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SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
É proibida a reprodução deste material, ainda que sem fins
lucrativos, em qualquer meio de comunicação, inclusive na internet.
Lei de Direitos Autorais n° 9610/98
Material protegido por direitos autorais: 
compartilhamento não autorizado de arquivos 
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
A leitura da legislação é IMPRESCINDÍVEL para a sua aprovação em
concurso público, em razão disso o PLANO DE LEITURA foi criado para lhe
auxiliar na leitura da lei, com separação por dia, mesclando artigos de
diversas leis para leitura conjugada. Ex:
Os Planos de Leitura foram pensados para serem lidos e relidos diversas
vezes, por isso criamos os controles de leitura:
Após a leitura, sinalize no controle de leitura para que você não se
confunda e repita a leitura da meta no mesmo ciclo. LEIA E RELEIA O
PLANO PELO MENOS 5 VEZES. A cada nova leitura você perceberá que a
quantidade de horas exigidas para esgotar a meta diária diminuirá, pois
passará a ter mais afinidade com os artigos.
Esperamos poder ajudá-lo nessa preparação. Conte com a gente e bons
estudos!
Equipe Legislação Destacada
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
PLANO DE LEITURA
NÚMERO DE DIAS 70
NÚMERO DE PÁGINAS
POR DIA
20
PERÍODO DE ACESSO 6 meses
LEIS ABRANGIDAS NO PLANO
DIREITO
CONSTITUCIONAL
CF/88
LEI 9507/97 – HABEAS DATA
LEI 4717/65 – AÇÃO POPULAR
LEI 13300/16 – MANDADO DE INJUNÇÃO
LEI 12016/09 – MANDADO DE SEGURANÇA
LEI 12562/11 – REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA
LEI 1579/52 – CPI
LEI 9868/99 – ADI
LEI 9882/99 – ADPF
LEI 11417/06 – SV
LEI 7347/85 - AÇÃO CIVIL PÚBLICA 
DIREITO
PREVIDENCIÁRIO
LEI 8213/91 – PLANOS DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
LEI 8212/91 
DIREITO PENAL CP
DIREITO PROCESSUAL
PENAL
CPP
LEGISLAÇÃO
EXTRAVAGANTE DE
PENAL E PROCESSO
PENAL
LEI 10259/01 – JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS 
LEI 13344/16 – REPRESSÃO TRÁFICO DE PESSOAS
DL 201/67
LEI 11343/06 – LEI DE DROGAS
LEI 8072/90 - CRIMES HEDIONDOS 
LEI 10826/03 – ESTATUTO DO DESARMAMENTO
LEI 11340/06 – LEI MARIA DA PENHA
LEI 4898/65 – ABUSO DE AUTORIDADE
LEI 9455/97 – TORTURA
LEI 9807/99 – PROTEÇÃO À TESTEMUNHA
LEI 7716/89 – PRECONCEITO DE RAÇA/COR
LEI 12850/13 – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
LEI 9613/1998 – LAVAGEM DE DINHEIRO
LEI 2889/56 – GENOCÍDIO
LEI 9296/96– INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA
LEI 7492/86 – CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO
LEI 8137/90 – CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA, ECONÔMICA E 
CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO
LEI 12037/09 – IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL
LEI 7960/89 – PRISÃO TEMPORÁRIA
LEI 11101 – CRIMES NA LEI DE FALÊNCIAS
LEI 13260/16 - LEI ANTITERRORISMO
LEI 7210/84 – LEP
LEI 9099/95 - JECCRIM
DIREITO ECONÔMICO E
DE PROTEÇÃO AO
CONSUMIDOR
CDC
LEI 9019/95 – ANTIDUMPING
LEI 12529/11 – LEI DO CADE
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
DIREITO CIVIL
LINDB
C/02 (ATÉ ART. 1510-E)
LEI 6766/79 – PARCELAMENTO DO SOLO
DECRETO 20910 – PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
DIREITO PROCESSUAL
CIVIL
