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07 Divisão espacial do poder - Organização do Estado

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J Federação: aspectos conceituais
1. (OAB/101.º/SP) Só uma das alternativas não caracteriza a Federação:
 a) subordinação financeira dos Estados à União em nome da unidade nacional;
 b) descentralização político-administrativa constitucionalmente prevista;
 c) existência de um órgão que dite a vontade dos Estados-Membros da Federação, no caso o 
Senado Federal;
 d) existência de um órgão constitucional encarregado do controle da constitucionalidade das 
leis, dificultando a invasão de competência.
2. (Magistratura MG — 2004/2005) Pela Constituição de 1988, a federação brasileira é constituída 
pela união indissolúvel:
 a) da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
 b) da União, Estados e Distrito Federal.
 c) da União, Estados, Distrito Federal, Municípios e Territórios.
 d) da União, Estados e Municípios.
 e) da União, Estados, Distrito Federal e Territórios.
3. (OAB/102.º/SP) Podem ser divididos em Municípios:
 a) Estados, Distrito Federal e Territórios;
 b) Estados e Distrito Federal;
 c) Estados e Territórios;
 d) apenas os Estados.
4. (Magistratura/172.º) A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios 
far-se-ão:
 a) por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerão 
de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos;
 b) por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar estadual, após con-
sulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, desde que refe-
rendado o resultado daquele pelas Câmaras Municipais desses Municípios;
 c) por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar estadual, após con-
sulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, desde que referen-
dado o resultado daquele pelo Executivo e pelo Legislativo desses Municípios;
 d) por lei federal, dentro do período determinado por lei complementar federal, e depen-
derão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos. 
5. (Acadepol 2006 — UFA) Com relação à organização político-administrativa do Estado Brasilei-
ro, marque a alternativa correta. 
 a) A fusão de Municípios far-se-á por lei estadual, dentro do período determinado por lei or-
dinária federal, e dependente de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos 
Municípios envolvidos no processo. 
 b) Os Estados-membros não podem recusar fé aos documentos públicos da União, fa cultando- 
-se-lhes, porém, recusar o reconhecimento de documentos de outros Estados. 
 c) Nos Territórios Federais, com mais de duzentos mil habitantes, além do Governador, haverá ór-
gãos judiciários de primeira e segunda instâncias e membros do Ministério Público. 
7
DiviSãO ESPACiAl DO PODEr — 
OrGAnizAçãO DO EStADO
2 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
 d) Enquanto unidade federada com autonomia parcialmente tutelada, o Distrito Federal pos-
sui somente competência legislativa estadual. 
 e) A União é pessoa jurídica de direito público interno com capacidade política, e ora se mani-
festa em nome próprio, ora se manifesta em nome da Federação. 
6. (Diplomata CESPE/UnB — 2009) Acerca do Estado federal brasileiro e do sistema de repartição 
de competências entre os entes federativos, julgue (C ou E) o próximo item:
O Estado federal brasileiro — a República Federativa do Brasil — é pessoa jurídica de direito públi-
co internacional, e sua organização político-administrativa compreende a União, os estados e o 
Distrito Federal, mas não os municípios, pois estes não são entidades federativas, visto que cons-
tituem divisões político-administrativas dos estados.
7. (AGU/CESPE-UnB — 2008) no tocante às hipóteses de alteração da divisão interna do território 
brasileiro, é correto afirmar que, na subdivisão, há a manutenção da identidade do ente federa-
tivo primitivo, enquanto, no desmembramento, tem-se o desaparecimento da personalidade ju-
rídica do estado originário.
8. (MP rn-CESPE/UnB — 2009) Assinale a opção correta com relação ao federalismo brasileiro:
 a) O federalismo brasileiro, quanto à sua origem, é um federalismo por agregação.
 b) Existia no Brasil um federalismo de segundo grau até a promulgação da CF, após a qual o 
país passou a ter um federalismo de terceiro grau.
 c) Uma das características comuns à federação e à confederação é o fato de ambas serem in-
dissolúveis.
 d) A federação é o sistema de governo cujo objetivo é manter reunidas autonomias regionais.
 e) Os territórios federais são considerados entes federativos.
9. (Procurador do Estado do Amazonas/FCC/2010) De acordo com a Constituição Federal, os ter-
ritórios:
 a) integram a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, junta-
mente com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos nos 
termos da Constituição.
 b) podem integrar a União ou os Estados, conforme dispuser a lei complementar que os criar.
 c) gozam de autonomia organizacional, uma vez que lhes cabe instituir sua própria lei orgânica.
 d) podem ser subdivididos em Municípios. 
 e) gozam de autonomia política, uma vez que elegem seu próprio governador.
