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5-O processo criador, criativo do educador artístico

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METODOLOGIA 
DO ENSINO 
DE ARTES 
Cléa Coitinho Escosteguy
Romualdo Corrêa
O processo criador/criativo 
do educador artístico
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identi� car o processo criador.
  Desenvolver o processo criativo.
  Praticar metodologias na atuação docente.
Introdução
O educador criativo surpreende seus educandos, ensina-os a pensar, 
procura usar as vivências, competências e habilidades dos alunos, dá 
identidade a cada turma. No exercício da criatividade, o profissional criativo 
pratica a arte de perguntar e usa a arte de ouvir para melhor conhecer 
os educandos. Jamais pensa que sabe tudo, ou que é o dono do saber, 
pois reconhece que a mente deve ficar aberta para novas informações 
e conhecimentos. 
Neste texto, você conhecerá como se dá o processo criador, bem 
como metodologias que alimentarão o processo docente, qualificando 
e inovando a prática.
O processo criador e o seu desenvolvimento
Algumas pessoas veem a criatividade como uma atividade relativamente 
não estruturada de pular em torno de ideias até se deparar com a ideia certa. 
Embora isso funcione para algumas pessoas, muitas situações da vida real 
requerem uma abordagem mais estruturada. A liberdade para experimentar é 
essencial para a criatividade, como também é alguma disciplina para assegurar 
objetividade e consistência, respaldando o referencial teórico.
Seja qual for o nível de estruturação adotado, o processo criativo se fun-
damenta em três princípios: atenção, fuga e movimento. O primeiro prin-
cípio nos diz: concentre-se na situação ou problema; o segundo: escape do 
pensamento convencional; o terceiro: dê vazão à sua imaginação. Essas três 
ações mentais formam uma estrutura integrada em que se baseiam todos os 
métodos de pensamento criativo. As diferenças entre os diversos métodos 
encontrados na literatura especializada estão na ênfase dada a cada um desses 
princípios e nas ferramentas usadas. As definições desses três princípios 
são parcialmente inspiradas no trabalho de Plsek (1998), que é um consultor 
internacionalmente reconhecido e que estuda sobre criatividade, inovação, 
liderança e gerenciamento de mudanças em sistemas complexos.
Qualquer ato desse processo se dá por nosso consciente e inconsciente. Quando 
existe percepção, é a atividade consciente do cérebro que está identificando os fatos e 
analisando as situações. Tudo o que passamos, sentimos ou pensamos constitui nosso 
conhecimento e armazenamos isso na mente em forma de imagens.
Veja na Figura 1, os passos desses três princípios até chegar ao resultado 
final.
O processo criador/criativo do educador artístico2
Figura 1. Processo criativo.
Fonte: Siqueira (2012).
Os princípios acontecem da seguinte forma:
No primeiro princípio, atenção, a criatividade requer que primeiramente 
se concentre e foque em algo, um problema ou uma oportunidade. Ao se con-
centrar, prepare a mente para romper com a realidade existente e abrir-se para 
a percepção de possibilidades e conexões que você normalmente não enxerga.
Se estiver explorando oportunidades, volte a sua atenção para o que não 
funciona ou que pode ser aperfeiçoado:
  o que é difícil e complicado e pode se tornar fácil e simples;
  o que é lento e pode se tornar rápido, ou vice-versa;
  o que é pesado e pode se tornar leve e portátil.
 Além de muitas outras possibilidades em que usualmente não se presta 
atenção.
Se o foco for analisar um problema, o indivíduo irá concentrar a atenção 
para compreender melhor a situação, suas diferenças e similaridades com 
outras situações conhecidas, as peculiaridades do problema analisado e suas 
possíveis causas.
3O processo criador/criativo do educador artístico
Até 1980, a indústria de computadores dirigia sua atenção para a máquina, focando 
em como torná-la mais potente. A Apple e a Windows focaram sua atenção no usuário, 
em como tornar o computador mais acessível e mais amigável, revolucionando toda 
a indústria de informática.
Tanto no caso de exploração de oportunidades, quanto no caso de solução 
de problemas, devemos ficar atentos aos paradigmas, aos sentimentos e às 
suposições que podem estar atuando sobre nossa percepção e entendimento 
da situação.
