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Cópia de Relatório Parcial PI 3 (3)

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Catarina Valdomiro Mariano - RA 1832044
Maria Suely da Silva – RA 1828658
Thiago Bezerra da Silva - RA 1830295
Vera Lúcia Nogueira - RA 1830199
Viviane da Silva Reis – RA 1830207
 
 
 
Brincando com a matemática e aplicando a Inclusão Educacional
São Paulo - Brasil
2021
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
 
Brincando com a matemática e aplicando a Inclusão Educacional
Relatório Técnico - Científico apresentado na disciplina de Projeto Integrador III para o curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP).
São Paulo - Brasil
2021
MARIANO, Catarina Valdomiro; SILVA, Maria Suely da; SILVA, Thiago Bezerra da; NOGUEIRA, Vera Lúcia; REIS, Viviane da Silva. Brincando com a matemática e aplicando a Inclusão Educacional. 00f. Relatório Técnico-Científico. Licenciaturas em Matemática e Pedagogia – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Jane Mesquita. Polos Diversos , 2021.
RESUMO
	Este trabalho visa potencializar o ensino de multiplicação para crianças do sexto ano. Observaremos como acontece a descoberta dessas dificuldades no contexto escolar, analisaremos e discutiremos o tema devido ao elevado número de crianças, que por não atingirem as expectativas em sala de aula, acabam não obtendo sucesso escolar. Nosso trabalho coloca em discussão as dificuldades de aprendizagem numa ótica que não se considera “culpa” do aluno e sim de fatores externos, sendo o principal a metodologia de ensino que é inadequada, ineficiente e não facilita o processo aprendizagem. Devemos motivar o aluno a aprender, para isso é necessário conhecer a realidade e os conhecimentos prévios que ele possui, desenvolvendo estratégias pedagógicas que se adequem as suas necessidades. É notório que o conhecimento adquirido através da prática e reflexão será de grande relevância para o estudante, uma vez que foi construído. Fica evidente que por ser um espaço aberto à diversidade, a escola concentra em si indivíduos de diferentes contextos sociais e a aprendizagem acontece em ritmos diferentes, porém, não devem ser compreendidos como dificuldade de aprendizagem, ao contrário, devemos fazer dessa diversidade um propulsor para potencializar as múltiplas inteligências. Cabe ao professor, estar em constante formação, analisar com empatia a realidade do aluno e realizar uma troca de informações com seus pares, com essa atitude, a escola vivenciará o processo de inclusão, de modo que todos tenham condições de assumir a corresponsabilidade pela efetivação da plena aprendizagem, peça fundamental na construção de uma sociedade justa e igualitária.
Palavras-Chave: Inadequação, Aprendizagem, Escola, Inclusão.
ABSTRACT
	This work aims to enhance the teaching of multiplication for children in the sixth year. We will observe how these difficulties are discovered in the school context, we will analyze and discuss the theme due to the high number of children, who, due to not meeting expectations in the classroom, end up not achieving school success. Our work discusses the learning difficulties from an perspective that is not considered the “fault” of the student, but of external factors, the main one being the teaching methodology that is inadequate, inefficient and does not facilitate the learning process. We must motivate the student to learn, for that it is necessary to know the reality and the previous knowledge he has, developing pedagogical strategies that suit his needs. It is well known that the knowledge acquired through practice and reflection will be of great relevance to the student, once it has been built. It is evident that because it is an open space for diversity, the school focuses on individuals from different social contexts and learning takes place at different rates, however, they should not be understood as a learning disability, on the contrary, we must make this diversity a driver for potentiate multiple intelligences. It is up to the teacher, to be in constant training, to analyze with empathy the student's reality and to carry out an exchange of information with their peers, with this attitude, the school will experience the inclusion process, so that everyone is able to assume co-responsibility for the effectiveness of full learning, a fundamental part in building a just and egalitarian society.
