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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR - JANAINA RIBEIRO MACHADO SILVA

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12
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
Janaina ribeiro machado silva
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
SEMANA CULTURAL VIRTUAL
Campo dos Goytacazes
2021
Janaina ribeiro machado silva
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR
SEMANA CULTURAL VIRTUAL
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina do curso de Pedagogia.
Orientadora: Prof.ª Simoni Cristiane Parpineli da Silva
Campo dos Goytacazes
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
3 CONCLUSÃO	10
REFERÊNCIAS	11
INTRODUÇÃO
Lendo as orientações do PTI em questão, nos deparamos com a história da pedagoga Gabriela. Em meio advento da pandemia do covid-19 que assola o país o mundo desde meados de janeiro de 2020, a professora observou que a problemática estava interferindo diretamente na relação entre disciplina curricular e troca com o aluno via aula em formato virtual. 
Preocupada com esse cenário, principalmente após observar que dentre todas as matérias que compõem a grade curricular, a disciplina de artes foi a que menos está sendo explorada no contexto virtuais remotas. Desta feita, a pedagoga apresentou a sua equipe diretiva uma proposta de intervenção em que seria realizada uma Semana Cultural Virtual, oportunizando aos alunos o contato com as mais variadas expressões artísticas, motivando assim os alunos a participarem das atividades remotas. 
Feita as primeiras enunciações do trabalho que iremos que desenvolver, explicando as temáticas acima mencionadas, que fazem parte das discussões propostas pelo grupo de estudo acima referido. O objetivo deste trabalho é corroborar a importância do uso das tecnologias de aprendizagem na educação, principalmente no cenário atual de pandemia e aulas remotas. 
A pandemia do COVID-19, doença advinda do coronavírus (SARS-CoV-2), colocou o mundo em uma situação nova e desafiadora, e isso inclui de maneira importante os profissionais da educação, devido à adoção rápida de novas práticas pedagógicas voltadas para o ensino remoto e com adoção das tecnologias digitais educacionais, que se tornaram instrumentos essenciais nesse processo. 
 
DESENVOLVIMENTO
Na fase da educação infantil as atividades artísticas contribuem com ricas oportunidades para seu desenvolvimento, uma vez que põem ao seu alcance diversos tipos de materiais para manipulação, além da arte espontânea que surge em brincadeiras ou a partir de uma proposta mais direcionada. O lúdico, o teatro, a dança, a pintura, o desenho, a criatividade, o conto de fadas, fazem parte de um momento em que as crianças se expressam, comunicam e transformam a vida na relação com a arte, ou seja, “somos potencialmente criadores, possuímos linguagens, fazemos cultura” (PIRES, 2009, p. 47).
O professor precisa dar oportunidades para que o aluno se expresse de forma espontânea, pessoal, porém é importante que ele consiga analisar o contexto da atividade e quais benefícios ela trás para o desenvolvimento da criança. Conforme diz Almeida: 
a maioria dos professores acredita que desenhar, pintar, modelar, cantar, dançar, tocar e representar é bom para o aluno, mas poucos são capazes de apresentar argumentos convincentes para responder “Por que essas atividades são importantes e devem ser incluídas no currículo escolar?”. (1992, p. 48).
O contato com as diferentes formas de artes oportuniza aos alunos a exploração, o conhecimento, a brincadeira, desenvolvendo uma visão transformadora beneficiando um vínculo com a realidade, contribuindo para analisar a compreensão do aluno e do mundo a qual vivencia, favorecendo a ligação entre a fantasia e a realidade. Compreender as artes como um espaço de experimentação, de jogo, onde a criança possa construir uma análise pessoal das suas construções. 
Através da realização de atividades artísticas a criança desenvolve sentimentos, autoestima, capacidade de representar o simbólico, analisando, avaliando e fazendo interpretações, desenvolvendo habilidades específicas da área das artes. A criança da educação infantil explora bastante os sentidos, pois se encontra na fase do concreto, fazendo com que suas experiências sejam enriquecidas. Como neste período, suas habilidades são estimuladas, facilita o processo de ensino-aprendizagem, pois são desenvolvidas a percepção e a imaginação, o que facilita a compreensão das diferentes áreas do conhecimento.