No segundo princípio, fuga, concentra-se a atenção na maneira como as 
coisas são feitas atualmente. Este princípio do processo criativo nos chama a 
escapar mentalmente dos nossos atuais modelos de pensamento. É a hora de 
refletir sobre os nossos bloqueios mentais e derrubar as paredes que limitam 
nossa imaginação ao que sempre foi feito de acordo com o que é confortável 
e seguro.
A verdade é que os hábitos, mais do que nossas habilidades, predominam 
na escolha de nossos caminhos. Tendemos a trilhar sempre o mesmo caminho, 
que se torna cada vez mais profundo e mais difícil de escapar.
O terceiro princípio, movimento, destina-se a não simplesmente prestar 
atenção e escapar do modelo de pensamento atual, pois isso não é sempre su-
ficiente para gerar ideias criativas. O movimento leva a continuar a exploração 
e combinação de novas ideias. É o momento de dar asas à imaginação e gerar 
novas alternativas – sem perder de vista os propósitos do processo criativo. 
É o momento de fazer conexões extraordinárias, de ver analogias e relações 
entre ideias e objetos que não eram anteriormente relacionados.
O conhecimento desses três princípios abre o caminho para o entendimento 
dos diversos métodos e técnicas de criatividade encontradas nos livros. As 
técnicas existentes têm a finalidade de nos auxiliar em pelo menos um dos 
três princípios. Diferentes métodos resultam de diferentes combinações dessas 
técnicas. 
Dominando os três princípios – Atenção, Fuga e Movimento –, você pode 
criar o seu próprio método, selecionando, combinando ou até mesmo criando as 
técnicas e ferramentas que mais se adaptam à sua personalidade e preferências. 
O processo criador/criativo do educador artístico4
Você também pode adequar métodos e técnicas ao problema específico que 
você está enfrentando.
A Figura 2 resume os três princípios e apresenta um lista do que você deve 
verificar e considerar na montagem de suas técnicas de criatividade. 
Figura 2. Lista de verificação dos três princípios do processo criador.
Fonte: Siqueira (2012).
� Elementos da 
 situação atual.
� Características, 
 atributos e categorias.
� Diferenças e 
 similaridades.
� Suposições, padrões 
 e paradigmas.
� O que funciona e 
 o que não funciona.
� Coisas em que 
 normalmente não 
 prestamos atenção.
Atenção
� Ideias dominantes.
� Pensamento 
 convencional. 
� Restrições mentais 
 atuais.
� Julgamentos 
 prematuros.
� Barreiras e regras.
� Suposições.
� Experiências passadas.
� Tempo e lugar.
Fuga
� No tempo e no 
 espaço.
� A outro ponto 
 de vista.
� Do geral para o 
 particular e 
 vice-versa.
� Livre associação 
 de ideiias.
� Explorar conexões 
 entre conceitos, 
 tecnologias e 
 objetos.
Movimento
À que? De que? Em que sentido?
O olhar criativo do docente
Várias são as razões que tornam importante cultivar a criatividade e desenvolvê-
-la de forma mais plena ao longo da vida. Uma delas é o reconhecimento de 
que a necessidade de criar é uma parte saudável do ser humano, sendo a ativi-
dade criativa acompanhada de sentimentos de satisfação e prazer, elementos 
fundamentais para o bem-estar emocional.
 Uma segunda razão diz respeito ao cenário atual, caracterizado por incer-
teza, complexidade, progresso e mudanças, com inúmeros desafios e problemas 
imprevisíveis que requerem soluções criativas. Uma terceira refere-se ao fato 
5O processo criador/criativo do educador artístico
de que sufocar o desenvolvimento do potencial criador equivale a limitar as 
possibilidades de uma realização plena e da expressão de talentos diversos 
(ALENCAR, 2007).
A família é o primeiro modelo para a criança: educadora, incentivadora, 
apoiadora e nutridora do seu desenvolvimento. Nos primeiros anos de
vida, 
as qualidades de personalidade dos pais, sua forma de agir e criar os filhos, o 
ambiente do lar e a forma de relacionamento são elementos que influenciam 
no desenvolvimento do potencial criativo. Se a família oportuniza à criança 
experiências que favorecem seu desenvolvimento criativo, estimulam sua 
curiosidade natural e fortalecem sua autoestima, certamente a criatividade 
irá aflorar com maior facilidade.
