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Fisioterapiaesportiva FISIOTERAPIA ESPORTIVA Aula 04: Amplitude de movimento eflexibilidade AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE Fisioterapiaesportiva Temas/objetivos destaaula AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE 1. Amplitude de Movimento; 2. Flexibilidade; 3. Alongamento; 4. Mobilização Articular Passiva. Fisioterapiaesportiva Amplitude deMovimento A amplitude de movimento (ADM) é a quantidade disponível de movimento de uma articulação. Quando ocorre uma lesão quase sempre acontece algum tipo de perda na capacidadede movimentar-se de formacorreta. No esporte, em particular, este dano irá com certeza implicar em perda da qualidadedo gestual do atleta. A perda de movimento pode ocorrer em decorrência da dor, edema espasmo muscular, inatividade que, no final,resulta no encurtamento do tecido conectivo e do músculo ou da combinação desses fatores. AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE Fisioterapiaesportiva Flexibilidade É definida, na literatura em geral, como sendo a capacidade do individuo de mover uma articulação, ou uma série de articulações, por meio da amplitude de movimento, total, irrestrita e livre de dor. Com o passar dos anos, o nível de flexibilidade tende a diminuir e com isso aumentam os riscos de lesões, dores, problemas posturais, e a realização de atividades diárias. Porém, a flexibilidade excessiva pode provocar instabilidade articular gerando: entorses articulares, osteoartrite e dores articulares. Diversos estudos e revisões, não puderam estabelecer uma correlação entre a flexibilidade ea prevenção de lesões nos esportes. AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE Fisioterapiaesportiva Alongamento Alongamento é o termo usado para descrever os exercícios físicos que aumentam o comprimento das estruturas dos tecidos moles e, consequentemente, a flexibilidade. Os exercícios de alongamento tendem a restabelecer níveis satisfatórios de mobilidade articular e reduzir tensões musculares, resultando em uma melhor mecânica articular. O alongamento protege as juntas e músculos contra danos, pois melhora o suprimento sanguíneo nessas estruturas mantendo-as saudáveis, além de ajudar a aquecer os músculos preparando-os para exercícios mais intensos. Entretanto, não se aconselha realizar alongamentos passivos antes de um esforço, pois eles tendem a diminuir a força muscular logo depois de realizados. AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE Fisioterapiaesportiva AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE Tipos dealongamento AlongamentoPassivo; AlongamentoAtivo; AlongamentoBalístico; AlongamentoFNP. Fisioterapiaesportiva Tipos dealongamento AlongamentoAtivo A flexibilidade ativa se refere às possibilidades de movimento de uma articulação a qual se encontra limitada pelos músculos antagonistas que limitam omovimento. É realizado através da execução de exercícios dinâmicos. AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE 2 Alongamento Ativo (Autoalongamento) Fisioterapiaesportiva Tipos dealongamento AlongamentoPassivo A flexibilidade passiva consiste em alongamento passivo sem qualquer ajuda de quem está sendo alongado, o qual fica bem relaxado para evitar a participação no maior grau possível dos músculos antes mencionados. Consiste de posturasestáticas. A técnica envolve um alongamento do músculo agonista seguido de uma força que visa a colocá- lo em uma posição de estiramento e mantê-lo por um período de tempo. AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE 1 Alongamento Passivo Consiste em alongar um músculo até um ponto tolerável e sustentar a posição por um período de tempo. O alongamento estático apresenta o menor risco de lesão e acredita-se ser o mais seguro método de alongamento, além de ser este o mais usado; Fisioterapiaesportiva Tipos dealongamento AlongamentoBalístico São alongamentos “bruscos”, de alta intensidade, realizados a grande velocidade. Como tal, são estiramentos menos seguros e, provavelmente, menos eficazes em termos do aumento de amplitude de movimento. A tensão ocasionada no músculo derivada da grande velocidade de estiramento e, como tal, da estimulação do reflexo miotático, compreende cerca do dobro da tensão ocasionada com o estiramento estático. AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE 3 Alongamento Balístico Não recomendado para pessoas idosas ou sedentárias ou para pacientes com patologias musculoesqueléticas ou contraturas clínicas. Fisioterapiaesportiva Tipos dealongamento Alongamento FNP (Facilitação NeuromuscularProprioceptiva) A Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) é um método baseado no acionamento do fuso muscular durante a primeira fase, que irá provocar uma contraçãovoluntária. Logo após, o indivíduo somará a essa contração a sua contração volitiva, acionando o órgão tendinoso de Golgi, que irá provocar um relaxamento reflexo, o resultado desse métodoé um aumento de flexibilidade com grande trabalho deplasticidade. AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE 4 Alongamento FNP O músculo que limita a amplitude é primeiramente alongado até o ponto da limitação ou de forma confortável para o paciente, que faz, então, uma contração isométrica no final da amplitude do movimento (durante cerca de 5 segundos), seguida pelo relaxamento voluntário do músculo encurtado. O membro é, então, movido de forma passiva para nova amplitude, enquanto se processa o alongamento; OBS: Pode causar aumento da pressão arterial em virtude da contração isométrica; Fisioterapiaesportiva Tipos dealongamento Alongamento FNP (Facilitação NeuromuscularProprioceptiva) Esta técnica também pode ser chamada de método misto que consiste de três fases: • a primeira fase seria a fase da mobilidade do segmento corporal até o seu limite deamplitude; • a segunda fase da realização de uma contração isométrica máxima durante seis segundos, • por último a terceira fase de alongamento do movimento além do limite original AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE Recomendações ACMS (2011) para treino de Flexibilidade Fisioterapiaesportiva Mobilizaçãoarticular Mobilização Articular Passiva A mobilização articular refere-se aos movimentos acessórios passivos que visam à recuperação da artrocinemática, ou seja, dos movimentos de giro, rolamento e deslizamento entre as superfícies articulares. O seu restabelecimento promove a congruência articular, diminui o atrito mecânico na articulação, melhora a dor, o edema e, consequentemente, a função do segmento corporal comprometido. AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE Fisioterapiaesportiva Bibliografia AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE ALMEIDA, T. T. D., & JABUR, M. N. Mitos e verdades sobre flexibilidade: reflexões sobre o treinamento de flexibilidade na saúde dos seres humanos. In: Motricidade, 3(1), 337-344, 2007. COELHO, L. F. D. S. O treino da flexibilidade muscular e o aumento da amplitude de movimento: umarevisão crítica da literatura. In: Motricidade, 3(4), 22-37,2007. RESENDE, M. A., VENTURINI, C., PENIDO, M. M., BICALHO, L. I., PEIXOTO, G. H. C., & CHAGAS, M. H. Estudoda confiabilidade da força aplicada durante a mobilização articular ântero-posterior do tornozelo. In: Rev Bras Fisioter, 10(2), 194-204, 2006. ROSA, A. S., PADILHA, R. F., CARVALHO, P. T. C., & MISSINI, C. C. Estudo comparativo entre três formas de alongamento: ativo, passivo e facilitação neuroproprioceptiva. In: Ter Man, 4(16), 97-101,2006. Fisioterapiaesportiva VAMOS AOSPRÓXIMOS PASSOS? Força; Potência; Resistência. AVANCE PARAFINALIZAR AAPRESENTAÇÃO. AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA Fisioterapia esportiva FISIOTERAPIA ESPORTIVA Aula 05: Como recuperar força, potência e resistência AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIAFisioterapia esportiva Temas/objetivos desta aula 1. Força; 2. Resistência; 3. Potência. AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA Fisioterapia esportiva Definição Força é um gente físico capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento uniforme de um corpo material; Força muscular é a capacidade do músculo ou grupamento muscular para gerar tensão contra alguma resistência. Força muscular AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA Fisioterapia esportiva Principais tipos: Força absoluta: É a máxima quantidade de força que um músculo pode gerar. Normalmente, ocorre em situações extremas. Força máxima: É a quantidade máxima de tensão que um músculo ou grupo muscular pode gerar durante uma repetição em determinado exercício. É também a força máxima gerada por uma contração muscular, podendo ser desenvolvida por meio de ações concêntricas (fase positiva), excêntricas (negativa) e isométricas. Força relativa: A força relativa é a relação entre o máximo peso que um atleta consegue levantar (1RM) e seu peso corporal. Tipos de força muscular AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA Fisioterapia esportiva Definição Resistência muscular é a qualidade física que dota um músculo da capacidade de executar uma quantidade numerosa de contrações sem que haja diminuição na amplitude do movimento, na frequência, na velocidade e na força de execução, resistindo ao surgimento da fadiga muscular localizada. A resistência muscular representa a melhor medida da capacidade funcional para um músculo ou grupamento muscular. A melhora na resistência muscular é importante porque algumas reduções, nas atividades funcionais dos adultos idosos, parecem estar relacionadas à incapacidade do indivíduo em manter