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Prontuário do paciente e faturamento

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Prontuário do paciente e faturamento
APRESENTAÇÃO
Um dos instrumentos indispensáveis nos serviços de saúde, 
considerado inclusive por muitos autores como o "coração do hospital", 
é o prontuário. Trata-se de um documento que contém os registros e informações sobre o 
paciente, abordando questões relacionadas ao tratamento, medicamento, evolução clínica, 
procedimentos, entre outros dados extremamente necessários para o faturamento 
hospitalar. Assim, quando bem utilizado, o prontuário possibilita melhor comunicação entre as 
equipes e facilita o fluxo de informação, atuando, portanto, 
de forma fundamental nas contas hospitalares. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você conhecerá as principais características e a relevância do 
prontuário do paciente, bem 
como os aspectos legais envolvidos e a atuação na cobrança 
de contas hospitalares. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir prontuário de paciente e sua importância para os envolvidos nessa relação.•
Apresentar os aspectos legais relacionados ao prontuário do paciente.•
Discutir a importância dos registros no prontuário do paciente para a cobrança da conta.•
INFOGRÁFICO
Conhecer o fluxo do prontuário no faturamento do SUS é importante 
para visualizar a sua relevância na elaboração das contas hospitalares. A partir das informações 
contidas nos prontuários e seu encaminhamento às equipes envolvidas, é possível contabilizar os 
itens utilizados desde o início até a saída do paciente da instituição de saúde.
Neste Infográfico, veja como o prontuário do paciente atua como fonte de informação nos 
processos envolvidos no faturamento hospitalar. 
CONTEÚDO DO LIVRO
Um dos instrumentos mais importantes para o setor de faturamento 
é o prontuário. Trata-se de um documento que registra procedimentos, medicamentos e diversas 
questões relacionadas ao atendimento 
do paciente que serão contabilizadas na conta hospitalar. Para isso, 
o registro adequado, bem como a gestão eficiente dessas informações, é fundamental para um 
bom desempenho do serviço de faturamento. 
Nesse contexto, é fundamental que o gestor tenha conhecimento dos processos envolvidos na 
gestão de prontuários, a fim de garantir que 
as informações sejam seguras e adequadas para a cobrança nas contas da instituição de saúde. 
No capítulo Prontuário do paciente e faturamento, do livro 
Faturamento e auditoria em saúde, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, conheça os 
principais aspectos de um prontuário, 
bem como a sua atuação no setor de faturamento. Além disso, 
saiba quais são os principais aspectos legais e éticos presentes 
nas informações envolvidas e os principais impactos que trazem 
ao serviço de faturamento. 
Boa leitura.
FATURAMENTO E 
AUDITORIA EM 
SAÚDE
Bárbara Foiato Hein Machado
Prontuário do paciente 
e faturamento
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Definir prontuário de paciente e sua importância para os envolvidos 
na relação hospitalar.
  Apresentar os aspectos legais relacionados ao prontuário do paciente.
  Discutir a importância dos registros no prontuário do paciente para 
a cobrança da conta.
Introdução
O prontuário do paciente é um instrumento fundamental para a elaboração 
das contas hospitalares. Afinal, os registros contidos no prontuário fornecem 
informações sobre os tratamentos, medicamentos e equipamentos utilizados 
no atendimento ao paciente. Assim, o registro adequado dos itens envolvidos 
na assistência prestada ao paciente permite a cobrança do serviço. Devido 
aos impactos desses dados no setor de faturamento, é necessário que o 
gestor atente à qualidade e à adequação dos registros dos prontuários.
Neste capítulo, você vai conhecer as principais características do 
prontuário e verificar qual é a relevância desse documento na instituição 
hospitalar. Você também vai estudar os principais aspectos legais e éticos 
envolvidos. Além disso, vai conhecer os impactos dessa ferramenta na 
elaboração das contas hospitalares.
