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Acumulação capitalista e questão social Aula 4: Estado e políticas sociais Apresentação Nesta aula, estudaremos como ocorre a intervenção do Estado no funcionamento das políticas sociais ao longo da história, a �m de explicar o surgimento da questão social. Assim, conseguiremos compreender o papel do Estado e sua evolução frente à participação da sociedade na política social. Objetivos Descrever a intervenção do Estado no funcionamento das políticas sociais; Identi�car a evolução do Estado e sua construção com a participação da sociedade; Listar as bases das diversas políticas públicas a partir da de�nição de ajuda. Pobreza e ajuda A história humana se constitui pelas relações que os homens estabelecem entre si e com o meio em que estão inseridos. O desenvolvimento das sociedades, desde as mais simples, como as tribos primitivas, até as formações sociais mais complexas, como as que são encontradas na moderna sociedade capitalista, estabelecem como a história é escrita, contada e entendida. É possível notar que a pobreza era o estado daqueles que não contavam com meios de subsistência, ou porque eram idosos ou doentes ou porque não tinham arrimo para sustentá-los, como as viúvas e as crianças órfãs ou abandonadas. O sistema socioeconômico mais primitivo que se conhece, o tribal, constituía-se por indivíduos que viviam juntos para garantir a sobrevivência de todos por meio da agricultura de subsistência. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Fonte: Por Art r Bal tsk i / Sh tterstock Fonte: Por Artur Balytskyi / Shutterstock. A miséria só aparecia em época de crise econômica, causada pelas invasões, guerras e catástrofes que provocavam a falta de alimento e trabalho a esse povo que era nômade. Isso mudou muito! Neste contexto, a assistência aos pobres, aos idosos, aos abandonados era responsabilidade da família, clã ou tribo. A forma como ocorria essa assistência variava de um grupo para outro, segundo os costumes, as crenças e as tradições, que in�uíram sempre de maneira decisiva sobre o modo de tratar os assistidos e na maneira de considerar as causas e os efeitos dos males sociais. No século XVI, surgem novas concepções políticas dos monarcas esclarecidos, que tinham como objetivo: 1 Fortalecer o poder central 2 Uni�car o estado 3 Regulamentar a administração Considerando que a característica dessa monarquia era manter uma certa independência em relação à Igreja, a intervenção do Estado no campo da caridade constituía-se de novas ideias e atitudes, pois a caridade, até aquele momento, era considerada esfera privada e religiosa. O Estado começou a se interessar pelo bem-estar do povo sem saber ainda a direção que iria tomar. Mas como os governos passaram a atuar de forma assistencialista? Evolução da função assistencialista do governo Clique no botão acima. Evolução da função assistencialista do governo Os governos invadiram o domínio social, obrigados pelas circunstâncias e com atitude repressiva e assistencialista. No início do século XVIII, a mendicância era enorme. Os mendigos vagavam de cidade em cidade, pedindo abrigo, alimentação e roupas. Em 1522, a municipalidade de Nuremberg, na Alemanha, instituiu o Pão dos Pobres. A Aumône Générale foi organizada em Lyon, na França, em 1534, para exigir a contribuição de particulares, conventos, mosteiros e paróquias. Foi proibida a mendicância e estabeleceram-se listas de pobres depois de um levantamento, através de visitas domiciliares. Adotou-se o seguimento dos casos e os bene�ciários gozavam do direito de apelação, caso se julgassem injustiçados. Várias cidades instituíram Conselhos de Obras Sociais. Talvez a primeira legislação visando a assistência social tenha surgido na Inglaterra quando a Rainha Elizabeth I determinou que cada município deveria tomar conta de seus pobres, com o objetivo de evitar o trânsito deles pelo país. Além disso, essa medida facilitaria a repartição e a �scalização das esmolas. Outros países também legislaram sobre o assunto, como a Dinamarca, em 1683, e a Suécia, em 1686, com a promulgação de um Código de Assistência. A capacidade humana se desenvolve e transforma a realidade, que deixa de apresentar uma formação mais simples, como no início da história humana, para adquirir