esforços repetitivos, necessários para continuar atividades da vida diária. Resistência muscular AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA Fisioterapia esportiva Principais Tipos Resistência muscular localizada : “É a capacidade individual de realizar, durante um período longo, a repetição de determinado movimento em um mesmo ritmo e com a mesma eficiência.” Resistência anaeróbica: é definida dentro de termos fisiológicos como “a qualidade física que permite manter um esforço por determinado período, em que as necessidades de consumo de oxigênio são superiores à absorção do mesmo, fazendo com que seja encontrado um débito de oxigênio o qual será recompensado no repouso”. Resistência aeróbica : “é a qualidade física que permite um esforço por determinado período em que há um equilíbrio entre o consumo de oxigênio e a absorção do mesmo. Esse equilíbrio é chamado steady-state”. Tipos de resistência muscular AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA Fisioterapia esportiva Definição Potência muscular (Pm) é caracterizada como a taxa de realização de trabalho (W), em determinado período, mais especificamente, o produto da força (f) pela velocidade (v). Muitos movimentos, nos esportes, são explosivos e precisam incluir componentes de força e velocidade para serem eficientes. Quando uma grande quantidade de força é gerada rapidamente, o movimento pode ser chamado de potente. Para o atleta é de suma importância à capacidade de gerar potência, caso isso não ocorra, ele terá seu desempenho limitado. Potência muscular AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA Fisioterapia esportiva Tipos Contração isométrica; Contração concêntrica; Contração excêntrica. Tipos de contração muscular AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA Fisioterapia esportiva Definição A contração isométrica ocorre quando um músculo produz uma força de tração enquanto mantém seu comprimento constante. Durante uma ativação isométrica, o torque interno produzido, em um dado plano articular, é igual ao torque externo. Não há encurtamento, afastamento ou movimento articular. Contração isométrica AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA Fisioterapia esportiva Definição A contração concêntrica ocorre quando um músculo produz uma força de tração ao se contrair (encurtar). Durante uma contração concêntrica, o torque interno na articulação excede o torque externo. Ocorre movimento articular na direção da tração do músculo ativado. Contração concêntrica AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA Fisioterapia esportiva Definição A contração excêntrica ocorre quando um músculo produz uma força de tração ao ser alongado por outra força mais dominante. Durante uma contração excêntrica, o torque externo ao redor da articulação excede o torque interno. A articulação rotacional na direção ditada pelo torque externo relativamente maior. Contração excêntrica AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA Fisioterapia esportiva Bibliografia DANTAS, E. H., MELLO, D., & ARAGÃO, J. Fitness, saúde e qualidade de vida. NOVAES, JS; VIANNA, J.M. In: Personal training e condicionamento físico em academia. 2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. KOMI, P. V. Stretch-shortening cycle: a powerful model to study normal and fatigued muscle. In: Journal of biomechanics, 33(10), 1197-1206, 2000. NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. Porto Alegre: Elsevier Health Sciences, 2010. PRENTICE, W. E. Técnicas de reabilitação em medicina esportiva. Barueri: Manole, 2002. PRESTES, Jonato et al. Prescrição e periodização do treinamento de força em academias. Barueri: Manole, 2010. TUBINO, M. J. G. Metodologia científica do treinamento desportivo, 2003. AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA Fisioterapia esportiva VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Estratégias para o ganho de força muscular; Estratégias para o ganho de resistência muscular; Estratégias para o ganho de potência muscular. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. Fisioterapiaesportiva FISIOTERAPIA ESPORTIVA Aula 06: Como recuperar força,potência e resistência AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA Fisioterapiaesportiva Temas/objetivos destaaula AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA 1. Estratégias para recuperar força muscular; 2. Estratégias para recuperar resistênciamuscular; 3. Estratégias para recuperar potência muscular. Fisioterapiaesportiva ForçaMuscular • A força muscular é proporcional à área seccional das fibras musculares.; • Quanto maior a área seccional ou quanto maior for um determinado músculo, mais forte ele será e, portanto, maior será sua capacidade de geração de força; • A eficiência do músculo produzir força está diretamente relacionada com a eficiência do sistema neuromuscular e da unidade motora para produzir forçamuscular; • Os trabalhos têm mostrado que os aumentos iniciais de força durante a 8ª e a 10ª primeiras semanas de um programa de treinamento podem ser atribuídos principalmente ao aumento da eficiência neuromuscular. AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA Fatores que determinam os níveis de força, resistência e potenciamuscular Fisioterapiaesportiva O treinamento de força aumenta a eficiência neuromuscular de 3maneiras: • Aumentando a quantidade de unidades motoras recrutadas; • Aumentando a velocidade de disparo de cada unidade motora; • Sincronizando o disparo das diversas unidades motoras. AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA Fatores que determinam os níveis de força, resistência e potenciamuscular Fisioterapiaesportiva Relação comprimento x tensão • O comprimento do músculo determina a tensão que pode ser gerada; • Existem diferentes tensões que podem ser produzidas pela variação de comprimento de um músculo. Se o músculo estiver muito encurtado, o seu poder de gerar tensão será diminuído; se o músculo estiver em uma posição onde as pontescruzadas, entre os miofilamentos de actina e de miosina, dentro do sarcômero estiverem em um comprimento ideal, o músculo será capaz de produzir o máximo detensão; • Se o músculo estiver muito alongado, a interação entre os miofilamentos de actina e miosina, por meio das pontes cruzadas, não acontecerá, reduzindo assim o poder do músculo em realizar uma tensão significativa. AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA Fatores que determinam os níveis de força, resistência e potenciamuscular Fisioterapiaesportiva Idade • A idade também contribui para aumentar ou diminuir a capacidade de forçamuscular; • Tanto homens como mulheres parecem conseguir aumentar a força ao longo da puberdade e da adolescência, conseguindo atingir o pico em torno dos 20 ou 25 anos, momento em que essa capacidade começa a se manter constante e, em alguns casos, a diminuir; • A estimativa de perda após os 25 anos é de 1% de sua força máxima remanescente por ano; • Uma pessoa com 65 anos teria apenas cerca de 60% da força que possuía aos 25 anos; • Para o atleta é importante se manter ativo independente da idade, porque a forçaé importante para seu desempenho competitivo e para sua recuperação após alguma lesão. AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA Fatores que determinam os níveis de força, resistência e potenciamuscular Fisioterapiaesportiva Excesso de treinamento (overtraining) • O treinamento excessivo tem se demonstrado um inimigo em potencial no desenvolvimentoda força muscular; • Ele gera um desequilíbrio entre o exercício e a recuperação, fazendo com que o programa de treinamento exceda os limites fisiológicos e psicológicos do corpo; • O excesso de treinamento pode resultar no colapso psicológico (exaustão) ou no colapso fisiológico, podendo, neste caso, envolver lesões musculoesqueléticas, fadiga, fraturas ou doenças. AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA Fatores que determinam os níveis de força, resistência e potenciamuscular Fisioterapiaesportiva Ganho de forçamuscular • Quando o objetivo foro ganho de força muscular a resistência imposta deve ser maior e o número de repetições dos exercícios devem ser menores; • Os resultados provenientes do treinamento resistido vêm exclusivamente nos segmentos trabalhados e quando se utiliza principalmente os movimentos em sua total amplitude, com ritmo lento ou moderadoe com respiração continuada; • O tecido muscular só é ativado quando se aplica tensão sobre suas fibras, caso isso não ocorra ele não se beneficia com o treinamento. Essa tensão deve ser de pelo menos 2/3 da força total do músculo; AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA Estratégias para o ganho de forçamuscular Fisioterapiaesportiva Ganho de forçamuscular • Os ganhos de força são devido à capacidade dos músculos desenvolverem tensão e à do sistema nervoso ativá-los, dentre os mecanismos para aumentar a força, os principais são o maior número de miofibrilas, a melhor coordenação neuromuscular e a maior solicitação de unidades motoras. AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA Estratégias para o ganho de forçamuscular Fisioterapiaesportiva Ganho de potência muscular • No treino de potência, variável importante é a velocidade com que se consegue vencer uma determinada resistência, por isso, a sua expressão máxima corresponde à conjugação ótima da carga a vencer (40% da força máxima isométrica) e da velocidade máxima de movimento que se consegue alcançar perante tal carga; • O treino da potência deve ser realizado com cargas médias, com máxima velocidade de execução de um determinado gesto, ação e/ou sequência motora