1 Prontuário do paciente: principais 
características e relevância
O modo como as informações são geridas em uma instituição é um fator funda-
mental para a efi ciência dos serviços ali prestados. Nos hospitais, grande parte 
das atividades desenvolvidas implicam gerar e compartilhar informações sobre 
saúde, principalmente por meio de sistemas de prontuários. Os prontuários são 
documentos que buscam organizar e sintetizar informações relacionadas aos 
cuidados prestados ao paciente. De acordo com Furuie et al. (2003), trata-se 
de um conjunto de informações geradas, de caráter legal, sigiloso e científi co, 
sobre a situação do paciente na instituição de saúde.
Os registros clínicos de pacientes ocorrem desde Hipócrates (460–377 a.C.), 
considerado o pai da medicina. Ao longo do tempo, eles sofreram alterações. Em 
1889, William Worrall Mayo, fundador da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, 
passou a utilizar prontuários de forma individual, por paciente (BRANDT; 
MONZILLO, 2007).
A partir disso, diversos tipos de prontuários foram aplicados nas instituições 
de saúde, sendo adaptados conforme as mudanças na sociedade. De acordo 
com Patrício et al. (2011, p. 122), “[...] a denominação inicial de ‘Prontuário 
Médico’ foi substituída por ‘Prontuário do Paciente’, devido às transformações 
na relação médico–paciente, com ênfase na defesa dos direitos dos pacientes 
[...]”. Entre essas transformações, pode-se destacar a mudança no foco do 
cuidado: se antes o cuidado era centrado na doença, hoje ele é centrado no 
paciente. Nesse sentido, o prontuário é composto por informações relaciona-
das à identificação do paciente, à sua anamnese, à sua evolução, entre outros 
elementos. A seguir, veja os itens obrigatórios.
  Identificação do paciente: nome, data de nascimento, naturalidade, 
endereço, etc.
  Anamnese: exames físicos, exames complementares, resultados, diag-
nósticos, tratamentos efetuados, etc.
  Relato médico: relato de todos os procedimentos realizados; é obriga-
tório em casos emergenciais.
  Evolução do paciente: procedimentos aos quais o paciente foi subme-
tido, profissionais que o atenderam, data e hora do atendimento, etc.
É obrigatória a legibilidade da receita do profissional que atendeu o paciente. Além 
disso, o profissional também deve assinar o documento e informar o seu número de 
registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).
Prontuário do paciente e faturamento2
Assim, o prontuário do paciente, de acordo com Araújo e Mota (2020, p. 
53), “[...] se configura como eixo central de todas as atividades desenvolvidas 
no âmbito das instituições de saúde, sejam as de natureza administrativa 
ou assistencial [...]”. Candido, Cunha e Munhoz (2018) argumentam que o 
prontuário tem a função de comunicar e diagnosticar, além de refletir o grau 
de compromisso da instituição com o paciente e de auxiliar na avaliação da 
qualidade da assistência prestada. Hummel (2010) discute que o prontuário 
do paciente é como o coração do hospital, sendo fundamental para o bom 
funcionamento dos diversos serviços na instituição de saúde.
Por meio dos prontuários, é possível, por exemplo, verificar os óbitos 
ocorridos em uma instituição de saúde, o que auxilia a controlar a taxa de 
mortalidade. Outro exemplo é que, por meio dos prontuários, os procedimentos, 
medicamentos e outros serviços são registrados para posteriormente serem 
cobrados, visto que não é possível realizar o pagamento daquilo que não foi 
registrado. Assim, muitas são as justificativas que evidenciam a relevância 
dos prontuários para as instituições de saúde.
Embora a estrutura mais tradicional do prontuário do paciente — isto é, 
manual e em papel — seja utilizada em muitas instituições, existem diversas 
discussões sobre as suas limitações. A seguir, veja alguns dos principais riscos 
do prontuário físico.
  Letra ilegível: prejudica o entendimentoda escrita.