uma forma cada vez mais complexa, articulada e contraditória, trazendo danos severos à sociedade. A sociedade se transformou, ao longo dos séculos, de uma sociedade mítica e pagã, numa sociedade religiosa, e, depois, secularizada, racional e individualista. A ajuda, considerada, no início, como utilitária, passou a ser uma virtude e, depois, um dever de solidariedade para quem fornecia a ajuda. Este dever era exercido como parte da função do cristão ou do cidadão, constituindo uma vocação e não uma pro�ssão. A função da ajuda era exclusivamente material, em natureza ou em espécie, correspondendo às necessidades dos que dela precisavam. O aconselhamento assumia caráter autoritário e sem base psicológica, que era desconhecida na época. A pobreza e a miséria, relativamente reduzidas na antiguidade, passaram a ser consideradas normais durante a Idade Média e, com suas expansões, nas épocas seguintes, tornou-se um mal social. Havia diferentes categorias de pobres e miseráveis: • Aqueles que mereciam e precisavam ser ajudados (velhos, doentes, as viúvas e crianças órfãs ou abandonadas); • Aqueles que não mereciam (desempregados, preguiçosos, prostitutas, criminosos, viciados), que eram responsabilidade do Estado pela sua força ou função repressiva. À família cabia cuidar dos seus, à Igreja amparar os que não tinham arrimo, bem como a administração das obras sociais. O Estado, no início ausente do campo social, assumiu, depois, uma função repressiva e autori¬tária, que evoluiu lentamente para a ideia de prevenção dos males sociais através da legislação e política social, que tenta amenizar a situação grave da questão social, até os dias de hoje. Assim, o século XIX só terminou em 1914, com a Primeira Guerra Mundial, que transformou a sociedade, não apenas do ponto de vista tecnológico, como social e político. Estado e sociedade Desde o advento da monarquia esclarecida, viu-se o Estado compelido a intervir no campo da assistência social. No início, com atitudes repressivas, depois, aos poucos, ganhando características preventivas, à medida que o Poder Público se conscientizava de seu papel na promoção do bem-estar das populações. A intervenção estatal se fez em dois sentidos: Clique nos botões para ver as informações. Na legislação, a intervenção se desenvolveu com a criação da Previdência Social. Foi durante o século XX que surgiram sistemas de seguros sociais. A França deu maior atenção à questão depois da Primeira Guerra Mundial, criando políticas de proteção da maternidade e da infância, dentro de uma política social de incentivo e de complementação salarial, à natalidade e proteção às famílias numerosas. No ano de 1930, o governo francês regulamentou e organizou a Union Nationale des Caisses d’Allocations Familiales. Promulgaram-se leis que aperfeiçoaram o sistema de coordenação das obras sociais para receber subvenção do Estado e a exigência que as obras sociais se �liassem à União Nacional das Instituições Privadas, criada, em 1936, para assessorá- las e assisti-las tecnicamente. Em 1950, o governo instituiu a Coordenação dos Serviços Sociais. A maioria dos países regulamentou o ensino do Serviço Social. Em algumas nações, como na França e na Bélgica, existe além do Conselho de Ministros uma Comissão de Serviço Social, que assessora o governo nos assuntos de formação e prática do Serviço Social, sendo que a legislação social é bastante desigual entre os países, pois resulta da política social dos governos, sua visão e atuação sobre o tema. Legislação Na atuação, as primeiras iniciativas dos governos envolviam a criação de serviços assistenciais (França, Inglaterra, Alemanha) ligados às administrações municipais. O sistema de Elberfeld apresentou tantos resultadospositivos na Alemanha, que foi adotado por vários países, como a Áustria e o Japão. Na Alemanha, depois da Primeira Guerra Mundial, e nos Estados Unidos, em consequência da Crise de 1929, os governos organizaram uma rede de assistência aos desempregados, às famílias sem meios para educação de seus �lhos, aos idosos e aos inválidos. Nos Estados Unidos, tais serviços são administrados pelas municipalidades, mas regulamentados por leis estaduais, que obedecem às normas ditadas pelo governo federal, através de Bureaux. Na Alemanha, cabe ao governo federal essa