CPC/15
LEI 9099/95 - JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS
LEI 13140/15 – MEDIAÇÃO
DIREITO EMPRESARIAL
EMPRESARIAL NO CC/02
 LEI 11101/05 – FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
LEI 4380/64 – SFH
LEI 6099/74 – ARRENDAMENTO MERCANTIL
LEI 6385/76 – CVM
LEI 6404/76 – LEI S/A
LEI 5474/68 - DUPLICATA
LEI 13775/18 – DUPLICATA ESCRITURAL
LEI 9279/96 – PROPRIEDADE INDUSTRIAL
LEI 7357/85 – CHEQUE
LEI 9492/97 - PROTESTO DE TÍTULOS
DECRETO 2044/1908 - LETRA DE CÂMBIO E NOTA PROMISSÓRIA 
DIREITO TRIBUTÁRIO E
FINANCEIRO
CTN
LEI 6830/80 - COBRANÇA JUDICIAL DA DÍVIDA ATIVA DA FAZENDA PÚ-
BLICA
LEI Nº 4.320/64
LC 101/00 - LRF
DIREITO
ADMINISTRATIVO
LEI 8429/92 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
LEI 8987/95 - SERVIÇOS PÚBLICOS
LEI 9784/99 - PROCESSO ADMINISTRATIVO
LEI 10520 – PREGÃO
LEI 11079 – PPP
LEI 9790/99 - OSCIP
LEI 9637/98 - ORGANIZAÇÃO SOCIAL
DECRETO-LEI 3365/41 – DESAPROPRIAÇÃO POR UTILIDADE PÚBLICA
LEI 4132/62 – DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE SOCIAL
LEI 8666/93 - LICITAÇÕES E CONTRATOS
LEI 11107/05 – CONSÓRCIOS PÚBLICOS
LEI 12846/13 - RESPONSABILIZAÇÃO PJ POR ATOS CONTRA A 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
LEI 13460/17 – DIREITO DOS USUÁRIOS SERVIÇOS PÚBLICOS
LEI 13303/16 – ESTATUTO EP E SEM
DL 200/67 - ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL (ART. 1- 12)
LEI 12462/11 – REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES
DL 25/37 – TOMBAMENTO
LEI 8112/90 – SERVIDORES PÚBLICOS
DIREITO AMBIENTAL
LEI 6938/91 – PNMA
LEI 9605/98 - CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE
LEI 9985/00 - SISTEMA NACIONAL DE UNIDADE DE PROTEÇÃO
LC 140/11
RESOLUÇÃO 237/97 DO CONAMA
CÓDIGO FLORESTAL
LEI 9433/97 – RECURSOS HÍDRICOS
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
DIREITO
INTERNACIONAL
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIR. HUMANOS
CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS
PACTO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS
PACTO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E 
CULTURAIS
CONVENÇÃO SOBRE OS ASPECTOS CIVIS DO SEQUESTRO INTERNA-
CIONAL DE CRIANÇAS
CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS
CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE RELAÇÕES CONSULARES
LEI 13445/17 – LEI DE MIGRAÇÃO
ESTATUTO DE ROMA
CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE O DIREITO DOS TRATADOS
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
DIA 1
Constituição Federal: art. 1-4
LINDB 
Código de Processo Civil: art. 1° - 15
Código Penal: art. 1° - 12
Código de Processo Penal: art. 1° - 3-F
DIA 2
Constituição Federal: art. 5
Código Civil: art. 1 - 21
Código de Processo Civil: art. 16-25
Código Penal: art. 13-19
Código de Processo Penal: art. 4-23
DIA 3
Constituição Federal: art. 6-17
Código Civil: art. 22-39
Código de Processo Civil: art. 26-69
Código Penal: art. 20-31
Código de Processo Penal: art. 24-62
DIA 4
Constituição Federal: art. 18-24
Código Civil: art. 40-69
Código de Processo Civil: art. 70-97
Código Penal: art. 32-48
Código de Processo Penal: art. 63-82
DIA 5
Constituição Federal: art. 25-36
Código Civil: art. 70-114
Código de Processo Civil: art. 98-138
Código Penal: art. 49-67
Código de Processo Penal: art. 83-94