É preciso que as práticas pedagógicas sejam renovadas para que possam acompanhar os progressos da realidade concreta. Isso não parece que foi conseguido em vários espaços de formação humana. Ou seja, foi constatado que o mundo atual é concebido como é grande fluxo de modificações nos vários setores da vida humana, mas ainda convive teorias e práticas tradicionais que mantém uma estreiteza da formação humana. A formação para a complexidade é fruto dos novos tempos. 
Não se pode mais compreender a realidade como algo estático e que não vive em fluxo constante. Isso quer dizer que as escolas precisam atualizar-se e a formação de professores precisam contemplar os estudos que permitam compreender o mundo em sua dialeticidade. As correntes tanto, modernas como as mais atuais podem ser observadas com maiores detalhes já na literatura educacional brasileira, dando espaço para que a formação humana se torne algo palpável para a complexidade do mundo.
Percebe-se que, os tempos e espaços educacionais se modificaram e ampliaram, alterando profundamente os papéis e ações do professor, que passa, tal qual numa fábrica taylorista, a ter seus tempos e seus fazeres controlados por sujeitos externos ao processo escolar. Ao relacionar esses diversos aspectos pode-se visualizar a rede de dilemas que se entrelaçam no processo de formação de professores e na sua profissionalização. Destaca-se ainda a necessidade de olhar às coisas de outra forma, a fim de considerar novas perspectivas, para que seja possível adotar posturas mais abertas e mais compreensivas em relação aos desafios postos no trabalho docente. Dentre tais desafios, destacam-se as tecnologias acessíveis, disponíveis e adequadas, a infraestrutura confortável, uma organização inovadora que possua um projeto pedagógico coerente e participativo, a preparação profissional nos aspectos intelectual, emocional, comunicacional, eticamente e com boa remuneração, condições de trabalho adequadas para estes profissionais, tempo para os profissionais pesquisarem e estudarem, assim como a importância do aspecto afetivo na relação professor-aluno, a interdisciplinaridade e a busca de soluções para os dilemas enfrentados.
Conforme Dewey (1971), a educação não representa uma preparação nem uma conformidade. A educação é, na verdade, vida; é viver, é crescer, é desenvolver-se. Freitag (1980) complementa a fala de Dewey ao dizer que o ato educacional consiste em dar ao indivíduo os subsídios necessários para que ele possa reorganizar suas experiências vividas em linhas mais ou menos ordenadas e sistematizadas.
Um dos desafios a ser superado (e não é novo) é a questão da falta qualificação dos professores para ensinar Arte. Para atuar em nos anos finais do ensino fundamental e no nível médio é requerida a formação específica na área de Arte, o que embora previsto em lei está longe de se concretizar. Já para atuar nos anos iniciais do ensino fundamental, foco deste estudo, não há a necessidade de ser licenciado em Artes. A Resolução n. 7 de 14 de dezembro de 2010 que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, estabelece em seu artigo 31 que “Do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, os componentes curriculares Educação Física e Arte poderão estar a cargo do professor de referência da turma, aquele com o qual os alunos permanecem a maior parte do período escolar, ou de professores licenciados nos respectivos componentes.
Na escola, apesar de toda uma discussão sobre a centralidade dos sujeitos e da necessidade dediálogo entre os saberes, permanece um currículo hierarquizado, um currículo que se materializa pela fragmentação nas disciplinas. E apesar de ter sido um avanço a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/1996 incluir a Arte como disciplina.