responsabilidade. Até o século XIX, as instituições família, Igreja e Estado foram as que mais in�uíram sobre a noção de ajuda. A partir do século XX, as entidades internacionais procuram levar os diferentes países a um consenso sobre a noção de ajuda para que fosse possível avançar no tema para construção das políticas sociais. Atuação Atividade 1. Além de fortalecer o poder central, a política dos chamados monarcas esclarecidos consistia em: a) Unificar o Estado e regulamentar a administração. b) Entender a construção da sociedade e sua atuação para o progresso do capitalismo. c) Contribuir para o fortalecimento do Estado. d) Somar aos trabalhadores para uma sociedade mais justa. e) Unificar os salários para divisão de lucros. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Formação das classes sociais e das forças produtivas A Revolução Francesa promoveu profundas mudanças na sociedade, na estrutura política e social, pois foi ela que realizou o trânsito para o capitalismo ao romper com a estrutura social do feudalismo no plano político. Os impactos trazidos pela Revolução Francesa podem ser considerados signi�cativos para a classe trabalhadora: 1 Possibilitou ampla divulgação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada em Paris na Assembleia Nacional de 26 de agosto de 1789. 2 Estabeleceu os princípios que deveriam assentar a nova sociedade. 3 Despertou ideais de luta. Apesar dos avanços ocorridos no século XVIII, os trabalhadores estavam muito arraigados aos antigos hábitos de trabalho. Por isso, mantinham-se presos a uma atitude individualista no desenvolvimento de suas funções, não conseguindo construir sua identidade de classe. Mas, se a Revolução Francesa provocou transformações no campo político e social, a Revolução Industrial trouxe mudanças no plano da relação capital-trabalho, a qual se constituiu uma transformação essencial, pois alterou o próprio modo de produção. Fez crescer a construção de política social, de justiça a favor dos trabalhadores. Fonte: Por Oleg Golovnev / Shutterstock. Ao �nal do século XVIII, o homem passou a ser substituído pela máquina, uma vez que elas não dependiam da energia dos trabalhadores para se mover. Assim, somente as máquinas interessavam aos donos do capital. As transformações socioeconômicas dos séculos XV e XVI estabeleceram a reorganização nas relações comerciais entre os países, agora com abrangência mundial, além das relações entre o Estado e os interesses da classe dominante da época. Fase comercial (Mercantilismo) O Estado absolutista era favorável aos interesses da burguesia Fase industrial (Liberalismo) O Estado representava um empecilho, pois, segundo a nova doutrina econômica, a lógica do mercado deveria ser o único regulador da economia. A Revolução Industrial começou na Inglaterra do �nal do século XVIII e, ao longo do século XIX, se alastrou por toda Europa Ocidental através dos �uxos migratórios, que atingiram também os Estados Unidos, indicando o momento crucial de surgimento e ascensão do capitalismo industrial. O novo modo de produção exigia dos trabalhadores a concentração daqueles que trabalhavam em um espaço especí�co: a fábrica, a indústria, onde se concentrava a produção, tendo em vista a expansão do capital (MARTINELLI, 2005). Fonte: Por Nadin3d / Shutterstock. Assim, o proletariado por forças de seus movimentos e lutas, até então individuais, se transforma em um proletariado fabril de caráter homogêneo, que caminha coletivamente para a construção de sua identidade de classe. A concentração fundiária foi necessária para suprir a condição expansionista do capitalismo, portanto, foi preciso concentrar também a população operária, pois a produção assim exigia. Foi assim que surgiram as cidades industriais. A própria urbanização passou a ser uma variável da industrialização capitalista, através da criação de vilas operárias construídas para servir o capitalista de modo que pudesse atender às exigências do capital. Martinelli destaque que: "O elemento de�nidor do capitalismo é a posse privada dos meios de produção por uma classe (dominante) e a exploração da força de trabalho daqueles que não os detêm. " - Martinelli (2005). O capitalista, fortalecido pelo seu poder, unia-se na busca da consolidação da ordem burguesa, do regime capitalista. Seu