  Desorganização: oriunda muitas vezes do grande volume de folhas 
em que as informações são anotadas.
  Perda de informação: também ocorre devido à quantidade de registros 
e folhas, que podem ser perdidos.
  Baixa mobilidade: o prontuário físico não permite acesso amplo, visto 
que as anotações em folhas limitam a visualização, isto é, as folhas só 
podem ser consultadas por quem tem acesso físico a elas.
  Falta de padronização: é comum que as anotações não sejam uniformes.
Assim, a fim de aprimorar as funcionalidades dos prontuários, foram 
desenvolvidas técnicas digitais para o tratamento de informações de tais 
registros, dando origem ao prontuário eletrônico (FURUIE et al., 2003). No 
Brasil, a proposta de modelo de prontuário eletrônico surgiu em 2002, quando 
o Ministério da Saúde estipulou que um conjunto mínimo de informações 
sobre o paciente deveria ser inserido no prontuário. Tais informações deveriam 
ser fiscalizadas pelas comissões de revisão de prontuários das instituições de 
3Prontuário do paciente e faturamento
saúde. Cinco anos depois, em 2007, o Conselho Federal de Medicina (CFM) 
aprovou a utilização de sistemas informatizados para a gestão dos prontuários, 
estabelecendo normas técnicas de digitalização e autorizando a eliminação 
do prontuário físico (PATRÍCIO et al., 2011).
Desse modo, o formato eletrônico surgiu com o objetivo geral de integrar 
as informações com mais eficiência, bem como de permitir uma consulta mais 
precisa e prática. Veja o que afirmam Furuie et al. (2003, p. 127):
A integração de dados de diferentes sistemas torna possível uma redução na 
necessidade de transcrições manuais, que apresentam riscos de erros signi-
ficativos. A capacidade de se implantar mecanismos de controle de acesso, 
sistemas de auditoria e assinaturas digitais assegura níveis de segurança 
maiores do que os equivalentes em papel. Idealmente, o Prontuário Eletrônico 
deve agregar todas as possíveis fontes de informação de um paciente, mesmo 
se a informação estiver distribuída em lugares ou mesmo países diferentes, e 
torná-las acessíveis às pessoas autorizadas.
Assim, os autores comentam que a integração, a segurança e a acessibilidade 
são as características ideais dos prontuários eletrônicos (FURUIE et al., 2003). 
Patrício et al. (2011) apresentam outras vantagens do prontuário eletrônico: 
possibilidade de verificação do histórico de saúde do paciente (tratamentos, 
intervenções, características), legibilidade das informações, processamento 
contínuo dos dados, informações sistemáticas e facilidade na coleta e na 
emissão de informações (inclusive para faturamento).
Entretanto, assim como a utilização do prontuário manual, a aplicação de 
prontuários eletrônicos traz desafios e riscos. Furuie et al. (2003) citam como 
desafios a geração de um modelo de dados e a necessidade de vocabulários 
e cenários comuns entre as instituições, para permitir uma troca de informa-
ções uniforme. Patrício et al. (2011), por sua vez, mencionam o investimento 
financeiro, visto que programas e software podem ser caros, além de ser 
necessário treinamento para capacitar as equipes.
Assim, os modos como as informações são gerenciadas nos prontuá-
rios podem apresentar vantagens e desvantagens. Por isso, o método deve 
ser escolhido conforme o tipo de instituição e a necessidade. É comum que 
ambos os tipos de prontuários sejam usados simultaneamente; por exemplo: 
primeiramente as informações são geradas via prontuário manual, sendo 
posteriormente aplicadas à versão eletrônica.
Prontuário do paciente e faturamento4
Para conhecer melhor o processo de transferência de informações para o prontuário, 
bem como a estrutura desse documento, leia o artigo “Estruturação da Evolução 
Clínica para o Prontuário Eletrônico do Paciente”, de Dorileo et al. (2006). Esse texto 
está disponível on-line; utilize o seu site de buscas preferido para encontrá-lo.
