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André Luiz Fiorot da Silva TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Tecnologia aplicada à área da saúde e ao trabalho médico Programa Transformação Digital Industria 4.0 Cultura de Inovação Tecnologias Inteligência Artificial e Machine Learning Gestão de T.I. Transformação Digital Inovação: O processo pelo qual novas ideias são desenvolvidas e testadas e lançadas no mercado. As startup demonstram uma forma muito diferente de encarar a inovação, fo- cando no aprendizado continuo, nicho de mercado e experimentação rápida. Segue a linha, testar e validar rápido, para se estiver errado, errar logo! Transformação Digital É o processo em que as empresas usam tecnologias digitais para solucionar proble- mas tradicionais, como: quedas no desempenho, produtividade, agilidade e eficácia. Essa transformação deve partir de uma mudança estrutural nas organizações. Esse assunto tem aparecido com grande frequência dentro das empresas de todos os setores ao redor do mundo. Mas essa transformação é o que, exatamente? Alguns pensam que se trata de um esforço de TI ou que envolve melhorar a experiência do cliente, além de uma infini- dade de outras ideias e definições. Contudo, a transformação digital não é um conceito para o futuro, e sim para hoje, as empresas têm de dar o máximo de atenção para este termo e assim garantirem sua sobrevivência Dados: Os dados eram produtos normalmente de ações de pesquisas e de inventários físicos, dos processos isolados de negócio. Atualmente os dados são considerados o petróleo do século XXI, a maioria dos dados é gerado por interações de todos os processos e setores de forma total- mente integrada, avaliando o comportando tanto das operações empresárias como do padrão de consumo dos clientes. Valor Tradicionalmente a proposta de valor da empresa era considerada duradoura ou quase constante. Na era digital a mudança é a regra, necessitando de evolução constante Modelos de redes de clientes: Em mercado definido pelas redes de clien- te, o papel das empresas também é drasti- camente diferente. O número de informação é gigante, os clientes possuem acesso as informações de produtos, diagnósticos, tratamento de outras pessoas, discutem sobre tratamento nas redes sociais. Como filtrar esse volume de informação e se adequar a essa nova realidade? Mudança no comportamento dos clientes. Industria 4.0 A quarta revolução industrial, ou industrial 4.0, é um conceito desenvolvimento pelo alemão Klaus Schwab, diretor e fundador do Fórum Econômico Mundial. Utilizando estas tecnologias com fundação, a indústria 4.0 tende a ser totalmente automatizada a partir de sistemas que combinam máquinas com processos digitais. Revolução Industrial Primeira Revolução (Metade do século XVIII) Máquina a vapor Comunicações através de código Morse Segunda Revolução (Século XIX e meados do século XX) Energia Elétrica, automóvel Teoria de Taylor e Ford Televisão, Rádio Comunicação através do telefone Terceiro Revolução (Meados da década 1940) Computadores, automação Internet, Satélites, GPS Quarta Revolução (Meados da década de 2010) Computação em nuvem, sistemas autônomos Internet das coisas Cultura de Inovação Cultura do Vale do Silício Cases: Netflix HP NetFlix Netflix é uma das empresas de maior sucesso do planeta. A em- presa criada por Reed Hastings e Marc Randolph em 1997 não rein- ventou apenas a forma como ve- mos filmes e seriados com seu ser- viço de streaming, mas também é uma referência de cultura organi- zacional que pode ser um exemplo a seguir para muitas empresas. O modelo da Netflix busca o contrário: aumentar a liberdade dos colaboradores em lugar de a limitar, convidando-os a trabalhar da maneira em que se sintam mais có- modos. Os gerentes recebem melhores resultados ao criar um contexto adequado para sua equipe. Com o crescimento da empresa tinha 2 formas ou aumentar a burocracia para ge- renciar a organização ou ir para o outro extremo, foi o que a Netflix fez. Os valores são chave: Os valores não se podem deixar apenas no papel. Na Netflix empenham-se em cada um dos seus funcionários ponham em prática uma série de valores e habilidades como a curiosidade, a paixão e o bom julgamento para conseguir uma produtividade excepcional. Alto rendimento: Não Netflix não se mede o desempenho de um colaborador pelo número de horas que trabalha no escritório, mas pela sua capacidade para alcançar grandes resultados. Os funcionários competitivos sabem o que fazer e como o conseguir e isso assegura uma cultura de criatividade, autodisciplina, liberdade e responsabilidade. Colaboradores