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Ascarisíase Ancilostomose Larva Migrans Cutânea (LMC) Agente etiológico Ascaris lumbricoides Ancilostomidae •Ancylostoma braziliense •Ancylostoma caninum Classificação Filo: Nemathelminthes; Classe: Nematoda; Família: Ascarididae; Gênero: Ascaris. Filo: Nemathelminthes; Classe: Nematoda; Família: Ancylostomidae; Sub-família: bunostominae; ancylostominae. Gênero: Ancylostoma; Necator; A. duodenale; N. americanus. Epidemiologia Alta prevalêcia devido a: - Falta de saneamento básico; - Temperatura e umidade ambiental elevada; - Falta de higiene; - Baixo poder econômico. Distribuição mundial relacionada a fatores como: - evacuação - fezes no solo; - solo favorável; Distribuição cosmopolita; Maior frequência: regiões tropicais ou subtropicais. Relacionada a presença de animais, especialemente cães e gatos; Prdomíneo em crianças. Profilaxia Educação sanitária; Medidas de saneamento básico; Tratamento em massa da população; Proteção dos alimentos contra insetos. Implementação e na melhora das condições socioeconômicas da população afetada. Acesso à infraestrutura sanitária e ao atendimento básico em saúde. Condições mínimas de alimentação, educação e habitação. Cconscientização da população, principalmente dos proprietários de animais sobre o real problema que representa essa parasitose. Exame de fezes periódicos de cães e gatos e tratamento com anti- helmínticos de amplo espectro; evitar acesso desses animais a locais públicos; redução das populações de cães e gatos vadios. Habitat •Infecções moderadas: Int. delgado (jejuno e íleo); •Infecções intensas: toda a extensão do int; delgado. •Ovo larvado: ambiente; •Ovo não larvado: fezes. L1 e L2: solo e fezes; L3: inst. delgado •Verme adulto: intestino delgado de cães e gatos (hospedeiros definitivos). Tipo: monoxênico (único hospedeiro); Ocorre através da fêmea fecudada (200mil ovos não embrionados/dia que chegem ao ambiente por meio das fezes. •L1: formada dentro do ovo é o tipo rabditoide; após 1 semana, dentro do ovo, transforma-se em L2 que, em seguida transforma-se em L3, infectante com esôfago tipicamente filarioide (esôfago retilíneo). No solo, permanecem infectantes, dentro do ovo, pr vários meses, podendo seer ingeridas pelo HV. - Após ingestão: • Os ovos com L3 atravessam todo o trato digestório e as larvas são liberadas, eclodindo no int. delgado. → Atravessam a parede intestinal (no ceco) → vasos linfáticos e v. mesentérica superior → fígado (±18 a 24h após infecção) → átrio direito através da v. cava inferior (após 2 a 3 dias) → pulmões - Ciclo de LOSS (após 4-5 dias) → Ciclo biológico •Ovos liberados nas fezes do hospedeiro → LI e L2 (esôfago rabidioide) - ambiente favorável para desenvolvimento (oxigenação, temperatura e umidade) L3 (esôfago filarióide) → Ingestão ou Penetração → penetração de tecidos → circulação sanguínea ou liinfática → Pulmões → L4 → capilares dos pulmões → luz dos alvéolos pulmonares → bronquios → bronquíolos → traqueia → laringe → expectoração ou deglutição. Deglutição → TGI → int. delgado → hematofagia - após 15 dias → forma asulta jóvem → vermes adultos → vermes adultos sexualmente maduros rerodução sexuada → fêmea deposita ovos na lz intestinal → fezes. • Hospedeiro definitivo: Fêmeas - Ovos → fezes - meio exterior - condições ideais → L1 → ovos eclodem - se alimentam no solo → ±7d - 2 mudas → L3 → Infecção do hospedeiro definitivo → 2 mudas → Int. delgado → maturidade sexual ±4 semanas. • Humanos l3 penetram a pele e migram através do tecido subcutâneo por semana ou meses → rastro - "bicho geográfico" ou bicho das praias" → morrem. L3 ingeridas → intestino → migram através das visceras → síndrome de larva migrans visceral; Caso alcancem a circulação sanguínea → pulmões - atravessam os capilares e alcançam a árvore brônquica → escarro ou deglutição → completando o ciclo. Morfologia •Vermes adultos: boca ou vestíbulo bucal (macho e fêmea); Fêmea: 30 a 40cm; ósgãos genitais duplos; ovário filiformes; Macho: 20 a 30 cm; testículo único; canal deferente; canal ejaculador; espícula copulatória; •Ambiente externo - ovo •Hospedeiro definitivo e homem - larva •Vermes adultos Cor: fixados - esbranquiçado; vivos: rosa-avermelhado. •Ancylostoma duodenale Fêmea: 10 – 18 mm X 600 µm; Vulva no centro posterior do corpo; Espinho caudal. Macho: 8 – 11 mm X 400 µm; Bolsa copuladora. •Necator americanus Fêmea: 9–11mmX350µm; Vulva no centro anterior do corpo; Não possui espinho caudal. Macho: 5–9mmX300µm; Bolsa copuladora. LARVAS •LI e L2: - rabditoides; TABELA PARASITOLOGIA Sacha Fernandes | PS3 | FCM-PB Ascarisíase Ancilostomose