10. (XXXii MP/rJ — 2011) A regra constitucional que admite o desmembramento de Estados depende 
da aprovação da população diretamente interessada, entendida como tal a população:
 a) tanto da área desmembrada do Estado-membro como a da área remanescente, mediante 
referendo. 
 b) da área desmembrada do Estado-membro, mediante referendo.
 c) da área desmembrada do Estado-membro, mediante referendo, bem como de lei comple-
mentar aprovada pelo Congresso Nacional.
 d) tanto da área desmembrada do Estado-membro como a da área remanescente, mediante 
plebiscito, bem como de lei complementar aprovada pelo Congresso Nacional.
 e) da área desmembrada do Estado-membro, mediante plebiscito, bem como de lei comple-
mentar aprovada pelo Congresso Nacional.
11. (Analista Judiciário — StM — Área Administrativa — CESPE/UnB/2011) A organização judiciária 
do Distrito Federal é realizada por meio de leis distritais, em razão de sua autonomia legislati va.
12. (Analista Administrativo e Analista em infraestrutura de transportes — Dnit — ESAF/2013) Quan-
to à organização político-administrativa da república Federativa do Brasil, é correto afirmar que: 
 a) para fins de desmembramento de um Estado, deve haver consulta prévia à população di-
retamente interessada, compreendendo esta somente a população da área a ser destacada. 
 b) o Poder Constituinte derivado-decorrente deve respeitar os princípios constitucionais sensí-
veis, os princípios federais extensíveis e os princípios constitucionais estabelecidos.
 c) as competências administrativas dos Municípios são residuais, ou seja, lhes compete aquilo 
que não for das áreas administrativas dos Estados e da União.
37 Divisão Espacial do Poder — Organização do Estado
 d) a competência da União para legislar sobre normas gerais e dos Estados e do Distrito Federal 
para legislar sobre normas específicas é chamada competência legislativa concorrente e 
compreende, entre outras matérias, orçamento, juntas comerciais, direito tributário e regis-
tros públicos.
 e) a União poderá, por meio de lei ordinária, delegar aos Estados e ao Distrito Federal ques-
tões específicas acerca das matérias de sua competência legislativa privativa.
13. (técnico de Suporte em infraestrutura de transportes — Estradas — Dnit — ESAF/2013) Em 
relação à União, aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal, é correto afirmar que:
 a) estão entre as matérias de competência legislativa privativa da União desapropriação, regis-
tros públicos, propaganda comercial, juntas comerciais e proteção à infância e à juventude.
 b) são bens dos Estados as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em de-pósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União.
 c) estão entre as matérias de competência legislativa concorrente da União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios orçamento, procedimento em matéria processual, desapropriação e 
trânsito e transporte.
 d) compete aos Municípios e ao Distrito Federal explorar diretamente, ou mediante concessão, 
os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei.
 e) ao Distrito Federal são atribuídas as competências reservadas aos Estados e aos Municípios, 
inclusive organizar e manter o seu Ministério Público e o seu Poder Judiciário.
14. (Câmara dos Deputados — Analista legislativo — CESPE/UnB/2012) Com relação à organiza-
ção político-administrativa do Estado brasileiro, julgue o próximo item:
Os territórios federais integram, na qualidade de entes federativos, a estrutura político-adminis-
trativa do Brasil.
15. (Analista Administrativo — AnAtEl — CESPE/UnB/2012) A respeito da organização político-
-administrativa do Estado brasileiro, julgue o próximo item:
A cidade de Brasília é a Capital Federal, sendo vedada pela Constituição Federal a transferência da 
sede do governo federal para outra cidade.
16. (Agente Administrativo — tCE-rO — CESPE/UnB/2013) Acerca da organização do Estado e da 
organização do poder estabelecida na CF, julgue o seguinte item:
Brasília está localizada no Distrito Federal, mas não se confunde com ele. A Capital Federal não 
possui autonomia. De acordo com a CF, a autonomia é uma característica do Distrito Federal, dos 
municípios, dos Estados-membros e da União.
 J Federação: intervenção
1. (OAB/116.º/SP) A União, por decreto, interveio em Estado-Membro, em face do descumprimen-
to de decisão judicial (relativa ao pagamento de precatório). Posto isto:
 a) o decreto de intervenção deve ser submetido ao Congresso Nacional, no prazo de 24 horas;
 b) poderá o Congresso aprovar emenda constitucional para modificar o art. 100 da Constitui-
ção Federal (ordem de pagamento dos precatórios);
 c) deve a União submeter o decreto da intervenção ao Supremo Tribunal Federal;
 d) o decreto de intervenção poderá limitar-se à suspensão da execução do ato impugnado.