	Keywords: Inadequacy, Learning, School, Inclusion.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	6
2. DESENVOLVIMENTO	7
2.1 PROBLEMA E OBJETIVO	7
2.2 JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA	8
2.3	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	8
	2.3.1 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM X MULTIPLICAÇÕES MATEMÁTICAS..............15
2.4	METODOLOGIA	16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	20
1. INTRODUÇÃO
O tema apresentado por nós dará enfoque ao estudo das dificuldades de aprendizagem, fatores apontados na literatura como possíveis determinantes do problema, bem como a diferença entre o termo dificuldade e distúrbio. Também serão apresentados trabalhos nessa área que caracterizam o reflexo da dificuldade na situação escolar. As dificuldades de aprendizagem abrangem vários fatores, uma vez que envolvem a complexidade do ser humano. Acredita-se que podem ser decorrentes de um problema fisiológico ou emocional, causados pela falta de estrutura familiar, alcoolismo, drogas, doenças, falta de alimentação adequada, falta de material e estímulos, baixa autoestima, problemas patológicos como a TDAH (transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade), dislexias, psicopatias, alterações no desenvolvimento cerebral, desequilíbrios químicos, hereditariedade e outros. Kirk justificou a necessidade de serviços de educação especial específicos para as pessoas com dificuldades, contribuindo de maneira significativa para a mudança de um paradigma predominantemente médico para um enfoque mais educacional, por esse motivo ele é considerado como o pai da teoria das dificuldades de aprendizagem. É provável que essas dificuldades sempre existiram, talvez antes desse período elas fossem explicadas através de áreas médicas como a deficiência mental ou lesões cerebrais. O que o ano de 1963 marca, é o surgimento de uma área nova, com um termo específico no que tange os problemas de aprendizagem. Vale ressaltar que esse campo de estudo é de caráter próprio norte-americano e canadense, mas sua influência se expandiu para o resto do mundo. A história do campo das dificuldades de aprendizagem, segundo Sanchéz (1998) está dividido em três etapas. A primeira, denominada Etapa de Fundação, inclui todo o período anterior a fundação oficial do campo das dificuldades de aprendizagem. Nesse período, compreendido entre 1800 e 1963 o oftalmologista Samuel Orton se destacou por, em 1917, informar um caso de dificuldades na leitura ao observar e estudar cento e vinte e cinco casos clínicos em que constatou que pessoas faziam a troca de letras do tipo p/q, d/b, apesar desse transtorno aparecer em um contexto em que a inteligência era normal. O que chamou a atenção de Orton foi a discrepância entre os níveis de leitura ou dificuldades de leitura apesar do adequado nível de inteligência. A influência de Orton fez com que, em 1949, fosse fundada a Sociedade Orton de Dislexia, constituindo a primeira organização nesse campo, sua maior contribuição foi preocupar-se basicamente com problemas na leitura. A proposta de nomear termos mais específicos como dislexia, discalculia, disfunção cerebral mínima, propiciou um avanço ao reconhecer a complexidade de um fenômeno que abrange problemas diferentes ainda que não necessariamente sejam coincidentes numa mesma pessoa. A segunda etapa chamada de Primeiros Anos começa em 1963 e vai até 1990. Esse período ficou marcado pela histórica reunião de pais em Chicago e pela conquista da identidade desse campo de estudo frente a outros âmbitos da educação especial, em que se abandonam os modelos médicos e neurológicos e se introduz modelos educativos e institucionais. No fim dos anos sessenta,as dificuldades de aprendizagem constituíram um fenômeno social que culminou na classificação de um transtorno e um campo profissional com apoio legislativo. A última etapa, chamada de Etapa Projeção, começa a partir dos anos 90 e designa a evolução dos estudos nessa área, contando com a participação e incorporação de vários pesquisadores procedentes de outros campos e de vários países. Nesse período, o tema dificuldade de aprendizagem torna-se uma nova disciplina que envolve pais, profissionais e pesquisadores tanto do âmbito educacional como clínico, tendo todos em comum a busca por respostas.
