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PEDAGOGIA PROJETO

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4
pedagogia 
franciele fernanda da silva oliveira
PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA 
O ENSINO DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
União dos Palmares-AL
2021
 FRANCIELE FERNANDA DA SILVA OLIVEIRA
PROJETO DE ENSINO EM pedagogia 
O ENSINO DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: 
União dos Palmares-AL
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1	TEMA	5
2	JUSTIFICATIVA	6
3	PARTICIPANTES	7
4	OBJETIVOS	8
5	PROBLEMATIZAÇÃO	9
6	REFERENCIAL TEÓRICO	10
7	METODOLOGIA	15
8	CRONOGRAMA	17
9	RECURSOS	18
10	AVALIAÇÃO	19
CONSIDERAÇÕES FINAIS	20
REFERÊNCIAS	21
INTRODUÇÃO
A escola é a grande responsável pelo processo de socialização infantil, favorecendo a construção da identidade da criança no qual se estabelecem relações entre elas, auxiliando e valorizarem suas características étnicas e culturais entre elas.
Por isso o intuito deste projeto é desenvolver conteúdos dinâmicos para o ensino da matemática a partir de uma proposta através da ludicidade com conteúdo que estimule o aluno dos anos iniciais do ensino fundamental a aprender e se interessar pelo conteúdo em forma de brincadeiras que contribuirá para o aprendizado. 
Na maioria das vezes a Matemática, é vista como uma disciplina sem espaço para criatividade. Logo, isso passa gerar uma grande aversão dos alunos, acreditando que é algo difícil, distante de sua realidade e sem utilidades, onde quem aprende ou compreende o conteúdo é considerado muito inteligente. 
A ideia de que a matemática é conteúdo para poucos deve ser desmitificada, provando que todos têm a capacidade de aprender e ainda explorar o lúdico no ensino, onde o professor deverá propor mudanças em suas as aulas, tornando-as mais dinâmicas.
É por meio de brincadeiras que a criança envolve em um jogo e sente necessidade de partilhar o aprendido com o outro. Ao brincar e jogar a criança terá mais oportunidades para desenvolver suas capacidades, tais como atenção, afetividade, bons hábitos, concentração e outras habilidades psicomotoras, colocando à prova suas aptidões testando limites.
Dessa forma, observa-se que a educação matemática através da ludicidade traz para o aluno uma relação de aprendizado de forma espontânea e divertida promovendo assim, um entendimento e aprendizado mais rápido. Brincando ou jogando a criança irá ter oportunidades em desenvolver as capacidades afetivas, motoras, concentração psicomotoras, entre outras.
TEMA 
Entre tantas oportunidades as atividades lúdicas são possibilidades nas quais as crianças aprendem a se relacionar, a interagir, a se comunicar e a se expressar de forma individual e coletiva. 
As formas dinâmicas de aplicar os conteúdos escolares fazem com que o contexto das disciplinas, seja inserido na realidade infantil, contribuindo para que a criança desenvolva inúmeras habilidades onde é possível criar e recriar fazendo importantes descobertas entre associações e adaptações. 
Aplicar as disciplinas em forma lúdica de aprendizagem em único conhecimento, faz com que o desenvolvimento do aluno passe a ser de forma mais dinâmica, o que leva o professor a desenvolver atividades para aplicar as disciplinas e assim conseguir obter bons resultados dos alunos. 
Portanto para desenvolvimento deste projeto, foi escolhido o tema: O ensino de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, sendo escolhido a partir de observação na dificuldades de alunos em várias faixas etárias em aprender conteúdo da matemática. 
JUSTIFICATIVA
A criança ao brincar desenvolve-se física, psíquica e socioalmente, podendo ser um grande aliado quanto ao auxílio na organização da rotina e na convivência diária. Entretanto o brincar deve ser uma atividade livre e aberta a criatividade e espontaneidade para o lúdico possa exercer uma influência positiva e contundente em todas as fases do desenvolvimento infantil e em toda a sua abrangência.
O conhecimento da matemática quanto aos seus procedimentos é essencial para o planejamento das aulas e onde professor consegue fazer com que o aluno desenvolva o conhecimento científico da matéria manipulando e ampliando suas ideias durante a aula.
O ensino atual da matemática, ou “Matemática da Escola”, trabalha o formalismo das regras, das fórmulas e dos algoritmos, bem como a complexidade dos cálculos com seu caráter rígido e disciplinador, levando a exatidão e precisão dos resultados (RODRIGUES, 2005). 