Embora ambientes familiares repressores, com regras rígidas de conduta 
e sem diálogo sejam inibidores do potencial criativo, é interessante salientar 
que tais lares desestruturados também podem levar algumas crianças a serem 
criativas como uma forma de compensação às suas frustrações. É o que indica 
Ochse (1990), que afirma que uma porcentagem importante de indivíduos com 
alto grau de criatividade vem de lares desfeitos ou com dificuldades. Nesse 
caso, a criança vê nos aspectos limitadores do ambiente uma fonte inspiradora 
de sua criatividade.
Contudo, é na escola onde há a maior possibilidade e oportunidade de 
desenvolver o processo criativo, pois a interação em grupo, os projetos e 
conteúdos abrem espaço para a inovação e criatividade. Portanto, o educador 
tem uma parcela muito grande de responsabilidade para esse desenvolvimento.
Existem ingredientes necessários para uma produção criativa que podem 
prover o aluno de oportunidades que o levem às ações ideais de aprendizagem 
(RENZULLI, 1992). Para o autor, é fundamental a integração conjunta das 
estruturas do contexto educacional para propiciar a expansão da criatividade 
na escola: 
a) o professor, que deve ter domínio de sua disciplina e gostar do que faz;
b) o aluno, cujas habilidades, estilos e interesses devem ser reconhecidos; 
c) o currículo, que deve ter – além de estrutura, conteúdo e metodologia 
– o apelo ao imaginário.
Assim, o educador criativo surpreende seus educandos, ensina-os a pensar, 
procura usar as vivências, competências e habilidades dos mesmos em suas 
aulas, dá identidade e personalidade a cada turma. No exercício da criatividade, 
o profissional criativo pratica a arte de perguntar e usa a arte de ouvir para 
melhor conhecer os educandos. Jamais pensa que sabe tudo ou que é o dono 
O processo criador/criativo do educador artístico6
do saber, pois reconhece que a mente deve ficar aberta para novas aquisições 
de conhecimentos.
Além disso, são também características do professor criativo: ser aberto 
a novas experiências e mudanças; ser ousado e curioso; ter confiança em si 
próprio; trabalhar com idealismo e paixão; proporcionar clima criativo nas 
aulas; permitir ao aluno pensar, desenvolver ideias e pontos de vista e fazer 
escolhas; valorizar o trabalho criativo; não rechaçar os erros, mas torná-los 
pontos do processo de aprendizagem; e considerar os interesses e habilidades 
dos alunos. 
Freire (1996) ainda acrescenta que o professor precisa ser um profissional 
com domínio de várias capacidades e habilidades especializadas, entre elas: 
a) ser dialógico, pois o diálogo é, em si, criativo e recreativo; 
b) ter pensamento crítico e desenvolver tal pensamento em seus alunos; 
c) trabalhar o currículo de forma flexível e contextualizada; 
d) ser um artista, um político, um ser criativo e dinâmico, um líder, sem 
autoritarismo ou dominação.
Grande parte do comportamento criativo é aprendido e pode ser estimulado, 
afirma Fleith e Alencar (1992), e, por isso, o olhar criativo vindo do professor 
é tão importante; ele precisa conhecer e utilizar estratégias metodológicas que 
estimulem o desenvolvimento da criatividade. O fundamental é que o professor 
ofereça a seus alunos a oportunidade de experimentar diferentes materiais, 
ferramentas e suportes, instigue-os a criar para além dos estereótipos e dos 
desenhos prontos para colorir, provoque-os a imaginar e a materializar o que 
foi pensado!
O mundo atual exige uma nova imagem do professor e de sua atividade 
(VALLEJO, 2003), sendo necessários uma escola aberta e um novo profissional 
que deem uma resposta criativa e responsável aos problemas da comunidade 
onde a escola está inserida.
7O processo criador/criativo do educador artístico
Figura 3. Espaço criador e criativo.
Fonte: Lorelyn Medina/Shutterstock.com.
Antunes (2005) enfatiza que a proposta de se incentivar a criatividade 
na escola não é para fazer do aluno um gênio, mas sim buscar desenvolver 
o potencial criativo de cada um – não para torná-lo o melhor, mas sim para 
torná-lo melhor. Assim, é preciso que a escola vislumbre a criatividade como 
um meio de voltar a encantar os alunos com aulas prazerosas, estimulando e 
desenvolvendo o potencial criativo que existe dentro de cada aluno. É preciso 
banir da escola as barreiras à expressão criativa, tornando-a formadora de 
cidadãos criativos para este mundo complexo em constante mudança.
