%A7as,acometem%20os %20trabalhadores%2C%20aponta%20estudo&text=As%20Les%C3%B5es%20por% 20Esfor%C3%A7os%20Repetitivos,2018%2C%20do%20Minist%C3%A9rio%20da% 20Sa%C3%BAde.>. Acesso em 22 de abr. 2021. MANUAL de aplicação da NR 17. Ministério da Economia, 2020. Disponível em <https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/manuais-e- publicacoes/manual_de_aplicacao_da_nr_17.pdf/view>. Acesso em 21 de abr. 2021. "MOENDO gente" mostra as condições de trabalho nos frigoríficos do Brasil. Repórter Brasil, 2012. Disponível em <https://reporterbrasil.org.br/2012/09/quot- moendo-gente-quot-mostra-as-condicoes-de-trabalho-nos-frigorificos-do-brasil/>. Acesso em 22 de abr. 2021. MAYER, Flavio. Fluxograma de produção de um frigorífico de abate de aves. Research Gate, 2015. Disponível em <https://www.researchgate.net/figure/Figura-1- Fluxograma-de-producao-de-um-frigorifico-de-abate-de-aves-100- cortes_fig1_289506235>. Acesso em 25 de abr. 2021. NR 6 - Equipamento de proteção individual - EPI. Ministério da Economia, 2018. Disponível em <https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no- trabalho/normas-regulamentadoras/nr-06.pdf>. Acesso em 24 de abr. 2021. NR 12 - Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos. Ministério da Economia, 2019. Disponível em <https://www.gov.br/trabalho/pt- br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-12.pdf>. Acesso em 20 de abr. 2021. NR 17 - Ergonomia. Ministério da Economia, 2018. Disponível em <https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas- regulamentadoras/nr-17.pdf>. Acesso em 20 de abr. 2021. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/ler-e-dort-sao-as-doencas-que-mais-acometem-os-trabalhadores-aponta-estudo#:~:text=trabalhadores%2C%20aponta%20estudo-,LER%20e%20DORT%20s%C3%A3o%20as%20doen%C3%A7as,acometem%20os%20trabalhadores%2C%20aponta%20estudo&text=As%20Les%C3%B5es%20por%20Esfor%C3%A7os%20Repetitivos,2018%2C%20do%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/ler-e-dort-sao-as-doencas-que-mais-acometem-os-trabalhadores-aponta-estudo#:~:text=trabalhadores%2C%20aponta%20estudo-,LER%20e%20DORT%20s%C3%A3o%20as%20doen%C3%A7as,acometem%20os%20trabalhadores%2C%20aponta%20estudo&text=As%20Les%C3%B5es%20por%20Esfor%C3%A7os%20Repetitivos,2018%2C%20do%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/ler-e-dort-sao-as-doencas-que-mais-acometem-os-trabalhadores-aponta-estudo#:~:text=trabalhadores%2C%20aponta%20estudo-,LER%20e%20DORT%20s%C3%A3o%20as%20doen%C3%A7as,acometem%20os%20trabalhadores%2C%20aponta%20estudo&text=As%20Les%C3%B5es%20por%20Esfor%C3%A7os%20Repetitivos,2018%2C%20do%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/ler-e-dort-sao-as-doencas-que-mais-acometem-os-trabalhadores-aponta-estudo#:~:text=trabalhadores%2C%20aponta%20estudo-,LER%20e%20DORT%20s%C3%A3o%20as%20doen%C3%A7as,acometem%20os%20trabalhadores%2C%20aponta%20estudo&text=As%20Les%C3%B5es%20por%20Esfor%C3%A7os%20Repetitivos,2018%2C%20do%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAdehttps://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/ler-e-dort-sao-as-doencas-que-mais-acometem-os-trabalhadores-aponta-estudo#:~:text=trabalhadores%2C%20aponta%20estudo-,LER%20e%20DORT%20s%C3%A3o%20as%20doen%C3%A7as,acometem%20os%20trabalhadores%2C%20aponta%20estudo&text=As%20Les%C3%B5es%20por%20Esfor%C3%A7os%20Repetitivos,2018%2C%20do%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/ler-e-dort-sao-as-doencas-que-mais-acometem-os-trabalhadores-aponta-estudo#:~:text=trabalhadores%2C%20aponta%20estudo-,LER%20e%20DORT%20s%C3%A3o%20as%20doen%C3%A7as,acometem%20os%20trabalhadores%2C%20aponta%20estudo&text=As%20Les%C3%B5es%20por%20Esfor%C3%A7os%20Repetitivos,2018%2C%20do%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/manuais-e-publicacoes/manual_de_aplicacao_da_nr_17.pdf/view