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Fisioterapiaesportiva
FISIOTERAPIA ESPORTIVA
Aula 04: Amplitude de movimento eflexibilidade
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
Fisioterapiaesportiva
Temas/objetivos destaaula
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
1. Amplitude de Movimento;
2. Flexibilidade;
3. Alongamento;
4. Mobilização Articular Passiva.
Fisioterapiaesportiva
Amplitude deMovimento
 A amplitude de movimento (ADM) é a quantidade disponível de movimento de uma articulação.
 Quando ocorre uma lesão quase sempre acontece algum tipo de perda na capacidadede
movimentar-se de formacorreta.
 No esporte, em particular, este dano irá com certeza implicar em perda da qualidadedo 
gestual do atleta.
 A perda de movimento pode ocorrer em decorrência da dor, edema espasmo muscular, 
inatividade que, no final,resulta no encurtamento do tecido conectivo e do músculo ou da 
combinação desses fatores.
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
Fisioterapiaesportiva
Flexibilidade
 É definida, na literatura em geral, como sendo a capacidade do individuo de mover uma articulação, 
ou uma série de articulações, por meio da amplitude de movimento, total, irrestrita e livre de dor.
 Com o passar dos anos, o nível de flexibilidade tende a diminuir e com isso aumentam os riscos de 
lesões, dores, problemas posturais, e a realização de atividades diárias.
 Porém, a flexibilidade excessiva pode provocar instabilidade articular gerando: entorses articulares, 
osteoartrite e dores articulares.
 Diversos estudos e revisões, não puderam estabelecer uma correlação entre a flexibilidade ea
prevenção de lesões nos esportes.
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
Fisioterapiaesportiva
Alongamento
 Alongamento é o termo usado para descrever os exercícios físicos que aumentam o comprimento 
das estruturas dos tecidos moles e, consequentemente, a flexibilidade.
 Os exercícios de alongamento tendem a restabelecer níveis satisfatórios de mobilidade articular e 
reduzir tensões musculares, resultando em uma melhor mecânica articular.
 O alongamento protege as juntas e músculos contra danos, pois melhora o suprimento sanguíneo 
nessas estruturas mantendo-as saudáveis, além de ajudar a aquecer os músculos preparando-os 
para exercícios mais intensos.
 Entretanto, não se aconselha realizar alongamentos passivos antes de um esforço, pois eles tendem 
a diminuir a força muscular logo depois de realizados.
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
Fisioterapiaesportiva
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
Tipos dealongamento
 AlongamentoPassivo;
 AlongamentoAtivo;
 AlongamentoBalístico;
 AlongamentoFNP.
Fisioterapiaesportiva
Tipos dealongamento
AlongamentoAtivo
 A flexibilidade ativa se refere às possibilidades de movimento de uma articulação a qual se 
encontra limitada pelos músculos antagonistas que limitam omovimento.
 É realizado através da execução de exercícios dinâmicos.
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
2 Alongamento Ativo (Autoalongamento)
Fisioterapiaesportiva
Tipos dealongamento
AlongamentoPassivo
 A flexibilidade passiva consiste em alongamento passivo sem qualquer ajuda de quem está 
sendo alongado, o qual fica bem relaxado para evitar a participação no maior grau possível dos 
músculos antes mencionados.
 Consiste de posturasestáticas.
 A técnica envolve um alongamento do músculo agonista seguido de uma força que visa a colocá-
lo em uma posição de estiramento e mantê-lo por um período de tempo.
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
1 Alongamento Passivo
Consiste em alongar um músculo até um ponto tolerável e sustentar a posição por um período de
tempo. O alongamento estático apresenta o menor risco de lesão e acredita-se ser o mais seguro
método de alongamento, além de ser este o mais usado;
Fisioterapiaesportiva
Tipos dealongamento
AlongamentoBalístico
 São alongamentos “bruscos”, de alta intensidade, realizados a grande velocidade.
 Como tal, são estiramentos menos seguros e, provavelmente, menos eficazes em termos do 
aumento de amplitude de movimento.
 A tensão ocasionada no músculo derivada da grande velocidade de estiramento e, como tal, da 
estimulação do reflexo miotático, compreende cerca do dobro da tensão ocasionada com o 
estiramento estático.
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
3 Alongamento Balístico
Não recomendado para
pessoas idosas ou sedentárias 
ou para pacientes com 
patologias musculoesqueléticas
ou contraturas clínicas.
Fisioterapiaesportiva
Tipos dealongamento
Alongamento FNP (Facilitação NeuromuscularProprioceptiva)
 A Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) é um método baseado no acionamento do 
fuso muscular durante a primeira fase, que irá provocar uma contraçãovoluntária.
 Logo após, o indivíduo somará a essa contração a sua contração volitiva, acionando o órgão 
tendinoso de Golgi, que irá provocar um relaxamento reflexo, o resultado desse métodoé um 
aumento de flexibilidade com grande trabalho deplasticidade.
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
4 Alongamento FNP
O músculo que limita a amplitude é primeiramente alongado até o ponto da limitação ou de forma
confortável para o paciente, que faz, então, uma contração isométrica no final da amplitude do
movimento (durante cerca de 5 segundos), seguida pelo relaxamento voluntário do músculo
encurtado. O membro é, então, movido de forma passiva para nova amplitude, enquanto se processa
o alongamento;
OBS: Pode causar aumento da pressão arterial em virtude da contração isométrica;
Fisioterapiaesportiva
Tipos dealongamento
Alongamento FNP (Facilitação NeuromuscularProprioceptiva)
 Esta técnica também pode ser chamada de método misto que consiste de três fases:
• a primeira fase seria a fase da mobilidade do segmento corporal até o seu limite deamplitude;
• a segunda fase da realização de uma contração isométrica máxima durante seis segundos,
• por último a terceira fase de alongamento do movimento além do limite original
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
Recomendações ACMS (2011) para treino de Flexibilidade
Fisioterapiaesportiva
Mobilizaçãoarticular
Mobilização Articular Passiva
 A mobilização articular refere-se aos movimentos acessórios passivos que visam à recuperação 
da artrocinemática, ou seja, dos movimentos de giro, rolamento e deslizamento entre as 
superfícies articulares.
 O seu restabelecimento promove a congruência articular, diminui o atrito mecânico na 
articulação, melhora a dor, o edema e, consequentemente, a função do segmento corporal 
comprometido.
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
Fisioterapiaesportiva
Bibliografia
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
ALMEIDA, T. T. D., & JABUR, M. N. Mitos e verdades sobre flexibilidade: reflexões sobre o treinamento de 
flexibilidade na saúde dos seres humanos. In: Motricidade, 3(1), 337-344, 2007.
COELHO, L. F. D. S. O treino da flexibilidade muscular e o aumento da amplitude de movimento: umarevisão
crítica da literatura. In: Motricidade, 3(4), 22-37,2007.
RESENDE, M. A., VENTURINI, C., PENIDO, M. M., BICALHO, L. I., PEIXOTO, G. H. C., & CHAGAS, M. H. Estudoda
confiabilidade da força aplicada durante a mobilização articular ântero-posterior do tornozelo. In: Rev Bras 
Fisioter, 10(2), 194-204, 2006.
ROSA, A. S., PADILHA, R. F., CARVALHO, P. T. C., & MISSINI, C. C. Estudo comparativo entre três formas de 
alongamento: ativo, passivo e facilitação neuroproprioceptiva. In: Ter Man, 4(16), 97-101,2006.
Fisioterapiaesportiva
VAMOS AOSPRÓXIMOS PASSOS?
Força;
Potência;
Resistência.
AVANCE PARAFINALIZAR
AAPRESENTAÇÃO.
AULA 04: AMPLITUDE DE MOVIMENTO EFLEXIBILIDADE
AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA 
Fisioterapia esportiva 
FISIOTERAPIA ESPORTIVA 
Aula 05: Como recuperar força, potência 
e resistência 
AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIAFisioterapia esportiva 
Temas/objetivos desta aula 
1. Força; 
2. Resistência; 
3. Potência. 
AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA 
Fisioterapia esportiva 
Definição 
 Força é um gente físico capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento uniforme de um 
corpo material; 
 Força muscular é a capacidade do músculo ou grupamento muscular para gerar tensão contra 
alguma resistência. 
Força muscular 
AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA 
Fisioterapia esportiva 
Principais tipos: 
 Força absoluta: É a máxima quantidade de força que um músculo pode gerar. Normalmente, 
ocorre em situações extremas. 
 Força máxima: É a quantidade máxima de tensão que um músculo ou grupo muscular pode 
gerar durante uma repetição em determinado exercício. É também a força máxima gerada por 
uma contração muscular, podendo ser desenvolvida por meio de ações concêntricas (fase 
positiva), excêntricas (negativa) e isométricas. 
 Força relativa: A força relativa é a relação entre o máximo peso que um atleta consegue levantar 
(1RM) e seu peso corporal. 
Tipos de força muscular 
AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA 
Fisioterapia esportiva 
Definição 
 Resistência muscular é a qualidade física que dota um músculo da capacidade de executar uma 
quantidade numerosa de contrações sem que haja diminuição na amplitude do movimento, na 
frequência, na velocidade e na força de execução, resistindo ao surgimento da fadiga muscular 
localizada. 
 A resistência muscular representa a melhor medida da capacidade funcional para um músculo ou 
grupamento muscular. A melhora na resistência muscular é importante porque algumas 
reduções, nas atividades funcionais dos adultos idosos, parecem estar relacionadas à 
incapacidade do indivíduo em manter esforços repetitivos, necessários para continuar atividades 
da vida diária. 
Resistência muscular 
AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA 
Fisioterapia esportiva 
Principais Tipos 
 Resistência muscular localizada : “É a capacidade individual de realizar, durante um período 
longo, a repetição de determinado movimento em um mesmo ritmo e com a mesma eficiência.” 
 Resistência anaeróbica: é definida dentro de termos fisiológicos como “a qualidade física que 
permite manter um esforço por determinado período, em que as necessidades de consumo de 
oxigênio são superiores à absorção do mesmo, fazendo com que seja encontrado um débito de 
oxigênio o qual será recompensado no repouso”. 
 Resistência aeróbica : “é a qualidade física que permite um esforço por determinado período em 
que há um equilíbrio entre o consumo de oxigênio e a absorção do mesmo. Esse equilíbrio é 
chamado steady-state”. 
Tipos de resistência muscular 
AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA 
Fisioterapia esportiva 
Definição 
 Potência muscular (Pm) é caracterizada como a taxa de realização de trabalho (W), em 
determinado período, mais especificamente, o produto da força (f) pela velocidade (v). 
 Muitos movimentos, nos esportes, são explosivos e precisam incluir componentes de força e 
velocidade para serem eficientes. Quando uma grande quantidade de força é gerada 
rapidamente, o movimento pode ser chamado de potente. 
 Para o atleta é de suma importância à capacidade de gerar potência, caso isso não ocorra, ele 
terá seu desempenho limitado. 
Potência muscular 
AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA 
Fisioterapia esportiva 
Tipos 
 Contração isométrica; 
 Contração concêntrica; 
 Contração excêntrica. 
Tipos de contração muscular 
AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA 
Fisioterapia esportiva 
Definição 
 A contração isométrica ocorre quando um músculo produz uma força de tração enquanto 
mantém seu comprimento constante. 
 Durante uma ativação isométrica, o torque interno produzido, em um dado plano articular, é 
igual ao torque externo. 
 Não há encurtamento, afastamento ou movimento articular. 
Contração isométrica 
AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA 
Fisioterapia esportiva 
Definição 
 A contração concêntrica ocorre quando um músculo produz uma força de tração ao se contrair 
(encurtar). 
 Durante uma contração concêntrica, o torque interno na articulação excede o torque externo. 
 Ocorre movimento articular na direção da tração do músculo ativado. 
Contração concêntrica 
AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA 
Fisioterapia esportiva 
Definição 
 A contração excêntrica ocorre quando um músculo produz uma força de tração ao ser alongado 
por outra força mais dominante. 
 Durante uma contração excêntrica, o torque externo ao redor da articulação excede o torque 
interno. 
 A articulação rotacional na direção ditada pelo torque externo relativamente maior. 
Contração excêntrica 
AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA 
Fisioterapia esportiva 
Bibliografia 
DANTAS, E. H., MELLO, D., & ARAGÃO, J. Fitness, saúde e qualidade de vida. NOVAES, JS; VIANNA, J.M. In: 
Personal training e condicionamento físico em academia. 2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. 
 