específica (cooperação ótima entre os músculos agonistas, antagonistas e sinergistas). AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA Estratégias para o ganho de potênciamuscular Quantity and Quality of Exercise for Developing and Maintaining Cardiorespiratory, Musculoskeletal, and Neuromotor Fitness in Apparently Healthy Adults: Guidance for Prescribing Exercise Garber, Carol Ewing; Blissmer, Bryan; Deschenes, Michael R.; Franklin, Barry A.; Lamonte, Michael J.; Lee, I-Min; Nieman, David C.; Swain, David P. Medicine & Science in Sports & Exercise43(7):1334-1359, July 2011. doi: 10.1249/MSS.0b013e318213fefb Recomendações ACSM para treino de força, resistência e potência muscular https://journals.lww.com/acsm-msse/Fulltext/2011/07000/Quantity_and_Quality_of_Exercise_for_Developing.26.aspx Como calcular 1 RM para prescrição de carga em exercícios ? Existem várias formas de calcular a repetição máxima, utilizando-se diferentes procedimentos de cálculo e testes. A forma mais simples é usando uma regra de três e a seguinte tabela: 1 RM 100% 2 RM 95% 4RM 90% 6RM 85% 8 RM 80% 10 RM 75% 12 RM 70% Agora realize seu teste da seguinte forma: Escolha o exercício em que deseja definir sua RM; Determine com base na sua experiência, uma carga que você considera próximo ao máximo que você consegue executar o exercício escolhido; Inicie o exercício, fazendo as repetições em ritmo constante e sem interrupções, realizando o máximo de repetições possíveis, que não devem passar de 12. Se isso ocorrer, descanse 5 minutos, escolha um peso maior e inicie novamente; Anote o número máximo de repetições e o peso. Como calcular 1 RM para prescrição de carga em exercícios ? Sabendo o número máximo de repetições que você conseguiu fazer e a carga é só fazer a regra de três. Assim vamos a um exemplo: se você conseguiu fazer o máximo de 10 repetições com um peso de 15 quilos, então com base na tabela acima 15 quilos corresponde a 75% da sua repetição máxima. Para calcular 1 RM aplique uma regra de três simples; 15 Kg ——– 75% 1 RM ——– 100% Então: 1 RM = (100 x 15) ÷ 75 1 RM = 1500 ÷ 75 1 RM = 20 Kg Assim se você faz o máximo de 10 repetições com um peso de 15 quilos, a sua 1RM equivale a 20 quilos. Com a mesma fórmula você pode calcular qualquer outro valor e assim fazer um programa de treino adequado e personalizado à sua capacidade física, melhorando seus resultados. Fisioterapiaesportiva AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA Bibliografia CARVALHO, C., & CARVALHO, A. Não se deve identificar força explosiva com potência muscular, ainda que existam algumas relações entre ambas. In: Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 6(2), 241-248, 2006. NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelhomusculoesquelético: fundamentos para reabilitação. Porto Alegre: Elsevier Health Sciences,2010. PRENTICE, W. E., & VOIGHT, M. L. Técnicas em reabilitação musculoesquelética: Inclui guia de exercícios. Porto Alegre: Artmed,2009. Fisioterapiaesportiva VAMOS AOSPRÓXIMOS PASSOS? Controle neuromuscular; Propriocepção; Cinestesia. AVANCE PARAFINALIZAR AAPRESENTAÇÃO. AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva FISIOTERAPIA ESPORTIVA Aula 07: Como restabelecer o controle neuromuscular AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Temas/objetivos desta aula 1. Controle neuromuscular; 2. Propriocepção. AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Definição • A resposta eferente (motora) à informação sensorial é denominada controle neuromuscular; • Dois mecanismos de controle motor estão envolvidos na interpretação das informações aferentes e na coordenação das respostas eferentes: 1. Feedforward 2. Feedback Controle neuromuscular Prentice, W. E., & Voight, M. L. (2009). Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética: Inclui guia de exercícios. Artmed Editora. AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Feedforward x feedback • O controle neuromuscular por feedforward inclui um planejamento dos movimentos baseados nas informações sensoriais de experiências passadas; • O processode feedback regula, de maneira continua, o controle motor por meio das vias reflexas; • Os mecanismos de feedforward são responsáveis pela atividade muscular preparatória; os mecanismos de feedback estão relacionados com a atividade muscular reativa. Controle neuromuscular AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Definição • Qualquer informação postural, posicional ou cinética levada ao SNC pelos receptores dos músculos, dos tendões, das articulações ou da pele; • A consciência da posição e dos movimentos dos nossos membros e dedos, derivada dos receptores dos músculos, tendões e articulações; • Propriocepção é informação aferente originando-se de um campo proprioceptivo e mecanorreceptores ou proprioceptores identificados como sendo a fonte de origem desta informação aferente. Propriocepção AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Restauração da Propriocepção e controle neuromuscular • A restauração da propriocepção (via aferente) e do controle neuromuscular (via eferente) é objetivo importante na reabilitação esportiva dos membros superiores e inferiores; • O fisioterapeuta esportivo deve se familiarizar com a fisiologia dos mecanorreceptores articulares e entender como estes mecanorreceptores funcionam; • O sistema de estabilização articular dinâmico é mediado por terminações nervosas especializadas ao qual denominamos de mecanorreceptores; • Estes mecanorreceptores funcionam como um transdutor de deformação mecânica do tecido para sinais neurais. Um aumento na deformação é codificado por um aumento na descarga aferente ou pelo aumento do número de mecanorreceptores ativados. Controle neuromuscular e propriocepção AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Mecanorreceptores • Tipos de Receptores: • Tipo I: localizados nas porções superficiais da cápsula articular (terminações de Ruffini); • Tipo II: localizados nas porções profundas da cápsula articular (corpúsculo de Pacini); • Tipo III: localizados nos ligamentos articulares (Terminações de Golgi); • Tipo IV: localizados na pele e ligamentos (terminações nervosas noceptivas); • Órgãos tendinoso de Golgi e fuso Neuromuscular: unidade musculotendínea. Propriocepção AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Fuso Muscular • O fuso muscular monitora a velocidade e duração do alongamento e detecta as alterações no comprimento do músculo; • As fibras do fuso são sensíveis à rapidez com a qual um músculo é alongado; • O fuso muscular responde ao alongamento rápido desencadeando uma contração reflexa do músculo que está sendo alongado. Proprioceptores AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva OTGs • Os órgãos tendinosos de Golgi (OTG) são receptores sensoriais encapsulados delgados; • Estão localizados na junção miotendínea (entre o músculo e seu tendão); • O OTG está conectado em série com as fibras musculares paralelas ao tendão e são responsáveis principalmente pela identificação das diferenças de tensão muscular; • Inibe o neurônio motor que está gerando a força. Esse processo é denominado inibição autogênica. Proprioceptores AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Treinamento sensório Motor • O treinamento sensório motor objetiva estimular as vias aferentes cuja função está alterada e promover uma melhora na resposta motora; • Atletas que sofrem danos nas estruturas articulares das extremidades inferior e superior apresentam insuficiências proprioceptivas, cinestésicas e neuromusculares; • Uma avaliação detalhada da patogenia é importante para restabelecer o controle neuromuscular e a estabilidade funcional do atleta; • O objetivo da reabilitação neuromuscular é devolver ou restabelecer as características aferentes e eferentes para aumentar a capacidade de estabilização dinâmica adaptativa. Controle neuromuscular e propriocepção AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Elementos essenciais • A reabilitação de uma articulação após lesão deve abordar os mecanismos de feedforward e de feedback necessários para a estabilidade articular. • Os quatros elementos essenciais, para o estabelecimento do controle neuromuscular e da estabilidade funcional, são: 1. Propriocepção; 2. Cinestesia articular; 3. Estabilidade dinâmica; 4. Características preparatórias e reativas do músculo e padrões motores funcionais conscientes e inconscientes. Controle neuromuscular e propriocepção AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Reabilitação • Cada fase da reabilitação tradicional pode incorporar as atividades apropriadas, enfocando os quatros elementos, de acordo com a tolerância e a progressão funcional do atleta; • Ao integrar esses elementos, no processo de reabilitação de atletas lesionados, os fisioterapeutas podem maximizar as contribuições dos mecanismos de estabilização dinâmica para estabilidade funcional. Controle neuromuscular e propriocepção AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Bibliografia BADARO, A. F. V., DA SILVA, A. H., & BECHE, D. Flexibilidade versus alongamento: esclarecendo as diferenças. In: Saúde (Santa Maria), 33(1), 32-36, 2007 FREEMAN, M. A., & WYKE, B. A. R. R. Y. The innervation of the knee joint. An anatomical and histological study in the cat. In: Journal of anatomy, 101(Pt 3), 505, 1967. PRENTICE, W. E., & VOIGHT, M. L. Técnicas em reabilitação musculoesquelética: inclui guia de exercícios. Porto Alegre: Artmed, 2009. TANEDA, M., & POMPEU, J. E. Physiology and importance of Golgi tendon organ for the normal motor control. In: Rev Neurocienc 2006; 14(1):037-042. LEPHART, S. M., RIEMANN, B. L., & FU, F. H. (2000). Introduction to the sensorimotor system. AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Bibliografia LIDDELL, E. G. T., & SHERRINGTON, C. Reflexes in response to stretch (myotatic reflexes). Proceedings of the Royal Society of London. In: Series B, Containing Papers of a Biological Character, 96(675), 212-242, 1924. AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Avaliação da propriocepção e controle neuromuscular; Efeitos da fadiga na propriocepção e controle neuromuscular; Técnicas para melhorar a propriocepção e o controle neuromuscular. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva FISIOTERAPIA ESPORTIVA Aula 08: Como restabelecer o controle neuromuscular AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Temas/objetivos desta aula 1. Avaliação da propriocepção e controle neuromuscular; 2. Efeitos da fadiga na propriocepção e controle neuromuscular; 3. Técnicas para melhorar a propriocepção e o controle neuromuscular. AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Avaliação • Déficits proprioceptivos predispõem a distúrbios musculoesqueléticos por alterar o controle dos movimentos e impor estresse anormal nos tecidos relacionados. • Não pode haver um teste que quantifique abrangentemente a propriocepção, pois cada teste avalia um ou outro componente da capacidade proprioceptiva. • Dois testes têm sido frequentemente usados para a avaliação da acuidade proprioceptiva do joelho: 1. Teste de percepção do limiar de movimento passivo lento, que mensura a cinestesia ; 2. Teste de reposicionamento, que avalia o senso de posição articular. Avaliação da propriocepção e controle neuromuscular AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Fadiga • A fadiga é definida como uma incapacidade agudana performance acompanhada por um aumento do esforço percebido para exercer uma força desejável e uma eventual incapacidade para produzir essa força. • Tipicamente são definidos dois tipos de fadiga muscular: 1. O que resulta de alterações da homeostasia no próprio musculoesquelético, independentemente da velocidade de condução do impulso neural, e designado por fadiga de origem periférica; 2. E o que resulta de alterações do input neural que chega ao músculo, traduzido por uma redução progressiva da velocidade e frequência de condução do impulso voluntário aos motoneurônios durante o exercício, normalmente designado por fadiga de origem central. Efeitos da fadiga na propriocepção e controle neuromuscular AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Fadiga • É sugerido que a fadiga muscular altera a propriocepção articular através do aumento do limite de descarga dos fusos musculares e através de alterações na coativação alfa-gama. • Estudos demonstram que o exercício exaustivo diminui o padrão de descarga das células neurais do córtex motor e aumenta os potenciais motores evocados, verificando-se deste modo um output cortical inadequado na presença de fadiga. Efeitos da fadiga na propriocepção e controle neuromuscular AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Técnicas • Propriocepção e cinestesia; • Estabilidade dinâmica; • Controle neuromuscular reativo; • Padrões motores funcionais. Técnicas para melhorar a propriocepção e o controle neuromuscular AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Propriocepção e cinestesia • Objetivo é restaurar as propriedades sensoriais das estruturas capsulares e ligamentares lesadas e melhorar a sensibilidade das estruturas adjacentes não lesionadas. Técnicas: 1. Reposicionamento Articular; 2. Amplitude de movimento funcional; 3. Carga axial; 4. Exercícios em Cadeia Cinemática Fechada. Técnicas para melhorar a propriocepção e o controle neuromuscular AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Estabilidade dinâmica • Objetivo de estimular a coativação preparatória do antagonista e do agonista. Requer a antecipação e a reação das cargas articulares. Técnicas: • Exercícios em cadeia cinemática fechada; • Carga excêntrica; • Exercícios Pliométricos; • Treinamento de equilíbrio. Técnicas para melhorar a propriocepção e o controle neuromuscular AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Controle neuromuscular reativo • Objetivo de estimular as vias reflexas, receptores articulares e miotendinosos. Técnicas: • Reação a perturbação articular; • Exercícios pliométricos; • Reaquisição do equilíbrio. Técnicas para melhorar a propriocepção e o controle neuromuscular AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva Bibliografia PRENTICE, W. E., & VOIGHT, M. L. Técnicas em reabilitação musculoesquelética: inclui guia de exercícios. Porto Alegre: Artmed, 2009. RIBEIRO, F., & OLIVEIRA, J. Efeito da fadiga muscular local na propriocepção do joelho. In: Fisioter Mov, 21(2), 71-83, 2008. WILK, K. E., ANDREWS, J., & HARRELSON, G. L. Reabilitação física do atleta, 2005. AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR Fisioterapia esportiva VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Mecanismo de lesão e cicatrização das lesões musculares; Papel do fisioterapeuta esportivo no processo de reabilitação. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA Fisioterapia esportiva FISIOTERAPIA ESPORTIVA Aula 01: Apresentação do plano de aula e campo de atuação do fisioterapeuta AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA Fisioterapia esportiva Temas/objetivos desta aula 1. Identificar o perfil docente da disciplina; 2. Reconhecer o plano de ensino da disciplina Fisioterapia Esportiva; 3. Reconhecer o campo de atuação do fisioterapeuta esportivo e o que lhe cabe enquanto profissional da área. AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA Fisioterapia esportiva Identificar o perfil docente da disciplina • Apresentação docente AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA Fisioterapia esportiva Reconhecer o plano de ensino da disciplina Fisioterapia Esportiva • Apresentação do plano de ensino da disciplina AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA Fisioterapia esportiva Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo O campo de atuação do profissional fisioterapeuta esportivo envolve esportes: Recreativos Amadores Profissionais AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA Fisioterapia esportiva Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo A diferença entre atleta profissional, amador e recreativo O atleta recreativo não tem compromisso com os aspectos que envolvem a parte clínica, nutricional, psicológica e cinético-funcional. O amador tem uma relação mais perto do profissional, no entanto ele não vive diretamente do esporte, mas tenta criar, em sua volta, um ambiente mais perto do profissionalismo. O atleta profissional ao contrário dos anteriores, tem que seguir uma rotina diária que envolve uma avaliação detalhada desde a pré-temporada até o final da competição e vive diretamente do esporte. AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA Fisioterapia esportiva Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo Considerações para criação de um programa de reabilitação para atleta lesionado Devemos criar um ambiente tanto de treinamento quanto de competição o mais seguro possível para o atleta. O fisioterapeuta deverá ser a pessoa responsável no primeiro momento pela criação, implementação e supervisão do programa de reabilitação para o atleta lesionado. Para isso acontecer de forma adequada, o fisioterapeuta deve ter conhecimento da lesão e de como ela ocorreu e principalmente conhecer as estruturas anatômicas afetadas, o grau de lesão e o estágio ou a fase de recuperação da lesão. AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA Fisioterapia esportiva Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo Compreender e administrar o processo de recuperação por meio da reabilitação O fisioterapeuta deve ter conhecimento da sequência e duração das diversas fases da lesão, e que alguns processos fisiológicos devem ocorrer durante estas fases para que a recuperação ocorra de maneira adequada. As decisões de quando alterar ou avançar, no programa de reabilitação, devem basear-se nestes processos. Fase aguda Fase de reparo Fase de remodelação AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA Fisioterapia esportiva Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo Fatores psicológicos da reabilitação Mesmo não sendo psicólogo, o fisioterapeuta deve compreender que as lesões podem produzir diversas reações emocionais, e caso o clube tenha o profissional psicólogo, os dois devem conversar quando o fisioterapeuta observar alguma alteração emocional no atleta. Cada atleta varia quanto ao limiar de dor, cooperação e colaboração, competitividade, negação da deficiência, depressão, motivação intrínseca e extrínseca, raiva, medo, culpa e capacidade de adaptar-se à lesão. A relação psicólogo x fisioterapeuta é uma relação de mão dupla. AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA Fisioterapia esportiva Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo Fatores psicológicos da reabilitação O atleta deve assumir a responsabilidade pela reabilitação de sua lesão, mas o relacionamentointerpessoal entre o atleta e a equipe de medicina esportiva pode estimular a adaptação positiva ao processo de reabilitação. O verdadeiro desafio da reabilitação é motivar os atletas a se esforçarem ao máximo durante o processo de reabilitação. O atleta que não estiver se dedicando à reabilitação, condiciona o processo ao fracasso. A motivação deve vir do próprio atleta, mas a equipe deve fornecer o estímulo necessário para que ele entenda