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1 PROBLEMA E OBJETIVO
O presente trabalho visa demonstrar de forma bibliográfica, como a Inclusão Educacional e uma mudança metodológica podem contribuir para a melhoria na educação, diminuindo de forma vertiginosa os índices de déficit escolar e evasão causados pelas dificuldades de aprendizagem. A partir de uma pesquisa realizada com professores atuantes que trabalham ou já trabalharam com alunos diagnosticados com algum tipo de dificuldade de aprendizagem foi constatado que uma das principais dificuldades deles é a leitura do conteúdo aprendido em sala de aula em seu cotidiano. Temos o objetivo de apresentar métodos lúdicos correlacionando o prazer das brincadeiras com o desafio de aprender as operações de multiplicação, culminando na elaboração de um plano de aula sobre o tema.
Este trabalho tem como objetivo específico:
· Analisar de forma descritiva as dificuldades no aprendizado de multiplicação pelos alunos;
· Identificar como uma metodologia adequada pode contribuir com o tema discutido;
· Apresentar de maneira lúdica o ensino de multiplicação tendo como ferramenta, a estrela da multiplicação;
· Elaboração de plano de aula facilitando a visualização do tema usando ferramentas alternativas como metodologia.
2.2 JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
Nosso trabalho aborda de forma lúdica e visual o ensino da multiplicação. Nesse momento de confinamento e distanciamento social observamos a necessidade de usar métodos alternativos para que os alunos tenham uma melhor visualização do conteúdo aprendido em seu cotidiano, pois sabemos que as operações de multiplicação estão presentes em nosso dia a dia. Queremos motivar nossos alunos, levá-los a situações que sejam indagadoras, os ajudando a ver com mais clareza a necessidade dessa leitura e a superação de suas dificuldades.
2.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Sanchéz (1998) menciona que as dificuldades de aprendizagem acabavam sendo referência de três crenças que são tidas como reais.
· A crença de que a causa da dificuldade de aprendizagem está no indivíduo; 
· A crença de que as pessoas que a sofrem são inferiores em algo, como a
capacidade na aprendizagem escolar;
· A crença de que necessitam de ajuda em aulas especiais para solucionar suas dificuldades. Entretanto, atualmente a dificuldade de aprendizagem é entendida como um grupo heterogêneo de transtornos que afetam crianças, adolescentes e adultos, e que se manifestam por meio de atrasos ou dificuldades na leitura, escrita e cálculo, em pessoas com inteligência potencialmente normal ou superior, sem deficiências visuais, auditivas, motoras, ou com desvantagens no meio social ou cultural. A dificuldade não afeta todas as áreas de uma só vez, podendo também estar relacionada a problemas emocionais, de coordenação, memória, atenção, comunicação e adaptação social, sendo talvez agravada pela falta de motivação ou baixa autoestima, ocasionadas em decorrência do fracasso escolar. A dificuldade em criar um termo mais restrito para designar as dificuldades de aprendizagem nas atividades escolares, como relata Leal (1991), tem dado origem a vários nomes, tais como:
· Distúrbios de Aprendizagem;
· Neurofrênia ( Sintomas de comportamento que resultam da deterioração do sistema nervoso);
· Síndrome de Strauss;
· Distúrbios psico-neurológicos de aprendizagem;
· Síndrome da disfunção cerebral mínima;
· Lesão cerebral mínima;
· Dislexia, entre outros.
Salienta ainda, que os primeiros estudos sobre os distúrbios de aprendizagem preocupavam-se com as dificuldades que as crianças apresentavam devido a problemas de leitura, e que a expressão “distúrbios de aprendizagem” foi introduzida em 1962 por Kirk e Bateman, expressando distintas e amplas dificuldades de aprendizagem nas atividades escolares, tais como:
· Dislexias (Distúrbio de aprendizagem caracterizado pela dificuldade de leitura);
· Disgrafias (Transtorno na habilidade para escrever primeiramente em termos de caligrafia, mas também em termos de coerência.);
· Hiperatividade (Caracterizada por desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade em graus inconsistentes com o nível de desenvolvimento do indivíduo.);
· Discalculia: (Também conhecida como Cegueira Numérica, é uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números.);
· Ecolalia (Transtorno da linguagem caracterizado pela fala repetitiva).