KOMI, P. V. Stretch-shortening cycle: a powerful model to study normal and fatigued muscle. In: Journal of 
biomechanics, 33(10), 1197-1206, 2000. 
 
NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. Porto Alegre: 
Elsevier Health Sciences, 2010. 
 
PRENTICE, W. E. Técnicas de reabilitação em medicina esportiva. Barueri: Manole, 2002. 
 
PRESTES, Jonato et al. Prescrição e periodização do treinamento de força em academias. Barueri: Manole, 2010. 
 
TUBINO, M. J. G. Metodologia científica do treinamento desportivo, 2003. 
 
AULA 05: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA 
Fisioterapia esportiva 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Estratégias para o ganho de força muscular; 
 
Estratégias para o ganho de resistência 
muscular; 
 
Estratégias para o ganho de potência 
muscular. 
 
 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
Fisioterapiaesportiva
FISIOTERAPIA ESPORTIVA
Aula 06: Como recuperar força,potência 
e resistência
AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA
Fisioterapiaesportiva
Temas/objetivos destaaula
AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA
1. Estratégias para recuperar força muscular;
2. Estratégias para recuperar resistênciamuscular;
3. Estratégias para recuperar potência muscular.
Fisioterapiaesportiva
ForçaMuscular
• A força muscular é proporcional à área seccional das fibras musculares.;
• Quanto maior a área seccional ou quanto maior for um determinado músculo, mais forte ele 
será e, portanto, maior será sua capacidade de geração de força;
• A eficiência do músculo produzir força está diretamente relacionada com a eficiência do 
sistema neuromuscular e da unidade motora para produzir forçamuscular;
• Os trabalhos têm mostrado que os aumentos iniciais de força durante a 8ª e a 10ª primeiras 
semanas de um programa de treinamento podem ser atribuídos principalmente ao aumento 
da eficiência neuromuscular.
AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA
Fatores que determinam os níveis de força, resistência e potenciamuscular
Fisioterapiaesportiva
O treinamento de força aumenta a eficiência neuromuscular de 3maneiras:
• Aumentando a quantidade de unidades motoras recrutadas;
• Aumentando a velocidade de disparo de cada unidade motora;
• Sincronizando o disparo das diversas unidades motoras.
AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA
Fatores que determinam os níveis de força, resistência e potenciamuscular
Fisioterapiaesportiva
Relação comprimento x tensão
• O comprimento do músculo determina a tensão que pode ser gerada;
• Existem diferentes tensões que podem ser produzidas pela variação de comprimento de um 
músculo. Se o músculo estiver muito encurtado, o seu poder de gerar tensão será diminuído; 
se o músculo estiver em uma posição onde as pontescruzadas, entre os miofilamentos de 
actina e de miosina, dentro do sarcômero estiverem em um comprimento ideal, o músculo 
será capaz de produzir o máximo detensão;
• Se o músculo estiver muito alongado, a interação entre os miofilamentos de actina e miosina, 
por meio das pontes cruzadas, não acontecerá, reduzindo assim o poder do músculo em 
realizar uma tensão significativa.
AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA
Fatores que determinam os níveis de força, resistência e potenciamuscular
Fisioterapiaesportiva
Idade
• A idade também contribui para aumentar ou diminuir a capacidade de forçamuscular;
• Tanto homens como mulheres parecem conseguir aumentar a força ao longo da puberdade e 
da adolescência, conseguindo atingir o pico em torno dos 20 ou 25 anos, momento em que 
essa capacidade começa a se manter constante e, em alguns casos, a diminuir;
• A estimativa de perda após os 25 anos é de 1% de sua força máxima remanescente por ano;
• Uma pessoa com 65 anos teria apenas cerca de 60% da força que possuía aos 25 anos;
• Para o atleta é importante se manter ativo independente da idade, porque a forçaé
importante para seu desempenho competitivo e para sua recuperação após alguma lesão.
AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA
Fatores que determinam os níveis de força, resistência e potenciamuscular
Fisioterapiaesportiva
Excesso de treinamento (overtraining)
• O treinamento excessivo tem se demonstrado um inimigo em potencial no desenvolvimentoda
força muscular;
• Ele gera um desequilíbrio entre o exercício e a recuperação, fazendo com que o programa de 
treinamento exceda os limites fisiológicos e psicológicos do corpo;
• O excesso de treinamento pode resultar no colapso psicológico (exaustão) ou no colapso 
fisiológico, podendo, neste caso, envolver lesões musculoesqueléticas, fadiga, fraturas ou 
doenças.
AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA
Fatores que determinam os níveis de força, resistência e potenciamuscular
Fisioterapiaesportiva
Ganho de forçamuscular
• Quando o objetivo foro ganho de força muscular a resistência imposta deve ser maior e o
número de repetições dos exercícios devem ser menores;
• Os resultados provenientes do treinamento resistido vêm exclusivamente nos segmentos 
trabalhados e quando se utiliza principalmente os movimentos em sua total amplitude, com 
ritmo lento ou moderadoe com respiração continuada;
• O tecido muscular só é ativado quando se aplica tensão sobre suas fibras, caso isso não ocorra ele 
não se beneficia com o treinamento. Essa tensão deve ser de pelo menos 2/3 da força total do 
músculo;
AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA
Estratégias para o ganho de forçamuscular
Fisioterapiaesportiva
Ganho de forçamuscular
• Os ganhos de força são devido à capacidade dos músculos desenvolverem tensão e à do sistema 
nervoso ativá-los, dentre os mecanismos para aumentar a força, os principais são o maior número 
de miofibrilas, a melhor coordenação neuromuscular e a maior solicitação de unidades motoras.
AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA
Estratégias para o ganho de forçamuscular
Fisioterapiaesportiva
Ganho de potência muscular
• No treino de potência, variável importante é a velocidade com que se consegue vencer uma 
determinada resistência, por isso, a sua expressão máxima corresponde à conjugação ótima da 
carga a vencer (40% da força máxima isométrica) e da velocidade máxima de movimento que se 
consegue alcançar perante tal carga;
• O treino da potência deve ser realizado com cargas médias, com máxima velocidade de execução 
de um determinado gesto, ação e/ou sequência motora específica (cooperação ótima entre os 
músculos agonistas, antagonistas e sinergistas).
AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA
Estratégias para o ganho de potênciamuscular
Quantity and Quality of Exercise for Developing and Maintaining Cardiorespiratory, Musculoskeletal, and Neuromotor Fitness in 
Apparently Healthy Adults: Guidance for Prescribing Exercise
Garber, Carol Ewing; Blissmer, Bryan; Deschenes, Michael R.; Franklin, Barry A.; Lamonte, Michael J.; Lee, I-Min; Nieman, David C.; Swain, 
David P. Medicine & Science in Sports & Exercise43(7):1334-1359, July 2011.
doi: 10.1249/MSS.0b013e318213fefb
Recomendações ACSM para treino de força, resistência e potência muscular
https://journals.lww.com/acsm-msse/Fulltext/2011/07000/Quantity_and_Quality_of_Exercise_for_Developing.26.aspx
Como calcular 1 RM para prescrição de carga em exercícios ?
Existem várias formas de calcular a repetição máxima, utilizando-se diferentes procedimentos de cálculo e 
testes. A forma mais simples é usando uma regra de três e a seguinte tabela:
1 RM 100%
2 RM 95%
4RM 90%
6RM 85%
8 RM 80%
10 RM 75%
12 RM 70%
Agora realize seu teste da seguinte forma:
Escolha o exercício em que deseja definir sua RM;
Determine com base na sua experiência, uma carga que você considera próximo ao máximo que você
consegue executar o exercício escolhido;
Inicie o exercício, fazendo as repetições em ritmo constante e sem interrupções, realizando o máximo de
repetições possíveis, que não devem passar de 12. Se isso ocorrer, descanse 5 minutos, escolha um peso
maior e inicie novamente;
Anote o número máximo de repetições e o peso.