2 Aspectos legais do prontuário
De acordo com a Justiça e os CRMs, o prontuário é um documento de valor 
ético e legal, visto que reúne informações pessoais, sigilosas, de caráter médico, 
científi co e legal. A Resolução CFM nº 1.638, de 10 de julho de 2002, defi ne 
o prontuário como:
Documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens 
registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do 
paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico, que 
possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a conti-
nuidade da assistência prestada ao indivíduo (CFM, 2002, documento on-line).
Apesar da denominação “prontuário médico”, a qual foi amplamente utilizada, 
o prontuário é propriedade do paciente, que tem total direito sobre o documento, 
inclusive de cópia. A Resolução CFM nº 1.821, de 11 de julho de 2007, esclarece 
que o prontuário é do paciente, cabendo a sua guarda às instituições de saúde 
(ARAÚJO; MOTA, 2020). Além disso, de acordo com o Estatuto da Criança 
e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, os hospitais e 
demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, 
são obrigados a manter o registro das atividades desenvolvidas, por meio de 
prontuários individuais, pelo prazo de 18 anos (BRASIL, 1990, art. 10, § 1º).
Nesse contexto, a Resolução CFM nº 1.821/2007 surgiu no intuito de aprovar nor-
mas técnicas relacionadas à digitalização e à utilização de sistemas informatizados 
para guarda e gestão dos documentos dos prontuários, permitindo a eliminação do 
papel. A opção por sistemas informatizados considera principalmente o crescente 
volume de documentos armazenados pelos vários tipos de estabelecimentos de 
saúde e os avanços da tecnologia da informação e das telecomunicações.
5Prontuário do paciente e faturamento
Em 2018, foi estabelecida a Lei nº 13.787, de 27 de dezembro, que revoga 
a Resolução CFM nº 1.821/2007 e dispõe sobre a digitalização e a utilização 
de sistemas informatizados para a guarda, o armazenamento e o manuseio 
de prontuário de paciente com novas atualizações, tendo em vista a inclusão 
de todos os prontuários do paciente (não somente médico, mas também odon-
tológico, de enfermagem, fisioterapêutico, etc.) (COLTRI; SILVA, 2019). A 
seguir, veja o que os artigos da Lei nº 13.787/2018 dizem a respeito da gestão 
dos prontuários eletrônicos do paciente:
Art. 1º A digitalização e a utilização de sistemas informatizados para a guarda, 
o armazenamento e o manuseio de prontuário de paciente são regidas por esta 
Lei e pela Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018.
Art. 2º O processo de digitalização de prontuário de paciente será realizado 
de forma a assegurar a integridade, a autenticidade e a confidencialidade do 
documento digital. [...]
Art. 3º Os documentos originais poderão ser destruídos após a sua digitali-
zação, observados os requisitos constantes do art. 2º desta Lei, e após análise 
obrigatória de comissão permanente de revisão de prontuários e avaliação de 
documentos, especificamente criada para essa finalidade. [...]
Art. 4º Os meios de armazenamento de documentos digitais deverão protegê-
-los do acesso, do uso, da alteração, da reprodução e da destruição não au-
torizados. [...]
Art. 5º O documento digitalizado em conformidade com as normas estabele-
cidas nesta Lei e nos respectivos regulamentos terá o mesmo valor probatório 
do documento original para todos os fins de direito. [...]
Art. 6º Decorrido o prazo mínimo de 20 (vinte) anos a partir do último registro, 
os prontuários em suporte de papel e os digitalizados poderão ser eliminados 
(BRASIL, 2018, documento on-line).
Assim, até 2018, os prontuários eram guardados nas instituições por pelo 
menos 20 anos, quando em papel, e permanentemente, quando eletrônicos. 