O termo distúrbios de aprendizagem, segundo Leal (1991), está ligado a uma conotação patológica genérica e é utilizado para referir-se a crianças com distintos problemas de aprendizagem que obedecem a diversas etiologias. Ao realizar uma retrospectiva histórica, Lopera (1983) menciona os distintos momentos e enfoques que abrangem o termo distúrbio de aprendizagem. Segundo esse autor, as teorias mais unidimensionais (Bender 1957, Frostig 1964, Wepman 1971) explicavam as dificuldades de aprendizagem baseando-se em um só fator ou na combinação de dois elementos, consideravam que as dificuldades de aprendizagem se originavam por deficiências perceptuais na discriminação e memória visual. No modelo interacionista (Adelman 1971 apud Lopera 1983) o problema era explicado como sendo resultado do cruzamento de variáveis orgânicas e ambientais. Numa outra perspectiva, cuja explicação provém da informática e da psicologia cognitiva, a dificuldade de aprendizagem era explicada referindo-se às dificuldades como irregularidades no processo de integração da informação, juntando a incidência de tarefas inapropriadas à ansiedade que geralmente as acompanha.
Lopera (1983) ainda apresenta uma perspectiva contemporânea, que centra-se na relação entre o desenvolvimento das capacidades linguísticas e perceptuais da criança, sua idade e os sucessos de aprendizagem correspondentes, sendo as dificuldades de aprendizagem um produto da defasagem nessas habilidades. Para Ross (1979) os problemas de aprendizagem podem ser explicados como dificuldades da criança no armazenamento e reorganização da experiência de aprendizagem, ou seja, a criança com distúrbio de aprendizagem, possui um problema em manter a atenção seletiva e para concentrar-se em determinadas atividades, não apresentando nenhum defeito físico, sensorial ou intelectual, tendo, portanto, inteligência normal. 
Lozano e Rioboo (1998) dividem as dificuldades de aprendizagem em duas categorias:
· Dificuldades permanentes (Faz parte do campo da área da educação especial e engloba deficiências neuropsicológicas como deficiência mental (leve, média, severa ou profunda), cegueiras, surdez, mudez, transtornos congênitos da linguagem oral, escrita e cálculo, paralisia cerebral, transtornos psicomotores, psicoses, autismo);
· Dificuldades transitórias ou temporais (Composta por deficiências no desenvolvimento psicomotor como orientação espacial, coordenação motora fina, deficiência no esquema corporal, deficiências perceptivas transitórias na audição, visão e atenção, deficiências na linguagem oral (dislalia, disfasia, disfonia), transtornos na compreensão e expressão da linguagem falada e escrita (dislexia e disgrafia), deficiência na habilidade de raciocínio lógico matemático e solução de problemas). Levando em conta todos os fatores anteriormente citados, que incidem e afetam diretamente nas dificuldades de aprendizagem, Lozano e Rioboo (1998) apontam três outros fatores que são tidos como os principais responsáveis pela dificuldade de aprendizagem, são eles:
· Contextofamiliar e social;
· Personalidade do sujeito;
· Instituições educativas.