Como calcular 1 RM para prescrição de carga em exercícios ?
Sabendo o número máximo de repetições que você conseguiu fazer e a carga é só fazer a regra de três. Assim
vamos a um exemplo: se você conseguiu fazer o máximo de 10 repetições com um peso de 15 quilos, então com
base na tabela acima 15 quilos corresponde a 75% da sua repetição máxima. Para calcular 1 RM aplique uma
regra de três simples;
15 Kg ——– 75%
1 RM ——– 100%
Então:
1 RM = (100 x 15) ÷ 75
1 RM = 1500 ÷ 75
1 RM = 20 Kg
Assim se você faz o máximo de 10 repetições com um peso de 15 quilos, a sua 1RM equivale a 20 quilos. Com a
mesma fórmula você pode calcular qualquer outro valor e assim fazer um programa de treino adequado e
personalizado à sua capacidade física, melhorando seus resultados.
Fisioterapiaesportiva
AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA
Bibliografia
CARVALHO, C., & CARVALHO, A. Não se deve identificar força explosiva com potência muscular, ainda 
que existam algumas relações entre ambas. In: Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 6(2), 
241-248, 2006.
NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelhomusculoesquelético: fundamentos para reabilitação.
Porto Alegre: Elsevier Health Sciences,2010.
PRENTICE, W. E., & VOIGHT, M. L. Técnicas em reabilitação musculoesquelética: Inclui guia de 
exercícios. Porto Alegre: Artmed,2009.
Fisioterapiaesportiva
VAMOS AOSPRÓXIMOS PASSOS?
Controle neuromuscular;
Propriocepção;
Cinestesia.
AVANCE PARAFINALIZAR
AAPRESENTAÇÃO.
AULA 06: COMO RECUPERAR FORÇA, POTÊNCIA ERESISTÊNCIA
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
FISIOTERAPIA ESPORTIVA 
Aula 07: Como restabelecer o controle 
neuromuscular 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Temas/objetivos desta aula 
1. Controle neuromuscular; 
2. Propriocepção. 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Definição 
• A resposta eferente (motora) à informação sensorial é denominada controle neuromuscular; 
• Dois mecanismos de controle motor estão envolvidos na interpretação das informações 
aferentes e na coordenação das respostas eferentes: 
1. Feedforward 
2. Feedback 
Controle neuromuscular 
Prentice, W. E., & Voight, M. L. (2009). Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética: Inclui guia de exercícios. Artmed Editora. 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Feedforward x feedback 
• O controle neuromuscular por feedforward inclui um planejamento dos movimentos baseados 
nas informações sensoriais de experiências passadas; 
• O processode feedback regula, de maneira continua, o controle motor por meio das vias 
reflexas; 
• Os mecanismos de feedforward são responsáveis pela atividade muscular preparatória; os 
mecanismos de feedback estão relacionados com a atividade muscular reativa. 
Controle neuromuscular 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Definição 
• Qualquer informação postural, posicional ou cinética levada ao SNC pelos receptores dos 
músculos, dos tendões, das articulações ou da pele; 
• A consciência da posição e dos movimentos dos nossos membros e dedos, derivada dos 
receptores dos músculos, tendões e articulações; 
• Propriocepção é informação aferente originando-se de um campo proprioceptivo e 
mecanorreceptores ou proprioceptores identificados como sendo a fonte de origem desta 
informação aferente. 
Propriocepção 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Restauração da Propriocepção e controle neuromuscular 
• A restauração da propriocepção (via aferente) e do controle neuromuscular (via eferente) é 
objetivo importante na reabilitação esportiva dos membros superiores e inferiores; 
• O fisioterapeuta esportivo deve se familiarizar com a fisiologia dos mecanorreceptores 
articulares e entender como estes mecanorreceptores funcionam; 
• O sistema de estabilização articular dinâmico é mediado por terminações nervosas 
especializadas ao qual denominamos de mecanorreceptores; 
• Estes mecanorreceptores funcionam como um transdutor de deformação mecânica do tecido 
para sinais neurais. Um aumento na deformação é codificado por um aumento na descarga 
aferente ou pelo aumento do número de mecanorreceptores ativados. 
Controle neuromuscular e propriocepção 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Mecanorreceptores 
• Tipos de Receptores: 
• Tipo I: localizados nas porções superficiais da cápsula articular (terminações de Ruffini); 
• Tipo II: localizados nas porções profundas da cápsula articular (corpúsculo de Pacini); 
• Tipo III: localizados nos ligamentos articulares (Terminações de Golgi); 
• Tipo IV: localizados na pele e ligamentos (terminações nervosas noceptivas); 
• Órgãos tendinoso de Golgi e fuso Neuromuscular: unidade musculotendínea. 
Propriocepção 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Fuso Muscular 
• O fuso muscular monitora a velocidade e duração do alongamento e detecta as alterações no 
comprimento do músculo; 
• As fibras do fuso são sensíveis à rapidez com a qual um músculo é alongado; 
• O fuso muscular responde ao alongamento rápido desencadeando uma contração reflexa do 
músculo que está sendo alongado. 
Proprioceptores 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
OTGs 
• Os órgãos tendinosos de Golgi (OTG) são receptores sensoriais encapsulados delgados; 
• Estão localizados na junção miotendínea (entre o músculo e seu tendão); 
• O OTG está conectado em série com as fibras musculares paralelas ao tendão e são 
responsáveis principalmente pela identificação das diferenças de tensão muscular; 
• Inibe o neurônio motor que está gerando a força. Esse processo é denominado inibição 
autogênica. 
Proprioceptores 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Treinamento sensório Motor 
• O treinamento sensório motor objetiva estimular as vias aferentes cuja função está alterada e 
promover uma melhora na resposta motora; 
• Atletas que sofrem danos nas estruturas articulares das extremidades inferior e superior 
apresentam insuficiências proprioceptivas, cinestésicas e neuromusculares; 
• Uma avaliação detalhada da patogenia é importante para restabelecer o controle 
neuromuscular e a estabilidade funcional do atleta; 
• O objetivo da reabilitação neuromuscular é devolver ou restabelecer as características 
aferentes e eferentes para aumentar a capacidade de estabilização dinâmica adaptativa. 
Controle neuromuscular e propriocepção 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Elementos essenciais 
• A reabilitação de uma articulação após lesão deve abordar os mecanismos de feedforward e 
de feedback necessários para a estabilidade articular. 
• Os quatros elementos essenciais, para o estabelecimento do controle neuromuscular e da 
estabilidade funcional, são: 
1. Propriocepção; 
2. Cinestesia articular; 
3. Estabilidade dinâmica; 
4. Características preparatórias e reativas do músculo e padrões motores funcionais conscientes 
e inconscientes. 
Controle neuromuscular e propriocepção 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Reabilitação 
• Cada fase da reabilitação tradicional pode incorporar as atividades apropriadas, enfocando os 
quatros elementos, de acordo com a tolerância e a progressão funcional do atleta; 
• Ao integrar esses elementos, no processo de reabilitação de atletas lesionados, os 
fisioterapeutas podem maximizar as contribuições dos mecanismos de estabilização dinâmica 
para estabilidade funcional. 
Controle neuromuscular e propriocepção 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Bibliografia 
BADARO, A. F. V., DA SILVA, A. H., & BECHE, D. Flexibilidade versus alongamento: esclarecendo as 
diferenças. In: Saúde (Santa Maria), 33(1), 32-36, 2007 
 
FREEMAN, M. A., & WYKE, B. A. R. R. Y. The innervation of the knee joint. An anatomical and 
histological study in the cat. In: Journal of anatomy, 101(Pt 3), 505, 1967. 
 
PRENTICE, W. E., & VOIGHT, M. L. Técnicas em reabilitação musculoesquelética: inclui guia de 
exercícios. Porto Alegre: Artmed, 2009. 
 
TANEDA, M., & POMPEU, J. E. Physiology and importance of Golgi tendon organ for the normal 
motor control. In: Rev Neurocienc 2006; 14(1):037-042. 
 
