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UNIDADE 1 - Teoria e metodologia da ginastica escolar

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T E O R I A	E	M E T O D O L O G I A	D A G I N A S T I C A	E S C O L A R
U N I DA D E	1 :	R E S G ATA N D O	A S
R E L A Ç Õ E S	E N T R E	E D U C A Ç Ã O	F Í S I C A E	A	G I N Á S T I C A	N O	A M B I E N T E
E S C O L A R
Hemerson Lowe dos Santos
Tutor Externo – Polo Colíder/MT
87040@tutor.uniasselvi.com.br 
TÓPICO	1	–	CONCEITUAÇÃO	E	DIFERENCIAÇÃO	DOS	TERMOS EDUCAÇÃO FÍSICA E GINÁSTICA
A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E A GINÁSTICA: A educação física, como qualquer outra disciplina, na escola, tem responsabilidade na concretização do processo de formação e desenvolvimento de valores e atitudes, por meio de aulas educativas, com lugar para discussão e reflexão sobre cada situação ou fato ocorrido e, também, focar no desenvolvimento de várias práticas corporais além dos esportes, como a dança, a ginástica geral, jogos e lutas (GUIMARÃES et al., 2001).
A vida, nos grandes centros urbanos, impõe enormes restrições à atividade física espontânea da criança. 
Assim, a prática regular de atividade física na escola se torna uma necessidade para as crianças e uma fonte preciosa de saúde, que promove o melhor crescimento e desenvolvimento do praticante (BARROS NETO, 1997).
Realizar a leitura complementar:“Ginástica como faz de conta”, na pagina 5 do livro.
TÓPICO 2 – CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
SÍNTESE DA CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA GINÁSTICA: DA PRÉ-HISTÓRIA À IDADE MÉDIA.
	A palavra ginástica, de acordo com Ayoub (2003), advém do grego Gymnastiké, que significa a arte de fortificar o corpo e dar-lhe agilidade. Esse termo reflete as perspectivas historicamente direcionadas à prática da ginástica pelo homem ao longo da história.
Imagens de homens da pré-história com atitudes de ataque e defesa
A ginástica na Pré-história se tratava de uma exercitação espontânea e ocasional, com caráter natural, utilitário, guerreiro, ritualístico e recreativo e objetivava a luta pela vida, os ritos e cultos, a preparação para a guerra, as ações competitivas entre tribos e as práticas recreativas. 
O exercício físico utilitário e sistematizado de forma rudimentar era transmitido de uma geração a outra, por meios dos jogos, rituais e festividades (PARRA, SANTANA, LIMA, 2010).
Na China, mais ou menos 3000 a.C., um imperador guerreiro, Hoang Ti, pensando no progresso do seu povo, pregava os exercícios físicos com finalidades higiênicas e terapêuticas, além do caráter guerreiro (COSTA, 1998).
Na Índia, os exercícios físicos eram tidos, no começo do primeiro milênio, como uma doutrina por causa das "leis de Manu", uma espécie de código civil, político, social e religioso. Eram indispensáveis às necessidades militares, além do caráter fisiológico. 
Buda atribuía aos exercícios o caminho da energia física, pureza dos sentimentos, bondade e conhecimento das ciências para a suprema felicidade do Nirvana (no budismo, estado de ausência total de sofrimento).
No Japão, a educação física era quase sempre ligada aos fundamentos médico-higiênicos, fisiológicos, morais, religiosos e guerreiros. 
A civilização japonesa também tem sua história ligada ao mar devido à posição geográfica, além das práticas guerreiras feudais, os samurais (COSTA, 1998).
No Egito, dentre os costumes existiam os exercícios gímnicos, revelados nas pinturas das paredes das tumbas, em que era valorizado o que se conhece hoje como qualidades físicas, tais como: equilíbrio, força, flexibilidade e resistência. 
Já usavam, embora de forma rudimentar, materiais de apoio, como troncos de árvores, pesos e lanças (COSTA, 1998).
A civilização da Grécia, através da sua cultura, marcou e desenvolveu a educação física, por meio de nomes como Sócrates, Platão, Aristóteles e Hipócrates, que contribuíram atribuindo conceitos até hoje aceitos na ligação corpo e alma através das atividades corporais e da música (GOMES, 2010).
Os gregos valorizavam não só a ginástica pedagógica, mas também a popular e a militar. 
Os sistemas metodizados e em grupo, assim como os termos halteres, atleta, ginástica, pentatlo, entre outros, são uma herança desse povo. 
As atividades sociais e físicas eram uma prática até a velhice, lotando os estádios destinados a isso (COSTA, 1998).
A	ginástica	olímpica,	modalidade
esportiva	mais	antiga	e
popular do programa olímpico, se distingue pela grande variedade de movimentos dinâmicos ou estáticos, de difícil coordenação, executados em condições especiais: nos aparelhos, onde o nível dos ginastas é avaliado por um grupo de juízes, conforme os critérios de dificuldade do programa, a composição e a qualidade de execução (JOÃO & FERNANDES FILHO, 1996).
14
A ginástica ou exercício físico era, nesta época, privilégio da nobreza. 