Partindo dessa mesma perspectiva, Miguel e Martín (1998) alertam para o fato dos problemas de autoestima serem tanto causa como efeito das dificuldades de aprendizagem, inclusive mais efeito que causa. Smith (2001) reforça falando sobre a consequência emocional da dificuldade de aprendizagem, em que a criança deixa de crer em si mesma e em suas possibilidades de sucesso, resistindo a aprendizagem e muitas vezes deixando de tentar realizar uma atividade por medo do fracasso. Os problemas mais típicos das pessoas que apresentam dificuldade de aprendizagem podem ser descritos, como salienta Martinelli (2001), por falhas na escola, inadequação metodológica, certa desorientação e deficiências na leitura e linguagem, embora apresentem certas características como inteligência natural, ausência de problemas sensoriais e motores, adequada oportunidade escolar e adaptação emocional.
	Segundo Lovitt (1978), as dificuldades de aprendizagem são decorrentes da interação entre a qualidade da instrução e as características emocionais e motivacionais dos alunos, nesta perspectiva, um aluno pode estar desmotivado apenas em alguma(s) área(s), algum(ns) conteúdo(s) específico(s), ou em todas as disciplinas do curso. Por isso, é importante que esse aluno seja muito bem observado e avaliado, pois o problema pode estar relacionado não só à disciplina em si, mas também ao professor, ao próprio aluno, ao método, ao ambiente, dentre outras variáveis.
	Para Oliveira (1996) as dificuldades de aprendizagem são multideterminadas, isto é, possuem uma associação de causas e podem estar relacionadas à escola como consequência de currículos inadequados, de um sistema de avaliação falho, do método e da própria relação com o professor, assim como a falta de estímulo dos professores, alunos trabalhando com material didático desatualizado e desprovido de significado, salas de aula com um número grande de alunos, crianças com diferenças culturais, sociais, econômicas, bem como seu nível de maturidade. Indo mais além, em relação ao aluno, problemas de ordem neurológica, fisiológica, de visão, falta de trocas e interação entre pais e filhos, perturbação afetiva e emocional.
	As dificuldades de aprendizagem, segundo a perspectiva de Feurerstein e Rand (apud Rubinstein, 1996), podem surgir em decorrência de fatores responsáveis pelo déficit cognitivo. Esses fatores são divididos em dois grupos:
· Um nomeado por fatores proximais, estão relacionados com a qualidade na relação mediador/mediado, na qual a boa relação entre aprendiz/aprendente pode compensar os problemas de aprendizagem;
· O segundo grupo nomeado por fatores distais, relaciona-se à aspectos de ordem orgânica, afetiva - emocional, cultural e socioeconômica e está subdividido em três itens: 
1. Fatores endógenos – que compreendem a herança, características genéticas, orgânicas e nível de amadurecimento; 
2. Fatores endo-exógenos - como equilíbrio emocional da criança, dos pais e estímulos ambientais;
3. Fatores exógenos - que englobam o status sócio–econômico, nível educacional e diferenças culturais. 
Para Arantes (1996), as dificuldades de aprendizagem não dependem exclusivamente de características individuais, mas também de uma série de fatores externos à pessoa, originados de diversas causas como contexto educacional, ambiente físico, crescimento biológico, desenvolvimento intelectual, social e afetivo emocional. França (1996) aponta que aspectos orgânicos, como anomalias em órgãos sensoriais ou problemas do sistema nervoso central, trazem dificuldades para as exigências escolares, e que aspectos cognitivos interferem no processo de aprendizagem por razões de deficiência mental, de problemas ligados ao desenvolvimento das estruturas cognitivas e assim por diante. Também esclarece que numa abordagem mais neurológica, os distúrbios de aprendizagem estariam vinculados ao aprendiz, na medida em que podem refletir comprometimento neurológico; enquanto as dificuldades de aprendizagem seriam decorrentes de problemas psicopedagógicos e/ou socioculturais, ou seja, o problema não estaria na criança. Nessa perspectiva, Arantes (1996), considera que as dificuldades não 
dependem exclusivamente de características individuais, mas também de uma série de fatores externos à pessoa, tais como contexto educacional, ambiente físico, crescimento biológico, desenvolvimento intelectual, social e afetivo emocional. Em relação ao trabalho do professor, é necessário que ele esteja atento algumas condições para que ocorra a aprendizagem. Em primeiro lugar, ele deve ter uma exata noção de seus objetivos ao ensinar, levando em conta as
características do aluno e da classe, seu domínio e suas habilidades. Oliveira (1995) destaca que é de suma importância o professor ter uma visão do quadro da dificuldade da criança, e que sobretudo aceite essas dificuldades inerentes, minimizando assim as angústias e ansiedades tanto em relação ao desempenho escolar, como em relação ao relacionamento com os colegas e com ele próprio. Nesse sentido, para diagnosticar um indivíduo portador de dificuldades de aprendizagem, é imprescindível num primeiro momento, fazer um levantamento da sua história de vida, ouvir a queixa e realizar um mapeamento de todos os seus sintomas, para que não seja feito um diagnóstico superficial e errôneo, que poderá causar sérios prejuízos à vida escolar desse indivíduo. Sendo assim, para que este trabalho seja realizado de forma coerente com a realidade, é preciso saber ouvir sem julgar, ser imparcial e não se deixar levar por falsas ilusões, frente a queixa de professores a respeito da criança em questão.