https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/manuais-e-publicacoes/manual_de_aplicacao_da_nr_17.pdf/view https://reporterbrasil.org.br/2012/09/quot-moendo-gente-quot-mostra-as-condicoes-de-trabalho-nos-frigorificos-do-brasil/ https://reporterbrasil.org.br/2012/09/quot-moendo-gente-quot-mostra-as-condicoes-de-trabalho-nos-frigorificos-do-brasil/ https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Fluxograma-de-producao-de-um-frigorifico-de-abate-de-aves-100-cortes_fig1_289506235 https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Fluxograma-de-producao-de-um-frigorifico-de-abate-de-aves-100-cortes_fig1_289506235 https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Fluxograma-de-producao-de-um-frigorifico-de-abate-de-aves-100-cortes_fig1_289506235 https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-06.pdf https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-06.pdf https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-12.pdf https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-12.pdf https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-17.pdf https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-17.pdf 38 NR 24 - Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho. Ministério da Economia, 2019. Disponível em <https://www.gov.br/trabalho/pt- br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-24- atualizada-2019.pdf>. Acesso em 24 de abr. 2021. NR 36 - Segurança e saúde do trabalho em empresas de abate e processamento de carnes e derivados. Ministério da Economia, 2018. Disponível em <https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas- regulamentadoras/nr-36.pdf>. Acesso em 20 de abr. 2021. OLIVEIRA, Flávia. Principais riscos ergonômicos encontrados nas empresas. BeeCorp, 2020. Disponível em <https://beecorp.com.br/blog/riscos-ergonomicos- encontrados-nas-empresas/>. Acesso em: 20 abr. 2021. OLIVEIRA, Andrea. Etapas do abate de frango. Cursos CPT, 2013. Disponível em <https://www.cpt.com.br/cursos-avicultura/artigos/etapas-do-abate-de-frango>. Acesso em: 20 abr. 2021. OLIVEIRA, João. Segurança e saúde no trabalho: uma questão mal compreendida. Scielo, 2003. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 88392003000200002>. Acesso em: 20 abr. 2021. OLIVEIRA, Paulo; MENDES, Jussara. Processo de trabalho e condições de trabalho em frigoríficos de aves: relato de uma experiência de vigilância em saúde do trabalhador. Scielo, 2014. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232014001204627>. Acesso em: 20 abr. 2021. O SETOR de carnes no Brasil e suas interações com o comércio internacional. FGV, 2020. Disponível em <https://gvagro.fgv.br/sites/gvagro.fgv.br/files/u115/03_Setor_Carnes_Brasil_PT.pdf. > Acesso em: 23 abr. 2021. https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-24-atualizada-2019.pdf https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-24-atualizada-2019.pdf https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-24-atualizada-2019.pdf https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-36.pdf https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-36.pdf https://beecorp.com.br/blog/riscos-ergonomicos-encontrados-nas-empresas/ https://beecorp.com.br/blog/riscos-ergonomicos-encontrados-nas-empresas/ https://www.cpt.com.br/cursos-avicultura/artigos/etapas-do-abate-de-frango http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392003000200002 