livres e responsáveis: Muitas empresas cortam a liberdade dos funcionários e se tornam mais inflexíveis à medida que vão crescendo. O modelo da Netflix busca o contrário: aumentar a liber- dade dos colaboradores em lugar de a limitar, convidando-os a trabalhar da maneira em que se sintam mais cómodos. Melhor contexto, menos controle: Os gerentes recebem melhores resultados ao criar um contexto adequado para sua equipe. Em vez de controlar os funcionários, proporcionam uma estratégia, definem indicadores, definem metas, dão feedback e tomam decisões de forma transparente. Altamente alinhado, ligeiramente rebocado : A Netflix opta por uma cultura organizacional em que os funcionários estejam alinha- dos, mas ligeiramente rebocados. O que significa isto? Quer dizer que os funcionários devem estar alinhados com a estratégia, as metas e os procedimentos, mas para rea- lizar outras tarefas não devem se restringir por normas ou regras burocráticas. Oferecer um grande salário: Os salários na Netflix têm muito pouco que ver com os títulos dos colaboradores, e têm mais em conta o que um colaborador pode fazer. A mentalidade é pagar-lhes mais do que noutras empresas, pagar mais do que custaria uma substituição ou o que estariam dispostos a pagar para evitar que vão para outra empresa da competição. Desenvolvimento profissional: O desenvolvimento é um componente essencial para qualquer empresa. No entanto, na Netflix não existem planos de carreira nem outro tipo de programas formais. Os colaboradores crescem rodeados de colegas competitivos e enfrentando grandes desafios e o seu desenvolvimento se consegue através da experiência, observação, leitura e discussão. Cada uma dessas características é uma parte de uma estratégia integral de recursos humanos. Ao mesmo tempo que asseguram um alto desempenho em cada uma de suas equipes, os funcionários desenvolvem suas competências e têm a capacidade de tomar decisões que são retribuídos com benefícios que aumentam seu compro- misso e asseguram sua fidelização na empresa. O objetivo da Netflix é ser uma empresa grande, ágil e flexível. Mesmo que nem todas as características de sua cultura se ajustem às dinâmicas de todas as organiza- ções, há muitos aspectos positivos que podem ser postos em prática para conseguir um enfoque de alto rendimento onde se privilegie o compromisso, a inovação e a integridade dos funcionários. Para lembrar: A cultura da Netflix é de resultado e resultado! HP A HP iniciou suas atividades em uma garagem, assim como muitas empresas de tecnologia. Eles criaram na época as regras da garagem, que trans- crevo: Regras da Garagem: Trabalhe rapidamente, manter as ferramentas desbloqueadas, trabalhar sempre. Saber quando trabalhar sozinho e quando a trabalhar em conjunto. Compartilhar ferramentas, ideias. Confiança aos seus colegas. Sem política. Sem burocracia. (Estes são ridí- culas em uma garagem). O cliente define um trabalho bem feito. Ideias radicais não são más ideias. Inventar maneiras diferentes de trabalho. Fazer uma contribuição todos os dias. Se não contribuir, ele não deixa a garagem. Acreditar que juntos podemos fazer qualquer coisa. Inventar. Precisamos de monitoramento, organização, nunca burocracia. Política, somente a da boa vizinhança e de cordialidade. Politicagem na empresa só leva a pouco trabalho, muita reu- nião e nada de resultado. Sempretrabalhar da mesma forma dá segurança, mas segurança é sinônimo de desemprego e perda de mercado. Sem nos reinventar todos os dias, tentar fazer mais e melhor, é impossível crescer. Certificado Digital Padrão adotado no Brasil - Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) As Letras (Classes): A1: Certificados guardados no próprio computador e tem validade de 1 ano. A3: Armazenada em cartão ou token criptográfico (parecido com pendrive). Pos- sui maior segurança, pois existe um dispositivo físico. Validade de 3 anos. Também aqui entram os certificados em núvem, que são armazenados em um hardware criptográfico, chamado HSM. Objetivos: Identificação/Autenticação Sigilo/Confidencialidade Integridade Não Repudio Auditoria No meio eletrônico não é possível saber facilmente se um arquivo foi alterado, a assinatura digital permite essa possibilidade. Vamos ver um exemplo pratico para entender isso... shasum –a 256 meuarquivo.txt Caso o HASH seja diferente o arquivo ou alterado Internet A internet foi criada em 1969, nos Estados Unidos. Chamada de Arpanet, tinha como função interli- gar laboratórios de pesquisa. Naquele ano, um professor da Universidade da Califórnia passou para um amigo em Stanford o primeiro e-mail da história. ... Em 