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Radiologia do Sistema Digestório

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
RADIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
Estruturas visualizadas: esôfago, estômago e intestinos. 
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES 
CAVIDADE ORAL 
Início do sistema digestório. Sempre que se tem um processo no sistema digestório, recomenda-se a pesquisa desde a cavidade 
oral (inspeção de língua, gengiva, palato, corpos estranhos entre os dentes, dentes quebrados ou frouxos). Lembrar das diferenças 
entre a manipulação entre as espécies (precisa sedar?) 
FARINGE 
 
Canal comum do aparelho digestivo e respiratório. Sua avaliação é importante, 
observando o volume, continuidade e densidade de palato mole, epiglote e hioides. 
 
ESÔFAGO 
Conecta a boca com a entrada do estômago, ao longo da 2C até a 10T. Inicia dorsal a traqueia e passa para o lado esquerdo na 
porção cervical caudal, retornando a posição dorsal na entrada do tórax. 
Normalmente não é visível na radiografia simples, por estar colapsado e possuir a mesma densidade de tecidos moles. Em algumas 
situações, pode se observar uma porção radiolucente (ar) na sua porção inicial. 
O esofagograma é um exame contrastado positivo (sulfato de bário, VO – 5 a 10 ml/kg) do esôfago, normalmente em VD/DV e LL. 
No exame, imediatamente após a administração, deve se colocar o animal em decúbito lateral e tirar a radiografia. Nem sempre 
a ausência de alterações radiográficas reflete uma ausência de alterações no esôfago (o contraste pode ter passado direto para o 
estômago). 
Esofagograma normal cão Esofagograma normal gato 
 
 
Corpos estranhos intraluminais: quando radiopacos, são visualizados no exame simples. 
 
Radiolucentes: identificados através do esofagograma. Observa-se uma dilatação cranial ao corpo estranho no esôfago, 
além da interrupção da passagem do contraste. 
 
 Locais mais frequentes: na entrada do tórax, anterior a base do coração ou no diafragma. 
Dilatação parcial do esôfago: consequência da obstrução. 
 É mais frequente em animais que tem persistência do arco aórtico! Os vasos obstruem o lúmen esofágico. 
 
Megaesôfago: relacionado a dilatação e hipomotilidade, além de regirgitação. Com uma boa anamnese, não necessita a 
realização de esofagograma. Porém, caso seja feito, é necessária uma maior quantidade de contraste para o preenchimento. 
 
Corpos estranhos intramurais: estenose esofágica: fibroses pós lesão, neoplasias ou infestação por Spirocerca lupi. 
Corpos estranhos periesofágicos: 
Compressão esofágicas: aumento de linfonodos, neoplasias de timo 
 
ABDOME 
Avaliar como um todo! Tamanho de órgãos, densidades, localizações, presença de gás e líquidos, preenchimento de 
estômago/alças. 
ESTÔMAGO 
Porção cranial do abdome, rente ao fígado. Cão: cárdia e fundo na região esquerda. Região pilórica no lado direito. Gato: apenas 
piloro na região média, o resto no lado esquerdo. 
A gastrografia ou gastrograma é o exame contrastado positivo (sulfato de bário, 5-12ml/kg). Recomenda-se jejum de 8 horas. 
Administrar o contraste e radiografar na hora, 5, 15, 20 e 60 minutos depois. Projeções DV/VD, LL, obliquada. 
 
Corpo estranho: quando radiopacos, são visualizados no exame simples. 
 
Radiolucentes: identificados através da gastrografia. Observa-se o corpo estranho envolvido por contraste. 
Torção gástrica: distensão do estômago, onde o piloro dá um “nó”. É um quadro de emergência! 
 
 
Dilatação gástrica: distensão com a permanência do piloro em sua posição normal. 
INTESTINO DELGADO (DUODENO, JEJUNO, ÍLEO) 
Normalmente o exame simples consegue demonstrar alterações como gás nas alças/conteúdo. A presença de líquido livre na 
cavidade (ascite/peritonite) dificulta a diferenciação 
O trânsito intestinal é o exame contrastado positivo (sulfato de bário, VO ou sonda) das alças. Recomenda-se um jejum de 24h 
(alimentar apenas). Radiografar imediatamente, 15 min depois e 1 hora depois. Sem nenhuma alteração, em 3h o contraste já 
deve estar no colon. 
 
Obstrução: 
Completa: dilatação por gases/conteúdo alimentar. 
 
Parcial: pode demandar exame contrastado, por reter menos gases e ser mais difícil de se visualizar. 
 
Intussuscepção: invaginação de uma alça sobre a outra. Observa-se uma estrutura tubular com aspecto de salsicha. Fazer US para 
confirma o diagnóstico. 
 
Hérnia diafragmática: perda da linha do diafragma e presença de alças intestinais no tórax. 
Hérnia inguinal: passagem de estruturas do abdome fora do abdome. 
INTESTINO GROSSO (CECO, CÓLON) 
A colonografia é o exame contrastado positivo do IG, com administração via retal através de sonda. Radiografar imediatamente. 
 
Mega cólon e fecaloma: aumento do diâmetro normal do 
intestino, com fezes retidas 
 
Hérnia perineal: alça intestinal alocada no períneo. 
 
Atresia anal: não abertura do orifício anal 
 
 
Intussuscepção íleo-cólica: invaginação de uma alça sobre 
a outra. Observa-se uma estrutura tubular com aspecto de 
salsicha. Fazer US para confirma o diagnóstico. 
 
 
 
Massas tumorais: 
 
Pneumoperitônio: radioluscência em toda a cavidade 
 
BAÇO 
Pouco delimitado. Fazer US. 
 
FÍGADO: 
Pode ser visualizado apenas se estiver aumentado de tamanho, na posição VD. Fazer US.

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