2. (Delegado de Polícia/rJ/CEPErJ — 2009) Qual das situações abaixo não constitui causa de in-
tervenção da União nos Estados ou no Distrito Federal:
 a) Manter a integridade nacional.
 b) Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outras.
 c) Garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação.
 d) Prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial.
 e) Violar as regras do sistema financeiro nacional.
3. (Magistratura/173.º) Assinale a alternativa correta: a intervenção em município, desde que 
verificada uma das hipóteses que a possibilitem, compete:
 a) à União;
4 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
 b) ao Estado em cujo território se localiza;
 c) ao Supremo Tribunal Federal, se localizado em Território Federal;
 d) à União e ao Estado em cujo território se localiza, concorrentemente.
4. (MPt/2006) Assinale a alternativa correta. A decretação de intervenção da União nos Estados 
dependerá:
 a) de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, na hipótese 
de repelir invasão de uma unidade da Federação em outra;
 b) de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da 
República, no caso de recusa à execução de lei federal;
 c) de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Su-
perior Eleitoral ou do Tribunal Superior do Trabalho, no caso de desobediência à ordem ou 
decisão judicial;
 d) de requisição do Supremo Tribunal Federal, para assegurar a observância dos seguintes prin-
cípios constitucionais: forma republicana, sistema representativo e regime democrático; di-
reitos da pessoa humana; autonomia municipal; prestação de contas da admi nistração pú-
blica, direta e indireta; aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos 
estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvi-
mento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
 e) não respondida.
5. (Analista do MPSE — Área Direito — FCC/2010) São causas, dentre outras, que justificam a in-
tervenção federal, a necessidade de reorganizar as finanças de Estado-membro que suspende o 
pagamento da dívida fundada por
 a) 1 (um) ano, salvo impossibilidade orçamentário-financeira; e repelir invasão de uma unida-
de da Federação em um Município.
 b) mais de 2 (dois) anos consecutivos, salvo motivo de força maior; e repelir invasão de uma 
unidade da Federação em outra.
 c) até 2 (dois) anos consecutivos, em qualquer hipótese; e por termo a comprometimento da 
ordem pública.
 d) mais de 3 (três) anos consecutivos, ou não, em qualquer hipótese; e prover à execução de lei 
federal ou estadual.
 e) até 1 (um) ano, salvo motivo de força maior ou caso fortuito; e para prover execução de 
decisão judicial ou administrativa.
6. (Procurador Jurídico da USP/FUvESt — 2011) A intervenção federal nos Estados, no caso de 
desobediência de ordem ou decisão judiciária:
 a) é vedada, exceto na hipótese de violação dos chamados princípios sensíveis, reconhecida 
pelo Supremo Tribunal Federal em sede de representação proposta pelo Procurador-Geral 
da República. 
 b) não cabe ser requisitada de ofício pelo órgão judicial competente, mas apenas mediante pe-
dido de Presidente de Tribunal de Justiça do Estado ou Presidente de Tribunal Federal. 
 c) não cabe ser requisitada de ofício pelo órgão judicial competente, mas apenas mediante 
pedido da parte prejudicada em face da desobediência da ordem ou decisão judicial. 
 d) depende de requisição do Supremo Tribunal Federal ou de Tribunal Superior, com exceção 
do Tribunal Superior do Trabalho e do Superior Tribunal Militar. 
 e) cabe ser requisitada pelo Supremo Tribunal de Justiça, caso a decisão ou ordem a ser provida 
não tenha fundamento em preceito constitucional, mas, sim, em qualquer dispositivo cons-
tante da legislação federal. 
7. (Analista de Controle Externo — tCE/AM — FCC/2012) A intervenção do Estado-membro em 
Município é medida excepcionalmente autorizada pela Constituição Federal, que pode ser toma-
da, entre outras hipóteses, quando:
 a) o Prefeito Municipal for condenado, por decisão judicial transitada em julgado, em ação 
civil por improbidade administrativa. 
 b) o Prefeito Municipal for condenado pela prática de crime de responsabilidade, por decisão 
judicial transitada em julgado. 
 c) não forem prestadas contas devidas, na forma da lei. 
57 Divisão Espacial do Poder — Organização do Estado
 d) houver conflito relevante entre Estado e Município que possa comprometer o equilíbrio 
federativo. 
 e) o Tribunal Regional Federal der provimento a representação para prover a execução de lei, 
de ordem ou decisão judicial. 