Os professores devem estar, ou melhor, devem ser habilitados para detectar os sintomas das dificuldades de aprendizagem e saber como trabalhá-las em classe. Uma de suas principais tarefas, além de perceber a dificuldade de aprendizagem, é solicitar o encaminhamento para providenciar o diagnóstico e meios para um atendimento adequado.
Segundo Paín (1985), quatro fatores precisam ser levados em consideração no diagnóstico de um problema de aprendizagem: fatores orgânicos como problemas no funcionamento glandular, auto-intoxicação por mau funcionamento renal ou hepático, hipoacusia, miopia, lesões ou desordens corticais primárias, genéticas, neonatais ou pós encefálicos, déficit alimentar crônico dentre outros; fatores específicos em que as desordens específicas na aprendizagem encontram-se ligadas frequentemente a uma indeterminação na lateralidade do sujeito; fatores psicógenos em que o problema de aprendizagem pode surgir como uma reação neurótica, e por último; fatores ambientais que envolvem o meio material do sujeito, as possibilidades reais que esse meio lhe fornece, a qualidade, quantidade, frequência e abundância dos estímulos que constituem seu campo de aprendizagem habitual, bem como as características da moradia, bairro e escola.
	O diagnóstico de uma criança com dificuldade de aprendizagem, segundo Kiguel (1976), deve ser feito por uma equipe interdisciplinar envolvendo o médico da criança, um pedagogo, psicólogo, psicopedagogo, terapeuta, envolvendo também o professor e a família. Somente através de uma anamnese realizada com a família da criança, caracterizando a queixa apresentada pelo professor, fazendo um exame clínico que procure investigar possíveis disfunções neurológicas no sistema nervoso central, uma avaliação psicopedagógica que identifique o nível e as condições de aprendizagem dessa criança e de um exame psicológico objetivando analisar características pessoais, patologias, é que será possível ter a certeza e comprovar uma dificuldade de aprendizagem ou um distúrbio de aprendizagem. 
	
	Weiss relata um caso de três irmãos de 9, 8 e 6 anos que foram matriculados juntos pela primeira vez em uma sala de alfabetização de uma escola pública no mês de março, três meses depois, foram encaminhados para diagnóstico em uma clínica comunitária por não conseguirem dar continuidadeno processo de alfabetização, a escola nada questionou em relação a “carência social” dessa família de migrantes recém-chegados ao Rio de Janeiro vindos de uma realidade miserável, simplesmente culpou as três crianças, alegando que elas deveriam ter algum problema físico- familiar para não aprender. Através do diagnóstico, ficou comprovada a absoluta normalidade dessas crianças e a necessidade de que a escola reveja sua conduta. 
	Esse fato, comentado por Weiss, remete à importância de uma investigação séria, antes de categorizar determinado aluno como um indivíduo com dificuldades de aprendizagem.