Então vale ressaltar que e necessárias boas práticas didático-pedagógicas para auxiliar os docentes no ensino de conteúdo, principalmente matemáticos que venha incentivar e adaptá-los ao seu cotidiano escolar.
A educação lúdica, na sua essência, além de contribuir e influenciar na formação da criança e do adolescente, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integra-se ao mais alto espírito de uma prática democrática enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 1994, p.41).
Esse projeto justifica-se no entendimento da necessidade em estimular o aluno dos primeiros anos do ensino fundamental, a compreender a matemática de maneira em que eles não se sintam pressionados a aprender o conteúdo. 
PARTICIPANTES
Para de construir este projeto, é preciso antes de mais nada, dar uma destinação aos mesmos, onde por meio dos participantes do projeto, será possível desenvolver a metodologia. 
O mesmo contempla o ensino da matemática para alunos das séries iniciais do ensino fundamental, de forma lúdica, tendo um ensino dinâmico e prazeroso aos alunos.
Para desenvolver de forma efetiva o projeto, os alunos das séries iniciais, é necessário que todo conteúdo metodológico esteja voltado para o seguimento da disciplina de matemática para este escolarização. 
OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
· Desenvolver atividades relativas ao conhecimento da matemática de forma lúdica.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Despertar a curiosidade pelo ensino da matemática;
· Desenvolver aulas lúdicas que envolva o conteúdo matemático;
· Estimular a soma usando os brinquedos;
· Desenvolver de forma criativa a adição através de objetos que a criança gosta.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
Ao analisar as crianças nas atividades lúdicas, podem ser observados alguns pontos importantes: o comportamento das crianças, a socialização entre elas e as emoções transmitidas por elas, entre outros.
Logo, para Freinet a dimensão lúdica é:
"(...) um estado de bem-estar que é a exacerbação de nossa necessidade de viver, de subir e de perdurar ao longo do tempo. Atinge a zona superior do nosso ser e só pode ser comparada à impressão que temos por uns instantes de participar de uma ordem superior cuja potência sobre-humana nos ilumina". (FREINET, 1998, p.304). 
A criança constrói o conhecimento ao vivenciar a fantasia, quando criada através da sua imaginação associando, até mesmo sua própria realidade com a forma de brincar.
Introduzir a matemática nessas formas lúdicas, contribui para que o alunos possa aprender sem medo de errar, pois as atividades passa a ser dinâmicas onde sutem interesses pela participação. 
Vygotsky (1984) atribui relevante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil. É brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos.
A criança, por meio das brincadeiras, tende a reproduzir um discurso externo internalizando da matemática e construindo seu próprio pensamento diante do contúdo no qual esta sendo induzido a participar.
A problemática foi levantadoos seguintes questionamentos: Como transformar as aulas de matemática em aulas mais dinâmica e atraente para o aluno? Ensinar a matemática através do lúdico é produtivo? Este tipo de recuso didático contribuir para que a aprendizagem matemática se torne mais significativa?
REFERENCIAL TEÓRICO
6.1 ENSINO DA MATEMÁTICA
O professor carrega consigo, em sua prática diária, a concepção como conjunto acabado e estático de verdades definitivas em que o aluno é o foco principal de expressão de seus conhecimentos. 
 Para Alves, (2001, apud D´AMBROSIO, 1994): 
A verdadeira educação é uma ação enriquecedora para todos os que com ela se envolvem, e sugere que em vez de despejarmos conteúdos desvinculados da realidade nas cabeças dos alunos, devemos aprender com eles, reconhecer seus saberes, e juntos buscarmos novos conhecimentos. E mais, entender as etnomatemáticas dos alunos, aliando-as às nossas, temperadas com as acadêmicas. Assim poderemos gerar momentos felizes e criativos em sala de aula.
A disciplina de matemática não se restrita em apenas contagem de números, ela dá-se por meio cálculos diversos, no qual atribui com sentidos únicos aos resultados variadas em diferentes graus de formalidade quanto a disciplina.