toda importância da reabilitação. AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA Fisioterapia esportiva Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo Bibliografia: ANDREWS, J. R. Reabilitação física das lesões desportivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. PRENTICE, W. E. Técnicas de reabilitação em Medicina esportiva. São Paulo: Manole, 2002. AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA Fisioterapia esportiva VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? A avaliação do atleta Avaliação Funcional Prevenção Fatores de risco AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. Fisioterapiaesportiva FISIOTERAPIA ESPORTIVA Aula 03: Modalidades terapêuticas noesporte AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE Fisioterapiaesportiva Temas/objetivos destaaula AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE 1. Descrever qual a melhor terapêutica a ser utilizada nas lesões esportivas; 2. Discutir osefeitos fisiológicos das técnicas de eletrotermofototerapia nas lesões esportivas; 3. Recursos para utilizar na diminuição da formação do edema. Buscar estratégias para a drenagem dos edemas já formados; 4. Discutir a progressão do uso da modalidade, à medida que o processo de recuperação progride por meio das suas diferentes fases; 5. Sercapaz de relacionar asindicações e as contraindicações dos recursos terapêuticos nas lesões esportivas. Fisioterapiaesportiva Modalidades deTermoterapia Fase aguda x Fase crônica; Efeitos fisiológicos da hipertermoterapia e dahipotermoterapia; Compressas quentes, infravermelho, banhos quentes, turbilhão, micro-ondas, ultrassom, ondas curtas, contraste; Crioterapia, massagem com gelo, criocinética, crioalongamento, protocoloPRICE; Indicações e contraindicações das modalidades de termoterapia. AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE Termoterapia Efeitos Fisiológicos da Hipertermoterapia • Produção de calor; • Vasodilatação; • Aumento do fluxo sanguíneo; • Aumento do metabolismo; • Diminuição da viscosidade dos tecidos; • Diminuição da atividade do fuso neuromuscular; • Diminuição da excitabilidade dos nervos; • Aumento do débito cardíaco; • Aumento da temperatura corporal; • Diminuição da pressão arterial; • Aumento da atividade das glândulas sudoríparas; • Aumento do consumo de oxigênio; • Aumento da atividade enzimática; • Diminuição da viscosidade intra - articular; • Aumento da permeabilidade celular; • Aumento da fagocitose; • Aumento da eliminação de metabólitos. Indicações da Hipertermoterapia • Controle da dor • Aumento da amplitude dos movimentos • Lesões sub-agudas e crônicas musculares e ligamentares Contraindicações da Hipertermoterapia • Hemorragia recente • Lesão inflamatória aguda • Tromboflebite • Alterações da sensibilidade • Déficit cognitivo • Tumor malígno • Olhos e gônadas • Déficit circulatório Efeitos Fisiológicos da Hipotermoterapia (Crioterapia) • Diminuição da temperatura • Diminuição do metabolismo • Efeitos inflamatórios (aumento ou diminuição) • Efeitos circulatórios (aumento ou diminuição?) • Diminuição da dor • Diminuição do espasmo muscular • Aumento da rigidez tecidual Redução do Espasmo Muscular Aplicações de Frio Menor aferência sensorial Anestesia Menor dor Menor reflexo de alongamento Menor espasmo muscular Relaxamento prolongado Facilitação na amplitude de movimento Mobilização precoce 8 9 Técnicas de aplicação • Compressas de gelo • Compressas de gel frio • Massagem com gelo • Colocação de uma queimadura sob água fria corrente • Criocinética • Crioalongamento • Crioimersão • Crioinibição 10 Compressas de gelo • Método mais utilizado; • Método mais eficaz; • Atinge a temperatura ideal; • Baratas e de fácil manuseio; • Efeitos Fisiológicos dependendo da forma empregada. 11 Compressas de Gel Frio • A temperatura de congelamento do gel é diferente da temperatura de congelamento do gelo; • Podem ocorrer lesões ulcerativas se utilizadas inadequadamente; • A temperatura aquece mais rápido que o gelo, ou seja, perdem seu efeito terapêutico mais rápido. 12 Massagem com gelo • Estimula mecanorreceptores enquanto o frio age. • Ajuda na drenagem • Ajuda no relaxamento muscular • Método eficaz para diminuir a sensibilidade local 13 Criocinética • Aplicações de frio para causar hipoestesia combinada com a realização de exercícios ativos. • O objetivo principal é realizar exercícios livres de dor. • O frio reduz a dor enquanto o exercício aumenta o metabolismo e restabelece a função neuromuscular. • Utilizado em entorses e não deve ser utilizado em lesões musculares. • Deve-se ter cuidado para não lesionar o tecido que está hipoestésico. 14 Criocinética 15 Crioalongamento • O gelo diminui a dor e o espasmo muscular facilitando o alongamento • Deve-se ter cuidado em lesões musculares. 16 Crioalongamento 17 Crioimersão • Utilizado após treinos intensos; • Utilizado para minimizar a fadiga; • Facilita a remoção do metabólitos “ A neutrofilia e a linfopenia posteriores ao intenso exercício agudo são mantidas por 48 horas ou mais, porém, mediante a aplicação da crioimersão corporal imediata ao exercício, são normalizadas em 24 horas.” Bachur et al, Rev. bras. hematol. hemoter; 30(6):470-474, nov.- dez. 2008. 18 Crioimersão 19 Crioinibição • Utilizado para inibição de hipertonias patológicas e espasticidade; • Por meio da diminuição na velocidade de condução do estímulo de contração muscular promove o relaxamento do seguimento corpóreo acometido. Crioinibição Crioinibição Crioinibição 23 o Protection o Rest o Ice o Compression o Elevation Também chamado de REGECEE (repouso, gelo, compressão, elevação e estabilização) Protocolo PRICE 24 PRICE (FASE AGUDA) • Redução da lesão hipóxica secundária; • O gelo diminui o edema por diminuir a quantidade de lesão por hipóxia secundária; • A compressão e elevação contribuem para o controle do edema; • A estabilização ajuda a relaxar a musculatura ao redor da lesão diminuindo a dor; • A efetividade do frio diminui com o passar do tempo. Aplicar imediatamente após avaliar a lesão. 25 PRICE (precauções) • Não aplique compressas de gelo sobre a pele por mais de 30 min por vez. • Compressas de gelo ou gel com temperaturas inferiores à - 17° não devem ser utilizadas diretamente sobre a pele. • Não usar em indivíduos hipersensíveis ao frio. 26 Tempo de Aplicação • Tempo médio: 20 a 30 minutos, até 3 vezes ao dia • Aplicação intermitente com compressas de gelo: 30 a 40 min. com elas (em média) 60 a 90 min. sem elas*** Cada articulação tem sua duração. Muito cuidado com a compressa de gel. 27 Indicações da Crioterapia • Redução de dor • Redução de edema • Redução da hipóxia secundária • Possibilidade de exercício ativo mais cedo na reabilitação de uma entorse articular aguda • Redução do espasmo muscular • Destruição de tecido durante a criocirurgia • Auxílio no alongamento de tecido conjuntivo • Redução de dor e cólicas durante a menstruação • Prevenção de perda de cabelo durante a quimioterapia • Minimização da dor ao injetar medicamentos 28 Contra-Indicações da Crioterapia • Ulceração produzida pelo frio • Paralisia nervosa • Hipersensibilidade ao frio • Distúrbios vasoespásticos • Fenômeno de Raynaud • Dor induzida pelo frio • Comprometimento da circulação ou distúrbio cardíaco Fisioterapiaesportiva Correntes de estimulaçãoelétricaTENS Estimulação ElétricaTranscutânea; Efeitos fisiológicos; TENS convencional, TENS Acupuntura, TENS Breve Intenso e TENS Burst; Teoria das Comportas x Teoria dos Opioides endógenos; Indicações e Contraindicações. AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE Efeitos Fisiológicos do TENS • Analgesia 31 TENS convencional • É o tipo mais utilizado, seu período de analgesia é curto e é aplicado mais frequentemente no período agudo e na área dolorosa. • Parâmetros: o Frequência de pulso: alta (50-100 Hz); o Duração do pulso: 20 -80 μs; o Intensidade: confortável alta (12 -20 mA); o Mínimo tempo de aplicação: quarenta a cinquenta minutos; o Início do alívio: vinte min; o Duração do alívio: vinte minutos a duas horas; o Sensação: ligeiro formigamento ou parestesia sem contração muscular; o Utilização: dores agudas. 32 TENS Acupuntura • Os eletrodos também podem ser utilizados sobre os pontos de acupuntura. Provoca um tempo de analgesia prolongado quando comparado com o TENS convencional. • Parâmetros: o Frequência de pulso: baixa (1-4 Hz); o Duração do pulso: 150 -230 μs; o Intensidade: forte, no limite do suportável (30 -80 mA); o Mínimo tempo de aplicação: quarenta e cinco minutos; o Início do alívio: vinte a trinta minutos; o Duração do alívio: duas a seis horas; o Sensação: contrações musculares rítmicas; o Utilização: dores crônicas. 33 TENS Breve-Intenso • Efeitos são mais transitórios do que os obtidos com TENS convencional e acupuntura. Como esta técnica oferece uma curta duração de alívio da dor. Ela é recomendada para redução da dor antes de uma intervenção fisioterapêutica. Deve ser utilizada por curtos períodos de tempo, utilizando - se máxima intensidade tolerada pelo paciente. • Parâmetros: o Frequência de pulso: alta (100-150 Hz); o Duração do pulso: 150-250 μs; o Intensidade: forte, o máximo tolerado (30-80 mA); o Mínimo tempo de aplicação: 15 a 20 min; o Início do alívio: 10-15 min; o Duração do Alívio: pequena apenas durante a estimulação; o Sensação: fasciculações musculares não rítmicas ou contrações tetânicas; o Utilização: alívio imediato 34 TENS Burst ou Trens de Pulso • É um TENS de alta frequência de trens de pulsos, “entregue” em uma baixa frequência. Esse tipo de estimulação é uma mistura de TENS convencional e TENS acupuntura; • Parâmetros: o Frequência de pulso: alta (100 Hz) o Frequências dos trens de pulso (1-4 Hz); o Duração do pulso: 200 μs; o Intensidade: variável de forte a fraco (30-60 mA); o Mínimo tempo de aplicação: quarenta minutos; o Início do alívio: dez a trinta minutos; o Duração do alívio: vinte minutos a seis horas; o Sensação: contrações musculares rítmicas, acompanhadas de parestesias. o Utilização: casos subagudos e crônicos. 