Entretanto, a Lei nº 13.787/2018 estipulou que a guarda dos prontuários não 
necessita mais ser permanente. Como determina o art. 6º, a guarda é obrigatória 
por até 20 anos; decorrido esse tempo,o documento pode ser eliminado ou 
entregue ao paciente. Nesse processo, deve-se sempre preservar a intimidade 
do paciente e o sigilo e a confidencialidade das informações. O art. 6º, em 
um de seus parágrafos, aborda a possibilidade de haver prazos diferenciados 
para a guarda do prontuário, em papel ou digitalizado. Tais prazos poderão 
ser fixados em regulamento, de acordo com o potencial de uso em estudos e 
pesquisas nas áreas das ciências da saúde, humanas e sociais, bem como para 
fins legais e probatórios.
Prontuário do paciente e faturamento6
Portanto, um ponto sempre prezado no contexto dos prontuários é a privaci-
dade das informações. As informações registradas em prontuário são sigilosas 
e pertencem somente ao paciente. Se houver necessidade de compartilhar 
informações, a autorização do paciente será imprescindível. O direito ao sigilo 
e à privacidade são garantidos inclusive pela Constituição Federal de 1988. 
Veja o que pontuam Brandt e Mozillo (2007, p. 86):
O seu conteúdo [do prontuário] pertence ao paciente e a custódia, às instituições 
da saúde. Estas são responsáveis pela segurança das informações por meio da 
sua guarda, integridade, confidencialidade, auditabilidade, disponibilidade, 
autenticação (possibilidade de verificação da autoria), autorização (associa-
ção da autoria e respectiva permissão para o acesso) e legalidade (quando a 
autenticidade, origem, envio e recebimento de determinado documento não 
podem ser negados).
Portanto, o direito fundamental à intimidade está previsto na Constituição 
Federal, em seu art. 5º, inciso X, que estipula que são invioláveis a intimi-
dade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à 
indenização pelo dano material ou moral decorrente de violação. Assim, não 
basta, por exemplo, que haja uma ordem judicial para a liberação de infor-
mações do prontuário médico, pois é necessária a autorização do paciente. 
Portanto, quando há necessidade de compartilhar informações do prontuário 
do paciente, como em caso de pesquisas na área da saúde que coletam dados 
para a construção de estatísticas e indicadores, muitas vezes é solicitado o 
consentimento do paciente por meio do Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido (TCLE). Nesse documento, “[...] é explicitado o consentimento 
livre e esclarecido do participante e/ou de seu responsável legal, de forma 
escrita, devendo conter todas as informações necessárias, em linguagem clara 
e objetiva, de fácil entendimento [...]” (BRASIL, 2012, documento on-line).
O prontuário está discriminado no Código de Ética Médica (Resolução 
CFM nº 1.931, de 17 de setembro de 2009), e o Capítulo X traz informações 
acerca dos documentos médicos. A seguir, veja os princípios que fundamentam 
esse capítulo no que diz respeito aos prontuários dos pacientes:
Art. 85. Permitir o manuseio e o conhecimento dos prontuários por pessoas 
não obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua responsabilidade.
Art. 86. Deixar de fornecer laudo médico ao paciente ou a seu representante 
legal quando aquele for encaminhado ou transferido para continuação do 
tratamento ou em caso de solicitação de alta.
Art. 87. Deixar de elaborar prontuário legível para cada paciente. [...]
7Prontuário do paciente e faturamento
Art. 88. Negar, ao paciente, acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer 
cópia quando solicitada, bem como deixar de lhe dar explicações necessárias 
à sua compreensão, salvo quando ocasionarem riscos ao próprio paciente ou 
a terceiros.
Art. 89. Liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando autori-
zado, por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para a sua 
própria defesa. [...]
Art. 90. Deixar de fornecer cópia do prontuário médico de seu paciente quan-
do de sua requisição pelos Conselhos Regionais de Medicina (CFM, 2010, 
documento on-line).