LEPHART, S. M., RIEMANN, B. L., & FU, F. H. (2000). Introduction to the sensorimotor system. 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Bibliografia 
LIDDELL, E. G. T., & SHERRINGTON, C. Reflexes in response to stretch (myotatic reflexes). Proceedings 
of the Royal Society of London. In: Series B, Containing Papers of a Biological Character, 96(675), 
212-242, 1924. 
AULA 07: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Avaliação da propriocepção e controle 
neuromuscular; 
 
Efeitos da fadiga na propriocepção e 
controle neuromuscular; 
 
Técnicas para melhorar a propriocepção e o 
controle neuromuscular. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
FISIOTERAPIA ESPORTIVA 
Aula 08: Como restabelecer o controle 
neuromuscular 
AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Temas/objetivos desta aula 
1. Avaliação da propriocepção e controle neuromuscular; 
2. Efeitos da fadiga na propriocepção e controle 
neuromuscular; 
3. Técnicas para melhorar a propriocepção e o controle 
neuromuscular. 
AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Avaliação 
• Déficits proprioceptivos predispõem a distúrbios musculoesqueléticos por alterar o controle dos 
movimentos e impor estresse anormal nos tecidos relacionados. 
• Não pode haver um teste que quantifique abrangentemente a propriocepção, pois cada teste 
avalia um ou outro componente da capacidade proprioceptiva. 
• Dois testes têm sido frequentemente usados para a avaliação da acuidade proprioceptiva do 
joelho: 
1. Teste de percepção do limiar de movimento passivo lento, que mensura a cinestesia ; 
2. Teste de reposicionamento, que avalia o senso de posição articular. 
Avaliação da propriocepção e controle neuromuscular 
AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Fadiga 
• A fadiga é definida como uma incapacidade agudana performance acompanhada por um 
aumento do esforço percebido para exercer uma força desejável e uma eventual incapacidade 
para produzir essa força. 
• Tipicamente são definidos dois tipos de fadiga muscular: 
1. O que resulta de alterações da homeostasia no próprio musculoesquelético, independentemente 
da velocidade de condução do impulso neural, e designado por fadiga de origem periférica; 
2. E o que resulta de alterações do input neural que chega ao músculo, traduzido por uma redução 
progressiva da velocidade e frequência de condução do impulso voluntário aos motoneurônios 
durante o exercício, normalmente designado por fadiga de origem central. 
Efeitos da fadiga na propriocepção e controle neuromuscular 
AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Fadiga 
• É sugerido que a fadiga muscular altera a propriocepção articular através do aumento do limite 
de descarga dos fusos musculares e através de alterações na coativação alfa-gama. 
• Estudos demonstram que o exercício exaustivo diminui o padrão de descarga das células neurais 
do córtex motor e aumenta os potenciais motores evocados, verificando-se deste modo um 
output cortical inadequado na presença de fadiga. 
Efeitos da fadiga na propriocepção e controle neuromuscular 
AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Técnicas 
• Propriocepção e cinestesia; 
• Estabilidade dinâmica; 
• Controle neuromuscular reativo; 
• Padrões motores funcionais. 
Técnicas para melhorar a propriocepção e o controle neuromuscular 
AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Propriocepção e cinestesia 
• Objetivo é restaurar as propriedades sensoriais das estruturas capsulares e ligamentares 
lesadas e melhorar a sensibilidade das estruturas adjacentes não lesionadas. Técnicas: 
1. Reposicionamento Articular; 
2. Amplitude de movimento funcional; 
3. Carga axial; 
4. Exercícios em Cadeia Cinemática Fechada. 
Técnicas para melhorar a propriocepção e o controle neuromuscular 
AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Estabilidade dinâmica 
• Objetivo de estimular a coativação preparatória do antagonista e do agonista. 
Requer a antecipação e a reação das cargas articulares. Técnicas: 
• Exercícios em cadeia cinemática fechada; 
• Carga excêntrica; 
• Exercícios Pliométricos; 
• Treinamento de equilíbrio. 
Técnicas para melhorar a propriocepção e o controle neuromuscular 
AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Controle neuromuscular reativo 
• Objetivo de estimular as vias reflexas, receptores articulares e miotendinosos. Técnicas: 
• Reação a perturbação articular; 
• Exercícios pliométricos; 
• Reaquisição do equilíbrio. 
Técnicas para melhorar a propriocepção e o controle neuromuscular 
AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
Bibliografia 
PRENTICE, W. E., & VOIGHT, M. L. Técnicas em reabilitação musculoesquelética: inclui guia 
de exercícios. Porto Alegre: Artmed, 2009. 
 
RIBEIRO, F., & OLIVEIRA, J. Efeito da fadiga muscular local na propriocepção do joelho. 
In: Fisioter Mov, 21(2), 71-83, 2008. 
 
WILK, K. E., ANDREWS, J., & HARRELSON, G. L. Reabilitação física do atleta, 2005. 
AULA 08: COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR 
Fisioterapia esportiva 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Mecanismo de lesão e cicatrização das 
lesões musculares; 
 
Papel do fisioterapeuta esportivo no 
processo de reabilitação. 
 
 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA 
Fisioterapia esportiva 
FISIOTERAPIA ESPORTIVA 
Aula 01: Apresentação do plano de aula e campo 
de atuação do fisioterapeuta 
AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA 
Fisioterapia esportiva 
Temas/objetivos desta aula 
1. Identificar o perfil docente da disciplina; 
 
2. Reconhecer o plano de ensino da disciplina 
Fisioterapia Esportiva; 
 
3. Reconhecer o campo de atuação do 
fisioterapeuta esportivo e o que lhe cabe 
enquanto profissional da área. 
AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA 
Fisioterapia esportiva 
Identificar o perfil docente da disciplina 
• Apresentação docente 
AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA 
Fisioterapia esportiva 
Reconhecer o plano de ensino da disciplina Fisioterapia Esportiva 
• Apresentação do plano de ensino da disciplina 
AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA 
Fisioterapia esportiva 
Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo 
O campo de atuação do profissional fisioterapeuta esportivo envolve esportes: 
 Recreativos 
 Amadores 
 Profissionais 
AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA 
Fisioterapia esportiva 
Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo 
A diferença entre atleta profissional, amador e recreativo 
 O atleta recreativo não tem compromisso com os aspectos que envolvem a parte 
clínica, nutricional, psicológica e cinético-funcional. 
 O amador tem uma relação mais perto do profissional, no entanto ele não vive 
diretamente do esporte, mas tenta criar, em sua volta, um ambiente mais perto do 
profissionalismo. 
 O atleta profissional ao contrário dos anteriores, tem que seguir uma rotina diária que 
envolve uma avaliação detalhada desde a pré-temporada até o final da competição e 
vive diretamente do esporte. 
AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA 
Fisioterapia esportiva 
Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo 
Considerações para criação de um programa de reabilitação para atleta lesionado 
 Devemos criar um ambiente tanto de treinamento quanto de competição o mais seguro 
possível para o atleta. 
 O fisioterapeuta deverá ser a pessoa responsável no primeiro momento pela criação, 
implementação e supervisão do programa de reabilitação para o atleta lesionado. 
 Para isso acontecer de forma adequada, o fisioterapeuta deve ter conhecimento da 
lesão e de como ela ocorreu e principalmente conhecer as estruturas anatômicas 
afetadas, o grau de lesão e o estágio ou a fase de recuperação da lesão. 
AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA 
Fisioterapia esportiva 
Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo 
Compreender e administrar o processo de recuperação por meio da reabilitação 
 O fisioterapeuta deve ter conhecimento da sequência e duração das diversas fases da 
lesão, e que alguns processos fisiológicos devem ocorrer durante estas fases para que a 
recuperação ocorra de maneira adequada. As decisões de quando alterar ou avançar, no 
programa de reabilitação, devem basear-se nestes processos. 
 Fase aguda 
 Fase de reparo 
 Fase de remodelação 
AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA 
Fisioterapia esportiva 
Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo 
Fatores psicológicos da reabilitação 
 Mesmo não sendo psicólogo, o fisioterapeuta deve compreender que as lesões podem 
produzir diversas reações emocionais, e caso o clube tenha o profissional psicólogo, os 
dois devem conversar quando o fisioterapeuta observar alguma alteração emocional no 
atleta. 
 Cada atleta varia quanto ao limiar de dor, cooperação e colaboração, competitividade, 
negação da deficiência, depressão, motivação intrínseca e extrínseca, raiva, medo, 
culpa e capacidade de adaptar-se à lesão. 
 A relação psicólogo x fisioterapeuta é uma relação de mão dupla. 
AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA 
Fisioterapia esportiva 
Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo 
Fatores psicológicos da reabilitação 
 O atleta deve assumir a responsabilidade pela reabilitação de sua lesão, mas o 
relacionamentointerpessoal entre o atleta e a equipe de medicina esportiva pode 
estimular a adaptação positiva ao processo de reabilitação. 
 O verdadeiro desafio da reabilitação é motivar os atletas a se esforçarem ao máximo 
durante o processo de reabilitação. 
 O atleta que não estiver se dedicando à reabilitação, condiciona o processo ao fracasso. 
 A motivação deve vir do próprio atleta, mas a equipe deve fornecer o estímulo 
necessário para que ele entenda toda importância da reabilitação. 
AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA 
Fisioterapia esportiva 
Campo de atuação do fisioterapeuta desportivo 
Bibliografia: 
ANDREWS, J. R. Reabilitação física das lesões desportivas. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2000. 
 