2.3.1 Dificuldades de Aprendizagem x Multiplicações Matemáticas 
A matemática com suas operações pode ser um importante aliado na percepção do aluno de que ele é capaz de superar suas dificuldades e medos, desde que seja empregada uma metodologia moderna, diálogo e se aliando a interdisciplinaridade para que o conteúdo seja leve e descontraído.
Ensinar de forma lúdica pode ajudar alunos com dificuldades de aprendizagem a assimilarem melhor a matéria, dando-lhes a chance de desenvolver a matéria proposta em seu próprio ritmo, respeitando suas limitações e fazendo com que eles se tornem proficientes, deixando-os curiosos quanto ao próximo passo. 
A multiplicação é uma das operações matemáticas mais fáceis de serem usadas em nosso cotidiano, porém também é a que mais deixa dúvidas em nossos alunos, e com isso muitos tem um déficit de aprendizado nessa área, o que é preocupante, pois sem esse conhecimento é impossível seguir para matérias mais complexas, o que causa um efeito dominó. Muitas vezes essas dúvidas seriam sanadas com uma mudança metodológica, de modos que os alunos pudessem ver mais que simples números estranhos ou termos que eles não entendem, às vezes uma simples mudança de linguagem resolveria o problema.
Neste trabalho tentamos propor novos métodos para ensinar multiplicação à alunos do 6° ano, pois nota-se que nessa fase, eles têm muitas dificuldades que se não forem remediadas causarão danos irreversíveis e os mesmos não conseguirão dar prosseguimento no processo de aprendizagem para as matérias seguintes. 
2.4 METODOLOGIA
	Para a aprendizagem de multiplicação foi sugerido a apresentação de um texto e um vídeo explicativo abordando o tema proposto, mostrando situações cotidianas em que as multiplicações estão presentes, contamos com a ajuda da plataforma Khan Academy, que conta com um amplo material tecnológico para leitura do tema, como jogos on line. Também foi desenvolvido um protótipo de jogo que chamamos de Estrela da Multiplicação para ser trabalhada em sala de aula.
O que o aluno poderá aprender com esta aula: 
• Reconhecer operações matemáticas de multiplicação e seus denominadores; 
• Fazer a leitura da multiplicação em situações cotidianas; 
• Calcular os resultados de uma operação de multiplicação. 
Duração das atividades: 5 aulas (50 minutos cada). 
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
Conhecimentos de matemática básica. 
Estratégias e recursos da aula:
Propor aos alunos que participem das aulas, trazendo situações cotidianas que 
servirão como cenários para o aprendizado do tema abordado. Tal como o 
planejamento de um café da manhã em família com sua dinâmica de quantidade de 
pães x pessoas presentes à mesa ou um jogo de futebol com os amigos e quantos 
coleguinhas serão necessários para montar três times com 6 pessoas.
1.0 BLOCO TEMÁTICO
Números
1.1 Conteúdos Multiplicação por adição
1.2 Objetivos
-Perceber o uso da multiplicação para facilitar cálculos
-Reconhecer a multiplicação como uma adição de parcelas iguais.
-Calcular e registrar a multiplicação por meio de estratégias pessoais ou técnicas convencionais.
(EF06MA03) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos
ou aproximados) com números naturais, por meio de estratégias variadas, com compreensão
dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora.
(EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de cálculo para
resolver problemas.
1.3 Procedimentos Metodológicos
AULA 1
Seguindo a BNCC onde “orienta-se pelo pressuposto de que a aprendizagem em
Matemática está intrinsecamente relacionada à compreensão, ou seja, à apreensão 
de significados dos objetos matemáticos, sem deixar de lado suas aplicações” a 
ruptura do conceito leva a complicações no ensino fundamental II fazendo com que a 
matéria se torne instrumento de tortura e leve a até a repetência o ao abandono dos 
estudos. Por isso se torna necessária retornar aos conceitos iniciais. 
