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METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTES Cléa Coitinho Escosteguy Romualdo Corrêa O processo criador/criativo do educador artístico Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identi� car o processo criador. Desenvolver o processo criativo. Praticar metodologias na atuação docente. Introdução O educador criativo surpreende seus educandos, ensina-os a pensar, procura usar as vivências, competências e habilidades dos alunos, dá identidade a cada turma. No exercício da criatividade, o profissional criativo pratica a arte de perguntar e usa a arte de ouvir para melhor conhecer os educandos. Jamais pensa que sabe tudo, ou que é o dono do saber, pois reconhece que a mente deve ficar aberta para novas informações e conhecimentos. Neste texto, você conhecerá como se dá o processo criador, bem como metodologias que alimentarão o processo docente, qualificando e inovando a prática. O processo criador e o seu desenvolvimento Algumas pessoas veem a criatividade como uma atividade relativamente não estruturada de pular em torno de ideias até se deparar com a ideia certa. Embora isso funcione para algumas pessoas, muitas situações da vida real requerem uma abordagem mais estruturada. A liberdade para experimentar é essencial para a criatividade, como também é alguma disciplina para assegurar objetividade e consistência, respaldando o referencial teórico. Seja qual for o nível de estruturação adotado, o processo criativo se fun- damenta em três princípios: atenção, fuga e movimento. O primeiro prin- cípio nos diz: concentre-se na situação ou problema; o segundo: escape do pensamento convencional; o terceiro: dê vazão à sua imaginação. Essas três ações mentais formam uma estrutura integrada em que se baseiam todos os métodos de pensamento criativo. As diferenças entre os diversos métodos encontrados na literatura especializada estão na ênfase dada a cada um desses princípios e nas ferramentas usadas. As definições desses três princípios são parcialmente inspiradas no trabalho de Plsek (1998), que é um consultor internacionalmente reconhecido e que estuda sobre criatividade, inovação, liderança e gerenciamento de mudanças em sistemas complexos. Qualquer ato desse processo se dá por nosso consciente e inconsciente. Quando existe percepção, é a atividade consciente do cérebro que está identificando os fatos e analisando as situações. Tudo o que passamos, sentimos ou pensamos constitui nosso conhecimento e armazenamos isso na mente em forma de imagens. Veja na Figura 1, os passos desses três princípios até chegar ao resultado final. O processo criador/criativo do educador artístico2 Figura 1. Processo criativo. Fonte: Siqueira (2012). Os princípios acontecem da seguinte forma: No primeiro princípio, atenção, a criatividade requer que primeiramente se concentre e foque em algo, um problema ou uma oportunidade. Ao se con- centrar, prepare a mente para romper com a realidade existente e abrir-se para a percepção de possibilidades e conexões que você normalmente não enxerga. Se estiver explorando oportunidades, volte a sua atenção para o que não funciona ou que pode ser aperfeiçoado: o que é difícil e complicado e pode se tornar fácil e simples; o que é lento e pode se tornar rápido, ou vice-versa; o que é pesado e pode se tornar leve e portátil. Além de muitas outras possibilidades em que usualmente não se presta atenção. Se o foco for analisar um problema, o indivíduo irá concentrar a atenção para compreender melhor a situação, suas diferenças e similaridades com outras situações conhecidas, as peculiaridades do problema analisado e suas possíveis causas. 