8. (Comissário da infância e da Juventude — tJ-rJ — FCC/2012) na hipótese de um Estado-mem-
bro da Federação deixar de aplicar o mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, 
compreendida e proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino, 
prevê a Constituição da república que:
 a) a União poderá intervir no Estado, sendo o decreto de intervenção submetido à apreciação 
do Congresso Nacional, no prazo de vinte e quatro horas.
 b) a União poderá decretar intervenção federal no Estado, para reorganizar as finanças do 
ente da federação, mediante requisição do Supremo Tribunal Federal.
 c) o Estado ficará sujeito à intervenção federal, cuja decretação dependerá de provimento, 
pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República. 
 d) a União poderá intervir no Estado, mediante solicitação do Poder Legislativo estadual, a fim 
de garantir olivre exercício dos poderes na unidade da Federação.
 e) o Tribunal de Justiça deverá dar provimento a representação para assegurar a observância 
de princípios indicados na Constituição estadual.
9. (Auditor Fiscal da receita Estadual — SEFAz/rJ — FCC/2014) Suponha que o Presidente da re-
pública esteja obstruindo o livre exercício das atividades do Congresso nacional. neste caso:
 a) a União poderá sofrer intervenção federal mediante requisição do Senado Federal.
 b) a União poderá sofrer intervenção federal por solicitação do Congresso Nacional.
 c) o Presidente da República poderá ser submetido a julgamento, perante o Senado Federal, 
por crime de responsabilidade.
 d) a União poderá sofrer intervenção federal mediante provimento, pelo Supremo Tribunal 
Federal, de representação do Procurador-Geral da República.
 e) o Presidente da República poderá ser submetido a julgamento, perante o Supremo Tribunal 
Federal, por crime de responsabilidade.
 J Federação: competência
1. (OAB/110.º/SP) Sobre a competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, é 
correto dizer que:
 a) a lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União, os Estados e o Distrito 
Federal;
 b) a superveniência de lei federal sobre normas gerais revoga a lei estadual, no que lhe for 
contrário;
 c) a União, os Estados e o Distrito Federal estão autorizados a editar normas gerais e específi-
cas para atender suas respectivas peculiaridades;
 d) na falta de lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa 
plena, para atender suas peculiaridades.
2. (Magistratura/173.º) Assinale a incorreta: no âmbito da legislação concorrente da União, Esta-
dos e Distrito Federal:
 a) a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais;
 b) a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suple-
mentar dos Estados;
 c) a superveniência de lei federal sobre normas gerais não suspende a eficácia da lei estadual, 
no que lhe for contrário;
 d) à falta de lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa 
plena para atender a suas peculiaridades.
3. (Magistratura/168.º/SP) legislar sobre custas dos serviços forenses é competência:
 a) privativa da União;
 b) privativa dos Municípios;
 c) concorrente da União, Estados e Distrito Federal;
 d) privativa dos Estados.
6 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
4. (MP/81.º/SP) indique a alternativa em que a União, os Estados e o Distrito Federal possuem 
competência legislativa concorrente sobre todas as matérias agrupadas: 
 a) direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; procedimentos em 
matéria processual; proteção à infância e à juventude;
 b) direito agrário, financeiro, aeronáutico, econômico e urbanístico; trânsito e transporte; cus-
tas dos serviços forenses, produção e consumo; 
 c) direito tributário, do trabalho, financeiro, econômico e urbanístico; orçamento; juntas co-
merciais; 
 d) desapropriação; trânsito e transporte, juntas comerciais; 
 e) seguridade social; proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagísti-
co; sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular. 
5. (MP/79.º/SP) Constitui competência privativa da União legislar sobre:
 a) águas, energia e trânsito;
 b) direito econômico, águas e energia;
 c) previdência social, direito econômico e águas;
 d) trânsito, previdência social e direito econômico;
 e) energia, trânsito e previdência social.
6. (OAB/109.º/SP) lei estadual autoriza menor de 18 anos a usar e conduzir veículo automotor. 
Esta lei:
 a) é inconstitucional, porque nos termos do art. 23, XII, da CF, União, Estados, Distrito Federal 
e Municípios têm competência comum para estabelecer e implantar política de educação 
para a segurança no trânsito;
 b) é inconstitucional, porque a União tem competência privativa para legislar sobre trânsito e 
transporte;
 c) é inconstitucional, porque cabe aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse local;
 d) é inconstitucional, porque a competência da União para legislar sobre normas gerais exclui 
a competência suplementar dos Estados.
7. (Magistratura/167.º/SP) Compete privativamente à União legislar sobre:
 a) produção e consumo;
 b) propaganda comercial;
 c) juntas comerciais;
 d) educação, cultura, ensino e desporto.