Desse modo, defenderiam a pátria e participariam de jogos como os Torneios de Justas aqueles que tivessem títulos de nobreza. 
E quanto à plebe, seus torneios populares originados na Grécia Antiga foram banidos pela Igreja, restando apenas manifestações de canto e danças (BERTONI, PEREIRA e PALMA, s/d.).
SÍNTESE DA CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA GINÁSTICA: DO RENASCIMENTO ATÉ ATUALMENTE
Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa que foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Idade Moderna.
Durante o Renascimento houve o resgate da importância dos cuidados com o corpo, ressurgindo o ideal pedagógico, em que a prática de exercícios físicos e de jogos deveria ser considerada na formação dos jovens, por isso, necessários nas escolas, mesmo que ainda sem uma finalidade didática e metodologia sistematizada de cultura corporal do movimento (PEREIRA, 2007).
O corpo e a beleza física foram celebrados na arte renascentista. 
A mulher, antes ligada ao pecado, reapareceu, seminua e deslumbrante, em O Nascimento de Vênus, tela de Sandro Boticelli, pintada em 1485 (MATOS, GENTILE e FALZETTA, 2004).
Michelangelo Buonarroti enfatizou a beleza do corpo masculino em Davi, escultura florentina, em 1504, e na imagem de Adão, pintada no teto da Capela Sistina entre 1508 e 1512.
Leonardo	da	Vinci	foi	o	maior	dos	“artistas-
anatomistas”	do	Renascimento.
Encheu	vários
cadernos com anotações e desenhos sobre o funcionamento de órgãos, ossos e músculos, que estudava dissecando cadáveres. Reproduzida à exaustão, uma das ilustrações dos diários, o Homem Vitruviano (1490), expressa o equilíbrio e as proporções da figura masculina (MATOS; GENTILE; FALZETTA, 2004).
Quatro principais escolas, serviram de suporte para o surgimento dos principais métodos ginásticos, resultando em três grandes movimentos ginásticos da Europa: 
Movimento do Oeste na França;
Movimento do Centro na Alemanha, Áustria e Suíça;
Movimento do Norte, englobando os países da Escandinávia e Escola Inglesa.
FIG é a organização mais antiga e com maior abrangência internacional na área da ginástica. (teve origem na FEG, Fédérations Européennes de Gymnastique, estabelecidas em 23 de julho de 1881). 
Apesar de reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional desde 1896, a FIG só participou como Federação Oficial de Ginástica Artística nos Jogos Olímpicos de Londres, em 1908.
A FIG está subordinada ao COI, que é o responsável pelas modalidades gímnicas que são competidas nos Jogos Olímpicos. (COI é a Federação com maior poder e influência na ginástica mundial).
INCLUSÃO DA	GINÁSTICA ESCOLAR
Historicamente, a ginástica aparece nos currículos escolares brasileiros marcada por princípios eugênicos, higiênicos e morais, ditados pelas regras dos militares e da classe médica. Pelo modo de se fazer educação física nas escolas e através dele é que se buscava moldar o homem desejado pela e para a sociedade naquele período (NASCIMENTO et al., 2013).
A educação física escolar, sob as orientações metodológicas da escola francesa, era baseada em exercícios calistênicos: movimentosrepetitivos que trabalhavam, de forma isolada, membros superiores e inferiores. 
O professor indicava a forma de realização da ação motora ou demonstrava na prática, de forma que seus alunos repetissem sua execução (XAVIER e ALMEIDA, 2012). 
A escola alemã também exerceu influência na educação brasileira, aproximando eugenia e atividade física, em que a exposição dos atletas alemães olímpicos, normalmente com um biótipo característico, induzia à percepção de uma superioridade genética (altos, fortes e rápidos). 
Algumas instituições aderiram à escola sueca. 
Então, desde o início do século XX a ginástica se torna presente nas instituições de ensino brasileiras, sendo inserida nos currículos das escolas com o objetivo de educar o corpo das crianças na escola, abordando múltiplas propriedades ( pedagógica, higiênica, educativa, social, corretiva, ortopédica, enérgica, viril, social, patriótica, disciplinadora e formadora do caráter).
Na década de 1980 surgiram então novas abordagens pedagógicas para o ensino da ginástica, com o intuito de quebrar a hegemonia da concepção esportivista e tecnicista., 
A educação física, presente no âmbito escolar desde 1851, foi somente em 1996, através da Lei nº 9.394/96, que passou a vigorar legalmente como um componente curricular da Educação Básica.
Segundo Zaghi, Simões e Carbinatto (2015), a ginástica deve estar inserida na EF escolar, em todo processo educativo e, especialmente, com abordagem que incentive:
Criatividade
Autonomia
Formação humana.
Toda a prática pedagógica da educação física deve reconhecer a ginástica como prática constitutiva da cultura corporal, como prática social produzida pela ação humana com vistas a atender determinadas necessidades sociais, vivenciando no fazer corporal e com reflexão sobre sua significância e propósito (CASTELLANI FILHO, 1997).
Boa Noite!!!
Acadêmicos!!!
Hemerson Lowe dos Santos
Tutor Externo – Polo Colíder/MT
87040@tutor.uniasselvi.com.br 
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Lavf53.24.2

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