Para D’Ambrosio (1989, p.16) 
(...) primeiro, os alunos passam a acreditar que a aprendizagem da matemática se dá através de um acúmulo de fórmulas e algoritmos. Aliás, nossos alunos hoje acreditam que fazer matemática é seguir e aplicar regras. Regras essas que foram transmitidas pelo professor. Segundo, os alunos que a matemática é um corpo de conceitos verdadeiros e estáticos, dos quais não se dúvida ou questiona, e nem mesmo se preocupam em compreender porque funciona. Em geral, acreditam também, que esses conceitos foram descobertos ou criados por gênios”.
Todas as disciplinas utilizarão sempre os conteúdos interligados com finalidade de desenvolver seus conceitos e aplicando-os nas suas fórmulas, por mais que esse ensinamento tenham linguagens e temas distintos, será a base do aprendizado de qualquer conteúdo.
Como qualquer outra disciplina escolar, a matemática, em cada momento histórico, molda-se de acordo com os fatores externos, tais como as condições sociais, políticas, culturais e econômicas que envolvem a escola e o ensino, e pelos fatores internos, ou seja, aqueles referentes aos conhecimentos de uma área específica (GOMES, 2012).
Os fenômenos naturais e seus efeitos na própria sociedade apresenta de maneira clara a necessidade de uma consciência dinâmica e intuitiva no ensino, apreendendo desde cedo como ver as questões do dia a dia e saber resolve-la como olhar a hora num relógio por exemplo.
A História da Matemática torna-se um importante instrumento para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem da mesma, possibilitando assim entender conceitos a partir de sua criação, levando em consideração todas suas alterações no decorrer da história, facilitando desse modo a compreensão para os alunos, bem como despertando sua curiosidade e principalmente interesse para futuras pesquisas (OLIVEIRA; ALVES e NEVES, 2008).
No ensino fundamental a matemática é praticada de forma simples sem propor situações mais desafiadoras, remetendo a ideia na qual primeiro os alunos aprendem a ler e escrever e depois situações mais complexas como, por exemplo, matemática. 
Mas a ideia é de que no ensino fundamental a matemática seja vista de maneira mais dinâmica onde é nessa fase em que os alunos aprendem a interpretar pontos em comum com a realidade como, por exemplo, o somar ou diminuir. 
Quantas vezes não ouvimos que as matérias mais impopulares entre nossos alunos são Matemática e Língua! É assim por nossa culpa, porque não sabemos ensinar-lhes bem, de forma clara e atraente, com problemas curiosos e até divertidos, com atividades que ajudam a desenvolver a lógica e o sentido comum. Quantos bons professores despertam em seus alunos uma vocação profissional apenas com seu exemplo docente, porque nos fazem vibrar com suas explicações, com as atividades que são realizadas. (BATLLORI, 2006, p. 17).
A construção da linguagem matemática aos alunos nas séries iniciais do ensino fundamental, traz visões importantes de como sua atuação poderá repercutir no aprendizado de cada aluno e como será possível a aceitação do contexto em sala de aula.
Os alunos têm dificuldade em aprender a matemática e os jogos nesta disciplina servem no processo educativo para o desenvolvimento do raciocínio lógico. Com os mesmos tem a possibilidades de enxergarem outros conteúdos e desenvolvem outras habilidades, uma visão de novos conhecimentos (PIRES, 2009). 
Mendes (2009, p. 92) diz que: 
É a partir desse processo de desenvolvimento do raciocínio e da linguagem matemática que se torna possível compreendermos o desenvolvimento da atividade matemática produtiva na sociedade humana, tomando como critério para essa compreensão, três componentes essenciais: a intuição, a lógica e o formalismo simbólico.
Há uma necessidade de um ensino que possibilite os estudantes incorporarem no seu universo a integração de conteúdos matemáticos, se torna muito importante num contexto histórico-tecnológico, relacionadas com o aprendizado do conteúdo, além de motivação quanto ao lúdico nas aulas.
6.2 O LÚDICO NA EDUCAÇÃO
É preciso trabalhar nesta fase com a criança de forma interativa para que ela desenvolva suas habilidade de forma lúdica e ao mesmo tempo reconhecendo a importância de desenvolver o conteúdo aplicado.
De acordo com Gomes (2004, p.47), a ludicidade é uma dimensão da linguagem humana, que possibilita a “expressão do sujeito criador que se torna capaz de dar significado à sua existência, ressignificar e transformar o mundo”
O grande desafio para a Educação e os educadores é conhecer, reconhecer e compreender o comportamento pessoal das crianças de ser e estar no mundo e perceber a maneira com que ela aceita o novo. 