Nesse sentido, é importante você lembrar que o prontuário reúne dados 
que remetem ao paciente e cujo sigilo é direito dele. Logo, é necessário que 
o gestor tenha conhecimento das normas, características e regras de gestão 
dessas informações, dados os impactos éticos e legais que possuem.
Para aprender mais sobre as questões éticas e legais envolvidas no prontuário, leia o 
artigo “O prontuário do paciente e o dever legal e ético de registro dos profissionais da 
saúde: uma revisão literária”, de Gomes et al. (2020). Esse texto está disponível on-line; 
utilize o seu site de buscas preferido para encontrá-lo.
3 Impactos do prontuário na cobrança de contas 
hospitalares
O faturamento é um serviço que possibilita a geração de contas hospitalares 
de uma instituição de saúde. Um dos principais instrumentos utilizados no 
faturamento é o prontuário, que contém informações sobre procedimentos 
realizados, medicamentos utilizados, equipe envolvida, entre outros itens que 
serão contabilizados e pagos. Assim, o prontuário trata-se de uma etapa que 
dá início à elaboração da conta hospitalar.
De acordo com Zunta e Lima (2017, documento on-line), a conta hospi-
talar se inicia quando o paciente entra no hospital. Durante seu tratamento, 
o paciente passa por diversos atendimentos e procedimentos, os quais serão 
documentados pela equipe profissional por meio do prontuário, sendo que 
“[...] a captura adequada destes dados gerará a cobrança, em vista disso deve 
Prontuário do paciente e faturamento8
haver fluidez destas informações para facilitar o fechamento da fatura [...]”. 
Dessa forma, a realização de auditorias nas instituições serve para gerenciar e 
fiscalizar os procedimentos e materiais a serem cobrados das fontes pagadoras, 
bem como para adequar as remunerações envolvidas.
Nos processos de faturamento, é possível verificar irregularidades nas 
contas. Tais irregularidades podem ser oriundas dos prontuários, que são 
passíveis de erros e inconformidades, como letra ilegível, falta ou inadequação 
de dados. Quando os registros no prontuário são escassos ou inadequados, 
por exemplo, a assistência prestada ao paciente é comprometida, visto que por 
vezes faltam informações imprescindíveis para a aplicação de determinada 
abordagem, tratamento ou medicamento. Além disso, registros problemáticos 
também prejudicam a equipe de faturamento (SETZ; D'INNOCENZO, 2009).
Guerrer (2012) desenvolveram um estudo a fim de analisar os impactos 
dos registros de informações no setor de faturamento de um hospital. Eles 
verificaram que itens registrados em prontuários, como materiais de inter-
nação (gases, equipamentos), receberam ajustes positivos (inclusões na conta 
hospitalar), trazendo impactos financeiros significativos. Entretanto, os autores 
também constataram que ocorreram ajustes negativos (exclusões de itens da 
conta hospitalar) devido a informações inadequadas (relativas a alguns tipos de 
medicamentos, por exemplo), trazendo impacto financeiro negativo. Os autores 
concluíram que, se não fosse realizada uma pré-análise dos itens registrados 
nas contas hospitalares, haveria um significativo prejuízo financeiro para o 
hospital, que teria contabilizado materiais que sequer foram usados, situação 
conhecida como “glosa”.
Setz e D'Innocenzo (2009) também analisaram as anotações dos prontuários 
de uma instituição hospitalar. Eles concluíram que as informações estavam 
corretas quanto à forma, mas incompletas e inadequadas. Isso ocasionava, 
por exemplo, a não administração de medicamentos prescritos, devido à ine-
xistência de registros, afetando tanto o tratamento clínico do paciente quanto 
as contas hospitalares. Veja o que os autores afirmam:
Quando esse registro é escasso e inadequado, compromete-se a assistência 
prestada ao paciente assim como a instituição e a equipe de enfermagem. Há 
um comprometimento da segurança e da perspectiva de cuidado do paciente, 
além da dificuldade para mensurar os resultados assistenciais advindos da 
prática do enfermeiro. A padronização dos registros (anotações e evoluções) 
de enfermagem é necessária, visto que existem falhas no que se referea ade-
quações gramaticais da linguagem formal, exatidão, brevidade, legibilidade, 
identificação e terminologia técnica (SETZ; D'INNOCENZO, 2009, p. 317).