Logo, o olhar criativo do educador distingue que a arte e o exercício da 
criatividade envolvem o hábito sedutor de estabelecer um novo estilo, consti-
tuindo quase um marketing pessoal, buscando não apenas ser o melhor, mas 
estabelecendo a “diferença”. 
Tenha em mente que a comunicação dentro da sala de aula é um dos fatos 
mais difíceis e complexos que existem nas interações humanas. Identifique 
que a fala, as expressões corporais, a maneira de olhar, o calar e o ouvir e até 
mesmo o modo de se vestir também são formas fundamentais de se comunicar. 
Entenda, antes de qualquer coisa, que você deve buscar envolver a atenção do 
educando, aproveitando todas as formas que a comunicação oferece.
O processo criador/criativo do educador artístico8
Metodologias criativas na atuação docente
A criatividade se manifesta de diversas formas, e não apenas no trabalho do 
artista ou do cientista. Ela permeia as mais variadas atividades humanas, 
expressando-se em diferentes esferas, níveis e contextos. Entretanto, em 
algumas áreas ou setores, níveis mais elevados de criatividade são necessá-
rios. Por outro lado, até mesmo atividades que requerem criatividade podem 
incluir tarefas rotineiras que exigem o seguimento de regras. Isso ocorre na 
sala de aula, cuja dinâmica abrange atividades que são distintas e que têm 
objetivos diversos. 
Em relação à metodologia, Uano (2002, p. 275) lembra: 
No processo educativo que tem lugar em sala de aula, há momentos em 
que se reforça a assimilação; outros nos quais predominam a flexibilidade 
e a criatividade; outros nos quais se desperta o sentido crítico. Em alguns 
momentos, os alunos escutam; em outros, opinam e apresentam seus 
pontos de vista e experiências; ainda em outros, utilizam sua criatividade 
em um projeto especial. Na sala de aula, há momentos de ordem e silêncio 
e outros de produtividade.
Inúmeras são as práticas pedagógicas que o professor pode utilizar para 
favorecer o desenvolvimento do potencial criador. Sugere-se que o professor 
reflita a respeito de seus procedimentos docentes, da extensão em que tem pro-
movido o desenvolvimento da capacidade de criar de seus alunos, das práticas 
aqui apresentadas, incorporando aquelas que considerar mais apropriadas para 
facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento integral dos alunos. Sugere-se 
também que vislumbre novas estratégias ou procedimentos que possam ser 
incorporados para que a sala de aula se torne um local prazeroso, instigante 
e promotor de experiências significativas.
Alencar (2007) traz algumas simples práticas pedagógicas que podem fazer 
a diferença na sala de aula, no momento do fomento à produção artística dos 
educandos. São elas:
1. Não se restrinja a exercícios e atividades que possibilitem uma única 
resposta correta. 
2. Valorize as ideias originais de seus alunos.
3. Uma ideia original é apenas o primeiro passo. Lembre os alunos da 
importância de refinar as ideias criativas.
4. Encoraje os alunos a apresentar e defender suas ideias.
9O processo criador/criativo do educador artístico
5. Acentue o que cada aluno tem de melhor, conscientizando-os sobre os 
seus “pontos fortes”.
6. Desenvolva
atividades que requeiram iniciativa e independência por 
parte dos alunos.
7. Estimule a curiosidade dos alunos por meio das tarefas propostas em 
sala de aula.
8. Faça perguntas desafiadoras que motivem os alunos a raciocinar.
9. Dê tempo aos alunos para eles pensarem e desenvolverem ideias novas.
10. Dê chances aos alunos para eles discordarem de seus pontos de vista.
11. Diversifique as metodologias de ensino utilizadas em sala de aula.
12. Instigue os alunos a ter confiança em suas competências e capacidades.
13. Exponha os alunos apenas a críticas construtivas.
14. Disponibilize aos alunos vários tipos de tarefas que requeiram tanto 
o uso do pensamento criativo quanto o de outras habilidades, como 
análise, síntese e avaliação.
15. Ajude os alunos a se libertar do medo de cometer erros, manifestando 
respeito por suas ideias, questões e produções. 
16. Proteja as produções dos alunos da crítica destrutiva e das gozações 
dos colegas.