Na visão de Piaget e Inhelder (2001), o lúdico incentiva a criança a agir de maneira ativa, reflexiva, questionadora, curiosa, torna-a um ser social, que cria e respeita as regras impostas pela sociedade, tendo em vista diversas brincadeiras e jogos que representam uma situação-problema. Sendo esta, resolvida pela criança, em que a mesma descobre a solução de forma criativa e inteligente, possibilitando-lhe o desenvolvimento intelectual.
No entanto a escola necessita repensar as suas práticas considerando a criança em sua vivência, a sua história e a sua individualidade para que possa ocorrer um enriquecimento permanente e integrado de ações democráticas que garantam o direito à Educação de forma mais dinamica e interativa.
Além disso, Antunes (2005, p.34) retrata que a concepção da cultura lúdica é “uma noção historicamente construída ao longo do tempo e, consequentemente, foi mudando conforme as sociedades, não se mantendo da mesma forma dentro das sociedades e épocas”.
Portanto a aplicação de conteúdos dinâmicos na área da educação pode ser entendida como um “convite” à revisão da nossa relação com o conhecimento padrão e passar então a envolver formas dinâmicas a serem trabalhadas dentro e fora da sala de aula.
Assim, a maioria das escolas tem didatizado a atividade lúdica das crianças, restringindo-a a exercícios repetidos de discriminação visomotora e auditiva, mediante o uso de brinquedos, desenhos coloridos e mimeografados e músicas ritmadas. Ao fazer isso, bloqueia a organização independente das crianças para a brincadeira, infantilizando-as, como se sua ação simbólica servisse apenas para exercitar e facilitar (para o professor) a transmissão de determinada visão do mundo, definida a priori pela escola. (WAJSKOP, 1995, p.64).
Com o ensino lúdico a criança trabalha com imaginação passando a produzir uma forma menos complexa de compreensão e reformulação da sua experiência cotidiana, tornando-se então criadora e construtora de novos conhecimentos.
O cotidiano escolar tem como papel criar espaços e oportunidades para que as crianças se desenvolvam através de atividades lúdicas, tanto em salacomo fora dela, tornando dessa maneira com que os conhecimentos sejam assimilados de maneira prazerosa, possibilitando que as crianças se desenvolvam como um todo (TREVISSAN, 2007).
A integração do lúdico em conteúdos disciplinares, surge como uma das respostas à necessidade de um novo cenário educacional num processo necessário devido à fragmentação dos conhecimentos existentes, buscando conciliar o conceito de brincadeira e aprendizado em diversas áreas do conhecimento.
Ao brincar de faz-de-conta, a criança transforma objetos que, muitas vezes, para nós adultos, nada tem a ver com o que ela leva nas mãos: uma tampa de panela passa a ser o manche do avião, ela serve como representação de uma realidade ausente e ajuda a criança a separar o objeto e significado (DORNELLES, 2001, p. 105).
Os avanços no aprendizado principalmente nas séries iniciais do ensino fundamental, onde os alunos estão preparados para se receber conteúdos didáticos, vem sendo cheio de informações repletas de dinâmicas que farão um entendimento maior das aulas desenvolvidas.
Segundo SCHWARTZ (2002), a criança é automotiva para qualquer prática, principalmente a lúdica, sendo que tendem notar a importância de atividades lúdicas para seu desenvolvimento, assim sendo, favorece a procurar pelo retorno e pela manutenção de determinadas atividades.
A realidade é que um aprendizado no ensino fundamental, se dá mediante um contexto dinâmico e repleto de novas ideias, com profissionais capacitados que formulam o desenvolver do projeto pedagógico de um ambiente escolar.
Para Piaget (1978) [...] As origens das manifestações lúdicas acompanham o desenvolvimento da inteligência vinculando-se aos estágios do desenvolvimento cognitivo. Cada etapa do desenvolvimento está relacionada a um tipo de atividade lúdica que se sucede da mesma maneira para todos os indivíduos.
O objetivo do ensino lúdico é o desenvolvimento das capacidades mentais aos alunos, com o conteúdo, métodos e formas organizativas que se relacionam entre si, sendo assim o educador pode ser um professor que tenha didática não só para ensinar, mas também para formar um ser humano capacitado para viver em sociedade. 
De acordo com Vygotsky (1984, p.97),
A brincadeira cria para as crianças uma “zona de desenvolvimento proximal” que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível atual de desenvolvimento potência determinada através da resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz.