DIA 6
Constituição Federal: art. 37-38
Código Civil: art. 115-165
Código de Processo Civil: art. 139-161
Código Penal: art. 68-76
Código de Processo Penal: art. 95-154
DIA 7
Constituição Federal: art. 39-43
Código Civil: art. 166-211
Código de Processo Civil: art. 162-187
Código Penal: art. 77-95
Código de Processo Penal: art. 155-184
DIA 8
Constituição Federal: art. 44-58
Código Civil: art. 212-232
Código de Processo Civil: art. 188-235
Código Penal: art. 96-120
Código de Processo Penal: art. 185-196
DIA 9
Constituição Federal: art. 59-69
Código Civil: art. 233-285
Código de Processo Civil: art. 236-275
Código Penal: art. 121-137
Código de Processo Penal: art. 197-250
DIA 10
Constituição Federal: art. 70-91
Código Civil: art. 286-388
Código de Processo Civil: art. 276-310
Código Penal: art. 138-150
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
Código de Processo Penal: art. 251-281
DIA 11
Constituição Federal: art. 92-100
Código Civil: art. 389-420
Código de Processo Civil: art. 311-334
Código Penal: art. 151-160
Código de Processo Penal: art. 282-300
DIA 12
Constituição Federal: art. 101-110
Código Civil: art. 421-461
Código de Processo Civil: art. 335-353
Código Penal: art. 161-183
Código de Processo Penal: art. 301-316
DIA 13
Constituição Federal: art. 111-126
Código Civil: art. 462-537
Código de Processo Civil: art. 354-383
Código Penal: art. 184-226
Código de Processo Penal: art. 317-350
DIA 14
Constituição Federal: art. 127-144
Código Civil: art. 538-592
Código de Processo Civil: art. 384-449
Código Penal: art. 227-266
Código de Processo Penal: art. 351-380
DIA 15
Constituição Federal: art. 145-154
Código Civil: art. 593-652
Código de Processo Civil: art. 450-484
Código Penal: art. 267-288-A
Código de Processo Penal: art. 381-405
DIA 16
Constituição Federal: art. 155-156
Código Civil: art. 653-729
Código de Processo Civil: art. 485-501
Código Penal: art. 289-311-A
Código de Processo Penal: art. 406-431
DIA 17
Constituição Federal: art. 157-169
Código Civil: art. 730-756
Código de Processo Civil: art. 502-527
Código Penal: art. 312-337-A
Código de Processo Penal:art. 432-475
DIA 18
Constituição Federal: art. 170-192
Código Civil: art. 757-817
Código de Processo Civil: art. 528-553
Código Penal: art. 337-B-359-H
Código de Processo Penal: art. 476-491
DIA 19
Constituição Federal: art. 193-217
Código Civil: art. 818-886
Código de Processo Civil: art. 554-598
Código de Processo Penal: art. 492-555
DIA 20
Constituição Federal: art. 218-250
Código Civil: art. 887-926
Código de Processo Civil: art. 599-658
Código de Processo Penal: art. 563-592
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
DIA 21
Código Civil: art. 927-965
Código de Processo Civil: art. 659-734
Código de Processo Penal: art. 593-646
DIA 22
Código Civil: art. 966-1051
Código de Processo Civil: art. 735-796
Código de Processo Penal: art. 647-667/791-809
DIA 23
Código Civil: art. 1052-1195
Código de Processo Civil: art. 797-861
DIA 24
Código Civil: art. 1196-1276
Código de Processo Civil: art. 862-924
DIA 25
Código Civil: art. 1277-1389
Código de Processo Civil: art. 926-950
DIA 26
Código Civil: art. 1390-1510-E
Código de Processo Civil: art. 951-1008
DIA 27
Código Civil: art. 1511-1638
Código de Processo Civil: art. 1009-1026