17. Reconheça que a criatividade incorpora uma variedade de processos 
(resolução de problemas, pensamento divergente, pensamento conver-
gente) e diversos fatores motivacionais e pessoais, como autoconfiança 
e curiosidade.
18. Elogie os esforços e a persistência de seus alunos na realização das 
tarefas propostas.
19. Incentive os alunos a ampliar o conhecimento sobre tópicos que sejam 
do interesse deles.
20. Cultive em sala de aula um clima de descontração, afeto, compreensão e 
confiança, de modo que os alunos se sintam à vontade para compartilhar 
ideias e questionar. 
O processo criador/criativo do educador artístico10
É importante salientar que os alunos expressam as suas habilidades criativas 
mais plenamente quando realizam atividades prazerosas; portanto, manter vivo 
o prazer de aprender deve ser alvo da atenção de todos os docentes. É relevante 
também que os alunos percebam em seus professores o prazer de aprender e 
ensinar o conteúdo das disciplinas sob sua responsabilidade.
É necessário cultivar as sementes de criatividade que existem em todo ser 
humano, propiciando-se um ambiente rico em estímulos e desafios e da prática 
de valorizar o trabalho do indivíduo e do grupo, reconhecer as potencialida-
des, respeitar as diferenças e oferecer oportunidade à produção e fertilização 
de ideias. Espero que este texto contribua para que você, educador, sinta-se 
inspirado a fazer uma diferença positiva na vida de seus alunos com práticas 
pedagógicas que promovam a criatividade. Educar para a criatividade é educar 
para uma vida mais plena e mais feliz.
Trabalho em equipe e olhar criativo
Vale destacar o papel da direção e da equipe que trabalha na escola. Cabe ao gestor 
ajudar a promover condições que ajudem o professor a atuar de modo a facilitar o 
florescimento da criatividade em sala de aula. Nesse sentido, é importante:
  encorajar os professores a experimentar novas práticas pedagógicas;
  evitar sobrecarregá-los;
  evitar tarefas pouco relacionadas às atividades docentes;
  facilitar a comunicação entre os professores e a troca de experiências bem-sucedidas;
  promover na escola um clima de respeito, confiança e estímulo ao trabalho docente;
  compartilhar com os professores textos relacionados à criatividade e ao modo de 
fomentá-la na vida pessoal e profissional.
11O processo criador/criativo do educador artístico
ALENCAR, E. M. Criatividade no contexto educacional: três décadas de pesquisa. 
Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 23, n. especial, p. 45-49, 2007.
ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências: os jogos e os parâ-
metros curriculares nacionais. Campinas: Papirus, 2005.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. 
São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura). 
FLEITH, D. S.; & ALENCAR, E. M. L. S. Efeitos de um programa de treino de criatividade 
em estudantes normalistas. Estudos de Psicologia, v. 9, n. 2, p. 9-38, 1992.
OCHSE, R. Before the gates of excellence: the determinants of creative genius. New York: 
Cambridge University Press, 1990.
PLSEK, P. E. Incorporando as ferramentas de criatividade no gerenciamento de qualidade: 
progresso da qualidade. [S.l.: s.n.], 1998.
RENZULLI, J. S. A general theory for the development of creative productivity in young 
people. The Netherland: VanGorcum, 1992.
SIQUEIRA, J. O processo criativo. [S.l.]: Criatividade Aplicada, 2012. Disponível em: <http://
criatividadeaplicada.com/2007/02/10/o-processo-criativo/>. Acesso em: 02 jul. 2017.
TORRANCE, E. P. Teaching for creativity. In: ISAKSEN, S. G. (Org.). Frontiers of creativity 
research: beyond the basics. Buffalo: Bearly, 1987. p. 189-215.
UANO, L. M. La creatividad? Un talento exclusivo delos artistas o una capacidad de 
todo ser humano? Linhas Críticas, v. 8, n. 15, p. 265-288, jul./dez. 2012.
VALLEJO, J. M. B. Escola aberta e formação de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
Leituras recomendadas
LUBART, T. Psicologia da criatividade. Porto Alegre: Artmed, 2009.
RODRIGUES, C. Criatividade é a nova moeda. Jornal Valor Econômico, Caderno Especial 
de Fim de Semana, v. 348, p. 4-7, 01 jun. 2007.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2003.
O processo criador/criativo do educador artístico12

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