3O processo criador/criativo do educador artístico Até 1980, a indústria de computadores dirigia sua atenção para a máquina, focando em como torná-la mais potente. A Apple e a Windows focaram sua atenção no usuário, em como tornar o computador mais acessível e mais amigável, revolucionando toda a indústria de informática. Tanto no caso de exploração de oportunidades, quanto no caso de solução de problemas, devemos ficar atentos aos paradigmas, aos sentimentos e às suposições que podem estar atuando sobre nossa percepção e entendimento da situação. No segundo princípio, fuga, concentra-se a atenção na maneira como as coisas são feitas atualmente. Este princípio do processo criativo nos chama a escapar mentalmente dos nossos atuais modelos de pensamento. É a hora de refletir sobre os nossos bloqueios mentais e derrubar as paredes que limitam nossa imaginação ao que sempre foi feito de acordo com o que é confortável e seguro. A verdade é que os hábitos, mais do que nossas habilidades, predominam na escolha de nossos caminhos. Tendemos a trilhar sempre o mesmo caminho, que se torna cada vez mais profundo e mais difícil de escapar. O terceiro princípio, movimento, destina-se a não simplesmente prestar atenção e escapar do modelo de pensamento atual, pois isso não é sempre su- ficiente para gerar ideias criativas. O movimento leva a continuar a exploração e combinação de novas ideias. É o momento de dar asas à imaginação e gerar novas alternativas – sem perder de vista os propósitos do processo criativo. É o momento de fazer conexões extraordinárias, de ver analogias e relações entre ideias e objetos que não eram anteriormente relacionados. O conhecimento desses três princípios abre o caminho para o entendimento dos diversos métodos e técnicas de criatividade encontradas nos livros. As técnicas existentes têm a finalidade de nos auxiliar em pelo menos um dos três princípios. Diferentes métodos resultam de diferentes combinações dessas técnicas. Dominando os três princípios – Atenção, Fuga e Movimento –, você pode criar o seu próprio método, selecionando, combinando ou até mesmo criando as técnicas e ferramentas que mais se adaptam à sua personalidade e preferências. O processo criador/criativo do educador artístico4 Você também pode adequar métodos e técnicas ao problema específico que você está enfrentando. A Figura 2 resume os três princípios e apresenta um lista do que você deve verificar e considerar na montagem de suas técnicas de criatividade. Figura 2. Lista de verificação dos três princípios do processo criador. Fonte: Siqueira (2012). � Elementos da situação atual. � Características, atributos e categorias. � Diferenças e similaridades. � Suposições, padrões e paradigmas. � O que funciona e o que não funciona. � Coisas em que normalmente não prestamos atenção. Atenção � Ideias dominantes. � Pensamento convencional. � Restrições mentais atuais. � Julgamentos prematuros. � Barreiras e regras. � Suposições. � Experiências passadas. � Tempo e lugar. Fuga � No tempo e no espaço. � A outro ponto de vista. � Do geral para o particular e vice-versa. � Livre associação de ideiias. � Explorar conexões entre conceitos, tecnologias e objetos. Movimento À que? De que? Em que sentido? O olhar criativo do docente Várias são as razões que tornam importante cultivar a criatividade e desenvolvê- -la de forma mais plena ao longo da vida. Uma delas é o reconhecimento de que a necessidade de criar é uma parte saudável do ser humano, sendo a ativi- dade criativa acompanhada de sentimentos de satisfação e prazer, elementos fundamentais para o bem-estar emocional. Uma segunda razão diz respeito ao cenário atual, caracterizado por incer- teza, complexidade, progresso e mudanças, com inúmeros desafios e problemas imprevisíveis que requerem soluções criativas. Uma terceira refere-se ao fato 5O processo criador/criativo do educador artístico de que sufocar o desenvolvimento do potencial criador equivale a limitar as possibilidades de uma realização plena e da expressão de talentos diversos (ALENCAR, 2007). A família é o primeiro modelo para a criança: educadora, incentivadora, apoiadora e nutridora do seu desenvolvimento. Nos primeiros anos de vida, as qualidades de personalidade dos pais, sua forma de agir e criar os filhos, o ambiente do lar e a forma de relacionamento são elementos que influenciam no desenvolvimento do potencial criativo. Se a família oportuniza à criança experiências que favorecem seu desenvolvimento criativo, estimulam sua curiosidade