DIA 28
Código Civil: art. 1639-1727
Código de Processo Civil: art. 1027-1072
DIA 29 Código Civil: art. 1728-2046
DIA 30
LEI 7347/85 - Ação Civil Pública
LEI 9507/97 – Habeas Data
LEI 4717/65 – Ação Popular
LEI 13300/16 – Mandado de Injunção
LEI 12016/09 – Mandado de Segurança
LEI 12562/11 – Representação Interventiva
LEI 1579/52 – CPI
DIA 31
LEI 9868/99 – ADI
LEI 9882/99 – ADPF
Lei 11417/06 – SV
LEI 8987/95 - SERVIÇOS PÚBLICOS
DIA 32
LEI 9784/99 - PROCESSO ADMINISTRATIVO
LEI 8429/92 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
LEI 11079 – PPP
DIA 33
LEI 8666/93 - Licitações e Contratos: Art. 1-19
DECRETO-LEI 3365/41 – DESAPROPRIAÇÃO POR UTILIDADE PÚBLICA
LEI 4132/62 – DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE SOCIAL
DECRETO-LEI 25/37 – TOMBAMENTO
LEI 10520/02 – PREGÃO
DIA 34
LEI 8666/93 - Licitações e Contratos: Art. 20-53
LEI 9790/99 – OSCIP
LEI 9637/98 - ORGANIZAÇÃO SOCIAL
DIA 35
LEI 8666/93 - Licitações e Contratos: Art. 54-124
LEI 11107/05 – CONSÓRCIOS PÚBLICOS
LEI 12846/13 – Anticorrupção
DIA 36 LEI 13303/16 – ESTATUTO EP e SEM
DIA 37 LEI 12462/11 – REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
LEI 9099/95 - JECCrim: Art. 1-59
DIA 38
LEI 9099/95 - JECCrim: Art. 60-95
LEI 12850/13 – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
LEI 8072/90 - CRIMES HEDIONDOS
DIA 39
LEI 13869/19 – ABUSO DE AUTORIDADE
LEI 9455/1997 - CRIMES DE TORTURA
LEI 11340/06 – LEI MARIA DA PENHA
LEI 9503/97 – CRIMES DE TRÂNSITO
DIA 40
LEI 9296/96– INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA
LEI 7960/89 – PRISÃO TEMPORÁRIA
LEI 9605/98 - CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE
LEI 10826/03 – ESTATUTO DO DESARMAMENTO
DIA 41
LEI 8137/90 – CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA, ECONÔMICA E CONTRA AS
RELAÇÕES DE CONSUMO
DECRETO-LEI 3688/41 - CONTRAVENÇÕES PENAIS (PARTE GERAL)
LEI 9807/99 – PROTEÇÃO À TESTEMUNHA
LEI 1521/51 – CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR
LEI 7716/89 – PRECONCEITO DE RAÇA/COR
LEI 7210/84 – LEP: Art.1-60
DIA 42 LEI 7210/84 – LEP: Art. 61-204
DIA 43
LEI 9613/1998 – LAVAGEM DE DINHEIRO
LEI 11343/06 – LEI DE DROGAS
DIA 44
CTN: art. 1- 156
LEI 9019/95 – ANTIDUMPING
LEI 10259/01 – JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS
DIA 45
CTN: art. 157-216
LEI 13344/16 – REPRESSÃO TRÁFICO DE PESSOAS
DL 201/67
LEI 2889/56 – GENOCÍDIO
LEI 7492/86 – CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO
LEI 12037/09 – IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL
LEI 12529/11 – LEI DO CADE: ART. 1-18
DIA 46
CDC: art. 1-38
LEI 12529/11 – LEI DO CADE: ART. 19-126
DIA 47
CDC: art. 39-107
LEI 13260/16 - LEI ANTITERRORISMO
LEI 4380/64 – SFH
DIA 48
LEI 6099/74 – ARRENDAMENTO MERCANTIL
LEI 6385/76 – CVM
LEI 6830/80 - COBRANÇA JUDICIAL DA DÍVIDA ATIVA DA FAZENDA PÚBLICA
LEI 13460/17 – DIREITO DOS USUÁRIOS SERVIÇOS PÚBLICOS
DIA 49
DL 200/67 - ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
LEI 9433/97 – RECURSOS HÍDRICOS
LEI 13140/15 – MEDIAÇÃO
DECRETO 20910 – PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
LEI 4320/64 – NORMAS GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO
DIA 50 LEI 9985/00 - SISTEMA NACIONAL DE UNIDADE DE PROTEÇÃO
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