35 Teoria das Comportas (Melzack e Wall, 1965) • A entrada dos impulsos dolorosos no SNC é regulada por neurônios e circuitos nervosos existentes na substância gelatinosa, nas colunas posteriores da medula espinhal, que funcionaria como um portão, permitindo, ou não, a entrada de impulsos dolorosos. • Esta teoria estabelece que pela medula entram informações pelas fibras de grosso calibre (tato e pressão) e pelas fibras de fino calibre (sensação de dor). • Sentir ou não sentir dor seria determinado pela maior quantidade de impulsos que chegam pelas fibras de grosso calibre ou pelas fibras de fino calibre. • Se chega informação pelas fibras de grosso calibre, ocorrerá um efeito facilitatório sobre a substância gelatinosa (portão da dor), gerando um mecanismo inibitório, sobre as fibras de fino calibre (dor), que fecha a porta para a estimulação dolorosa. 36 Peptídios Opioides Endógenos •Diversas áreas cerebrais possuem receptores opiáceos, especialmente as áreas do sistema de analgesia. •Das substâncias opiáceas encontradas, as mais importantes são: betaencefalina, dinorfina, metencefalina, leucefalina. As duas encefalinas são encontradas nas áreas do sistema de analgesia enquanto que a betaendorfina se pode encontrar tanto no hipotálamo quanto na hipófise. •Pesquisadores demonstraram um aumento nos peptídios opioides no líquido cefalorraquidiano, diante de uma estimulação nervosa transcutânea de baixa frequência. •Pesquisas realizadas, que mostraram o alívio da dor tendo como mecanismo de ação a teoria das comportas, afirmaram haver curto período de analgesia em relação ao mecanismo de liberação de endorfina que possuía maior tempo de alívio doloroso após o uso do TENS. 37 Indicações • Dores agudas ou crônicas. 38 Contraindicações • Corrente passando através do útero em mulheres grávidas; • Fluxo de corrente transtorácica ou através da região anterior do pescoço; • A corrente não deve passar diretamente por um dispositivo eletrônico, como bomba ou estimulador, ou através de seus cabos e eletrodos; • Tratamento sobre tumores conhecidos ou corrente passando diretamente por áreas recentemente irradiadas. Fisioterapiaesportiva Correntes de estimulaçãoelétrica Corrente Russa(KOTZ) Princípios da eletroestimulação neuromuscular (EENM); Efeitos fisiológicos e objetivos de tratamento; EENM x Contração muscular fisiológica; Indicações e contraindicações. AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE 40 Efeitos Fisiológicos • Contração muscular (recrutamento de unidade motora); • Alterações fisiológicas em virtude da contração; • Adaptação nervosa muscular 41 Indicações • Recuperação e/ou ganho de força muscular; • Evitar flacidez, perda de força e ou atrofia; • Reeducação do controle muscular; • Manutenção da amplitude de movimento articular; • Aumento da resistência muscular; • Mudanças na estrutura e na função muscular (alterações tróficas). 42 Contraindicações • Lesões musculares, tendinosas, ligamentares e fasciais; • Inflamações articulares em fase aguda; • Fraturas não consolidadas; • Espasticidade (exceto para técnica de inibição funcional); • Miopatias que impeçam a contração muscular fisiológica. Fisioterapiaesportiva Correntes de estimulaçãoelétrica Iontoforese A iontoforese é uma técnica não invasiva que usa corrente elétrica (0,1 a 1 mA/cm2 ) para prover uma maneira controlada de aumentar a transferência transdermal de uma variedade de drogas; Na iontoforese, além da difusão passiva, a penetração da droga é aumentada pelos mecanismos de eletrorepulsão, eletrosmose e aumento da permeabilidade da pele; Polaridade Positiva xNegativa; Efeitos fisiológicos; Indicações e contraindicações. AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE Efeitos Fisiológicos da Corrente Galvânica • Produção de calor (mínimo); • Eletrólise (a palavra eletrólise é originária dos radicais eletro (eletricidade) e lisis (decomposição), ou seja, decomposição por eletricidade); • Fenômeno do eletrotônus (altera a excitabilidade e condutibilidade do tecido tratado); • Vasodilatação; • Aumento do metabolismo; • Aumento da ação de defesa; • Endosmose (é a propriedade que a corrente galvânica tem de deslocar partículas fluidas para o catodo (pólo negativo) acumulando mais quantidade de líquido provocando uma zona edemotora). Efeitos Terapêuticos da Corrente Galvânica • Analgesia; • Estimulação nervosa; • Antiinflamatório; • Iontoforese. Polo Positivo / Anodo (+) • Vermelho • Repele íons positivos; • Atrai íons negativos; • Analgésico; • Sedante; • Vasoconstritor; • Desidrata o tecido; • Atrai O2; + Ânodo Polo Negativo / Cátodo (-) • Preto • Repele íons negativos; • Atrai íons positivos; • Estimulante; • Irritante; • Vasodilatador; • Maior hiperemia; • Hidrata o tecido; • Atrai H+; - Cátodo Indicações • Processos inflamatórios; • Processos álgicos; • Estimulação da irrigação sanguínea; • Iontoforese. Contraindicações • Quando o paciente apresenta vertigens durante o tratamento; • Quando o paciente apresenta irritabilidade cutânea; • Marca-passo; • Implantações metálicas no campo de aplicação; • Locais comsolução de continuidade. Fisioterapiaesportiva Fototerapia Laser LASER — light amplification by stimulated emission of radiation, a qual significa “amplificação da luz por emissão estimulada deradiação”; A radiação emitida pelos lasers de baixa potência tem demonstrado efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e cicatrizantes, sendo, por isso, bastante utilizada no processo de reparo tecidual; Indicações e contraindicações AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE Efeitos Fisiológicos • Aumento na produção de ATP; • Aumento do metabolismo celular; • Aceleram reações enzimáticas; • Síntese de DNA e RNA; • Aumento na proliferação de fibroblastos; • Aumento do fluxo linfático; • Angiogênese; • Antiinflamatório; • Biomodulação. Indicações • Cicatrização; Contraindicações • Região ocular; • Tecidos neoplásicos; • Útero gravídico; • Infecção; • Áreas hipoestésicas; • Zonas de crescimento ósseo; Fisioterapiaesportiva Fototerapia Infravermelho (IV) A termoterapia superficial por meio da luz infravermelha é uma modalidade que possibilita a vasodilatação, o relaxamento muscular, a melhora do metabolismo e circulação local, a extensibilidade dos tecidos moles, a alteração de propriedades viscoelásticas teciduais e a redução da inflamação; Utilizar em lesões crônicas; Indicações e contraindicações. AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE Indicações • Quadros crônicos (articulações e músculos); • Mialgias; • Entorses; • Torcicolos; • Prévia de cinesioterapia; Contraindicações • Áreas com sensibilidade térmica cutânea ruim ou deficiente; • Pessoas com doença cardiovascular avançada; • Áreas com a circulação periférica local comprometida; • Tecido desvitalizado; • Neoplasias; • Pessoas com redução no nível de consciência ou da capacidade de compreensão; • Enfermidade febril aguda; • Doenças agudas de pele; • Gônadas; • Região ocular; Fisioterapiaesportiva AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE Compressão intermitente A compressão intermitente utiliza uma capa pneumática de nylon que é aplicada ao redor da extremidade lesionada; A finalidade é melhorar o movimento do fluidolinfático ajudando a eliminar os subprodutos do processo de lesão(edema); Nos aparelhos de compressão intermitente três parâmetros podem ser modulados: Tempo on-off, pressão utilizada e tempo total detratamento; Indicações e contraindicações. Indicações • Linfedemas; • Dores; • Prevenção de doenças vasculares. Contraindicações • Pessoas com histórico de doença vascular grave; • Pessoas com histórico de quadro isquêmico; • Pacientes acamados há mais de 72 horas sem profilaxia para TVP; Fisioterapiaesportiva Massoterapia Massoterapia no esporte É largamente utilizada pelos atletas para uma varidedade de objetivos: prevenção de lesões, recuperação muscular, relaxamento, estimulante e aumento de performance; Técnicas de massagemesportiva; Indicações e contraindicações. AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE Contraindicações • Febres infecciosas, • Hemorragias; • Osteoporose severa, • Flebite, • Trombose, • Fraturas (antes de solidificadas), • Câncer, feridas abertas, queimaduras recentes e, • Doenças mentais graves Indicações • Dores musculares; • Espasmos; • Distensões musculares; • Edema; • Distúrbios (circulatórios, digestivos e intestinais), calcificações articulares, paralisia, reumatismo, nevralgia e artrite; • Pré e pós cirúrgicos em estética, cicatrizes e lesões em geral. Fisioterapiaesportiva AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE Bibliografia 1. ARENAS, M. D. A., ARGÜELLES, E. L. F., & RAMOS, T. C. Utilización de la termoterapia en el ámbito deportivo [Use ofthe termotherapy in the sport environment]. E-Balonmano. com: In: Revista de Ciencias del Deporte, 2(1), 29-36. 2009. 2. HEMMINGS, B. J. Physiological, psychological and performance effects of massage therapy in sport: a review of the literature. In: Physical Therapy inSport, 2(4), 165-170. 2001. 3. LINS, R.D.A.U.; DANTAS, E.M.; LUCENA K.C.R., CATÃO, M.H.C.V., GRANVILLE-GARCIA, A.F., CARVALHO NETO L.G. Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potência no processo de reparo. In: An. Bras.Dermatol. 