natural e fortalecem sua autoestima, certamente a criatividade irá aflorar com maior facilidade. Embora ambientes familiares repressores, com regras rígidas de conduta e sem diálogo sejam inibidores do potencial criativo, é interessante salientar que tais lares desestruturados também podem levar algumas crianças a serem criativas como uma forma de compensação às suas frustrações. É o que indica Ochse (1990), que afirma que uma porcentagem importante de indivíduos com alto grau de criatividade vem de lares desfeitos ou com dificuldades. Nesse caso, a criança vê nos aspectos limitadores do ambiente uma fonte inspiradora de sua criatividade. Contudo, é na escola onde há a maior possibilidade e oportunidade de desenvolver o processo criativo, pois a interação em grupo, os projetos e conteúdos abrem espaço para a inovação e criatividade. Portanto, o educador tem uma parcela muito grande de responsabilidade para esse desenvolvimento. Existem ingredientes necessários para uma produção criativa que podem prover o aluno de oportunidades que o levem às ações ideais de aprendizagem (RENZULLI, 1992). Para o autor, é fundamental a integração conjunta das estruturas do contexto educacional para propiciar a expansão da criatividade na escola: a) o professor, que deve ter domínio de sua disciplina e gostar do que faz; b) o aluno, cujas habilidades, estilos e interesses devem ser reconhecidos; c) o currículo, que deve ter – além de estrutura, conteúdo e metodologia – o apelo ao imaginário. Assim, o educador criativo surpreende seus educandos, ensina-os a pensar, procura usar as vivências, competências e habilidades dos mesmos em suas aulas, dá identidade e personalidade a cada turma. No exercício da criatividade, o profissional criativo pratica a arte de perguntar e usa a arte de ouvir para melhor conhecer os educandos. Jamais pensa que sabe tudo ou que é o dono O processo criador/criativo do educador artístico6 do saber, pois reconhece que a mente deve ficar aberta para novas aquisições de conhecimentos. Além disso, são também características do professor criativo: ser aberto a novas experiências e mudanças; ser ousado e curioso; ter confiança em si próprio; trabalhar com idealismo e paixão; proporcionar clima criativo nas aulas; permitir ao aluno pensar, desenvolver ideias e pontos de vista e fazer escolhas; valorizar o trabalho criativo; não rechaçar os erros, mas torná-los pontos do processo de aprendizagem; e considerar os interesses e habilidades dos alunos. Freire (1996) ainda acrescenta que o professor precisa ser um profissional com domínio de várias capacidades e habilidades especializadas, entre elas: a) ser dialógico, pois o diálogo é, em si, criativo e recreativo; b) ter pensamento crítico e desenvolver tal pensamento em seus alunos; c) trabalhar o currículo de forma flexível e contextualizada; d) ser um artista, um político, um ser criativo e dinâmico, um líder, sem autoritarismo ou dominação. Grande parte do comportamento criativo é aprendido e pode ser estimulado, afirma Fleith e Alencar (1992), e, por isso, o olhar criativo vindo do professor é tão importante; ele precisa conhecer e utilizar estratégias metodológicas que estimulem o desenvolvimento da criatividade. O fundamental é que o professor ofereça a seus alunos a oportunidade de experimentar diferentes materiais, ferramentas e suportes, instigue-os a criar para além dos estereótipos e dos desenhos prontos para colorir, provoque-os a imaginar e a materializar o que foi pensado! O mundo atual exige uma nova imagem do professor e de sua atividade (VALLEJO, 2003), sendo necessários uma escola aberta e um novo profissional que deem uma resposta criativa e responsável aos problemas da comunidade onde a escola está inserida. 