O “lúdico” faz parte da essência infantil e seu uso consciente permite um trabalho pedagógico efetivo e construtivo, viabilizando a produção de conhecimentos, da aprendizagem e do desenvolvimento.
Para Piaget (1978) [...] As origens das manifestações lúdicas acompanham o desenvolvimento da inteligência vinculando-se aos estágios do desenvolvimento cognitivo. Cada etapa do desenvolvimento está relacionada a um tipo de atividade lúdica que se sucede da mesma maneira para todos os indivíduos. 
Por isso a educação infantil vem sendo trabalhada com conteúdo e método de ensino diversificado onde as possibilidades de interação entre os componentes curriculares em uma área, tem a contextualização como um recurso, da produção material e cultural em dimensões presentes, como também entre as próprias áreas do conhecimento especifico. 
METODOLOGIA
Neste projeto terá atividades dinâmicas relacionadas a matemática que estão divididas em brincadeira somatórias, onde os alunos deverão desenvolver espontaneamente. O projeto será dividido em 5 dias letivos que será trabalhado da seguinte forma: 
Dia 1 
Inicialmente será preciso fazer com que os alunos familiarizem-se com o material. O professor Fará uma apresentação do projeto aos alunos e irá explicar como irá funcionar nos dias que serão aplicados. 
Posteriormente iniciará com um brincadeira divertida de um bingo. O bingo será confeccionado juntamente com os alunos (números, cartelas) e o professor irá distribuir os números para que eles mesmos coloquem e após iniciar a brincadeira. 
Dia 2
O professor realizará a atividade de caminho do parque no pátio interno da escola. O mesmo fará uma caminho com quadros fechados que estarão enumerado de 1 a 20. Será encapado uma caixa de papelão e feito um dado. 
Cada aluno irá jogar o dado. Cada parte do dado terá uma operação que o professor ira perguntar ao aluno. Se ele responder correto avança uma casa, respondendo errado volta uma casa. Todos os alunos deverão chegar ao parque. 
Dia 3
O professor realizar um quebra cabeça matemático de 2 peças, onde os alunos irão ajudar a confecionar, promovendo assim uma aprendizagem ativa onde próprio irá participar do processo de construção do conhecimento matemático. 
O quebra cabeça será realizado com cartolina, onde em um lado o professor escreverá uma pergunta e em outra peça do quebra-cabeça irá escrever a resposta.
As partes deverão sem embaralhadas e cada aluyno irá pegar uma peça sem ber o que esta escrito. Em seguida o professor irá separar os alunos que possuem perguntas para um lado e quem tem a resposta para o outro.
Iniciar pedindo que um aluno leia a pergunta que será quantas frutas ou objetos há e os alunos irão descobrir quem está com a resposta correta em forma de número e se juntar ao aluno que perguntou e assim até o ultimo par. O professor deve incentivar os alunos a acharem as respostas caso tenham dificuldades. 
Dia 4
O professor realizará uma atividade com o material dourado. Se ele ainda não utiliza em sala de aula, precisará fazer uma demonstração para que os alunos aprendam a utiliza-lo com facilidade. 
O material dourado possui peças em forma de cubo, barra, placa e cubão e as atividades de multiplicação serão desenvolvidas de acordo com a orientação do professor. 
Dia 5
Neste último dia, os aluno irão utilizar-se dos recursos tecnológicos para atividades de gamificação, acessando o site: http://www.escolagames.com.br/jogos/.
Sentados em dupla, os alunos, com o uso do tablete, os alunos irão escolher o game educativo e para jogar, tendo a matemática como foco do game. Deixar que eles ficam a vontade, promovendo assim um estudo ativo e autônomo.
CRONOGRAMA
	ETAPAS DO PROJETO
	PERÍODO
	Escolha do tema 
	15.08.2021
	Estabelecimento dos Objetivos 
	16.08.2021
	Escrita da revisão Bibliográfica 
	17.08.2021 a 27.08.2021
	Elaboração do projeto
	28.08.2021 a 08.09.2021
	Apresentação do Projeto
	22.09.2021
RECURSOS 
Os recursos utilizado, são todos os elementos que fazem parte do desenvolvimento e aplicação do trabalho, portanto teremos recursos humanos e materiais. 