Larva Migrans Cutânea (LMC) Transmissão •Ingestão de ovos de Ascaris lumbricoides contendoL3 no seu interior; •Veiculação por artrópodes; poeira; irrigação; falta de higiene. •Ingestão ou cutânea da L3 (infectante). Não existe auto-infecção interna na ancilostomíase •Hospedeiro definitivo - cães e gatos: contato com o solo; vias oral, cutânea e transplacentária. •Homem: contato: cutânea; ingestão. Patogenia Larvária: Número de larvas; Tecido onde se encontra; Sensibilidade do hospedeiro. •Infecções Maciças: Lesões hepáticas: pontos hemorrágicos, necrose e fibrose); Lesões pulmonares: Sindrome de Löeffler (Infiltrado parenquimatoso eosinofílico) - Aumento de eosinófilos; IgE específicos - hipersensibilidade. •Ação tóxica: Antígenos parasitários (edema, urticária, convulsões epileptiformes; •Ação espoliadora: Subnutrição e depauperamento físico e mental - consumo de proteínas, carboidratos, lipídios e vitaminas A e C; •Ação mecânica: Obstrução intestinal por Enovelamento dos Ascaris - intervenção cirurgica. •Localização ectópica (fora do habitat natural): vermes sofrem ação irritativa; Medicamento impróprio, alimentos condimentados. •Cutânea: - Itensidade da lesão: primoinfecção (lesões mínimas e pápulas eritematosas); Reinfecções (pápulas severas e edema); Infecções bacterianas secundárias (+ frequente N. americanus). - Lesões pulmonares: Larvas; - Lesões intestinais: Vermes (Fixação dos vermes; Cápsula bucal - Enzimas proteolíticas + substância anticoagulante). •Local de penetração L3 → lesão eritemopapulosa de aspecto vesicular → migração → rastro saliente e pruriginoso que pode estar acompanhado de infecções secundária decorrentes do ato de coçar, que leva a escoriações na pele. Comprometimento pulmonar (em alguns casos) com sintomas alérgicos (síndrome de Lõefler). Reinfecção: hipersensibilidade agrava-se pela reação do hospedeiro a ação antigênica das larvas - frequente eosinofilia. Sintomatologia •Assintomático: em média 3 vermes; •Sintomático: em média 30 a 40 vermes; •Alterações graves: > 100 vermes. •Infecções ectópicas: Colecistite; Colelitíase; Pancreatite; Apendicite aguda. •Lesões pulmonares: tosse e febre de baixa intensidade. •Lesões intestinais (inespecíficos e variados): -Anemia (carga parasitária e estado nutricional) - A. ferropriva em crianças (sangramento e esgotamento de Fe); dor epigástrica; diminuição do apetite; indigestão, cólica, indisposição, náuseas, vômitos, flatos, hematoquezia, constipação. -Perda diária x Ingestão de Fe diária (comum: zonas de fome endêmica; subnutrição. desnutrição protéico-calórica); -Baixa oxigenação - cérebro e coração (palidez, cansaço, dinamia, tontura, sonolência, falta de ar); •Prurido no local da penetração das larvas; •Formação de túneis (trajetos inflamatórios; •Infecções microbianas secundárias podem ocorrer. Diagnóstico •Clínico: eliminação do verme (não permite distinguir a ascaridíase de outras verminoses intestinais). •Laboratorial: Métodos parasitológicos (ovos): - Método direto a fresco (90% dos casos); - Método de Hoffman (sedimentação espontânea; - Método de Ritchie (sedimentação para centrifugação); - Método de Kato Katz (OMS) - 100% dos casos. •Clínico: Perfil epidemiológico;Condições sanitárias; Condições sócio-econômicas. •Laboratorial: Pesquisa de ovos - gênero e espécie - morfologicamente semelhantes - Coprocultura. Pesquisa de parasito (ovos): - Método de Hoffman, Pons e Janer*; - Método de Faust e cols; - Método de Willis •Clínico: anamnese, sintomas e aspecto dermatológico da lesão, caracterizado por erupção linear e tortuosa na pele. Tratamento •Albendazol: ((ovicida, larvicida e vermicida) - Adultos: 400 mg/dia em dose única - Crianças: 10mg/kg em dose única •Mebemdazol: - 100mg; 2xdia, durante 3 dias; A dose independe do peso corporal e da idade; •Levamizol: - Adultos 150mg, VO, em dose única; - Crianças abaixo de 8 anos - 40 mg - Crianças acima de 8 anos - 80mg dose única. •Albendazol: - 200mg VO - dose única. •Mebemdazol: - 100mg via oral 2x/dia, durante 3 dias consecutivos. Indeepende do peso corporal e da idade. •Casos benignos: tratamento pode ser dispensável pois a infecção pode se resolver espontaneamente. •Infecção estenda - semanas ou meses: - Tiabendazol pomada 4x/dia Redução do prurido em 24-72h e cura em 7-14 dias. •Infecções multiplas: - Tiabendazol VO - 25mg/kg 2x/dia por 2 dia (não exceder 3g/dia. - Tiabendazol 400mg + Ivermectina VO - 200ug/kg •Infecções microbianas secundárias: tt. de escolha utilizando anti- hisamínicos e esteroides tópicos. •Intolerância a medicação: cloretila ou neve carbônica Vacina
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