8. (OAB/111.º/SP) Em face da distribuição constitucional de competências, a lei estadual que, por-
ventura, discipline a prática de atividades nucleares específicas no respectivo Estado, deve ser 
considerada:
 a) inconstitucional, visto ser competência da União legislar sobre “atividades nucleares de 
qualquer natureza”;
 b) constitucional, por se tratar de matéria de competência legislativa concorrente;
 c) inconstitucional, pois a exploração dos serviços e instalações nucleares é de competência 
exclusiva da União;
 d) constitucional, desde que o Estado tenha sido autorizado, por lei complementar da União, 
a legislar sobre tal matéria.
9. (OAB/116.º/SP) Quando o Município legisla sobre transporte coletivo municipal de passageiros, 
está:
 a) suplementando a legislação do Estado;
 b) suplementando a legislação da União, no que couber;
 c) expedindo norma fulcrada em sua própria autonomia;
 d) expedindo normas de sua competência residual.
10. (MP/SP 2006) Assinale a alternativa correta. Compete privativamente à União:
 a) Registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de 
recursos hídricos e minerais em seus territórios.
 b) Legislar sobre direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico.
77 Divisão Espacial do Poder — Organização do Estado
 c) Cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas com deficiência.
 d) Legislar sobre trânsito e transporte.
 e) Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os 
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.
11. (tJ/DF 2007) A repartição de competências prevista na Constituição permite afirmar que:
 a) a delegação de competência da União aos Estados-membros opera-se por meio de lei ordi-
nária específica;
 b) não há hierarquia entre os entes da Federação, podendo-se reconhecer preponderância de 
interesse mais abrangente;
 c) a competência da União para editar normas gerais determina a revogação da norma esta-
dual previamente editada que contrarie a disciplina federal;
 d) a competência dos Municípios para legislar sobre horário de funcionamento de farmácias, 
estabelecimentos comerciais e bancários decorre da natureza local desses assuntos. 
12. (MPE/PE/FCC 2008) no que tange à repartição de competências legislativas, é inCOrrEtA a 
assertiva:
 a) Compete aos Estados e Municípios legislar sobre crimes de responsabilidade relacionados, 
respectivamente, às autoridades estaduais e municipais.
 b) É competência privativa da União legislar, dentre outras matérias, sobre vencimentos das po-
lícias civil e militar do Distrito Federal.
 c) A competência concorrente sobre as matérias enumeradas na Constituição Federal abrange 
a União, os Estados e Distrito Federal, excluídos os Municípios.
 d) Os Estados poderão ter competência para certos assuntos quando delegados pela União, 
porém sobre questões específicas das matérias da competência federal privativa. 
 e) Os Municípios têm competência suplementar para suprir lacunas da legislação federal e 
esta dual, mas sem contraditá-las, e competência exclusiva para assuntos de interesse local.
13. (MPE/Pr-2008) Compete concorrentemente à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
sobre (assinale a alternativa correta):
 a) Orçamento, produção e consumo, previdência social e serviço postal;
 b) Desapropriação, telecomunicações, orçamentoe custas dos serviços forenses;
 c) Proteção à infância e à juventude, ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisa-
gístico;
 d) Procedimentos em matéria processual, proteção e defesa da saúde, política de crédito e 
serviço postal;
 e) Águas, energia, juntas comerciais e orçamento.
14. (DP/ES — CESPE/UnB-2009) Suponha que um Estado-membro da Federação tenha legislado, 
de forma exaustiva, acerca de assistência jurídica e defensoria pública, dada a inexistência de 
legislação federal sobre o tema. nesse caso, ao ser promulgada legislação federal a esse respeito, 
as normas estaduais incompatíveis com ela serão automaticamente revogadas.
15. (MP Pr/2009) Compete privativamente à União legislar sobre:
 a) proteção à infância e juventude;
 b) direito financeiro;
 c) produção e consumo;
 d) registros públicos;
 e) proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência.
16. (Agente técnico legislativo — Direito — FCC/2010) no âmbito da legislação concorrente, con-
forme a estrutura federativa brasileira:
 a) são reservadas aos Municípios as competências que não lhes sejam vedadas pela Constitui-
ção, ditas competências remanescentes.
 b) inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa 
plena para atender a suas peculiaridades.
 c) compete aos Estados legislar sobre assuntos de interesse local.
 d) compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre direito civil, 
comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.
8 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
 e) a competência da União para legislar sobre normas gerais exclui a competência suplementar 
dos Estados e dos Municípios.