PRENTICE, W. E. Técnicas de reabilitação em Medicina esportiva. São Paulo: Manole, 2002. 
AULA 01: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA E CAMPO DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA 
Fisioterapia esportiva 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
A avaliação do atleta 
 
Avaliação Funcional 
 
Prevenção 
 
Fatores de risco 
 
 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
Fisioterapiaesportiva
FISIOTERAPIA ESPORTIVA
Aula 03: Modalidades terapêuticas noesporte
AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE
Fisioterapiaesportiva
Temas/objetivos destaaula
AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE
1. Descrever qual a melhor terapêutica a ser utilizada nas
lesões esportivas;
2. Discutir osefeitos fisiológicos das técnicas de
eletrotermofototerapia nas lesões esportivas;
3. Recursos para utilizar na diminuição da formação do edema.
Buscar estratégias para a drenagem dos edemas já
formados;
4. Discutir a progressão do uso da modalidade, à medida que o
processo de recuperação progride por meio das suas
diferentes fases;
5. Sercapaz de relacionar asindicações e as contraindicações
dos recursos terapêuticos nas lesões esportivas.
Fisioterapiaesportiva
Modalidades deTermoterapia
 Fase aguda x Fase crônica;
 Efeitos fisiológicos da hipertermoterapia e dahipotermoterapia;
 Compressas quentes, infravermelho, banhos quentes, turbilhão, micro-ondas, 
ultrassom, ondas curtas, contraste;
 Crioterapia, massagem com gelo, criocinética, crioalongamento, protocoloPRICE;
 Indicações e contraindicações das modalidades de termoterapia.
AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE
Termoterapia
Efeitos Fisiológicos da Hipertermoterapia
• Produção de calor;
• Vasodilatação;
• Aumento do fluxo sanguíneo;
• Aumento do metabolismo;
• Diminuição da viscosidade dos tecidos;
• Diminuição da atividade do fuso
neuromuscular;
• Diminuição da excitabilidade dos nervos;
• Aumento do débito cardíaco;
• Aumento da temperatura corporal;
• Diminuição da pressão arterial;
• Aumento da atividade das glândulas
sudoríparas;
• Aumento do consumo de oxigênio;
• Aumento da atividade enzimática;
• Diminuição da viscosidade intra -
articular;
• Aumento da permeabilidade celular;
• Aumento da fagocitose;
• Aumento da eliminação de metabólitos.
Indicações da Hipertermoterapia
• Controle da dor
• Aumento da amplitude dos movimentos
• Lesões sub-agudas e crônicas musculares e ligamentares
Contraindicações da Hipertermoterapia
• Hemorragia recente
• Lesão inflamatória aguda
• Tromboflebite
• Alterações da sensibilidade
• Déficit cognitivo
• Tumor malígno
• Olhos e gônadas
• Déficit circulatório
Efeitos Fisiológicos da Hipotermoterapia (Crioterapia)
• Diminuição da temperatura
• Diminuição do metabolismo
• Efeitos inflamatórios (aumento ou
diminuição)
• Efeitos circulatórios (aumento ou
diminuição?)
• Diminuição da dor
• Diminuição do espasmo muscular
• Aumento da rigidez tecidual
Redução do Espasmo Muscular
Aplicações de Frio
Menor aferência sensorial
Anestesia
Menor dor
Menor reflexo de alongamento
Menor espasmo muscular
Relaxamento prolongado
Facilitação na amplitude de movimento
Mobilização precoce
8
9
Técnicas de aplicação
• Compressas de gelo
• Compressas de gel frio
• Massagem com gelo
• Colocação de uma queimadura sob água fria corrente
• Criocinética
• Crioalongamento
• Crioimersão
• Crioinibição
10
Compressas de gelo
• Método mais utilizado;
• Método mais eficaz;
• Atinge a temperatura ideal;
• Baratas e de fácil manuseio;
• Efeitos Fisiológicos dependendo da forma empregada.
11
Compressas de Gel Frio
• A temperatura de congelamento do gel é diferente da temperatura de 
congelamento do gelo;
• Podem ocorrer lesões ulcerativas se utilizadas inadequadamente;
• A temperatura aquece mais rápido que o gelo, ou seja, perdem seu efeito 
terapêutico mais rápido.
12
Massagem com gelo
• Estimula mecanorreceptores enquanto o frio age.
• Ajuda na drenagem
• Ajuda no relaxamento muscular
• Método eficaz para diminuir a sensibilidade local
13
Criocinética
• Aplicações de frio para causar hipoestesia combinada com a realização de
exercícios ativos.
• O objetivo principal é realizar exercícios livres de dor.
• O frio reduz a dor enquanto o exercício aumenta o metabolismo e restabelece
a função neuromuscular.
• Utilizado em entorses e não deve ser utilizado em lesões musculares.
• Deve-se ter cuidado para não lesionar o tecido que está hipoestésico.
14
Criocinética
15
Crioalongamento
• O gelo diminui a dor e o espasmo muscular facilitando o alongamento
• Deve-se ter cuidado em lesões musculares.
16
Crioalongamento
17
Crioimersão
• Utilizado após treinos intensos;
• Utilizado para minimizar a fadiga;
• Facilita a remoção do metabólitos
“ A neutrofilia e a linfopenia posteriores ao intenso exercício agudo são mantidas
por 48 horas ou mais, porém, mediante a aplicação da crioimersão corporal
imediata ao exercício, são normalizadas em 24 horas.” Bachur et al, Rev. bras.
hematol. hemoter; 30(6):470-474, nov.- dez. 2008.
18
Crioimersão
19
Crioinibição
• Utilizado para inibição de hipertonias patológicas e espasticidade;
• Por meio da diminuição na velocidade de condução do estímulo de
contração muscular promove o relaxamento do seguimento corpóreo
acometido.
Crioinibição
Crioinibição
Crioinibição
23
o Protection
o Rest
o Ice
o Compression
o Elevation
Também chamado de REGECEE (repouso, gelo, compressão, elevação e
estabilização)
Protocolo PRICE
24
PRICE (FASE AGUDA)
• Redução da lesão hipóxica secundária;
• O gelo diminui o edema por diminuir a quantidade de
lesão por hipóxia secundária;
• A compressão e elevação contribuem para o controle do
edema;
• A estabilização ajuda a relaxar a musculatura ao redor da
lesão diminuindo a dor;
• A efetividade do frio diminui com o passar do tempo.
Aplicar imediatamente após avaliar a lesão.
25
PRICE (precauções)
• Não aplique compressas de gelo sobre a pele por mais de 30 min por
vez.
• Compressas de gelo ou gel com temperaturas inferiores à - 17° não
devem ser utilizadas diretamente sobre a pele.
• Não usar em indivíduos hipersensíveis ao frio.
26
Tempo de Aplicação
• Tempo médio: 20 a 30 minutos, até 3 vezes ao dia
• Aplicação intermitente com compressas de gelo:
30 a 40 min. com elas (em média)
60 a 90 min. sem elas***
Cada articulação tem sua duração.
Muito cuidado com a compressa de gel.
27
Indicações da Crioterapia
• Redução de dor
• Redução de edema
• Redução da hipóxia secundária
• Possibilidade de exercício ativo mais cedo na reabilitação de uma entorse 
articular aguda
• Redução do espasmo muscular
• Destruição de tecido durante a criocirurgia
• Auxílio no alongamento de tecido conjuntivo
• Redução de dor e cólicas durante a menstruação
• Prevenção de perda de cabelo durante a quimioterapia
• Minimização da dor ao injetar medicamentos
28
Contra-Indicações da Crioterapia
• Ulceração produzida pelo frio
• Paralisia nervosa
• Hipersensibilidade ao frio
• Distúrbios vasoespásticos
• Fenômeno de Raynaud
• Dor induzida pelo frio
• Comprometimento da circulação ou distúrbio cardíaco
Fisioterapiaesportiva
Correntes de estimulaçãoelétricaTENS
 Estimulação ElétricaTranscutânea;
 Efeitos fisiológicos;
 TENS convencional, TENS Acupuntura, TENS Breve Intenso e TENS Burst;