	Nesta aula uma roda de conversa para trabalhar com a conscientização da 
facilidade da multiplicação se baseamos na leitura do livro: Onde estão as 
multiplicações?
https://www.slideshare.net/escolaodeteribaroli/onde-esto-as-multiplicaes-64393793?qid=84d0e477-c2de-4520-8a2b-2b64cd405bdb&v=&b=&from_search=3 
Chamando a atenção das crianças para a quantidade de figuras que aparecem de forma a entender que a multiplicação está no nosso dia a dia e não somente na escola, para facilitar a contagem. Com exercício de apoio o questionário do anexo I sendo realizado em conjunto com a leitura. Desafie os alunos a descobrirem como se chega ao resultado, será magia ou multiplicação? Distribuindo 300gr de feijão para cada aluno para que em uma folha de caderno se desenhe um sustenido ou campo do jogo da velha (#) e coloque quantidades iguais em casas especificas, assim podemos simular a magia da multiplicação calculando na lousa quantos feijões um aluno tem, dois alunos e a classe toda demonstrando que a multiplicação facilita alcançar o resultado mais rápido, mas deveram transcrever as possíveis soluções na folha em casa.
AULA 2
Introduzir o método de trabalhar com a Estrela da Multiplicação com a qual se aprende a multiplicar contando feijões para se chegar aos resultados. No centro da estrela coloca-se o número de grãos de feijão que se quer multiplicar, nas pontas o número que corresponde ao resultado. A criança logo percebe que a multiplicação pode ser efetuada pela soma do valor do centro. E que pode ser utilizado em aula virtual o Jogo da multiplicação em pizza <https://www.cokitos.pt/pizza-tabelas-de-multiplicacao-1-10/> necessitando apenas de apropriar da ideia de soma dos números. E complementando com a concepção de multiplicação que poderá ser encontrado no <https://youtu.be/hsr7cLkJ9uA >. Existe a necessidade de demonstrar para os alunos que existem diversas formas de multiplicar no vídeo Multiplicando números inteiros e aplicações < https://youtu.be/laKGiStDgzU>, observar que indiferente da ordem dos números o resultado é o mesmo.
AULA 3
Proporcionar a liberdade ao aluno para que ele resolva ao seu modo a multiplicação, faz com que seja possível a utilização do algoritmo sem imposições, aplicando tal conceito através de debates e argumentação individual do aluno. A memorização da tabuada auxilia no desempenho ágil das atividades de multiplicação, mas torna o ensino monótono a aplicação lúdica através do tabuleiro da tabuada: <https://www.youtube.com/watch?v=kYtOGfQihr0&t=76s> usando as Tabelas de Pitágoras Simplificada para completar explicando que essa tabela foi elaborada há milênios pelo próprio Pitágoras para exemplificar a multiplicação e simplificar cálculos com o seu preenchimento, ajuda ao aluno a aprender facilitando seu desempenho como é retratado “[...] é conveniente que em primeiro lugar os alunos possam construir os resultados de algumas multiplicações, dentro de certos contextos, usando material de manipulação”. (TOLEDO, 1997, p.22). Complementando com o exercício para avaliação.
1.4 Avaliação
Durante a última aula deixar que preencham a Tabela de Pitágoras (completa que estão com alguns números faltando para não ficarem perdidos) sozinhos como se fosse mais uma atividade, para que se possa anotar se conseguiu adquirir o conhecimento necessário para a próxima fase da multiplicação. 
1.5 Recursos Didáticos
Aulas On-line que serão realizados no Computadoratravés dos links pois 
exemplificam adição como solução para a multiplicação no jogo, livro digital, que pede 
a complementação com os demais a serem recursos impressos para aulas 
presenciais.
Aulas presenciais no anexo I um questionário sobre o livro e o material para a Estrela 
da Multiplicação e a Tabela de Pitágoras, simplificada e a completa para impressão.
7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bibliografia:
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