17. (Analista MP/SP — vunesp/2010 — 1.ª fase) no tocante à repartição de competências no Esta-
do Brasileiro, a Constituição Federal estabelece como competência concorrente da União, do Dis-
trito Federal e dos Estados legislar sobre:
 a) serviço postal.
 b) águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.
 c) jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia.
 d) populações indígenas.
 e) custas dos serviços forenses.
18. (Exame da OAB Unificado 2010.2 — FGv) Um determinado Estado-membro editou lei estabe-
lecendo disciplina uniforme para a data de vencimento das mensalidades das instituições de en-
sino sediadas no seu território. Examinada a questão à luz da partilha de competência entre os 
entes federativos, é correto afirmar que:
 a) mensalidade escolar versa sobre direito obrigacional, portanto, de natureza contratual, 
logo cabe à União legislar sobre o assunto.
 b) a matéria legislada tem por objeto prestação de serviço educacional, devendo ser conside-
rada como de interesse típico municipal.
 c) por versar o conteúdo da lei sobre educação, a competência do Estado-membro é concor-
rente com a da União.
 d) somente competirá aos Estados-membros legislar sobre o assunto quando se tratar de men-
salidades cobradas por instituições particulares de Ensino Médio.
19. (XXXii MP/rJ — 2011) A alternativa que inclui em seu rol competência legislativa não privativa 
da União é:
 a) desapropriação; requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de 
guerra; águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.
 b) sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais; política de crédito, câmbio, 
seguros e transferência de valores; comércio exterior e interestadual.
 c) sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; sistemas de consórcios e 
sorteios e propaganda comercial. 
 d) águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.
 e) direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, tributário, financeiro, agrário, marítimo, 
aeronáutico, espacial e do trabalho. 
20. (Analista Administrativo — AnAC — Conhecimentos Básicos — CESPE/UnB/2012) Julgue o 
próximo item, relativo à organização político-administrativa do Estado brasileiro:
Compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, a na-
vegação aérea.
21. (Analista Judiciário — trt10 — CESPE/UnB/2013) Com referência à organização político-admi-
nistrativa brasileira, julgue o próximo item:
Os Estados possuem competência legislativa suplementar em matéria de direito do trabalho, ob-
servadas as normas gerais estabelecidas pela União.
22. (Procurador do tCDF — CESPE/UnB/2013) Acerca da organização político-administrativa do 
Estado brasileiro, julgue o item a seguir:
A União, dentro do seu juízo discricionário, pode delegar, por meio de lei específica, assuntos de 
sua competência legislativa privativa a determinado Estado da Federação, sem necessidade de 
estender essa delegação a todos os estados.
23. (Procurador da república — MPF — 26.º Concurso/2012) Do enunciado abaixo (marque certo 
ou errado) (questão adaptada — original com 3 enunciados e 4 alternativas):
Em sede de competência legislativa concorrente, é permitido à lei estadual estabelecer cautelas 
mais rigorosas, em matéria de saúde e de meio ambiente, do que aquelas contidas na lei federal.
24. (Auditor Fiscal da receita Estadual — SEFAz/rJ — FCC/2014) Considere as proposições abaixo, 
relacionadas ao tema das competências no Federalismo brasileiro: 
97 Divisão Espacial do Poder — Organização do Estado
 I. A União tem competência legislativa privativa em matéria de nacionalidade, cidadania e 
naturalização, mas os Estados poderão legislar sobre questões específicas relacionadas a 
estes temas mediante autorização por lei complementar. 
 II. A competência da União para autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material 
bélico não pode ser delegada aos Estados, ao Distrito Federal e tampouco aos Municípios. 
 III. A competência legislativa da União em matéria de educação, cultura, ensino e desporto está 
limitada ao estabelecimento de normas gerais. 
Está correto o que se afirma em
 a) I, II e III.
 b) II, apenas.
 c) III, apenas.
 d) I e III, apenas.
 e) II e III, apenas.
 J GABAritO 
 J Federação: aspectos conceituais
1. “a”. Observar que entre as autonomias que garantem a Federação está, justamente, a auto-
nomia financeira, materializada pela cobrança de tributos etc.
2. “a”. Arts. 1.º, caput, e 18, caput.
3. “c”. Observar que o art. 32, caput, expressamente veda a divisão do Distrito Federal em Muni-
cípios, não havendo essa vedação para Estados e Territórios (estes, lembrem-se, ape sar de não 
existirem hoje, podem vir a ser criados e, sendo criados, divididos em Municípios).
4. “a”. De acordo com o art. 18, § 4.º, da CF/88, com a redação dada pela EC n. 15/96.
5. “e”.