 Teoria das Comportas x Teoria dos Opioides endógenos;
 Indicações e Contraindicações.
AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE
Efeitos Fisiológicos do TENS
• Analgesia
31
TENS convencional
• É o tipo mais utilizado, seu período de analgesia é curto e
é aplicado mais frequentemente no período agudo e na
área dolorosa.
• Parâmetros:
o Frequência de pulso: alta (50-100 Hz);
o Duração do pulso: 20 -80 μs;
o Intensidade: confortável alta (12 -20 mA);
o Mínimo tempo de aplicação: quarenta a cinquenta minutos;
o Início do alívio: vinte min;
o Duração do alívio: vinte minutos a duas horas;
o Sensação: ligeiro formigamento ou parestesia sem contração 
muscular;
o Utilização: dores agudas.
32
TENS Acupuntura
• Os eletrodos também podem ser utilizados sobre os pontos de
acupuntura. Provoca um tempo de analgesia prolongado quando
comparado com o TENS convencional.
• Parâmetros:
o Frequência de pulso: baixa (1-4 Hz);
o Duração do pulso: 150 -230 μs;
o Intensidade: forte, no limite do suportável (30 -80 mA);
o Mínimo tempo de aplicação: quarenta e cinco minutos;
o Início do alívio: vinte a trinta minutos;
o Duração do alívio: duas a seis horas;
o Sensação: contrações musculares rítmicas;
o Utilização: dores crônicas.
33
TENS Breve-Intenso
• Efeitos são mais transitórios do que os obtidos com TENS 
convencional e acupuntura. Como esta técnica oferece uma 
curta duração de alívio da dor. Ela é recomendada para 
redução da dor antes de uma intervenção fisioterapêutica. 
Deve ser utilizada por curtos períodos de tempo, utilizando -
se máxima intensidade tolerada pelo paciente.
• Parâmetros:
o Frequência de pulso: alta (100-150 Hz);
o Duração do pulso: 150-250 μs;
o Intensidade: forte, o máximo tolerado (30-80 mA);
o Mínimo tempo de aplicação: 15 a 20 min;
o Início do alívio: 10-15 min;
o Duração do Alívio: pequena apenas durante a estimulação;
o Sensação: fasciculações musculares não rítmicas ou contrações
tetânicas;
o Utilização: alívio imediato
34
TENS Burst ou Trens de Pulso
• É um TENS de alta frequência de trens de pulsos, “entregue” 
em uma baixa frequência. Esse tipo de estimulação é uma 
mistura de TENS convencional e TENS acupuntura;
• Parâmetros:
o Frequência de pulso: alta (100 Hz)
o Frequências dos trens de pulso (1-4 Hz);
o Duração do pulso: 200 μs;
o Intensidade: variável de forte a fraco (30-60 mA);
o Mínimo tempo de aplicação: quarenta minutos;
o Início do alívio: dez a trinta minutos;
o Duração do alívio: vinte minutos a seis horas;
o Sensação: contrações musculares rítmicas, acompanhadas 
de parestesias.
o Utilização: casos subagudos e crônicos.
35
Teoria das Comportas (Melzack e Wall, 1965)
• A entrada dos impulsos dolorosos no SNC é regulada por neurônios e
circuitos nervosos existentes na substância gelatinosa, nas colunas
posteriores da medula espinhal, que funcionaria como um portão,
permitindo, ou não, a entrada de impulsos dolorosos.
• Esta teoria estabelece que pela medula entram informações pelas fibras
de grosso calibre (tato e pressão) e pelas fibras de fino calibre (sensação
de dor).
• Sentir ou não sentir dor seria determinado pela maior quantidade de
impulsos que chegam pelas fibras de grosso calibre ou pelas fibras de
fino calibre.
• Se chega informação pelas fibras de grosso calibre, ocorrerá um
efeito facilitatório sobre a substância gelatinosa (portão da dor),
gerando um mecanismo inibitório, sobre as fibras de fino calibre
(dor), que fecha a porta para a estimulação dolorosa.
36
Peptídios Opioides Endógenos
•Diversas áreas cerebrais possuem receptores opiáceos,
especialmente as áreas do sistema de analgesia.
•Das substâncias opiáceas encontradas, as mais importantes são:
betaencefalina, dinorfina, metencefalina, leucefalina. As duas
encefalinas são encontradas nas áreas do sistema de analgesia
enquanto que a betaendorfina se pode encontrar tanto no
hipotálamo quanto na hipófise.
•Pesquisadores demonstraram um aumento nos peptídios opioides
no líquido cefalorraquidiano, diante de uma estimulação nervosa
transcutânea de baixa frequência.
•Pesquisas realizadas, que mostraram o alívio da dor tendo como
mecanismo de ação a teoria das comportas, afirmaram haver curto
período de analgesia em relação ao mecanismo de liberação de
endorfina que possuía maior tempo de alívio doloroso após o uso do
TENS.
37
Indicações
• Dores agudas ou crônicas.
38
Contraindicações
• Corrente passando através do útero em mulheres grávidas;
• Fluxo de corrente transtorácica ou através da região
anterior do pescoço;
• A corrente não deve passar diretamente por um dispositivo
eletrônico, como bomba ou estimulador, ou através de seus
cabos e eletrodos;
• Tratamento sobre tumores conhecidos ou corrente
passando diretamente por áreas recentemente
irradiadas.
Fisioterapiaesportiva
Correntes de estimulaçãoelétrica
Corrente Russa(KOTZ)
 Princípios da eletroestimulação neuromuscular (EENM);
 Efeitos fisiológicos e objetivos de tratamento;
 EENM x Contração muscular fisiológica;
 Indicações e contraindicações.
AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE
40
Efeitos Fisiológicos
• Contração muscular (recrutamento de unidade motora);
• Alterações fisiológicas em virtude da contração;
• Adaptação nervosa muscular
41
Indicações
• Recuperação e/ou ganho de força muscular;
• Evitar flacidez, perda de força e ou atrofia;
• Reeducação do controle muscular;
• Manutenção da amplitude de movimento articular;
• Aumento da resistência muscular; 
• Mudanças na estrutura e na função muscular (alterações 
tróficas).
42
Contraindicações
• Lesões musculares, tendinosas, ligamentares e fasciais;
• Inflamações articulares em fase aguda;
• Fraturas não consolidadas;
• Espasticidade (exceto para técnica de inibição funcional);
• Miopatias que impeçam a contração muscular fisiológica.
Fisioterapiaesportiva
Correntes de estimulaçãoelétrica
Iontoforese
 A iontoforese é uma técnica não invasiva que usa corrente elétrica (0,1 a 1 mA/cm2 ) 
para prover uma maneira controlada de aumentar a transferência transdermal de uma 
variedade de drogas;
 Na iontoforese, além da difusão passiva, a penetração da droga é aumentada pelos
mecanismos de eletrorepulsão, eletrosmose e aumento da permeabilidade da pele;
 Polaridade Positiva xNegativa;
 Efeitos fisiológicos;
 Indicações e contraindicações.
AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE
Efeitos Fisiológicos da Corrente Galvânica
• Produção de calor (mínimo);
• Eletrólise (a palavra eletrólise é originária dos radicais eletro
(eletricidade) e lisis (decomposição), ou seja, decomposição por
eletricidade);
• Fenômeno do eletrotônus (altera a excitabilidade e
condutibilidade do tecido tratado);
• Vasodilatação;
• Aumento do metabolismo;
• Aumento da ação de defesa;
• Endosmose (é a propriedade que a corrente galvânica tem de deslocar
partículas fluidas para o catodo (pólo negativo) acumulando mais
quantidade de líquido provocando uma zona edemotora).
Efeitos Terapêuticos da Corrente Galvânica
• Analgesia;
• Estimulação nervosa;
• Antiinflamatório;
• Iontoforese.
Polo Positivo / Anodo (+)
• Vermelho
• Repele íons positivos;
• Atrai íons negativos; 
• Analgésico; 
• Sedante;
• Vasoconstritor;
• Desidrata o tecido;
• Atrai O2;
+
Ânodo
Polo Negativo / Cátodo (-)
• Preto
• Repele íons negativos;
• Atrai íons positivos;
• Estimulante; 
• Irritante;
• Vasodilatador; 
• Maior hiperemia; 
• Hidrata o tecido; 
• Atrai H+;
-
Cátodo
Indicações
• Processos inflamatórios;
• Processos álgicos;
• Estimulação da irrigação sanguínea;
• Iontoforese.
Contraindicações
• Quando o paciente apresenta vertigens durante o tratamento;
• Quando o paciente apresenta irritabilidade cutânea;
• Marca-passo;
• Implantações metálicas no campo de aplicação;
• Locais comsolução de continuidade.
Fisioterapiaesportiva
Fototerapia
Laser
 LASER — light amplification by stimulated emission of radiation, a qual significa 
“amplificação da luz por emissão estimulada deradiação”;
 A radiação emitida pelos lasers de baixa potência tem demonstrado efeitos analgésicos, 
anti-inflamatórios e cicatrizantes, sendo, por isso, bastante utilizada no processo de 
reparo tecidual;
 Indicações e contraindicações
AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE
Efeitos Fisiológicos
• Aumento na produção de ATP;
• Aumento do metabolismo celular;
• Aceleram reações enzimáticas;
• Síntese de DNA e RNA;
• Aumento na proliferação de fibroblastos;
• Aumento do fluxo linfático;
• Angiogênese;
• Antiinflamatório;
• Biomodulação.
Indicações
• Cicatrização;
Contraindicações
• Região ocular;
• Tecidos neoplásicos;
• Útero gravídico;
• Infecção;
• Áreas hipoestésicas;
• Zonas de crescimento ósseo;
Fisioterapiaesportiva
Fototerapia
Infravermelho (IV)
 A termoterapia superficial por meio da luz infravermelha é uma modalidade que
possibilita a vasodilatação, o relaxamento muscular, a melhora do metabolismo e
circulação local, a extensibilidade dos tecidos moles, a alteração de propriedades
viscoelásticas teciduais e a redução da inflamação;
 Utilizar em lesões crônicas;
 Indicações e contraindicações.
AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE
Indicações
• Quadros crônicos (articulações e músculos);
• Mialgias;
• Entorses;
• Torcicolos;
• Prévia de cinesioterapia;
Contraindicações
• Áreas com sensibilidade térmica cutânea ruim ou deficiente;
• Pessoas com doença cardiovascular avançada;
• Áreas com a circulação periférica local comprometida;
• Tecido desvitalizado;
• Neoplasias;
• Pessoas com redução no nível de consciência ou da capacidade de
compreensão;
• Enfermidade febril aguda;
• Doenças agudas de pele;
• Gônadas;
• Região ocular;
Fisioterapiaesportiva
AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE
Compressão intermitente
 A compressão intermitente utiliza uma capa pneumática de nylon que é aplicada ao 
redor da extremidade lesionada;
 A finalidade é melhorar o movimento do fluidolinfático ajudando a eliminar os 
subprodutos do processo de lesão(edema);
 Nos aparelhos de compressão intermitente três parâmetros podem ser modulados: 
Tempo on-off, pressão utilizada e tempo total detratamento;
 Indicações e contraindicações.
Indicações
• Linfedemas;
• Dores;
• Prevenção de doenças vasculares.
Contraindicações
• Pessoas com histórico de doença vascular grave;
• Pessoas com histórico de quadro isquêmico;
• Pacientes acamados há mais de 72 horas sem profilaxia para TVP;
Fisioterapiaesportiva
Massoterapia
Massoterapia no esporte