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392003000200002 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232014001204627 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232014001204627 https://gvagro.fgv.br/sites/gvagro.fgv.br/files/u115/03_Setor_Carnes_Brasil_PT.pdf 39 PLANO de classificação de funções, 2009. Disponível em <https://drh.usp.br/novo/pcf/abatedor.pdf>. Acesso em 23 de abr. 2021. PPM 2019: após dois anos de queda, rebanho bovino cresce 0,4%. Agência IBGE de Notícias, 2020. Disponível em <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala- de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/29163-ppm-2019-apos-dois-anos- de-queda-rebanho-bovino-cresce-0- 4#:~:text=A%20regi%C3%A3o%20Sul%20continua%20sendo,4%25)%20veio%20a %20seguir.> Acesso em: 23 abr. 2021. RISCOS ocupacionais no trabalho: o que são e como classificá-los?. Blog NR12 Sem Segredos, 2016. Disponível em <https://www.nr12semsegredos.com.br/riscos- ocupacionais-no-trabalho-o-que-sao-e-como-classifica- los/#:~:text=A%20exist%C3%AAncia%20de%20probabilidade%20de,motivo%20da %20ocupa%C3%A7%C3%A3o%20que%20exercem.>. Acesso em 20 de abr. 2021. SALES, Igor. Análise de demanda - Primeira etapa da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Ergonomia em foco, 2015. Disponível em <https://ergonomiaemfoco.wordpress.com/2014/05/29/analise-de-demanda-primeira- etapa-da-analse-ergonomica-do-trabalho-aet/>. Acesso em 23 de abr. 2021. SILVA, Luciana. 11 práticas para prevenção de acidentes e segurança no trabalho. Checklist Blog, 2021. Disponível em <https://blog- pt.checklistfacil.com/prevencao-de-acidentes/>. Acesso em: 20 abr. 2021. https://drh.usp.br/novo/pcf/abatedor.pdf https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/29163-ppm-2019-apos-dois-anos-de-queda-rebanho-bovino-cresce-0-4#:~:text=A%20regi%C3%A3o%20Sul%20continua%20sendo,4%25 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/29163-ppm-2019-apos-dois-anos-de-queda-rebanho-bovino-cresce-0-4#:~:text=A%20regi%C3%A3o%20Sul%20continua%20sendo,4%25 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/29163-ppm-2019-apos-dois-anos-de-queda-rebanho-bovino-cresce-0-4#:~:text=A%20regi%C3%A3o%20Sul%20continua%20sendo,4%25 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/29163-ppm-2019-apos-dois-anos-de-queda-rebanho-bovino-cresce-0-4#:~:text=A%20regi%C3%A3o%20Sul%20continua%20sendo,4%25 https://www.nr12semsegredos.com.br/riscos-ocupacionais-no-trabalho-o-que-sao-e-como-classifica-los/#:~:text=A%20exist%C3%AAncia%20de%20probabilidade%20de,motivo%20da%20ocupa%C3%A7%C3%A3o%20que%20exercem https://www.nr12semsegredos.com.br/riscos-ocupacionais-no-trabalho-o-que-sao-e-como-classifica-los/#:~:text=A%20exist%C3%AAncia%20de%20probabilidade%20de,motivo%20da%20ocupa%C3%A7%C3%A3o%20que%20exercem https://www.nr12semsegredos.com.br/riscos-ocupacionais-no-trabalho-o-que-sao-e-como-classifica-los/#:~:text=A%20exist%C3%AAncia%20de%20probabilidade%20de,motivo%20da%20ocupa%C3%A7%C3%A3o%20que%20exercemhttps://www.nr12semsegredos.com.br/riscos-ocupacionais-no-trabalho-o-que-sao-e-como-classifica-los/#:~:text=A%20exist%C3%AAncia%20de%20probabilidade%20de,motivo%20da%20ocupa%C3%A7%C3%A3o%20que%20exercem https://ergonomiaemfoco.wordpress.com/2014/05/29/analise-de-demanda-primeira-etapa-da-analse-ergonomica-do-trabalho-aet/ https://ergonomiaemfoco.wordpress.com/2014/05/29/analise-de-demanda-primeira-etapa-da-analse-ergonomica-do-trabalho-aet/ https://blog-pt.checklistfacil.com/prevencao-de-acidentes/ https://blog-pt.checklistfacil.com/prevencao-de-acidentes/
Compartilhar