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Anemias Hemolíticas e Hemoglobinopatias

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ANEMIAS HEMOLÍTICAS
Disciplina: Hematologia Clínica
Profa Msc Isana Leal
2017
ANEMIAS HEMOLÍTICAS
• Anemia por excesso de destruição dos eritrócitos. HEMÓLISE.
Hemólise aumentada: tempo de sobrevida abaixo de 80 dias.
Anemia,icterícia, urina e fezes mais escuras
Destruição exagerada crônica: esplenomegalia, pois é no baço 
que a seqüestração está aumentada. 
• Há hiperplasia medular: a medula óssea trabalha em ritmo acelerado,
aumentando em até 8X o número de precursores eritroblásticos.
que a seqüestração está aumentada. 
Anemia: quando a hiperprodução não consegue 
compensar o ritmo de destruição
Crise Aplástica de uma Anemia Hemolítica: falência 
medular
• A membrana celular e o equilíbrio osmótico entre plasma e célula : 
controle passivo de água, glicose, eletrólitos e lactose.
• As enzimas eritrocitárias: eritrócitos maduros não tem núcleo, sendo 
incapazes de sintetizar proteínas e enzimas.
Manter a forma da célula
Manter a flexibilidade da célulaManter a flexibilidade da célula
Manter o Fe do heme em Fe++
Manter o metabolismo celular íntegro
CLASSIFICAÇÃO DAS ANEMIAS HEMOLÍTICAS
1. ANEMIAS HEMOLÍTICAS POR DEFEITO 
CORPUSCULAR
2. ANEMIAS HEMOLÍTICAS POR DEFEITO 
EXTRACORPUSCULAR
Hemólises 
Intravascular e 
Extravascular
1. Anemias Hemolíticas por Defeito Corpuscular 
Anemia Hemolítica Esferocítica ou Esferocitose Congênita
• Doença familiar autossômica dominante;
• Defeito de membrana ao nível de citoesqueleto (espectrina);
• Altera bomba de Na e K: esferócitos se formam , e no baço, 
sofrem hemólise por destruição dos macrófagos.
Eliptocitose Congênita
• Doença familiar autossômica dominante;
• Defeito de membrana ao nível de citoesqueleto (espectrina 
alfa e beta; proteína 4.1 e glicoforina C);
• Citoesqueleto instável facilita deformação, tornando-se cada 
vez mais elíptica ao envelecimento.
Acantocitose Congênita
• Doença familiar autossômica recessiva;
• Falta da Apolipoproteina B: quadro neurológico na infância;
• Citoesqueleto instável facilita deformação, tornando-se cada
vez mais elíptica ao envelhecimento;
• Alteração da relação colesterol:fosfolípides da membrana;
• O baço remove as células espiculadas que estão cada vez mais• O baço remove as células espiculadas que estão cada vez mais
frágeis: lise precoce
Hemoglobinopatias
Quadro Clínico e Laboratorial das Anemias Hemolíticas 
em Geral
� Palidez cutaneomucosa
� Fraqueza associada à icterícia 
� Presença de patologias associadas precedendo a anemia: 
infecções, intoxicações, ingestão de drogas)
� Existência de doença em curso: linfoproliferação maligna� Existência de doença em curso: linfoproliferação maligna
� Esplenomegalia
� Adenomegalia
� Lesões cutâneas 
� Alterações do esqueleto
Diagnóstico Laboratorial
1. HEMOGRAMA
Oligocitemia
Baixa de Hemoglobina
Macrocítica Hipocrômica
Normocítica Normocrômica
Reticulocitose – VCM 
Poiquilocitose
Esferocitose – VCM 
Leucocitose na crise 
hemolítica
RETICULOCITOSE 3-5%
POIQUILOCITOSE
ESFERÓCITOS HEMÁCIAS EM ALVO HEMÁCIAS EM FOICE
Diagnóstico Laboratorial
2. MIELOGRAMA
Hipercelularidade: 
granulócitos x eritroblastos 
(1:2; 1:3)
Hemossiderina em células 
estromais
Acumulo de ferro em tecidos Acumulo de ferro em tecidos 
ricos em macrófagos
Destruição excessiva de 
eritrócitos leva ao aumento de 
ferro liberado.
Diagnóstico Laboratorial
3. Pesquisa de Haptoglobina no Soro
4. Pesquisa de Hemossiderina na Urina
5. COOMBS: pesquisa de anticorpos irregulares
6. Dosagem de Enzimas Eritrocitária
7. Eletroforese de Hemoglobina
Diagnóstico Laboratorial
8. Teste de HAM: revela sensibilidade à hemólise
9. Meta-Hemalbumina: hemoglobina oxidada
10. Corpusculo de Heinz: precipitação de cadeias de globina10. Corpusculo de Heinz: precipitação de cadeias de globina
11. Desidrogenase Lática (LDH)
12. Ferrocinética
2. Anemias Hemolíticas Extracorpusculares
• Anemias Hemolíticas Imunológicas: auto-imune; isso ou alo-
imune; por drogas.