Os desafios contemporâneos requerem um repensar da educação, diversificando os métodos de ensino utilizados, oferecendo novas alternativas para os indivíduos interagirem e se expressarem, diversificando as formas de agir, ensinar e de aprender, considerando a cultura e os meios de expressão que a permeiam (MARTINSI, 2008). O avanço da tecnologia permitiu que o acesso à informação se tornasse muito mais rápido e fácil, e estão auxiliando o processo de ensino e aprendizagem, trazendo efetivas contribuições a educação presencial e a distância (ALMEIDA e PRADO, 2009).
As tecnologias e as metodologias incorporadas ao saber docente modificam o papel tradicional do professor, o qual vê no decorrer do processo educacional, que sua prática pedagógica precisa estar sendo sempre reavaliada. A inovação não está restrita ao uso da tecnologia, mas também à maneira como o professor vai se apropriar desses recursos para criar projetos metodológicos que superem a reprodução do conhecimento e levem à produção do conhecimento (BEHRENS, 2000).
As tecnologias de informação e comunicação (TICs) apresentam novas possibilidades para o indivíduo vivenciar processos criativos, estabelecendo aproximações e associações inesperadas, juntando significados anteriormente desconexos e ampliando a capacidade de interlocução por meio das diferentes linguagens que tais recursos propiciam (MARTINSI, 2008). É notório que para atender as demandas trazidas pelos educandos ao longo da educação básica, nas escolas públicas e particulares, os educadores recorrem aos mais variados métodos de ensino e aprendizagem para favorecer a construção do conhecimento.
A necessidade criada pelo uso da tecnologia promove a necessidade de saber como aplicar todo o potencial existente no sistema educacional, especialmente nos seus componentes pedagógicos e processos de ensino e de aprendizagem (HAMZE, 2010). Ensinar com as tecnologias da informação e comunicação será uma revolução se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantém distantes professores e alunos, caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial (MORAN, 2000).
Assim, é essencial conhecer as possibilidades metodológicas que as tecnologias trazem para trabalhar o conteúdo, através de atividades criativas, de um processo de desenvolvimento consciente e reflexivo, usando pedagogicamente os recursos tecnológicos, com perspectiva transformadora da aprendizagem escolar Entretanto, a tecnologia enriquece a aula, mas não pode ser colocada à frente do conteúdo, muitos professores acabam abusando do uso das tecnologias para encobrir a ineficiência e a falta de preparo, mas ferramenta nenhuma é capaz de substituir a informação e o professor. 
O uso das tecnologias por si só não representa mudança pedagógica, se for usada somente como suporte tecnológico para ilustrar a aula, o que se torna necessário é que ela seja utilizada como mediação da aprendizagem para que haja uma melhoria no processo ensino aprendizagem. O simples acesso à tecnologia, em si, não é o aspecto mais importante, mas sim, a criação de novos ambientes de aprendizagem e de novas dinâmicas sociais a partir do uso dessas novas ferramentas Sendo assim, torna-se relevante observar que para melhorar a qualidade do ensino, o professor precisa estar se aperfeiçoando e mantendo-se atualizado, tendo em vista uma melhoria frente ao seu exercício docente e para aprimorar suas experiências.
A tecnologias dialogam com a interdisciplinaridade. Os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNs) orientam para o desenvolvimento de um currículo que contemple a interdisciplinaridade como algo que vá além da justaposição de disciplinas e, ao mesmo tempo, evite a diluição das mesmas de modo a se perder em generalidades. O trabalho interdisciplinar precisa “partir da necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários” (BRASIL, 1999, p. 88-89). Dessa forma, a finalidade da interdisciplinaridade é de ampliar uma ligação entre o momento identificador de cada disciplina de conhecimento e o necessário corte diferenciador. Não se trata de uma simples deslocação de conceitos e metodologias, mas de uma recriação conceitual e teórica (PAVIANI, p. 41, 2008).
A interdisciplinaridade serve como um principal complemento no conhecimento escolar transmitindo como uma nova dinâmica na metodologia aplicada. Esse conceito fica mais claro quando se considera realmente de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos que pode ser de questionamento, de confirmação e de aplicação. Segundo os Parâmetros Curriculares.
