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A tecnologia da informação que auxilia o setor de saúde no âmbito administrativo também está sendo aplicado na assistência de cuidados médicos, contribuindo para a redução de custos e erros em procedimentos, tornando os processos otimizados, eficientes e seguros. 
O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é um exemplo de ferramenta de tecnologia da informação que facilita a assistência médica, contendo informações sobre a saúde do paciente e todos os atendimentos médicos e procedimentos feitos. Com essas informações diversas a respeito do paciente, é de total responsabilidade do profissional de saúde a confidencialidade. Por isso, de acordo com o Art. 11 do Código de Ética Médica: “O médico deve manter sigilo quanto às informações confidenciais de que tiver conhecimento no desempenho de suas funções.” E novamente no Art. 85 é vedado ao médico: “Permitir o manuseio e o conhecimento dos prontuários por pessoas não obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua responsabilidade.” A Lei nº 13.709 do Código Civil também assegura as informações do prontuário médico no Art. 2: “O processo de digitalização de prontuário de paciente será realizado de forma a assegurar a integridade, a autenticidade e a confidencialidade do documento digital”. Essas são as formas ético-legais em que um prontuário garante seu sigilo.
O armazenamento deste prontuário digitalizado acarreta na redução de custos em papéis e também na preservação do meio ambiente. Segundo o Art. 6 do Código Civil: “Decorrido o prazo mínimo de 20 (vinte) anos a partir do último registro, os prontuários em suporte de papel e os digitalizados poderão ser eliminados”. Na eliminação, o prontuário pode ser devolvido ao paciente, ou pode aumentar o prazo de arquivo nos casos de pesquisas e estudos. 
Porém, existem desafios da inserção do PEP relacionados a cultura organizacional, os profissionais de saúde ainda estão acostumados com papeis e arquivos. Por isso é necessário que ao implantar esse sistema, todos os profissionais se engajem e estejam aptos para a mudança. Para que isso aconteça, os gestores que desejam inovar precisam explicar as vantagens e os resultados que a tecnologia da informação irá proporcionar ao setor hospitalar, explicando que o sistema irá somente agregar e não dificultar o trabalho da assistência médica. 
Webgrafia
FARINA, Aguiar. "Prontuário Médico". In: Conselho Federal de Medicina, Mato Grosso, 29 de novembro de 1999. Disponível em: <https://portal.cfm.org.br/artigos/prontuario-medico/>. Visitado em: 09 novembro 2021.
MAGNUS, Paulo; ALVES, Alceu. " Prontuário eletrônico do paciente: as 5 principais barreiras". In: MV, Recife/PE, 07 de outubro de 2016. Disponível em: < https://mv.com.br/pt/blog/prontuario-eletronico-do-paciente--as-5-principais-barreiras>. Visitado em: 09 novembro 2021.
PLANALTO. "LEI Nº 13.787, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018". Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13787.htm>. Visitado em: 09 novembro 2021.
SILVA, Eliane. In: Conselho Federal de Medicina. "Código de Ética Médica: Resolução CFM nº 1.931, de 17 de setembro de 2009 (versão de bolso)". Disponível em: <https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/codigo%20de%20etica%20medica.pdf>. Visitado em: 09 novembro 2021.

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