1987, pela primeira vez foi liberado seu uso comercial nos EUA. Já na década de 90, o cientista, físico e professor britânico Tim Berners-Lee desenvolveu um nave- gador ou browser, a World Wide Web (www), a Rede Mundial de Computadores - Internet. A partir disso, a década de 90 ficou conhecida como o “boom da internet”, pois foi quando ela se popularizou pelo mundo, com o surgimento de novos browsers ou navegadores — Internet Explorer, Netscape, Mozilla Firefox, Google Chro- me, Opera, Lynx — e o aumento do número de usuários, navegadores da internet. Segundo dados da Netcraft, até abril de 2019, o número de sites ativos era de aproximadamen- te 1.45 bilhão. Se compararmos isso com os 215 milhões de 2009, podemos dizer que a internet está quase sete vezes maior do que há dez anos. Inteligência Artificial No inicio era chamado de Inteligência Computacional que tinha como objetivo re- solver problemas que de forma convencional (algoritmos) não era possível. Heurísticas Exemplo o GPS (sistema de posicionamento global). Se o GPS fosse calcular a melhor rota, deveria realizar todas as combinações possíveis e a partir desse momento ele escolheria a melhor, ao invés disso ele descarta a melhor para ir para uma boa solução. Aprendizagem Supervisionada O supervisionamento é feito quando a partir de um conjunto de dados rotulados previamente definido deseja-se encontrar uma função que seja capaz de predizer rótulos desconhecidos. Nesse tipo de aprendizagem po- de-se estimar números reais ou valores dentro de um con- junto finito. Estimar rótulos pode se dar de duas formas: Classificação: quando estima-se com base em um conjunto finito de ró- tulos. Esse conjunto pode ser utilizados para classificar produtos defeituosos, cliente inadimplentes e etc. Regressão: quando estima-se valores reais. Estes podem ser o número de vendas, quantidade de matéria prima necessária para um determinado período, número de produtos com defeito e etc. Aprendizagem Não Supervisionada Aprendendo sem conhecimento prévio da classificação da amostra, aprendendo sem um professor.” Kohonen (1995), “Self-Organizing Maps” Nesse tipo de aprendizagem o conjunto de dados utilizado não possui nenhum tipo de rótulo. O objetivo desse tipo de aprendizagem é descobrir similaridades entre os objetos analisados a fim de detectar similaridades e anomalias. Aplicações: Marketing Vendas Fraude Exemplo de ClusterAprendizagem não supervisionada: Aplicação prática no R Vamos realizar esse Agrupamento pelas característi- cas dos Hamburg. Internet das Coisas (IoT) O conceito de Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT) é o de uma enor- me rede de dispositivos conectados, mas não limitada aos suspeitos habituais. Seu computador, smartphone, tablet ou set-top box, entre outros, são gadgets que de- pendem da internet para funcionar apropriadamente, assim como equipamentos de grande porte como servidores de grandes empresas. O foco da IoT é voltado para todos os demais equipamentos do dia a dia de um indivíduo, instituição, empresa ou mesmo de uma cidade inteira, aqueles que você não imaginaria num primeiro momento que podem se beneficiar da rede. Sua TV ou videogame são os exemplos mais óbvios de dispositivos que migraram do mundo offline para o online, mas pense também em sua geladeira, fogão, lâm- padas, aspirador de pó, ar-condicionado, fechaduras, aparelho de som, carro, câme- ras (fotográficas ou de vigilância) e etc. Fonte: https://tecnoblog.net IoT - Medicina Registro autônomo de informações Monitoramento contínuo do paciente Facilidade no compartilhamento de dados Maior acesso às informações sobre saúde Armazenamento automático na nuvem Histórico médico mais completo Empoderamento do paciente Aplicações: PACS (Picture Archive Communication System). Equipamentos de Monitoramento de Sinais vitais. Exames de RM, TC com comando a Distância. Marcapassos cardíacos com dispositivo IoT. Monitoramento contínuo inteligente de glicose (CGM). Tecnologia digital em pacientes com depressão. Gestão de T.I. Implantação de Software Qual o tipo de Software adequado para meu consultório, clinica ou hospital? Como devemos implantar um novo software ou tecnologia? Quais são os riscos da troca de um sistema? Clinica do Futuro Todos os processos automatizados Interação com clientes Disponibilizar serviços que proporcionem um conhecimento maior para os pacientes. Vamos conhecer hoje a clinica do futuro. André Luiz Fiorot da Silva Ciclista. Pai do Gabriel e Rafael. Estudante contínuo. Amante das novas tecnologias. Diretor da Genesis Tecnologia nas horas vagas.
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