 É largamente utilizada pelos atletas para uma varidedade de objetivos: prevenção de 
lesões, recuperação muscular, relaxamento, estimulante e aumento de performance;
 Técnicas de massagemesportiva;
 Indicações e contraindicações.
AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE
Contraindicações
• Febres infecciosas,
• Hemorragias;
• Osteoporose severa,
• Flebite,
• Trombose, 
• Fraturas (antes de solidificadas), 
• Câncer, feridas abertas, queimaduras recentes e,
• Doenças mentais graves
Indicações
• Dores musculares;
• Espasmos;
• Distensões musculares;
• Edema;
• Distúrbios (circulatórios, digestivos e intestinais), calcificações
articulares, paralisia, reumatismo, nevralgia e artrite;
• Pré e pós cirúrgicos em estética, cicatrizes e lesões em geral.
Fisioterapiaesportiva
AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE
Bibliografia
1. ARENAS, M. D. A., ARGÜELLES, E. L. F., & RAMOS, T. C. Utilización de la termoterapia en el ámbito deportivo 
[Use ofthe termotherapy in the sport environment]. E-Balonmano. com: In: Revista de Ciencias del Deporte, 
2(1), 29-36. 2009.
2. HEMMINGS, B. J. Physiological, psychological and performance effects of massage therapy in sport: a review 
of the literature. In: Physical Therapy inSport, 2(4), 165-170. 2001.
3. LINS, R.D.A.U.; DANTAS, E.M.; LUCENA K.C.R., CATÃO, M.H.C.V., GRANVILLE-GARCIA, A.F., CARVALHO NETO
L.G. Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potência no processo de reparo. In: An. Bras.Dermatol.
2010;85(6):849-55.
4. MACIEL, A. C. C., & Câmara, S. M. A. Influência da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) 
associada ao alongamento muscular no ganho de flexibilidade. In: Rev. Bras. Fisioter., 12(5), 373-8.2008.
Fisioterapiaesportiva
AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE
Bibliografia
5. OLIVEIRA, A. S., GUARATINI, M. I., & CASTRO, C. E. S. Fundamentação teórica para iontoforese. In: Rev. Bras. 
Fisioter., 9(1), 1-7., 2005.
6. PRENTICE, W. E. Modalidades terapêuticas em medicina esportiva. São Paulo: Manole, 2002
7. RUCINSKI, T. J., HOOKER, D. N., PRENTICE Jr, W. E., SHIELDS Jr, E. W., & COTÉ-MURRAY, D. J. The effects of 
intermittent compression on edema in postacute ankle sprains. In: Journal of Orthopaedic & Sports Physical 
Therapy, 14(2), 65-69. 1991.
8. SILVA, R. T., KNORR, L. F., LOPES, R. F., KNORR, L., & NAVARRO, F. Comparação entre os efeitos do uso de 
eletroestimulação neuromuscular associada ao treinamento de força com somente treinamento de força em 
exercício de membros inferiores durante oito semanas. In: Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do 
Exercício, 1(5). 2011.
Fisioterapiaesportiva
VAMOS AOSPRÓXIMOS PASSOS?
Amplitude de movimento;
Flexibilidade.
AVANCE PARAFINALIZAR
AAPRESENTAÇÃO.
AULA 03: MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO ESPORTE
Fisioterapiaesportiva
FISIOTERAPIA ESPORTIVA
Aula 02: Avaliação doatleta
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Temas/objetivos destaaula
1. Avaliação;
2. Avaliaçãofuncional;
3. Prevenção;
4. Fatores de risco.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Avaliação da Força muscular
 Força é a capacidade de um músculo gerar tensão. Também é definida como a 
capacidade do músculo de desenvolver esforço contra uma determinada resistência.
 A avaliação da força muscular pode ser realizada manualmente (OXFORD eKENDALL);
 Tambémpode ser realizada com dinamômetros (isocinético e isométrico).
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Testesmanuais
 São os mais usados na prática clínica;
 Não têm grande confiabilidade damedida;
 São os métodos mais baratos;
 As escalas de Kendall e de Oxford são as mais utilizadas.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Escala de Kendall / Oxford (Força Muscular)
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Dinamômetro isocinético
 Avalia:
 Força máxima e média;
 Força desenvolvida em relação ao peso corporal;
 Comparação da força entre os lados direito e 
esquerdo (lesado e não-lesado);
 Potência do músculo testado;
 Relação de equilíbrio entre os músculos que 
realizam o movimento;
 Resistência do músculo testado.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Dinamômetro isocinético
 Padrão ouro para mensurar forçamuscular;
 Custo muito elevado;
 Utilizado para pesquisacientífica;
 Grande confiabilidade da medida;
 Biodex, Cybex e outros;
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Dinamômetro Isocinético
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Dinamômetro isométrico
 Os dinamômetros isométricos podem ser aqueles de preensão manual, de compressão ou que 
medem a força por tração.
 Preensão manual: este tipo de dinamômetro mede a força aplicada no movimento de fechar a mão;
 Compressão: neste tipo de dinamômetro o profissional que realiza o teste aplica força no membro 
do paciente até “quebrar” a sua resistência.
 Medir força por tração: neste tipo de dinamômetro a força é medida de forma autônoma, ou seja, a 
pessoa faz o movimento sozinha até seu ponto de força máxima.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Dinamômetro isométrico
 Bastante utilizado para mensurar força muscular;
 Custo mediano;
 Tambémutilizado para pesquisa científica;
 Boa confiabilidade da medida;
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Dinamômetro Isométrico
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Avaliação da amplitude de movimento eflexibilidade
 Amplitude de movimento é o termo utilizado para descrever o quanto de
mobilidade disponível uma articulação tem.
 Flexibilidade é a qualidade física responsável pela execução voluntária de um
movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de
articulações, dentro dos limites morfológicos, sem risco de provocarlesões.
 Podeser avaliada por goniômetro, flexímetro, teste de sentar e alcançaretc.
(DANTAS, 2005 p. 57).
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Goniômetro / Flexímetro
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Goniômetro
 Método maisutilizado;
 Baixo custo;
 Fácil de realizar;
 Medida com boa confiabilidade.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Flexímetro
 Aparelho de baixo custo;
 Requer treinamento para utilizá-lo;
 Medida confiável.
 Fácil uso.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Teste de sentar e alcançar o Banco de Wells
 Neste teste, o avaliado deverá sentar-se sobre o assoalho ou colchonete com as pernas 
plenamente estendidas e plantas dos pés contra a caixa usada para a realização do 
teste.
 O avaliado deverá inclinar-se lentamente e projetar-se para frente até onde for possível, 
deslizando os dedos ao longo da régua. A distância total alcançada representa o escore 
final, sendo que serão realizadas 3 tentativas de alcance.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Teste do Sentar/Alcançar – Banco de Wells
Fisioterapiaesportiva
Avaliação funcional
TestesFuncionais
 Os testes funcionais preconizado pelo ACMS são de grande utilidade no que tange aos 
aspectos funcionais.
 Eles servem para quantificar como o atleta se encontra no momento da lesão e serve de 
parâmetro para alta do atleta depois de todo o processo dereabilitação.
 Os testes funcionais podem proporcionar ao fisioterapeuta esportivo, dados objetivos
para serem analisados e utilizados posteriormente no processo de reabilitação.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação funcional
Exemplos de testes funcionais no esporte:
 Balance Error Scoring System (BESS);
 Star Excursion Balance Test (SEBT);
 Step Down Test (teste de descida do degrau);
 Hop Tests (testes de saltos);
 Push Up Test (teste da flexão de braço);
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
• Avalia equilíbrio estático e controle postural
estando apoiado em 02 tipos de superfície:
Base estável e Base instável;
• Requer uma combinação de força nos MMII,
coordenação e equilíbrio.
Star Excursion Balance Test (SEBT)
• Avalia equilíbrio dinâmico e força
movimentando os MMII nas linhas da
estrela;
• É utilizado para identificar déficits
funcionais dos membros inferiores e exige
controle postural e propriocepção, força
muscular e amplitude de movimento da
articulação;
• Vem sendo aplicado em diferentes
esportes, na identificação de atletas com
instabilidade crônica do tornozelo e para
estimar lesão de MMII (Stiffler et al., 2015).
Step Down Test
• Avalia o valgo dinâmico do
joelho nas fases concêntricas e
excêntricas de flexão e
extensão em cadeia cinética
fechada;
• Utilizado também para avaliar
forças dos membros inferiores,
a estabilidade do tornozelo, pé e
core, e ainda, habilidade de
desacelerar e controlar a força
excêntrica do corpo
Hop Tests
• Serve para avaliação da força e da confiança
nos membros inferiores (MMII), comparando o
membro lesado com o não lesado, que pode ser
utilizado na clínica com pequeno gasto de
tempo;
• Muito utilizado para avaliar a segurança no
joelho pós-reabilitação;
• É realizado por meio de saltos com apoio
unipodal.
Push Up Test
• É um teste de aptidão básico usado por
treinadores, treinadores e atletas para avaliar a
adequação da parte superior do corpo e
monitorar o progresso durante o treinamento de
força e condicionamento físico;
• Este teste simples ajuda-o a comparar a
resistência muscular da sua parte superior do
corpo a outras pessoas da sua idade e sexo e
acompanha o seu programa de fitness ao longo
do tempo.
Fisioterapiaesportiva
Avaliação funcional
Exemplos de testes funcionais no esporte:
 Supine Bridge Test (teste da ponte em posição supinada);
 Prone Bridge Test (teste da ponte em posição prona);
 Lateral Bridge Test (teste da ponte lateral).
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Bridge Tests
Fisioterapiaesportiva
Prevenção de lesões
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Fatores derisco
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Bibliografia
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
1. BAHR, R., & KROSSHAUG, T. Understanding injury mechanisms: a key component of preventing injuries in 
sport. In: British journal ofsports medicine,
2. 39(6), 324-329. 2005. Disponível em: <http://bjsm.bmj.com/content/39/6/324.full.pdf+html>, acessado em 
10/11/2016.
3. GAYA, A., & SILVA, G. (2007). Manual de aplicação de medidas e testes, normas e critérios de avaliação. In: 
Projeto Esporte Brasil, 2007.
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acessado em 10/11/2016.