2010;85(6):849-55. 4. MACIEL, A. C. C., & Câmara, S. M. A. Influência da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) associada ao alongamento muscular no ganho de flexibilidade. In: Rev. Bras. Fisioter., 12(5), 373-8.2008. Fisioterapiaesportiva AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE Bibliografia 5. OLIVEIRA, A. S., GUARATINI, M. I., & CASTRO, C. E. S. Fundamentação teórica para iontoforese. In: Rev. Bras. Fisioter., 9(1), 1-7., 2005. 6. PRENTICE, W. E. Modalidades terapêuticas em medicina esportiva. São Paulo: Manole, 2002 7. RUCINSKI, T. J., HOOKER, D. N., PRENTICE Jr, W. E., SHIELDS Jr, E. W., & COTÉ-MURRAY, D. J. The effects of intermittent compression on edema in postacute ankle sprains. In: Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, 14(2), 65-69. 1991. 8. SILVA, R. T., KNORR, L. F., LOPES, R. F., KNORR, L., & NAVARRO, F. Comparação entre os efeitos do uso de eletroestimulação neuromuscular associada ao treinamento de força com somente treinamento de força em exercício de membros inferiores durante oito semanas. In: Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 1(5). 2011. Fisioterapiaesportiva VAMOS AOSPRÓXIMOS PASSOS? Amplitude de movimento; Flexibilidade. AVANCE PARAFINALIZAR AAPRESENTAÇÃO. AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE Fisioterapiaesportiva FISIOTERAPIA ESPORTIVA Aula 02: Avaliação doatleta AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Temas/objetivos destaaula 1. Avaliação; 2. Avaliaçãofuncional; 3. Prevenção; 4. Fatores de risco. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação Avaliação da Força muscular Força é a capacidade de um músculo gerar tensão. Também é definida como a capacidade do músculo de desenvolver esforço contra uma determinada resistência. A avaliação da força muscular pode ser realizada manualmente (OXFORD eKENDALL); Tambémpode ser realizada com dinamômetros (isocinético e isométrico). AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação Testesmanuais São os mais usados na prática clínica; Não têm grande confiabilidade damedida; São os métodos mais baratos; As escalas de Kendall e de Oxford são as mais utilizadas. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Escala de Kendall / Oxford (Força Muscular) Fisioterapiaesportiva Avaliação Dinamômetro isocinético Avalia: Força máxima e média; Força desenvolvida em relação ao peso corporal; Comparação da força entre os lados direito e esquerdo (lesado e não-lesado); Potência do músculo testado; Relação de equilíbrio entre os músculos que realizam o movimento; Resistência do músculo testado. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação Dinamômetro isocinético Padrão ouro para mensurar forçamuscular; Custo muito elevado; Utilizado para pesquisacientífica; Grande confiabilidade da medida; Biodex, Cybex e outros; AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Dinamômetro Isocinético Fisioterapiaesportiva Avaliação Dinamômetro isométrico Os dinamômetros isométricos podem ser aqueles de preensão manual, de compressão ou que medem a força por tração. Preensão manual: este tipo de dinamômetro mede a força aplicada no movimento de fechar a mão; Compressão: neste tipo de dinamômetro o profissional que realiza o teste aplica força no membro do paciente até “quebrar” a sua resistência. Medir força por tração: neste tipo de dinamômetro a força é medida de forma autônoma, ou seja, a pessoa faz o movimento sozinha até seu ponto de força máxima. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação Dinamômetro isométrico Bastante utilizado para mensurar força muscular; Custo mediano; Tambémutilizado para pesquisa científica; Boa confiabilidade da medida; AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Dinamômetro Isométrico Fisioterapiaesportiva Avaliação Avaliação da amplitude de movimento eflexibilidade Amplitude de movimento é o termo utilizado para descrever o quanto de mobilidade disponível uma articulação tem. Flexibilidade é a qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem risco de provocarlesões. Podeser avaliada por goniômetro, flexímetro, teste de sentar e alcançaretc. (DANTAS, 2005 p. 57). AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Goniômetro / Flexímetro Fisioterapiaesportiva Avaliação Goniômetro Método maisutilizado; Baixo custo; Fácil de realizar; Medida com boa confiabilidade. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação Flexímetro Aparelho de baixo custo; Requer treinamento para utilizá-lo; Medida confiável. Fácil uso. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação Teste de sentar e alcançar o Banco de Wells Neste teste, o avaliado deverá sentar-se sobre o assoalho ou colchonete com as pernas plenamente estendidas e plantas dos pés contra a caixa usada para a realização do teste. O avaliado deverá inclinar-se lentamente e projetar-se para frente até onde for possível, deslizando os dedos ao longo da régua. A distância total alcançada representa o escore final, sendo que serão realizadas 3 tentativas de alcance. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Teste do Sentar/Alcançar – Banco de Wells Fisioterapiaesportiva Avaliação funcional TestesFuncionais Os testes funcionais preconizado pelo ACMS são de grande utilidade no que tange aos aspectos funcionais. Eles servem para quantificar como o atleta se encontra no momento da lesão e serve de parâmetro para alta do atleta depois de todo o processo dereabilitação. Os testes funcionais podem proporcionar ao fisioterapeuta esportivo, dados objetivos para serem analisados e utilizados posteriormente no processo de reabilitação. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação funcional Exemplos de testes funcionais no esporte: Balance Error Scoring System (BESS); Star Excursion Balance Test (SEBT); Step Down Test (teste de descida do degrau); Hop Tests (testes de saltos); Push Up Test (teste da flexão de braço); AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA • Avalia equilíbrio estático e controle postural estando apoiado em 02 tipos de superfície: Base estável e Base instável; • Requer uma combinação de força nos MMII, coordenação e equilíbrio. Star Excursion Balance Test (SEBT) • Avalia equilíbrio dinâmico e força movimentando os MMII nas linhas da estrela; • É utilizado para identificar déficits funcionais dos membros inferiores e exige controle postural e propriocepção, força muscular e amplitude de movimento da articulação; • Vem sendo aplicado em diferentes esportes, na identificação de atletas com instabilidade crônica do tornozelo e para estimar lesão de MMII (Stiffler et al., 2015). Step Down Test • Avalia o valgo dinâmico do joelho nas fases concêntricas e excêntricas de flexão e extensão em cadeia cinética fechada; • Utilizado também para avaliar forças dos membros inferiores, a estabilidade do tornozelo, pé e core, e ainda, habilidade de desacelerar e controlar a força excêntrica do corpo Hop Tests • Serve para avaliação da força e da confiança nos membros inferiores (MMII), comparando o membro lesado com o não lesado, que pode ser utilizado na clínica com pequeno gasto de tempo; • Muito utilizado para avaliar a segurança no joelho pós-reabilitação; • É realizado por meio de saltos com apoio unipodal. Push Up Test • É um teste de aptidão básico usado por treinadores, treinadores e atletas para avaliar a adequação da parte superior do corpo e monitorar o progresso durante o treinamento de força e condicionamento físico; • Este teste simples ajuda-o a comparar a resistência muscular da sua parte superior do corpo a outras pessoas da sua idade e sexo e acompanha o seu programa de fitness ao longo do tempo. Fisioterapiaesportiva Avaliação funcional Exemplos de testes funcionais no esporte: Supine Bridge Test (teste da ponte em posição supinada); Prone Bridge Test (teste da ponte em posição prona); Lateral Bridge Test (teste da ponte lateral). AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Bridge Tests Fisioterapiaesportiva Prevenção de lesões AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Fatores derisco AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Bibliografia AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA 1. BAHR, R., & KROSSHAUG, T. Understanding injury mechanisms: a key component of preventing injuries in sport. In: British journal ofsports medicine, 2. 39(6), 324-329. 2005. Disponível em: <http://bjsm.bmj.com/content/39/6/324.full.pdf+html>, acessado em 10/11/2016. 3. GAYA, A., & SILVA, G. (2007). Manual de aplicação de medidas e testes, normas e critérios de avaliação. In: Projeto Esporte Brasil, 2007. 4. Disponível em: <http://bbheart.com.br/MANUAL%20DE%20APLICA%C3%87%C3%83O%20PROESP.pdf>, acessado em 10/11/2016. 5. GAJDOSIK, R. L., & BOHANNON, R. W. Clinical measurement of range of motion. In: Physical Therapy, 67(12), 1867-1872. 1987. 6. Disponível em: <http://ptjournal.apta.org/content/67/12/1867>, acessado em 10/11/2016. http://bjsm.bmj.com/content/39/6/324.full.pdf+html http://bjsm.bmj.com/content/39/6/324.full.pdf+html http://bbheart.com.br/MANUAL DE APLICA%C3%87%C3%83O PROESP.pdf http://bbheart.com.br/MANUAL DE APLICA%C3%87%C3%83O PROESP.pdf http://ptjournal.apta.org/content/67/12/1867 http://ptjournal.apta.org/content/67/12/1867 Fisioterapiaesportiva AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Bibliografia 7. GOUVEIA, V. H. D. O., ARAÚJO, A. G. D. F., MACIEL, S. D. S., FERREIRA, J. J. D. A., & SANTOS, H. H. D. Reliability of the measures interand 8. intra-evaluators with universal goniometer and fleximeter. In: Fisioterapia e Pesquisa, 21(3), 229-235. 