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Sistema Digestório 28/11/21 Aula ministrada pela Dra. Liliana Martos Nicoletti Tóffolli Período da Morfogênese Definitiva (organogênese) Sistema Digestório e Sistema respiratório ⇒ derivados endodérmicos intestino primitiva ⇒ quando a vesícula regride (retração da vesícula umbilical primitiva) ⇒ origina todo o epitélio e as gl. da (?) ⇒ todo derivado do endoderma mm. e demais componentes ⇒ mesoderma esplênico (meso com endo) Origem do Sistema Digestório ➔ Dobramentos na 4a semana ➔ Parte da vesícula umbilical primitiva é incorporada ao embrião ➔ Intestino primitivo (tubular) - ASPECTO TUBULAR Derivados: -Endoderme da vesícula umbilical primitiva: epitélio e glândulas -Mesoderma esplâncnico: tec. conjuntivo, muscular, componentes peritoneais Intestino Primitivo (endoderma) ➢ Dividido em 3 partes: 1. Intestino anterior: mais próximo da cabeça 2. Intestino médio: 3. Intestino posterior: Intestino Primitivo ANTERIOR⇒ irrigação pelo tronco celíaco Composto por: boca, faringe, esôfago, estômago, parte proximal do duodeno, fígado, pâncreas e vesícula biliar Maria Gabi C. Cabral T7 Sistema Digestório Intestino Primitivo MÉDIO⇒ irrigação pela a. mesentérica superior; ainda tem a vesícula umbilical que está AINDA REGREDINDO Composto por: restante do duodeno, jejuno, íleo, ceco, cólon ascendente e parte do cólon transverso Intestino Primitivo INFERIOR⇒ irrigação pela a. mesentérica inferior Composto por: terço terminal do cólon transverso, cólon descendente, sigmóide, reto (endoderme que reveste a bexiga e uretra) Intestino Anterior ➢ Faringe Bolsas faringes ⇒ originam os arcos faríngeos 6 Arcos faríngeos (4 conseguimos ver e 2 não): única região do desenvolvimento do embrião que tem como constituinte os 3 folhetos embrionários (ecto, meso e endoderma), pois pega interface de curvatura. ❖ Formados por ectoderme, mesoderme e endoderme ❖ São bem visíveis 4 arcos, sendo o 5o e o 6o arcos rudimentares e não visíveis ❖ PERTENCE A 2 SISTEMAS ⇒ respiratório e digestório ❖ arcos faríngeos estão na região de curvatura ➢ Esofago -Estrutura tubular, após a faringe -Inicialmente curto -Alonga-se rapidamente -Mesoderma esplâncnico: camada muscular relembrando: m. da região de pescoço ⇒ mesoderma SOMÁTICO m. da região abdominal⇒ mesoderma ESPLÂNCNICO (meso com endo) Maria Gabi C. Cabral T7 Sistema Digestório ➢ Estômago -Final da primeira posição(?) -MAIOR curvatura voltado para a região dorsal…⇒ errado -Vai precisar ter a rotação para estar na sua posição certa. ROTAÇÃO EM 90º ântero posterior (pois estava posterior e veio para anterior) ⇒ POIS O ESTÔMAGO ESTÁ VIRADO DORSALMENTE COM A MENOR CURVATURA VIRADA PARA A REGIÃO VENTRAL E A MAIOR PARA A DORSAL ==. ERRADO certo ⇒ curvatura maior direito curvatura menos esquerdo GRANDE curvatura fica para o DIREITO lado esquerdo (MENORRR) -Aspecto fusiforme, na região caudal do Intestino Anterior margem ventral margem menor direita MANOR ESQUERDA -Parede dorsal desenvolve-se mais: pequena e grande curvatura do estômago Rotação do estômago ➢ Rotação de 90o no eixo longitudinal ➢ Rotação no eixo anteroposterior Consequências Rotação do estômago ➢ A margem ventral (pequena curvatura) se move para a direita e a margem dorsal (grande curvatura) se move para a esquerda. ➢ O lado esquerdo original torna-se a superfície ventral e o lado direito original torna-se a superfície dorsal. ➢ Antes da rotação, as extremidades cranial e caudal do estômago estão no plano mediano. Durante a rotação e o crescimento do estômago, sua região cranial se move para a esquerda e ligeiramente para baixo, e sua região caudal se move para a direita e para cima. ➢ Após a rotação, o estômago assume sua posição final, com seu eixo maior quase transverso ao maior eixo do corpo. ➢ Duodeno -Porção caudal do intestino anterior (IA) e proximal do (intestino médio) IM quando o estômago assume a sua região correta ⇒ a parte do duodeno faz uma forma de C (não é mais um tubo reto, como do esofago) -Região onde se origina os brotos hepático e pancreático -Devido a rotação do estômago, o duodeno assume uma forma em “C” ➢ Glândulas Anexas ❖ Fígado -evaginação (para fora) do endoderme da porção distal do IA -esboço hepático