5. GAJDOSIK, R. L., & BOHANNON, R. W. Clinical measurement of range of motion. In: Physical Therapy, 67(12), 
1867-1872. 1987.
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http://bjsm.bmj.com/content/39/6/324.full.pdf+html
http://bjsm.bmj.com/content/39/6/324.full.pdf+html
http://bbheart.com.br/MANUAL DE APLICA%C3%87%C3%83O PROESP.pdf
http://bbheart.com.br/MANUAL DE APLICA%C3%87%C3%83O PROESP.pdf
http://ptjournal.apta.org/content/67/12/1867
http://ptjournal.apta.org/content/67/12/1867
Fisioterapiaesportiva
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Bibliografia
7. GOUVEIA, V. H. D. O., ARAÚJO, A. G. D. F., MACIEL, S. D. S., FERREIRA, J. J. D. A., & SANTOS, H. H. D. 
Reliability of the measures interand
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9. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502014000300229>,
acessado em 10/11/2016.
10. KANNUS, P. Isokinetic evaluation of muscular performance. In: International journal of sports medicine, 
15(S 1), S11-S18.
11. New York: Georg Thieme Stuttgart, 1994
12. KENDALL, F. P., McCREARY, E. K., PROVANCE, P. G., RODGERS, M. M., & Romani, W. A. Muscles, testing and 
function: with posture andpain.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S1809-29502014000300229
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S1809-29502014000300229
Fisioterapiaesportiva
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Bibliografia
13. Baltimore: Lippincot Williams & Wilkins,1993.
14. SULLIVAN, S. J., CHESLEY, A., HEBERT, G., McFAULL, S., & SCULLION, D. The validity and reliability of hand-held 
dynamometry in assessing isometricexternal
15. rotator performance. In: Journal of Orthopaedic &Sports Physical Therapy, 10(6), 213-217. 1988
16. VAN MECHELEN, W., HLOBIL, H., & KEMPER, H. C. Incidence, severity, aetiology and prevention of sports 
injuries. In: Sports medicine, 14(2), 82-99.1992
Fisioterapiaesportiva
VAMOS AOSPRÓXIMOS PASSOS?
Modalidades terapêuticas na 
reabilitação esportiva.
AVANCE PARAFINALIZAR
AAPRESENTAÇÃO.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
FISIOTERAPIA ESPORTIVA
Aula 02: Avaliação doatleta
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Temas/objetivos destaaula
1. Avaliação;
2. Avaliaçãofuncional;
3. Prevenção;
4. Fatores de risco.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Avaliação da Força muscular
 Força é a capacidade de um músculo gerar tensão. Também é definida como a 
capacidade do músculo de desenvolver esforço contra uma determinada resistência.
 A avaliação da força muscular pode ser realizadamanualmente (OXFORD eKENDALL);
 Tambémpode ser realizada com dinamômetros (isocinético e isométrico).
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Testesmanuais
 São os mais usados na prática clínica;
 Não têm grande confiabilidade damedida;
 São os métodos mais baratos;
 As escalas de Kendall e de Oxford são as mais utilizadas.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Escala de Kendall / Oxford (Força Muscular)
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Dinamômetro isocinético
 Avalia:
 Força máxima e média;
 Força desenvolvida em relação ao peso corporal;
 Comparação da força entre os lados direito e 
esquerdo (lesado e não-lesado);
 Potência do músculo testado;
 Relação de equilíbrio entre os músculos que 
realizam o movimento;
 Resistência do músculo testado.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Dinamômetro isocinético
 Padrão ouro para mensurar forçamuscular;
 Custo muito elevado;
 Utilizado para pesquisacientífica;
 Grande confiabilidade da medida;
 Biodex, Cybex e outros;
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Dinamômetro Isocinético
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Dinamômetro isométrico
 Os dinamômetros isométricos podem ser aqueles de preensão manual, de compressão ou que 
medem a força por tração.
 Preensão manual: este tipo de dinamômetro mede a força aplicada no movimento de fechar a mão;
 Compressão: neste tipo de dinamômetro o profissional que realiza o teste aplica força no membro 
do paciente até “quebrar” a sua resistência.
 Medir força por tração: neste tipo de dinamômetro a força é medida de forma autônoma, ou seja, a 
pessoa faz o movimento sozinha até seu ponto de força máxima.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Dinamômetro isométrico
 Bastante utilizado para mensurar força muscular;
 Custo mediano;
 Também utilizado para pesquisa científica;
 Boa confiabilidade da medida;
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Dinamômetro Isométrico
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Avaliação da amplitude de movimento eflexibilidade
 Amplitude de movimento é o termo utilizado para descrever o quanto de
mobilidade disponível uma articulação tem.
 Flexibilidade é a qualidade física responsável pela execução voluntária de um
movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de
articulações, dentro dos limites morfológicos, sem risco de provocarlesões.
 Podeser avaliada por goniômetro, flexímetro, teste de sentar e alcançaretc.
(DANTAS, 2005 p. 57).
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Goniômetro / Flexímetro
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Goniômetro
 Método maisutilizado;
 Baixo custo;
 Fácil de realizar;
 Medida com boa confiabilidade.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Flexímetro
 Aparelho de baixo custo;
 Requer treinamento para utilizá-lo;
 Medida confiável.
 Fácil uso.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação
Teste de sentar e alcançar o Banco de Wells
 Neste teste, o avaliado deverá sentar-se sobre o assoalho ou colchonete com as pernas 
plenamente estendidas e plantas dos pés contra a caixa usada para a realização do 
teste.
 O avaliado deverá inclinar-se lentamente e projetar-se para frente até onde for possível, 
deslizando os dedos ao longo da régua. A distância total alcançada representa o escore 
final, sendo que serão realizadas 3 tentativas de alcance.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Teste do Sentar/Alcançar – Banco de Wells
Fisioterapiaesportiva
Avaliação funcional
TestesFuncionais
 Os testes funcionais preconizado pelo ACMS são de grande utilidade no que tange aos 
aspectos funcionais.
 Eles servem para quantificar como o atleta se encontra no momento da lesão e serve de 
parâmetro para alta do atleta depois de todo o processo dereabilitação.
 Os testes funcionais podem proporcionar ao fisioterapeuta esportivo, dados objetivos
para serem analisados e utilizados posteriormente no processo de reabilitação.
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Avaliação funcional
Exemplos de testes funcionais no esporte:
 Balance Error Scoring System (BESS);
 Star Excursion Balance Test (SEBT);
 Step Down Test (teste de descida do degrau);
 Hop Tests (testes de saltos);
 Push Up Test (teste da flexão de braço);
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
• Avalia equilíbrio estático e controle postural
estando apoiado em 02 tipos de superfície:
Base estável e Base instável;
• Requer uma combinação de força nos MMII,
coordenação e equilíbrio.
Star Excursion Balance Test (SEBT)
• Avalia equilíbrio dinâmico e força
movimentando os MMII nas linhas da
estrela;
• É utilizado para identificar déficits
funcionais dos membros inferiores e exige
controle postural e propriocepção, força
muscular e amplitude de movimento da
articulação;
• Vem sendo aplicado em diferentes
esportes, na identificação de atletas com
instabilidade crônica do tornozelo e para
estimar lesão de MMII (Stiffler et al., 2015).
Step Down Test
• Avalia o valgo dinâmico do
joelho nas fases concêntricas e
excêntricas de flexão e
extensão em cadeia cinética
fechada;
• Utilizado também para avaliar
forças dos membros inferiores,
a estabilidade do tornozelo, pé e
core, e ainda, habilidade de
desacelerar e controlar a força
excêntrica do corpo
Hop Tests
• Serve para avaliação da força e da confiança
nos membros inferiores (MMII), comparando o
membro lesado com o não lesado, que pode ser
utilizado na clínica com pequeno gasto de
tempo;
• Muito utilizado para avaliar a segurança no
joelho pós-reabilitação;
• É realizado por meio de saltos com apoio
unipodal.
Push Up Test
• É um teste de aptidão básico usado por
treinadores, treinadores e atletas para avaliar a
adequação da parte superior do corpo e
monitorar o progresso durante o treinamento de
força e condicionamento físico;
• Este teste simples ajuda-o a comparar a
resistência muscular da sua parte superior do
corpo a outras pessoas da sua idade e sexo e
acompanha o seu programa de fitness ao longo
do tempo.
Fisioterapiaesportiva
Avaliação funcional
Exemplos de testes funcionais no esporte:
 Supine Bridge Test (teste da ponte em posição supinada);
 Prone Bridge Test (teste da ponte em posição prona);
 Lateral Bridge Test (teste da ponte lateral).
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Bridge Tests
Fisioterapiaesportiva
Prevenção de lesões
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Fatores derisco
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Fisioterapiaesportiva
Bibliografia
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
1. BAHR, R., & KROSSHAUG, T. Understanding injury mechanisms: a key component of preventing injuries in 
sport. In: British journal ofsports medicine,
2. 39(6), 324-329. 2005. Disponível em: <http://bjsm.bmj.com/content/39/6/324.full.pdf+html>, acessado em 
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3. GAYA, A., & SILVA, G. (2007). Manual de aplicação de medidas e testes, normas e critérios de avaliação. In: 
Projeto Esporte Brasil, 2007.
4. Disponível em: <http://bbheart.com.br/MANUAL%20DE%20APLICA%C3%87%C3%83O%20PROESP.pdf>, 
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1867-1872. 1987.
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http://bbheart.com.br/MANUAL DE APLICA%C3%87%C3%83O PROESP.pdf
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http://ptjournal.apta.org/content/67/12/1867
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Fisioterapiaesportiva
AULA 02: AVALIAÇÃO DOATLETA
Bibliografia
7. GOUVEIA, V. H. D. O., ARAÚJO, A. G. D. F., MACIEL, S. D. S., FERREIRA, J. J. D. A., & SANTOS, H. H. D. 
Reliability of the measures interand
8. intra-evaluators with universal goniometer and fleximeter. In: Fisioterapia e Pesquisa, 21(3), 229-235.

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