2014. 9. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502014000300229>, acessado em 10/11/2016. 10. KANNUS, P. Isokinetic evaluation of muscular performance. In: International journal of sports medicine, 15(S 1), S11-S18. 11. New York: Georg Thieme Stuttgart, 1994 12. KENDALL, F. P., McCREARY, E. K., PROVANCE, P. G., RODGERS, M. M., & Romani, W. A. Muscles, testing and function: with posture andpain. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502014000300229 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502014000300229 Fisioterapiaesportiva AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Bibliografia 13. Baltimore: Lippincot Williams & Wilkins,1993. 14. SULLIVAN, S. J., CHESLEY, A., HEBERT, G., McFAULL, S., & SCULLION, D. The validity and reliability of hand-held dynamometry in assessing isometricexternal 15. rotator performance. In: Journal of Orthopaedic &Sports Physical Therapy, 10(6), 213-217. 1988 16. VAN MECHELEN, W., HLOBIL, H., & KEMPER, H. C. Incidence, severity, aetiology and prevention of sports injuries. In: Sports medicine, 14(2), 82-99.1992 Fisioterapiaesportiva VAMOS AOSPRÓXIMOS PASSOS? Modalidades terapêuticas na reabilitação esportiva. AVANCE PARAFINALIZAR AAPRESENTAÇÃO. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva FISIOTERAPIA ESPORTIVA Aula 02: Avaliação doatleta AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Temas/objetivos destaaula 1. Avaliação; 2. Avaliaçãofuncional; 3. Prevenção; 4. Fatores de risco. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação Avaliação da Força muscular Força é a capacidade de um músculo gerar tensão. Também é definida como a capacidade do músculo de desenvolver esforço contra uma determinada resistência. A avaliação da força muscular pode ser realizadamanualmente (OXFORD eKENDALL); Tambémpode ser realizada com dinamômetros (isocinético e isométrico). AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação Testesmanuais São os mais usados na prática clínica; Não têm grande confiabilidade damedida; São os métodos mais baratos; As escalas de Kendall e de Oxford são as mais utilizadas. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Escala de Kendall / Oxford (Força Muscular) Fisioterapiaesportiva Avaliação Dinamômetro isocinético Avalia: Força máxima e média; Força desenvolvida em relação ao peso corporal; Comparação da força entre os lados direito e esquerdo (lesado e não-lesado); Potência do músculo testado; Relação de equilíbrio entre os músculos que realizam o movimento; Resistência do músculo testado. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação Dinamômetro isocinético Padrão ouro para mensurar forçamuscular; Custo muito elevado; Utilizado para pesquisacientífica; Grande confiabilidade da medida; Biodex, Cybex e outros; AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Dinamômetro Isocinético Fisioterapiaesportiva Avaliação Dinamômetro isométrico Os dinamômetros isométricos podem ser aqueles de preensão manual, de compressão ou que medem a força por tração. Preensão manual: este tipo de dinamômetro mede a força aplicada no movimento de fechar a mão; Compressão: neste tipo de dinamômetro o profissional que realiza o teste aplica força no membro do paciente até “quebrar” a sua resistência. Medir força por tração: neste tipo de dinamômetro a força é medida de forma autônoma, ou seja, a pessoa faz o movimento sozinha até seu ponto de força máxima. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação Dinamômetro isométrico Bastante utilizado para mensurar força muscular; Custo mediano; Também utilizado para pesquisa científica; Boa confiabilidade da medida; AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Dinamômetro Isométrico Fisioterapiaesportiva Avaliação Avaliação da amplitude de movimento eflexibilidade Amplitude de movimento é o termo utilizado para descrever o quanto de mobilidade disponível uma articulação tem. Flexibilidade é a qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem risco de provocarlesões. Podeser avaliada por goniômetro, flexímetro, teste de sentar e alcançaretc. (DANTAS, 2005 p. 57). AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Goniômetro / Flexímetro Fisioterapiaesportiva Avaliação Goniômetro Método maisutilizado; Baixo custo; Fácil de realizar; Medida com boa confiabilidade. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação Flexímetro Aparelho de baixo custo; Requer treinamento para utilizá-lo; Medida confiável. Fácil uso. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação Teste de sentar e alcançar o Banco de Wells Neste teste, o avaliado deverá sentar-se sobre o assoalho ou colchonete com as pernas plenamente estendidas e plantas dos pés contra a caixa usada para a realização do teste. O avaliado deverá inclinar-se lentamente e projetar-se para frente até onde for possível, deslizando os dedos ao longo da régua. A distância total alcançada representa o escore final, sendo que serão realizadas 3 tentativas de alcance. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Teste do Sentar/Alcançar – Banco de Wells Fisioterapiaesportiva Avaliação funcional TestesFuncionais Os testes funcionais preconizado pelo ACMS são de grande utilidade no que tange aos aspectos funcionais. Eles servem para quantificar como o atleta se encontra no momento da lesão e serve de parâmetro para alta do atleta depois de todo o processo dereabilitação. Os testes funcionais podem proporcionar ao fisioterapeuta esportivo, dados objetivos para serem analisados e utilizados posteriormente no processo de reabilitação. AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Avaliação funcional Exemplos de testes funcionais no esporte: Balance Error Scoring System (BESS); Star Excursion Balance Test (SEBT); Step Down Test (teste de descida do degrau); Hop Tests (testes de saltos); Push Up Test (teste da flexão de braço); AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA • Avalia equilíbrio estático e controle postural estando apoiado em 02 tipos de superfície: Base estável e Base instável; • Requer uma combinação de força nos MMII, coordenação e equilíbrio. Star Excursion Balance Test (SEBT) • Avalia equilíbrio dinâmico e força movimentando os MMII nas linhas da estrela; • É utilizado para identificar déficits funcionais dos membros inferiores e exige controle postural e propriocepção, força muscular e amplitude de movimento da articulação; • Vem sendo aplicado em diferentes esportes, na identificação de atletas com instabilidade crônica do tornozelo e para estimar lesão de MMII (Stiffler et al., 2015). Step Down Test • Avalia o valgo dinâmico do joelho nas fases concêntricas e excêntricas de flexão e extensão em cadeia cinética fechada; • Utilizado também para avaliar forças dos membros inferiores, a estabilidade do tornozelo, pé e core, e ainda, habilidade de desacelerar e controlar a força excêntrica do corpo Hop Tests • Serve para avaliação da força e da confiança nos membros inferiores (MMII), comparando o membro lesado com o não lesado, que pode ser utilizado na clínica com pequeno gasto de tempo; • Muito utilizado para avaliar a segurança no joelho pós-reabilitação; • É realizado por meio de saltos com apoio unipodal. Push Up Test • É um teste de aptidão básico usado por treinadores, treinadores e atletas para avaliar a adequação da parte superior do corpo e monitorar o progresso durante o treinamento de força e condicionamento físico; • Este teste simples ajuda-o a comparar a resistência muscular da sua parte superior do corpo a outras pessoas da sua idade e sexo e acompanha o seu programa de fitness ao longo do tempo. Fisioterapiaesportiva Avaliação funcional Exemplos de testes funcionais no esporte: Supine Bridge Test (teste da ponte em posição supinada); Prone Bridge Test (teste da ponte em posição prona); Lateral Bridge Test (teste da ponte lateral). AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Bridge Tests Fisioterapiaesportiva Prevenção de lesões AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Fatores derisco AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Fisioterapiaesportiva Bibliografia AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA 1. BAHR, R., & KROSSHAUG, T. Understanding injury mechanisms: a key component of preventing injuries in sport. In: British journal ofsports medicine, 2. 39(6), 324-329. 2005. Disponível em: <http://bjsm.bmj.com/content/39/6/324.full.pdf+html>, acessado em 10/11/2016. 3. GAYA, A., & SILVA, G. (2007). Manual de aplicação de medidas e testes, normas e critérios de avaliação. In: Projeto Esporte Brasil, 2007. 4. Disponível em: <http://bbheart.com.br/MANUAL%20DE%20APLICA%C3%87%C3%83O%20PROESP.pdf>, acessado em 10/11/2016. 5. GAJDOSIK, R. L., & BOHANNON, R. W. Clinical measurement of range of motion. In: Physical Therapy, 67(12), 1867-1872. 1987. 6. Disponível em: <http://ptjournal.apta.org/content/67/12/1867>, acessado em 10/11/2016. http://bjsm.bmj.com/content/39/6/324.full.pdf+html http://bjsm.bmj.com/content/39/6/324.full.pdf+html http://bbheart.com.br/MANUAL DE APLICA%C3%87%C3%83O PROESP.pdf http://bbheart.com.br/MANUAL DE APLICA%C3%87%C3%83O PROESP.pdf http://ptjournal.apta.org/content/67/12/1867 http://ptjournal.apta.org/content/67/12/1867 Fisioterapiaesportiva AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA Bibliografia 7. GOUVEIA, V. H. D. O., ARAÚJO, A. G. D. F., MACIEL, S. D. S., FERREIRA, J. J. D. A., & SANTOS, H. H. D. Reliability of the measures interand 8. intra-evaluators with universal goniometer and fleximeter. In: Fisioterapia e Pesquisa, 21(3), 229-235.
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