9Prontuário do paciente e faturamento
Assim, mais uma vez é demonstrada a importância da auditoria para a 
identificação de inconsistências e erros nos prontuários. Ela possibilita tanto a 
correção de erros antes de serem inseridos nas contas hospitalares (o que oca-
siona prejuízos financeiros) como o investimento em treinamento e capacitação, 
para evitar que os erros dos prontuários sejam refletidos na assistência prestada 
e tragam prejuízos ao tratamento do paciente (SETZ; D'INNOCENZO, 2009).
Em relação à capacitação e à atualização da equipe envolvida no registro 
das informações no prontuário, é importante destacar alguns pontos. A equipe 
em questão pode ser composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfer-
magem, nutricionistas, fisioterapeutas, técnicos em radiologia, entre outros 
profissionais da assistência direta. Além disso, ela pode reunir os profissionais 
que compõem a equipe administrativa e que de alguma forma se envolvem 
com o prontuário e com os seus registros: faturistas, recepcionistas, auxiliares 
de farmácia, secretárias de unidades ou de serviços administrativos, etc. O 
grande objetivo do treinamento das equipes é a padronização dos registros 
no prontuário, principalmente atualizando todos os profissionais envolvidos a 
respeito das negociações entre financiadores e prestadores de serviços de saúde.
O prontuário registra todos os procedimentos médicos (incluindo honorá-
rios, exames, medicamentos) que ocorrem durante a internação/atendimento 
de um paciente. A partir disso, as informações são inseridas num sistema, 
o qual é utilizado pelo setor de faturamento, que se vale de tal documento 
para o processamento da conta do paciente. Durante esse processo, devem 
ser checados os itens inseridos: é necessário verificar se estão de acordo com 
o ocorrido e se estão adequados à cobertura (de operadoras de saúde) ou 
ao estabelecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) — por meio da Tabela 
de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais 
(OPM), por exemplo. Assim, a cobrança depende muito da fonte pagadora 
(operadoras de saúde ou SUS).
Entre as estratégias a serem utilizadas pelos gestores no setor de faturamento 
em relação aos prontuários, você pode considerar: o mapeamento do fluxo do 
prontuário dentro da instituição, de forma a identificar as atividades envolvidas 
desde a entrada do paciente até a cobrança dos serviços na conta hospitalar; 
a verificação de glosas e problemas presentes nas contas hospitalares; e a 
utilização de indicadores para a gestão da informação no faturamento.
Como você viu ao longo deste capítulo, a utilização do prontuário no setor 
de faturamento é muito importante. Você deve compreender com clareza os 
principais aspectos legais e éticos envolvidos. Afinal, as informações pre-
sentes nos registros têm potencial para impactar a perspectiva financeira da 
instituição, podendo trazer prejuízos que se refletem nas contas hospitalares.
Prontuário do paciente e faturamento10
Para conhecer melhor as implicações dos prontuários na assistência a partir da pers-
pectiva da auditoria, leia o artigo “Registros de enfermagem em prontuário e suas 
implicações na qualidade assistencial segundo os padrões de acreditação hospitalar: 
um novo olhar da auditoria”, de Morais et al. (2015). Esse texto está disponível on-line; 
utilize o seu site de buscas preferido para encontrá-lo.
ARAÚJO, N. C.; MOTA, F. R. L. Prontuário de paciente: questões éticas. Informação em 
Pauta, Fortaleza, v. 5, n. esp. 1, p. 52–67, 2020.
BRANDT, R. A.; MONZILLO, P. H. Ética em saúde. Einstein: Educação Continuada em 
Saúde, São Paulo, v. 5, n. 4 pt 2, p. 142–143, 2007. 