(...) É importante enfatizar que a interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto de conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários. Explicação, compreensão, intervenção são processos que requerem um conhecimento que vai alem da descrição da realidade mobiliza competências cognitivas para deduzir, tirar inferências ou fazer previsões a partir do fato observado (Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio. Brasília: MEC, 2002, p. 88 e 89).
No mundo atual, moderno e informativo o professor já não é mais o provedor de conhecimento, agora ele atua como mediador da aprendizagem. Deve provocar e questionar o aluno, levando-o ao sucesso de suas pesquisas e consequentemente suas respostas desejadas. A escola compreende professor e aluno, envolvidos emocionalmente, a essa junção só surgirá aprendizagem se o professor lançar desafios e o aluno ser capaz de enfrentá-los. As escolas são ambientes ideais para o ensino de uma conduta social de qualidade.
 O professor encontra no ambiente escolar um campo fértil, não só para o ensino-aprendizagem de habilidades acadêmicas, mas também um espaço de interação mútua que o possibilita levar o aluno a crescer, respeitar-se e respeitar os outros. O professor tem em suas mãos a possibilidade de elaborarem objetivos e procedimentos que tenham por meta melhorar ou promover a competência social e as relações interpessoais dos alunos.
O professor deverá ser capaz de inovar, variar suas técnicas de ensinar, buscar qualidade e não se deter em quantidades de conteúdos, ter bom relacionamento com as crianças, e além do mais ser amigo. O professor deve ensinar seus alunos para conviverem em sociedade, valorizar sempre as questões sociais como dignidade, caráter, bondade e honestidade.
Há inúmeras formas de realizar atividades ou trabalhos interdisciplinares. Muitos professores do ensino fundamental trabalham de modo interdisciplinar. Mesmo o professor disciplinarista pode realizar a interdisciplinaridade de um professor só, identificando e fazendo relações entre o conteúdo de sua disciplina e o de outras, existentes no currículo ou não. Numa mesma área de conhecimento as possibilidades de abordagem interdisciplinar são ainda mais amplas, seja pelo fato de um professor assumir mais de uma disciplina da área, seja pela proximidade entre elas que permite estabelecer conexões entre os conteúdos. 
Por mais que os professores possam contribuir para que a aprendizagem se realize será o próprio aluno que deverá ser capaz de elaborar os próprios conteúdos de aprendizagem. Ele é o agente transformador que vai modificar enriquecer e construir novos métodos de interpretação de conhecimentos. O aluno será sempre um agente da aprendizagem, sempre se atualizando e sendo orientados peloprofessor deverá buscar sempre, fazendo leitura extraclasse, pesquisando, aprofundando e melhorando seus conhecimentos.
A interdisciplinaridade é uma proposta que visa superar o tratamento do conhecimento escolar. Por essa perspectiva, os múltiplos conhecimentos se interligam e se relacionam com a realidade na comunidade na qual o aluno esta inserido. Desta forma, quanto maior o diálogo melhor será o entendimento escolar, ressaltando e valorizando as aprimorações da aprendizagem.
PROJETO INTERDISCIPLINAR – SEMANA CULTURAL VIRTUAL
	Tema do Projeto
	“O mundo e suas construções: legados da Matemática.”
	Público-alvo
	5º ano do Ensino Fundamental
	Justificativa
	Foi utilizada como ponto de partida para a pesquisa a dificuldade encontrada pela Coordenação Pedagógica em orientar os professores para planejar suas atividades, conteúdos e avaliações de forma integrada
	Objetivo Geral
	Estudar com os alunos a linguagem das histórias em quadrinhos e dos desenhos animados, investigando diversas etapas de sua criação.
	Objetivos Específicos
	• Conhecer a invenção da animação;
• Conhecer animação para fenacistiscópio;
• Atenção e respeito às ideias dos parceiros ao trabalhar em grupos;
• Atenção e respeito às ideias dos parceiros ao trabalhar em grupos;
	Metodologia
	1- Apresentar ao aluno através de leitura de imagem de histórias em quadrinhos, desenhos animados e trabalhar a interdisciplinaridade com língua portuguesa explorando relações entre texto e imagem. 