Recursos humanos: 
· Professores
· Alunos
· Equipe pedagógica 
· Funcionários
Recursos materiais: 
· Materiais didáticos, 
· Espaço físico externo, 
· Mural, 
· Quebra cabeça
· Material dourado
· Tablete e outros
AVALIAÇÃO
O ensino da matemática nos últimos tempos, deixou de ser feito de forma totalmente padronizada e passou a ser envolvido em conteúdos dinâmicos capazes de prender a atenção dos alunos. Com isso foi-se aprimorando e atividades totalmente dinâmicas e proveitosas na educação. 
Com o projeto de ensino no qual foi proposto, a ideia é introduzir algumas formas lúdicas para que os alunos estejam a vontade e sintam-se dispostos a aprender o conteúdo sem se sentirem pressionados.
Primeiramente, foi preciso uma avaliação do desenvolvimento do trabalho e assim, poder saber se a proposta estaria coerente com os objetivos, sendo assim, avalio o desenvolvimento de forma contributiva, onde poderá ser uma base para minha futura atuação.
A avaliação da aplicação, será feita através da participação dos alunos nas atividades lúdicas de matemática, assim como o desenvolver da criatividade ou a dificuldade individual e coletiva, analisando também e o relacionamento com o outro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Trabalhar com a criança através de um processo de construçãode conhecimento, o qual supõe a interação entre essa elas, com pessoas e objetos, deve-se levar em consideração que o conhecimento faz parte do seu cotidiano, como espaços prazerosos de aprendizagem e que devem estar presentes na sua rotina escolar. 
Como considerações finais, destaca-se que a criança aprende de forma significativa e prazerosa quando há no ensinamento formas descontraídas e dinâmicas, por isso é viável que o docente, na fase da construção do saber do aluno.
Assim, o tema “O lúdico como prática no ensino da matemática nos primeiros anos do ensino fundamental” configura-se como sendo muito importante no que diz respeito à aprendizagem dos alunos, bem como na aprendizagem acadêmica do curso em questão. 
Vale ressaltar que como acadêmica e futura profissional, as pesquisa realizadas puderam contribuir imensamente em meu currículo, definindo práticas que se deve considerar em sala de aula e assim, traçar meu futuro acadêmico como profissional qualificada na educação.
Para finalização deste projeto, foi necessário a construção de um referencial teórico, onde, através de uma pesquisa bibliográfica, foram levantado dados para a realização do mesmo, que servirá para outras pesquisas de futuros acadêmicos da área pedagógica.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São
Paulo: Loyola, 1994. 
ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o Ensino da matemática. Campinas- SP, 2001.
ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências: os jogos e os parâmetros curriculares nacionais. Campinas: Papirus, 2005.
BATLLORI, Jorge. Jogos para treinar o cérebro: desenvolvimento de habilidades: cognitivas e sociais. Tradução de Fina Iñiguez. São Paulo: Madras, 2006.
D’AMBROSIO, B. S. Como Ensinar Matemática Hoje? SBEM, Brasília, ano 2, n.2, p.15-19, 1989.
DORNELLES, Leni Vieira Na escola infantil todo mundo brinca se você brinca. In: CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis E. (Orgs). Educação Infantil Pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.
FRINET, Célestin, Pedagogia do Bom Senso. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
GOMES, C. L. (org.). Dicionário Crítico do Lazer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
GOMES, M. L. M. História do Ensino da Matemática: uma introdução. Belo Horizonte: CAED-UFMG, 2012.
MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem. 2a ed. São Paulo, Livraria da Física, 2009. 
OLIVEIRA, J. S. B.; ALVES, A. X.; NEVES, S. S. M. História da Matemática: contribuições e descobertas para o ensino-aprendizagem de matemática. Belém: SBEM, 2008.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro. 1978.
PIAGET, Jean; INHELDER, Bärdel. A Psicologia da criança. 17ª. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
SCHAEFER, Terapêutica para reproduzir psíquicos. 1994.
SCHWARTZ, G. M. Emoção, Aventura e Risco – A Dinâmica Metafórica de Vários Estilos – 2002.
TREVISAN, Gabriela de Pina (2007). Amor e afetos entre crianças – A construção social de sentimentos na interação de pares. in Dornelles, Leni Vieira (org.) (2007). 
VYGOTSKY, L. S. A formação sócia da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
WAJSKOP, Gisela. O Brincar na Educação Infantil. Caderno de Pesquisa, São Paulo, n. 92, p. 62-69, fev. 1995.