bifurca-se, originando: -Fígado e; (final) - Vesícula biliar Maria Gabi C. Cabral T7 Sistema Digestório -O fígado cresce dentro do septo transverso (massa de mesoderme esplâncnica). origem endoderma e estrutura para desenvolver ⇒ mesoderma esplênica começa ⇒ 4ª sem. -As células formam cordões, que se misturam à veias vitelina e umbilical: sinusóides hepáticos -10ª semana: peso do fígado representa 10% do peso corporal - A formação da bile se inicia na 12ª semana. ❖ Pâncreas Origem: 2 brotos do endoderme que reveste o duodeno Pancreas é formado por 2 evaginaçoes tem a parte dorsal e ventral •Broto pancreático dorsal: mesentério dorsal •Broto pancreático ventral: próximo ao ducto biliar: se funde. -Com a rotação do duodeno, o broto ventral migra para a região dorsal e funde-se com o broto dorsal -3º mês: formam-se as ilhotas de Langerhans -5º mês: inicia-se secreção de insulina Intestino Médio Inicialmente comunica-se com a vesícula umbilical primitiva redução da vesícula umbilical⇒ e tem o crescimento da cavidade -Com o crescimento das paredes do IM e ↓ da vesícula umbilical primitiva: formação da alça intestinal primária tem extensão e retração com o término da formação do duodeno ==. tem a formação de uma alca a primeira alça ⇒ cranial segunda alça ⇒ caudal Maria Gabi C. Cabral T7 Sistema Digestório -Irrigaçao: Artéria mesentérica superior: eixo entre os ramos alça dentro da bolsa que está regredindo, tem dois ramos; ➢ Ramo cranial, origina: ❖ Porção distal do duodeno ❖ Jejuno ❖ Parte do íleo ➢ Ramo Caudal, origina: ❖ Porção terminal do íleo ❖ Ceco ❖ Apêndice ❖ Cólon ascendente ❖ 2/3 proximais do Cólon transverso Intestino médio⇒ alças⇒ ramos Alça começa a se desenvolver sem espaço da cavidade… não tem área suficiente para cavidade da vesícula umbilical ⇒ conexão com os ramos na 6ª sem. vai para dentro do cordão umbilical hérnia umbilical fisiológica intestino fica dentro do cordão da 6ª a 10ª semana na 10ª (regressão do mesoderma ?) Tem espaço para o intestino então ele volta para a cavidade abdominal pois já tem espaço para ele. Herniação -A alça primária desenvolve-se para o interior do cordão umbilical -Isso ocorre porque a cavidade abdominal torna-se pequena (fígado e mesonefro bste desenvolvidos) -Assim, na 6ª semana de desenvolvimento ocorre a formação da hérnia umbilical fisiológica -fica até 10ª semana hérnia fisiológica vai ter os ramos cranial e caudal ⇒ sem espaço na cavidade abdominal sai para o cordão umbilical e como ela retorna para a cavidade na ramo cranial ⇒ faz os contornos, sulcos e nervuras == expansão (cranial se desenvolve mais que o ramo causal) na 10ª semana tem o retorna da alça para a cav. abdominal mesométrio está regredindo expansão da cavidade já tem espaço para as alças retornarem vai ter rotação de 180ª então o que era cranial virou caudal e o que era caudal virou cranial… vai ter conexão mais lisa e intestino grosso com suas visualidades ramo cranial ⇒ mais desenvolvido volta invertido ⇒ deve dar origem a formação para o caudal fica mais liso sem … Rotação de º da alça intestinal -A região cranial se desenvolve mais que a caudal -Durante a herniação ocorre uma rotação de 90º Retorno da alça intestinal -Na 10ª semana, a alça intestinal retorna para a cavidade abdominal -Esse retorno pode estar relacionado com: •Regressão dos mesonefros •Redução do crescimento do fígado •Expansão da cavidade abdominal Maria Gabi C. Cabral T7 Sistema Digestório -Durante o retorno ocorre uma rotação de 180º na alça intestinal intestino grosso ⇒ caudal intestino delgado ⇒ cranial Intestino Posterior - terço terminal do cólon transverso, cólon descendente, sigmóide, reto, endoderme que reveste a bexiga e uretra Correlação Clínica Atresia Esofágica Má formação do esôfago, o leite não vai descer quando a mae vai dar mama.Ela nao mama… se o leite começar entrar pela faringe no trato respiratorio pode dar problema… Atresia Duodenal 46% dos casos de doenças neonatais nao tem regurtjaçao, mas nao tem a saida.. obstruçao interconexao atresia e fistula Referências Bibliográficas Moore, Keith L.. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2012. Capítulo 11. Maria Gabi C. Cabral T7
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