interesse pelo proletariado era somente vê-lo como força de trabalho, não havia qualquer sentido humano, o capitalista via o trabalhador como uma mercadoria. Na verdade, o capitalismo expansionista instaura um processo de contínua desvalorização do ser humano (do mundo do homem). Em contrapartida, se dá a valorização do mundo das coisas (MARTINELLI, 2005). A visão de ter o trabalhador como uma mercadoria se ampli�cou com a incorporação da máquina a vapor na produção industrial, pois os trabalhadores eram obrigados a trabalhar conforme o ritmo das máquinas, de maneira padronizada, produzindo mercadorias que traziam, de maneira embutida, a exploração dos trabalhadores através da mais-valia para obtenção do lucro aos donos do capital. O que não se diferencia com os dias atuais. 1 Fonte: Por Nadin3d / Shutterstock. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online A força da vida, criadora de valores humanos, foi tragada pela mercadoria, símbolo do capital. O movimento da vida humana foi substituído pelo movimento da mercadoria. A mercadoria tornou-se valor, enquanto o homem se tornava mercadoria (MARTINELLI, 2005). https://estacio.webaula.com.br/cursos/acqs01/aula4.html Postura do Estado diante do crescimento do capitalismo Com o avanço da classe trabalhadora, a burguesia criou formas coercitivas de recrutamento do operariado, utilizando, para isso, leis de subordinação e discriminação, como forma de intimidação e dominação dos trabalhadores. Assim, o capital se alia ao Estado e este, �el e submisso, é quem estabelece as legislações, sempre voltadas aos interesses do primeiro. Com o avanço da classe trabalhadora, a burguesia criou formas coercitivas de recrutamento do operariado, utilizando, para isso, leis de subordinação e discriminação, como forma de intimidação e dominação dos trabalhadores. Assim, o capital se alia ao Estado e este, �el e submisso, é quem estabelece as legislações, sempre voltadas aos interesses do primeiro. Veja como a burguesia agiu para controlar os trabalhadores. O controle burguês e as Casas de Trabalho Clique no botão acima. O controle burguês e as Casas de Trabalho O capitalismo impôs ao trabalhador sua condição, ou seja, o trabalhador se mercantilizava (condição de mercadoria) ou se coisi�cava (coisa pública) (res-pública), a que correspondia à perda da cidadania, ou seja, a não cidadania. A realidade vivida pelos trabalhadores preocupava e foi se transformando em bandeiras de luta, e uma delas, foi a tentativa em revogar a Lei dos Pobres. A reformulação desta Lei também era de interesse dos capitalistas, que queriam transformá-la em Casa de Trabalho com atividades laborativas, obrigatória a todos a quem dela se serviam, em troca de maior mobilidade do trabalhador, ou seja, o trabalhador devia atender às demandas do capital. Assim, a referida lei foi reformulada em 1834, visando atender mais uma vez aos interesses da burguesia. Transformou a Casa de Correção, criada por força da Lei dos Pobres, em Casas de Trabalho e instituiu as Casas dos Pobres. Para ser incluído nestes programas,os indivíduos passavam por rigoroso inquérito. Surgiu aí a �gura do Imperador da Lei dos Pobres, que realizava o inquérito e �scalizava as condições de vida daqueles que se serviam dos benefícios. Com este atendimento, as pessoas tornavam-se dependentes do poder público e, assim, �cavam presas a uma vida controlada por normas e regulamentos, ou seja, alienadas. Contudo, registra-se um crescimento coletivo da força operária no combate à violência do capitalismo e contra a sociedade burguesa. Os trabalhadores tinham suas conquistas, mas também sofriam suas derrotas, o que era favorável ao avanço e consolidação do poder da classe dominante. Atualmente, a luta tem enfraquecido, sendo motivo das grandes perdas de direitos que vem ocorrendo nos últimos anos. As conquistas dos trabalhadores sempre preocupavam os capitalistas e estes se uniam cada vez mais com o objetivo de controlar a situação, que era, para eles, uma ameaça à ordem social. Por isso, moviam-se no sentido de sempre buscar estratégias e táticas que viabilizassem seus objetivos. Assim, a burguesia se constituía como poder hegemônico, buscando, continuamente, preservá-lo. A consciência burguesa era uma falsa consciência porque era vazia, ou seja, não