7O processo criador/criativo do educador artístico Figura 3. Espaço criador e criativo. Fonte: Lorelyn Medina/Shutterstock.com. Antunes (2005) enfatiza que a proposta de se incentivar a criatividade na escola não é para fazer do aluno um gênio, mas sim buscar desenvolver o potencial criativo de cada um – não para torná-lo o melhor, mas sim para torná-lo melhor. Assim, é preciso que a escola vislumbre a criatividade como um meio de voltar a encantar os alunos com aulas prazerosas, estimulando e desenvolvendo o potencial criativo que existe dentro de cada aluno. É preciso banir da escola as barreiras à expressão criativa, tornando-a formadora de cidadãos criativos para este mundo complexo em constante mudança. Logo, o olhar criativo do educador distingue que a arte e o exercício da criatividade envolvem o hábito sedutor de estabelecer um novo estilo, consti- tuindo quase um marketing pessoal, buscando não apenas ser o melhor, mas estabelecendo a “diferença”. Tenha em mente que a comunicação dentro da sala de aula é um dos fatos mais difíceis e complexos que existem nas interações humanas. Identifique que a fala, as expressões corporais, a maneira de olhar, o calar e o ouvir e até mesmo o modo de se vestir também são formas fundamentais de se comunicar. Entenda, antes de qualquer coisa, que você deve buscar envolver a atenção do educando, aproveitando todas as formas que a comunicação oferece. O processo criador/criativo do educador artístico8 Metodologias criativas na atuação docente A criatividade se manifesta de diversas formas, e não apenas no trabalho do artista ou do cientista. Ela permeia as mais variadas atividades humanas, expressando-se em diferentes esferas, níveis e contextos. Entretanto, em algumas áreas ou setores, níveis mais elevados de criatividade são necessá- rios. Por outro lado, até mesmo atividades que requerem criatividade podem incluir tarefas rotineiras que exigem o seguimento de regras. Isso ocorre na sala de aula, cuja dinâmica abrange atividades que são distintas e que têm objetivos diversos. Em relação à metodologia, Uano (2002, p. 275) lembra: No processo educativo que tem lugar em sala de aula, há momentos em que se reforça a assimilação; outros nos quais predominam a flexibilidade e a criatividade; outros nos quais se desperta o sentido crítico. Em alguns momentos, os alunos escutam; em outros, opinam e apresentam seus pontos de vista e experiências; ainda em outros, utilizam sua criatividade em um projeto especial. Na sala de aula, há momentos de ordem e silêncio e outros de produtividade. Inúmeras são as práticas pedagógicas que o professor pode utilizar para favorecer o desenvolvimento do potencial criador. Sugere-se que o professor reflita a respeito de seus procedimentos docentes, da extensão em que tem pro- movido o desenvolvimento da capacidade de criar de seus alunos, das práticas aqui apresentadas, incorporando aquelas que considerar mais apropriadas para facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento integral dos alunos. Sugere-se também que vislumbre novas estratégias ou procedimentos que possam ser incorporados para que a sala de aula se torne um local prazeroso, instigante e promotor de experiências significativas. Alencar (2007) traz algumas simples práticas pedagógicas que podem fazer a diferença na sala de aula, no momento do fomento à produção artística dos educandos. São elas: 1. Não se restrinja a exercícios e atividades que possibilitem uma única resposta correta. 2. Valorize as ideias originais de seus alunos. 3. Uma ideia original é apenas o primeiro passo. Lembre os alunos da importância de refinar as ideias criativas. 4. Encoraje os alunos a apresentar e defender suas ideias. 9O processo criador/criativo do educador artístico 5. Acentue o que cada aluno tem de melhor, conscientizando-os sobre os seus “pontos fortes”. 6. Desenvolva atividades que requeiram iniciativa e independência por parte dos alunos. 7. Estimule a curiosidade dos alunos por meio das tarefas propostas em sala de aula. 8. Faça perguntas desafiadoras que motivem os alunos a raciocinar. 9. Dê tempo aos alunos para eles pensarem e desenvolverem ideias novas. 10. Dê chances aos alunos para eles discordarem de seus pontos de vista. 11. Diversifique as metodologias de ensino utilizadas em sala de aula. 12. Instigue os alunos a ter confiança em suas competências e capacidades. 13. Exponha os alunos apenas a críticas construtivas. 