– LES
– Artrite 
– Anticorpos quentes (IgG)– Anticorpos quentes (IgG)
– Anticorpos frio (IgM)
– Doença Hemolítica do R.N.
– Drogas: metildopa, penicilina, cefalosporina, aspirina
• Anemias Hemolíticas Não Imunológicas
– Causa mecânicas
– Causa tóxica
– Causa infeciosa
HEMOGLOBINOPATIAS – Conceito e Classificação
• Constituem um grupo de doenças, de natureza genética, em que existe alteração da
parte globínica da hemoglobina.
• Podem ser divididas em dois grupos:
– Estruturais : mutaçõesdosgenesque Globina. É a parte proteica,– Estruturais : mutaçõesdosgenesque
regulam a síntese dos aminoácidos (seqüência)
da cadeia polipeptídica da globina
– Numéricas ou Quantitativas:
alteração dos genes que regulam
a taxa de síntese de uma ou várias
cadeias de globina. Talassemias
Globina. É a parte proteica,
constituída por quatro cadeias
polipeptídicas, denominadas
alfa (α), beta(β), gama(γ) e
delta(δ): HbA, HbA², HbF.
Heme. Protoporfirina e um
átomo de Fe. Cada heme se fixa
a uma subunidade da globina.
HEMOGLOBINOPATIAS ESTRUTURAIS – Doenças
Falcêmicas
Anemia Falciforme
Traço Falcêmico
Heterozigose com Heterozigose com 
associações
A gravidade da
doença depende
da herança
ANEMIA FALCIFORME
ANEMIA FALCIFORME (HbSS) – Homozigose da doença
Hemoglobina S (α2β2)
Substituição do ácido glutâmico pela valina na posição 6 do segmento A da
cadeia polipeptídica β.
A baixas tensões de O2 ocorre a formação da desoxi-hemoglobina
baixas temperaturasbaixas temperaturas
queda do pH
Falcização dos eritrócitos
Polimerização dos 
cristais tactóides
• A falcização é umevento irreversível depois de algumtempo
• As hemácias emfoice são mais rígidas e tendema ficar
estagnadas emórgãos emque a circulação é lenta: Baço
Baixa sobrevida 
eritrocitária
Anóxia– novas falcizaçõesAnóxia– novas falcizações
Formação de trombos
Lesões de membrana -
Aumento de hemólises
Enfarte de tecidos – fibrose 
e calcificação
Oclusões vasculares –
dores intensas
• Aspecto interessante da doença é a inter-relação existente entre
os eritrócitos falcizados, os segmentados neutrófilos, o
endotélio vascular e componentes do plasma sanguíneo
(moléculas de adesão – VCAM-1, ICAM-1, E e P-selectinas;
Citocinas)
FenômenosvasoclusivosecrisesdolorosasFenômenosvasoclusivosecrisesdolorosas
QUADRO CLÍNICO
Tromboses
Crises dolorosas
Síndrome torácica aguda: febre, tosse, dor no peito, taquipnéia, fôlego
curto e dores generalizadas - Infecção bacteriana - Emboliapulmonar -
Óbito
Úlceras nas pernas
CrisesdehemóliseagudaCrisesdehemóliseaguda
Crises de aplasia medular
Crises de sequestração esplênica
Crises de insuficiência renal
Insuficiência gonadal e hipodesenvolvimento
Cálculos de bilirrubina – calculose vesicular
Enquanto os níveis de HbF
persistirem na criança, ela
não manifesta os sintomas
da doença falciforme
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
1. HEMOGRAMA: mostra-se como anemia hemolítica
Hemácias
Hemoglobina
Hematócrito
VCM NormalouaumentadoVCM Normalouaumentado
HCM
CHCM : Policromasia
RDW: Anisocitose
Poiquilocitose: corpúsculo de Howell-Jolly, hemácias em alvo,
Drepanócitos, eritroblastos circulantes
Leucócitos e Plaquetas: Aumentados
2. TESTE DE FALCIZAÇÃO: Positivo
Metabissulfito de sódio – oxigênio redutor
Indução da falcização
3. TESTE DE SOLUBILIDADE: Turvação da reação
Princípio da insolubilidade da HbS.