6. “errado”.
7. “errado”. Cf., na parte teórica, item 7.5.1.3.
8. “b”. Com o máximo respeito, segundo o entendimento de Manoel Gonçalves Ferreira Filho (item 
7.3.2.7), o texto de 1988 consagra o federalismo de 2.º grau, apesar de se reconhecerem 3 ordens 
distintas (União, Estados e Municípios), bem como o DF em posição peculiar. Isso porque, exercen-
do o seu poder de auto-organização, deverá observar os preceitos da Constituição Federal, assim 
como os da Constituição do respectivo Estado. A letra “a” está errada, pois o federalismo brasileiro 
implementou-se por desagregação. A letra “c” está errada, porque, diferentemente da Federação, 
na Confederação se reconhece o direito de segregação (separação do pacto confederativo). A letra 
“d” está errada, uma vez que Federação não é sistema de governo (presidencialismo ou parlamen-
tarismo), mas forma de Estado. Por fim, a letra “e” está errada, pois os Territórios Federais, se 
criados, não terão autonomia federativa, sendo meras autarquias, uma extensão da União.
9. “d”. Cf. art. 33, § 1.º.
10. “d”. Cf. art. 18, § 3.º, e interpretação jurisprudencial, conforme apontado na parte teórica.
11. “errado”,por violar o art. 22, XVII, que estabelece a competência privativa da União.
12. “b”, cf. item 4.5.3.
13. “b”, de acordo com o art. 26, I. A letra a está errada por violar o art. 24, XV. A letra c viola o 
art. 22, II e XI. A letra d viola o art. 25, § 2.º, por se tratar de competência estadual. A letra e viola 
o art. 21, XIII. Mais um típico modelo de questão que exige o conhecimento da literalidade da 
Constituição!
14. “errado”.
15. “errada”. A primeira parte da afirmação está parcialmente correta, nos termos do art. 18, § 
1.º. Entendemos parcialmente, na medida em que se afirma ser Brasília uma cidade. Conforme 
vimos, Brasília não se enquadra no conceito geral de cidades. A parte final, contudo, viola fron-
talmente a regra contida no art. 48, VII, da CF/88, que permite essa transferência. Mas deveria, 
10 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
também, a afirmação ter deixado claro que essa transferência deve ser temporária e por lei do 
Congresso nacional. Cf. parte teórica, item 7.4.1.
16. “certo”. Art. 18, § 1.º, e parte teórica (item 7.4.1).
 J Federação: intervenção
1. “a”. De acordo com os arts. 34, 36, § 3.º, e 84, X, o decreto interventivo é ato exclusivo do 
Chefe do Executivo. Em determinados casos, porém, antes de decretar a intervenção federal, o 
Presidente da República limita-se a suspender a execução do ato impugnado (hipóteses dos 
arts. 34, VI e VII). Caso essa medida não seja eficiente para o restabelecimento da normalidade, 
o Presidente, então, decreta a intervenção federal, submetendo este segundo ato à apreciação 
do Congresso Nacional. Na medida em que a questão em análise relata o fato de já ter havido a 
intervenção federal no Estado, por meio de decreto interventivo, pressupõe-se a prévia tentati-
va de suspensão do ato impugnado com o objetivo de se restabelecer a normalidade. Como 
ineficaz essa medida (tendo em vista o enunciado da questão), o decreto de intervenção neces-
sariamente deverá ser apreciado pelo Poder Legislativo (controle político). Entendemos incon-
veniente esse formato de questão, pois pode confundir, e muito, o aluno preparado e que sabe 
a matéria!
2. “e”. Art. 34, I, II, IV e VI, da CF/88.
3. “b”. Cf. art. 35. Lembramos que o decreto interventivo ou de intervenção, que especificará a 
amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, é de 
competência do Chefe do Executivo. No caso, em se tratando de intervenção do Estado em seu 
Município, a competência será do Governador de Estado.
4. “b”. Art. 36, III, da CF/88.
5. “b”. Art. 34, II e V, “a”, da CF/88.
6. “d”.
7. “c”.
8. “c”. Trata-se de representação interventiva, prevista no art. 34, VII, “e”, e procedimento fixa-
do no art. 36, III, primeira parte, por ofensa a um dos princípios sensíveis.
9. “c”. Questão interessante: conforme vimos, a União não sofre intervenção federal. A União é 
quem intervirá (art. 34, caput). Portanto, o instituto não é o da intervenção. Assim, a hipótese é de 
impeachment, nos termos do art. 85, II, cuja competência de julgamento é do SF, e não do STF.