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de sistemas informatizados para a guarda, o armazenamento e o manuseio de prontu-
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CFM. Resolução CFM nº 1.821/2007. Aprova as normas técnicas concernentes à digitaliza-
ção e uso dos sistemas informatizados para a guarda e manuseio dos documentos dos 
prontuários dos pacientes, autorizando a eliminação do papel e a troca de informação 
identificada em saúde. Brasília: CFM, 2007. Disponível em: https://sistemas.cfm.org.br/
normas/visualizar/resolucoes/BR/2007/1821. Acesso em: 12 ago. 2020.
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view=article&id=20665:codigo-de-etica-medica-res-19312009-capitulo-x-documentos-
-medicos&catid=9:codigo-de-etica-medica-atual&Itemid=122. Acesso em: 12 ago. 2020.
11Prontuário do paciente e faturamento
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de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
HUMMEL, G. S. ePatient: a odisseia digital do paciente em busca da saúde: as tecno-
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Leituras recomendadas
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gerar informações gerenciais: um estudo de caso em hospital. ABCustos, São Leopoldo, 
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DORILEO, E. et al. Estruturação da evolução clínica para o prontuário eletrônico do paciente. 
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turacao_da_Evolucao_Clinica_para_o_Prontuario_Eletronico_do_Paciente. Acesso 
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MORAIS, C. G. X. et al. Registros de enfermagem em prontuário e suas implicações na 
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articulo?codigo=5626617. Acesso em: 12 ago. 2020.
Prontuário do paciente e faturamento12
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
13Prontuário do paciente e faturamento
DICA DO PROFESSOR
Quando o assunto é prontuário, um dos temas que tem sido 
amplamente discutido é a segurança e a privacidade dos dados envolvidos. Visto que trata-se de 
informação pessoal do paciente, 
é fundamental o conhecimento dos gestores do setor de faturamento sobre leis e normas que 
dizem respeito aos aspectos legais e éticos 
na utilização da informação, dado o envolvimento do setor com os dados do paciente. 
Nesta Dica do Professor, saiba mais sobre as principais normas e estratégias utilizadas na 
segurança da informação nos prontuários. 
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NA PRÁTICA
A informação no contexto hospitalar é fundamental para o bom desempenho dos serviços. Um 
dos instrumentos mais reconhecidos como meio de compartilhamento de informação é o 
prontuário, o qual apresenta limitações que podem atrapalhar o fluxo de comunicação entre as 
equipes e prejudicar a instituição. 
Neste Na Prática, conheça um estudo de caso realizado em um hospital com o propósito de 
avaliar a qualidade dos registros do prontuário e analisar como ele tem impactado no 
processamento da informação, 
que influencia diversos setores, como o de faturamento.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
O prontuário do paciente e o dever legal e ético de registro dos profissionais da saúde: uma 
revisão bibliográfica
Leia este artigo que discute a relevância dos aspectos legais e éticos nos prontuários de 
pacientes.
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A importância das anotações de enfermagem no processo de auditoria
Leia este trabalho que teve como propósito analisar a relevância das anotações de informações 
de pacientes, muitas vezes por meio de prontuários, no processo de auditoria, o qual se reflete 
nas contas hospitalares.
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Resolução CFM nº 1.638/2002
Conheça a resolução que define o prontuário médico e torna obrigatória a criação da Comissão 
de Revisão de Prontuários nas instituições de saúde.
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Resolução CFM nº 1.821/2007
Leia a resolução que aprova as normas técnicas concernentes à digitalização e ao uso dos 
sistemas informatizados para guarda e manuseio dos documentos dos prontuários dos pacientes, 
autorizando a eliminação do papel e a troca de informação identificada em saúde.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Resolução CFM nº 2.218/2018
Conheça a resolução que revoga o artigo 10 da Resolução CFM nº 1.821/2007, de 23 de 
novembro de 2007.
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