14. Disponibilize aos alunos vários tipos de tarefas que requeiram tanto o uso do pensamento criativo quanto o de outras habilidades, como análise, síntese e avaliação. 15. Ajude os alunos a se libertar do medo de cometer erros, manifestando respeito por suas ideias, questões e produções. 16. Proteja as produções dos alunos da crítica destrutiva e das gozações dos colegas. 17. Reconheça que a criatividade incorpora uma variedade de processos (resolução de problemas, pensamento divergente, pensamento conver- gente) e diversos fatores motivacionais e pessoais, como autoconfiança e curiosidade. 18. Elogie os esforços e a persistência de seus alunos na realização das tarefas propostas. 19. Incentive os alunos a ampliar o conhecimento sobre tópicos que sejam do interesse deles. 20. Cultive em sala de aula um clima de descontração, afeto, compreensão e confiança, de modo que os alunos se sintam à vontade para compartilhar ideias e questionar. O processo criador/criativo do educador artístico10 É importante salientar que os alunos expressam as suas habilidades criativas mais plenamente quando realizam atividades prazerosas; portanto, manter vivo o prazer de aprender deve ser alvo da atenção de todos os docentes. É relevante também que os alunos percebam em seus professores o prazer de aprender e ensinar o conteúdo das disciplinas sob sua responsabilidade. É necessário cultivar as sementes de criatividade que existem em todo ser humano, propiciando-se um ambiente rico em estímulos e desafios e da prática de valorizar o trabalho do indivíduo e do grupo, reconhecer as potencialida- des, respeitar as diferenças e oferecer oportunidade à produção e fertilização de ideias. Espero que este texto contribua para que você, educador, sinta-se inspirado a fazer uma diferença positiva na vida de seus alunos com práticas pedagógicas que promovam a criatividade. Educar para a criatividade é educar para uma vida mais plena e mais feliz. Trabalho em equipe e olhar criativo Vale destacar o papel da direção e da equipe que trabalha na escola. Cabe ao gestor ajudar a promover condições que ajudem o professor a atuar de modo a facilitar o florescimento da criatividade em sala de aula. Nesse sentido, é importante: encorajar os professores a experimentar novas práticas pedagógicas; evitar sobrecarregá-los; evitar tarefas pouco relacionadas às atividades docentes; facilitar a comunicação entre os professores e a troca de experiências bem-sucedidas; promover na escola um clima de respeito, confiança e estímulo ao trabalho docente; compartilhar com os professores textos relacionados à criatividade e ao modo de fomentá-la na vida pessoal e profissional. 11O processo criador/criativo do educador artístico ALENCAR, E. M. Criatividade no contexto educacional: três décadas de pesquisa. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 23, n. especial, p. 45-49, 2007. ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências: os jogos e os parâ- metros curriculares nacionais. Campinas: Papirus, 2005. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura). FLEITH, D. S.; & ALENCAR, E. M. L. S. Efeitos de um programa de treino de criatividade em estudantes normalistas. Estudos de Psicologia, v. 9, n. 2, p. 9-38, 1992. OCHSE, R. Before the gates of excellence: the determinants of creative genius. New York: Cambridge University Press, 1990. PLSEK, P. E. Incorporando as ferramentas de criatividade no gerenciamento de qualidade: progresso da qualidade. [S.l.: s.n.], 1998. RENZULLI, J. S. A general theory for the development of creative productivity in young people. The Netherland: VanGorcum, 1992. SIQUEIRA, J. O processo criativo. [S.l.]: Criatividade Aplicada, 2012. Disponível em: <http:// criatividadeaplicada.com/2007/02/10/o-processo-criativo/>. Acesso em: 02 jul. 2017. TORRANCE, E. P. Teaching for creativity. In: ISAKSEN, S. G. (Org.). Frontiers of creativity research: beyond the basics. Buffalo: Bearly, 1987. p. 189-215. UANO, L. M. La creatividad? Un talento exclusivo delos artistas o una capacidad de todo ser humano? 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