2 - O aluno conhecerá diferentes estilos de histórias de quadrinhos. Livro projeto presente. 
	Recursos Didáticos
	1- Livro didático Projeto presente Arte. 
2- Caderno de língua portuguesa. 
3- Laboratório de informática. 
4- Lápis grafite. 
5- Borracha. 
6- Lápis de cor. 
7- Giz de cera. 
8- Papel canson 
9- Hidrocor.
	Avaliação
	A avaliação será formativa, pois todo processo será observado e avaliado por meio de atividades diversas como: texto metacognitivo, participação durante as aulas remotas. 
	Referências
	FRAGA, Dinora & SILVEIRA, Nádia Geisa. Interdisciplinaridade na sala de aula: uma experiência pedagógica nas terceira e quartas séries do primeiro grau. Porto Alegre: Editora da Universidade/ UFGRS, 1995.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todos ganham com a interdisciplinaridade, primeiramente pelo conhecimento recuperar sua totalidade e complexidade; os professores pela necessidade de melhorarem sua interação com os colegas e repesar da sua prática docente; os alunos por estarem em contato com o trabalho em grupo, tendo o ensino voltado para compreensão do mundo que os cerca; por fim a escola, que tem sua proposta pedagógica refletida a todos instante e ganham como grandes parceiros a comunidade, porque o entendimento do mundo que está inserido os alunos, partem do princípio de se ouvir também a comunidade.
Constatamos, que um trabalho interdisciplinar, antes de garantir associação temática entre diferentes disciplinas, ação possível, mas não imprescindível, deve buscar unidade em termos de prática docente, ou seja, independentemente dos temas/assuntos tratados em cada disciplina isoladamente. Em nossa proposta, essa prática docente comum está centrada no trabalho permanentemente voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades, apoiado na associação ensino, pesquisa e no trabalho com diferentes fontes expressas em diferentes linguagens, que comportem diferentes interpretações sobre os temas/assuntos trabalhados em sala de aula. Portanto, esses são os fatores que dão unidade ao trabalho das diferentes disciplinas, e não a associação delas em torno de temas supostamente comuns a todas elas.
A inserção das TICs no contexto educacional oferece acesso ao professor a diversas ferramentas pedagógicas digitais que podem auxiliar no processo ensino aprendizagem e na interdisciplinaridade. É necessário compreender que implicações o uso de tecnologias traz ao processo ensino-aprendizagem. É essa compreensão que permite ao professor integrar a tecnologia à prática pedagógica. Porém essa integração quando vista de forma equivocada, acaba por instrumentalizar a utilização das tecnologias.
A escola, através da interação dos seus sujeitos, é convocada a trazer as informações presentes na tecnologia e as próprias ferramentas tecnológicas para dentro dos currículos formais. Porém, atrelar desenvolvimento tecnológico às práticas pedagógicas é um grande desafio para a maioria dos professores.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 20 de dezembro de 1996; 175º da Independência e 108º da República. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2002.
ALMEIDA, C.M.C. Concepções e Práticas Artísticas na Escola. In: FERREIRA, S. (Org.). O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas-SP: Papirus,2001
DEWEY, John. Vida e Educação. 7ed. São Paulo: Melhoramentos, 1971.
FRAGA, Dinora & SILVEIRA, Nádia Geisa. Interdisciplinaridade na sala de aula: uma experiência pedagógica nas terceira e quartas séries do primeiro grau. Porto Alegre: Editora da Universidade/ UFGRS, 1995.
FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. 4 ed. São Paulo: Moraes, 1980.
PAVIANI, Jayme. Interdisciplinaridade: conceitos e distinções. 2. ed. Caxias do Sul, RS: Educs, 2008.
PIRES, E. Proposta Curricular da Educação Infantil. Campinas: Prefeitura Municipal de Campinas, 2009.

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