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Articulação temporomandibular

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▪ A atm é uma articulação bilateral, do tipo 
diartrose- a mandíbula não abre e fecha apenas 
ela também desliza lateralmente e 
anteroposteriormente 
 
▪ Componentes da atm: 
-Côndilo da mandíbula (cabeça e colo) 
-Fossa glenoide 
-Eminencia articular 
-Disco articular 
-Espaços supra e infra discais 
--Membrana sinovial 
-Cápsula articular 
-Ligamentos 
 
▪ A atm não tem inervação nem irrigação própria, 
ela é irrigada pelo liquido sinovial e é inervada 
pelo nervo trigêmeo 
 
▪ O desenvolvimento do côndilo e mandíbula 
acontecem separadamente 
✓ Na região posterior da mandíbula em formação 
aparece uma condensação ectomesenquimal, do 
qual vai surgir uma cartilagem hialina com formato 
esférico – côndilo 
 
✓ Osso temporal em desenvolvimento, começa 
(ossificação intramembranosa) a formar a fossa 
glenoide e a eminência articular 
✓ Ao redor, grupos de mioblastos iniciam a 
formação de diversos músculos, 
especialmente dos pterigoideos laterais 
 
✓ Degeneração da cartilagem de Meckel, 
a partir daí irá ocorrer a fusão do côndilo 
com o corpo da mandíbula; 
 
✓ Os fibroblastos que formam o disco 
articular. Começa aparecer um espaço 
livre na estrutura, são os espaços supra e 
infradiscal. 
 
✓ O côndilo sofre ossificação endocondral, 
enquanto a mandíbula sofre ossificação 
intramembranosa. 
 
✓ Começa aparecer a formação de 
membrana sinovial; 
 
✓ Ocorre os primeiros movimentos 
funcionais da mandíbula. 
 
✓ Os movimentos mandibulares pré e pós-
natais influenciam a modelação da 
articulação 
▪ A atm de um jovem (20 anos) tem a 
superfície articular do côndilo com 4 
camadas bem fáceis de distinguir 
 
▪ Camada mais externa: tecido conjuntivo 
denso- avascular, com feixes de colágeno 
tipo 1, poucos fibroblastos que estão 
situados entre as fibras 
 
▪ Camada com células indiferenciadas, 
que podem virar fibroblastos ou 
condroblastos. Fornece novas células 
para a camada superficial e para a 3a 
(constituída de cartilagem hialina) 
 
 
▪ Camada em que ocorre ossificação 
endocondral para o crescimento do ramo 
e do côndilo 
 
▪ Na articulação de indivíduos adultos, o 
côndilo também apresenta sua camada 
superficial constituída por tecido 
conjuntivo denso com fibroblastos de 
aspecto condroide (aparência de 
fibrocondrócitos), uma camada 
subjacente muito fina de células 
indiferenciadas, uma terceira camada de 
fibrocartilagem e uma quarta constituída 
por osso 
 
▪ A camada de fibrocartilagem se origina após o 
término da ossificação endocondral, a partir de 
condroblastos diferenciados da camada de 
células indiferenciadas 
▪ Situado entre o côndilo e a superfície articular do 
osso temporal, dividindo a cavidade em dois 
espaços: supra e infradiscal 
 
▪ O disco tem basicamente duas porções: uma 
anterior e outra posterior. A anterior, relacionada 
com a parte funcional da articulação, tem forma 
de sela e tem três regiões chamadas de bandas: 
anterior, central e posterior (constituídas por tecido 
conjuntivo denso, avascular). 
 
▪ A região posterior, é constituída por um tecido 
conjuntivo menos denso, também avascular. É mais 
espesso, sua superfície inferior é côncava enquanto 
sua superfície superior é convexa - continua-se na 
região mais posterior com um tecido conjuntivo 
frouxo muito vascularizado e inervado, 
denominado região ou zona bilaminar. 
▪ O liquido que ela produz nutre os elementos intra-
articulares 
▪ Reveste a superfície interna da cápsula articular, 
relacionando-se com as cavidades supra e 
infradiscais 
▪ Consiste em uma camada superficial com 
dois tipos celulares, que se apoia sobre 
uma camada de tecido conjuntivo muito 
vascularizado, a qual, por sua vez, 
recobre o tecido capsular. 
 
▪ A camada superficial, denominada 
íntima, tem células semelhantes a 
fibroblastos, denominadas por isso células 
"F", que sintetizam proteínas, 
glicoproteínas e proteoglicanos, e outras 
células semelhantes a macrófagos, 
chamadas de células "M", com 
capacidade fagocítica. 
 
▪ O líquido sinovial é formado na 
membrana sinovial pelo seguinte 
processo: dos vasos sanguíneos da 
camada subíntima, origina-se o plasma 
que se dirige para o espaço articular; ao 
passar pela camada íntima, ao plasma 
juntam-se os elementos secretados pelas 
células "F"; o líquido sinovial é 
constantemente renovado, e, quando 
atravessa de volta a camada íntima, sofre 
a ação das células "M" que fagocitam a 
parte proteica e glicídica do líquido; o 
plasma restante atinge a camada 
subíntima e retorna à circulação pelos 
linfáticos e pelas porções venosas dos 
vasos. 
▪ A cápsula articular é um tecido conjuntivo 
denso vascularizado que envolve as 
estruturas da articulação 
▪ Os ligamentos não são responsáveis por 
fazer a movimentação da mandíbula, na 
verdade eles limitam e restringem os 
movimentos 
 
▪ São estruturas resistentes e inextensíveis 
constituídos por tecido conjuntivo denso 
modelado no qual, entre as fibras 
colágenas compactamente dispostas, 
existem alguns fibroblastos e poucas fibras 
elásticas 
 
▪ O ligamento temporomandibular tem 
uma relação direta com a articulação, 
ele tem forma triangular, sua base se 
origina no tubérculo articular da raiz do 
arco zigomático do osso temporal, do 
qual se dirige para baixo, em íntima 
relação com a face lateral da cápsula 
articular, inserindo seu vértice no colo do 
côndilo. 
 
▪ Os outros dois ligamentos são o 
estilomandibular, que se insere no 
processo estiloide e dirige-se para o 
ângulo da mandíbula, e o 
esfenomandibular, que se origina na 
espinha do esfenoide e insere-se na 
língula do forame mandibular. 
 
▪ Suprimento arterial: ramo auricular profundo da 
artéria maxilar interna 
 
▪ Retorno venoso: pelo pterigoideo (capsula e região 
bilaminar) 
 
▪ A inervação sensorial: ramos do nervo mandibular. 
 
▪ A maior parte recebe inervação do ramo 
auriculotemporal 
 
▪ Algumas regiões anteriores recebem os ramos 
temporal profundo posterior, massetérico e 
pterigóideo lateral. 
 
▪ Na atm, há receptores sensoriais, terminações 
nervosas livres, em todos os elementos articulares e 
alguns mecanorreceptores (cápsula). 
 
▪ Inervação autonômica simpática: neurônios do 
gânglio cervical superior 
 
▪ Parassimpática: gânglio ótico

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