 J Federação: competência
1. “d”. De acordo com o art. 24, § 3.º. Lembrar que no caso da alternativa “b”, a superveniência 
de lei federal sobre normas gerais não revoga a lei estadual, mas apenas suspende a sua eficá-
cia, no que lhe for contrário, de acordo com o § 4.º do art. 24. No tocante à alternativa “c”, 
lembrar que a competência da União se limita a estabelecer apenas normas gerais (art. 24, § 1.º) 
e não específicas, no âmbito da legislação concorrente.
2. “c”. Cf. art. 24, §§ 1.º a 4.º. Procurem sempre ler com atenção as questões. Se o examinador 
quer a incorreta, isso significa dizer que as demais alternativas têm conteúdo correto! De fato, 
a única alternativa que está em desacordo com a doutrina apresentada é a “c”, já que a super-
veniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for 
contrário (art. 24, § 4.º).
3. “c”. De acordo com o art. 24, IV.
4. “a”. De acordo com o art. 24, I, XI e XV.
5. “a”. De acordo com o art. 22, IV e XI.
117 Divisão Espacial do Poder — Organização do Estado
6. “b”. De acordo com o art. 22, XI.
7. “b”. De acordo com o art. 22, XXIX.
8. “d”. De fato, o art. 22, XXVI, da CF estabelece ser competência privativa da União legislar 
sobre “atividades nucleares de qualquer natureza”. No entanto, trata-se de competência priva-
tiva e não exclusiva, como a do art. 21, marcada pela nota da delegabilidade (para outra pessoa 
de direito público interno). É o que disciplina o parágrafo único do art. 22: lei complementar 
poderá autorizar os Estados (e acrescente-se o DF, no exercício da competência estadual) a legis-
lar sobre questões específicas das matérias relacionadas no art. 22.
9. “c”. Cf. art. 30, I e V.
10. “d”. Art. 22, XI, da CF/88.
11. “b”.
12. “a”.
13. “c”. Art. 24, VII e XV, da CF/88.
14. “errado”. Na verdade, em relação à competência concorrente (na questão, art. 24, XIII), a 
superveniência de lei federal suspende a eficácia no que for contrário. Não se trata, portanto, 
de revogação.
15. “d”. Art. 22, XXV, da CF/88. Letra “a”, art. 24, XV (competência concorrente). Letra “b”, art. 24, 
I (competência concorrente). Letra “c”, art. 24, V (competência concorrente). Letra “e”, art. 24, XIV 
(competência concorrente).
16. “b”.
17. “e”. Cf. arts. 22, v (serviços postais — União); 22, iv (águas, energia, informática, telecomu-
nicações e radiodifusão); 22, Xii (jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia); 22, Xiv 
(populações indígenas); e 24, iv (custas dos serviços forenses).
18. “a”.
19. “e”. Conforme se observa, vem sendo frequente a necessidade de conhecimento da “letra” 
fria da Constituição, notadamente em relação à competência legislativa. Portanto, foque na 
leitura dos arts. 21, 22, 23, 24 e 30 da CF/88. A letra “a” exigia o conhecimento do art. 22, I, II e III. 
A letra “b”, do art. 22, VI, VII e VIII. A letra “c”, do art. 22, XIX, XX e XXIX. A letra “d”, do art. 22, 
IV. A letra “e”, além das matérias de competência privativa da União, do art. 22, I, é a única que traz 
matérias que são de competência concorrente entre a União, os Estados e o DF (e, assim, não 
apenas privativas da União), quais sejam, direito tributário e financeiro, conforme art. 24, I.
20. “certo”, nos termos do art. 21, XII, “c”, da CF/88.
21. “errado”. Art. 22, I, bem como discussão sobre piso salarial regional no item 15.4.1.
22. “errado”. O art. 22, parágrafo único, estabelece que a delegação será para os “Estados”, não 
parecendo adequada a autorização para apenas um Estado da federação. Ainda, essa autoriza-
ção atingirá, também, o DF no exercício de sua competência de natureza estadual.
23. “certo”. Interessante ter o MPF assumido a linha de maior proteção que vem sendo observa-
da em relação ao amianto e ao fumo, no julgamento de cautelar (cf. item 7.11). Como dissemos 
na parte teórica, essa parece ser a tendência do julgamento de mérito (pendente).
24. “a”. Item I: art. 22, XIII e parágrafo único. Item II: art. 21, VI. Interessante o conhecimento do 
art. 22, XXI. Item III: art. 24, IX e § 1.º. Em relação ao art. 24, IX, lembramos que a EC n. 85/2015 
acrescentou ao referido artigo, também como competência concorrente, a legislação sobre ciên-
cia, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação.

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