4. ELETROFORESEDE HEMOGLOBINA:4. ELETROFORESEDE HEMOGLOBINA:
separação de componentes sanguíneos aplicando-se
corrente contínua de carga elétrica
Eletroforese em Ágar pH ÁCIDO Eletroforese em pH ALCALINO
5. CROMATOGRAFIA LÍQUIDA (HPLC): separação e
quantificação de componentes da amostra sanguínea
Diagnóstico pré-natal é feito durante o primeiro trimestre de gestação: DNA
Recombinante em líquido amniótico ou vilosidades coriônicas.
Exames radiológicos são importantes para definir lesões ósseas ou viscerais
Tratamento de suporte: hidratação, combate à dor e
oxigenoterapia, agentes quelantes (desferrioxamina),
Hidroxiuréia.
OUTRAS HEMOGLOBINOPATIAS
• HemoglobinopatiaC
• Hemoglobinopatia D
• Hemoglobinopatia E
• Hemoglobinopatia H• Hemoglobinopatia H
• Hemoglobinas Lepore: fusão de cadeias beta e delta
• Persistência de Hemoglobina Fetal
TALASSEMIAS
• Redução ou ausência de síntese das cadeias peptídicas da 
molécula de hemoglobina. 
• Regulação gênica.
• α-talassemias – há redução ou ausência das cadeias alfa
• β-talassemias - há redução ou ausência das cadeias beta
• δ β-talassemias – forma mais rara com redução ou ausência 
das cadeias delta e beta
Talassemia alfa
• Diferenciadas e classificadas de acordo com o número de genes alfa 
lesados, com a importante observação de que o grau de lesão pode ser 
variável, afetando o gene parcial ou totalmente (deleção).
• Forma heterozigótica: Talassemia α +
• Talassemia α 0 
• As formas heterozigóticas poderão ser silenciosas porem com quadro de
microcitose e hipocromia confundível com anemia ferropriva.
• As talassemias alfa pela sua diversidade de manifestações clínicas e
laboratoriais são também conhecidas por síndromes alfa talassêmicas. Essas
variabilidades podem ocorrer dentro de cada grupo étnico, dependendo da
especificidade de mutações e de como se expressam.
De uma forma geral, as síndromes alfa talassêmicas são classificadas em:
portador “silencioso” (ou talassemia alfa mínima),traço alfa talassêmico(ou
talassemia alfa menor),doença de Hb H (ou talassemia alfa intermédia) e
hidropsia fetal.
Talassemia beta
• Falha na síntese de cadeia beta, resultando um excesso de cadeias alfa.
As crianças são afetadas após o nascimento.
• Forma heterozigótica: Talassemia β +
• Talassemia marjor ou doença de Cooley. Talassemia β 0
QUADRO CLÍNICO DAS TALASSEMIAS
As manifestações clínicas dependerão do número de genes
talassêmicos presentes
O quadro de hidropsia commorte fetal é o mais grave e
aparece na forma homozigótica
• Cansaço e fraqueza
• Palidez e icterícia
• Atraso no crescimento
• Abdômen desenvolvido
• Aumento do baço
• Alterações ósseas
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS TALASSEMIAS
• HEMOGRAMA: As formas heterozigóticas poderão ser silenciosas porem
com quadro de microcitose e hipocromia confundível com anemia
ferropriva.
BAIXOS NÍVEIS DE HEMOGLOBINA, E DESTRUIÇÃO 
ERITROCITÁRIA – HEMÓLISE.
PRECIPITAÇÕES ERITROCITÁRIAS
POIQUILOCITOSE
• CINÉTICA DO FERRO: colabora no diagnóstico diferencial entre
talassemia e anemia ferropriva. Revela alterações características de anemia
hemolítica.
POIQUILOCITOSE
• ELETROFORESE: diferencial entre outras anemias hemolíticas
Eletroforese de hemoglobinas em gel de agarose alca lina . 
Os casos 1, 2 e 3 pertencem a uma família com Hb A2 variante 
(1: mãe; 2: pai; 3: filho). O caso 4 é de um paciente com Hb AS 
• BIOLOGIA MOLECULAR: PCR para estudo do DNA e detecção de genes 
alterados
• EXAMES RADIOLÓGICOS: raio X, RM, Tomografia computadorizada 
para avaliar lesões ósseas e viscerais.
(1: mãe; 2: pai; 3: filho). O caso 4 é de um paciente com Hb AS 
associada a talassemia alfa caracterizada pela presença de Hb 
H com concentração de 8% (ASH).
• Tratamento de suporte: transfusões sanguíneas,
agentes quelantes (desferrioxamina), Transplante de
medula óssea.
LORENZI, 2013; NAOUM, 2009; 
LORENZI,2006. TEIXEIRA, 2006.

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