havia sentido social, pois era distanciada da totalidade histórica. Para a burguesia, só importava o poder político econômico. Esse mecanismo é utilizado pela burguesia para consolidar seu poder de classe e controlar os trabalhadores, mantendo o controle sobre eles. Para isso, a burguesia se valia de novas formas de prática social e suas estratégias operacionais. Para tanto, a burguesia utilizava os agentes sociais que, até então, desenvolviam as ações �lantrópicas de cunho religioso, e, como instrumentos, apropria-se da prática social destes, submetendo-os aos seus desígnios, pois precisava ampliar as bases da prática assistencial, conferindo-lhes novos padrões de e�cácia, e�ciência e racionalidade para controlar ou bloquear o avanço do movimento proletariado. Contudo, apesar dos esforços empreendidos pelo Estado burguês, as di�culdades estavam aparentes. A questão social estava muito presente naquele contexto em toda sua plenitude. Confronto entre trabalhadores e burguesia No confronto entre as duas grandes personagens, trabalhadores/burguesia, o domínio já não era mais do capital, pois os trabalhadores desenvolviam uma prática política efetiva e caminhavam rumo a importantes conquistas através de suas lutas. Diante desse quadro, o Estado burguês passou a considerar, de forma mais atenta, a pauta de reivindicações dos trabalhadores. A crise econômica era mundial, profunda e densa. O desemprego atingia níveis alarmantes, o que levou a classe dominante, aliado ao Estado, a conjugar esforços na tentativa de recuperar a economia, visando reerguer o capitalismo. Assim, o Estado assumiu o papel destacado na expansão dos movimentos e do mercado. Neste processo, se desenvolve a indústria monopolista, criando uma nova fase do capitalismo que estamos vivendo até os dias atuais. Fonte: Por roompoetliar / Shutterstock. A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 24,3% no trimestre encerrado em janeiro de 2019, com estabilidade ao trimestre anterior (24,1%) e aumento de 0,4% ponto percentual no confronto com o mesmo trimestre móvel de 2017-2018 (23,9%). 2 Fonte: Autoria própria. Saiba mais O Estado, como produto histórico das lutas sociais, se constituiu nos primórdios da pro�ssão, como o principal órgão empregador e, portanto, legitimador do Serviço Social. É desta forma que o estudo da gênese desta pro�ssão deve conter a análise do Estado na fase monopolista do capital, que, ampliando e incorporando as lutas de classes, se constituiu em instrumento de manutenção da ordem e da hegemonia burguesa. Nele, as políticas sociais formam elementos signi�cativos. Finalmente, para sua execução, foi preciso a constituição de um ator especial: o assistente social. Atividade 2. Até o século XIX, quem teve in�uência no entendimento sobre ajuda? a) O Estado. b) A escola, o Estado e os burgueses. c) A sociedade, a família e os burgueses. d) A igreja e os burgueses. e) A família, a Igreja e Estado. https://estacio.webaula.com.br/cursos/acqs01/aula4.html 3. O que é correto a�rmar sobre a prática do Estado em seu processo histórico em relação à burguesia? a) Alienado da burguesia para buscar a ordem social. b) Aliado do trabalhador em busca de direitos. c) Está totalmente voltado ao bem comum do coletivo. d) Usa o poder dos burgueses em favor da sociedade. e) Não possui posição, atua apenas com atividades admirativas. Notas Mais-valia 1 Karl Marx desenvolveu o conceito de mais-valia para explicar a essência do lucro no sistema capitalista. Taxa composta de subutilização da força de trabalho 2 Percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insu�ciência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial. Referências HUBERMAN, L. História da riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1974. LIMA, A. Serviço Social: a ideologia de uma década. São Paulo: Cortez, 1982. MARTINELLI, M.L. Serviço Social: identidade e alienação, 9.ed. São Paulo: Cortez, 2005. MARX, K. Para a crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1978. MESTRINER, M.L. O Estado entre a �lantropia e a Assistência Social, São Paulo: Cortez, 2001. Explore mais Pesquise na internet, sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. Assista: O PRIMEIRO Dia. Direção: Walter Salles e Daniela Thomas. Brasil: RioFilme, 1999. 86 min, son., color.