CÓDIGO FLORESTAL: art. 1-40
DIA 51
CÓDIGO FLORESTAL: art. 41-75
LEI 6938/81 – PNMA
LC 140/11 - COMPETÊNCIA PARA FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
RESOLUÇÃO 237/97 DO CONAMA
DIA 52
LC 101/00 – LRF
LEI 6766/79 – PARCELAMENTO DO SOLO
DIA 53 LEI 8213/91 – PLANOS DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL: art. 1-99
DIA 54
LEI 8213/91 – PLANOS DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL: art. 101-156
LEI 11101/05 – FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL: art. 1-69
DIA 55
LEI 11101/05 – FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL: art. 70-199
LEI 8212/91 – SEGURIDADE SOCIAL: arts. 1-26
DIA 56 LEI 8212/91 – SEGURIDADE SOCIAL: arts. 27-102
DIA 57 LEI 8112/90: arts. 1-142
DIA 58 LEI 8112/90: arts. 143-250
DIA 59
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIR. HUMANOS
CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS
PACTO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS
PACTO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS
DIA 60
CONVENÇÃO SOBRE OS ASPECTOS CIVIS DO SEQUESTRO INTERNACIONAL DE
CRIANÇAS
CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS
CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE RELAÇÕES CONSULARES
DIA 61 LEI 13445/17 – LEI DE MIGRAÇÃO
DIA 62 ESTATUTO DE ROMA: ART. 1-61
DIA 63 ESTATUTO DE ROMA: ART. 62-127
DIA 64 CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE O DIREITO DOS TRATADOS
DIA 65 LEI 6404/76 – LEI S/A: art. 1-105
DIA 66 LEI 6404/76 – LEI S/A: art. 106-177
DIA 67 LEI 6404/76 – LEI S/A: art. 178-299-B
DIA 68
LEI 5474/68 - DUPLICATA
LEI 13775/18 – DUPLICATA ESCRITURAL
LEI 9279/96 – PROPRIEDADE INDUSTRIAL: art. 1-118
DIA 69 LEI 9279/96 – PROPRIEDADE INDUSTRIAL: art. 119-244
DIA 70
LEI 7357/85 – CHEQUE
LEI 9492/97 - PROTESTO DE TÍTULOS
DECRETO 2044/1908 - LETRA DE CÂMBIO E NOTA PROMISSÓRIA 
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
Dia 1 / 1
Dia 1Dia 1
Constituição Federal: art. 1-4
LINDB 
Código de Processo Civil: art. 1° - 15
Código Penal: art. 1° - 12
Código de Processo Penal: art. 1° - 3-F
Controle de LeituraControle de Leitura
____________CConstituição Federãlonstituição Federãl____________
Tabelas feitas com base nas aulas do professor Marcello Novelino e Livro do Pe-
dro Lenza.
CONCEPÇÕES DE CONSTITUIÇÃO
SOCIOLÓGICA
Lassalle
Soma dos fatores reais de poder.
“Mera folha de papel”
Para Lassale, coexistem em um Estado
duas Constituições: uma real, efetiva,
correspondente à soma dos fatores reais
de poder que regem este país; e outra,
escrita, que consistiria apenas numa
“folha de papel”.
POLÍTICA
Schimtt
Decisão política fundamental.
Diferenciava Constituição de lei
constitucional.
Constituição: decisão política
fundamental.
Lei constitucional: pode ou não
representar a Constituição, não dizendo
respeito à decisão política fundamental.
A Constituição seria fruto da vontade do
povo, titular do poder constituinte ; por
isso mesmo é que essa teoria é
considerada DECISIONISTA ou
VOLUNTARISTA.
JURÍDICA
Kelsen
Norma hipotética fundamental.
Sentido lógico-jurídico: fundamento
transcendental de sua validade. Norma
hipotética fundamental.
Sentido jurídico-positivo: serve de
fundamento para as demais normas. A
Constituição é o pressuposto de
validade de todas as leis 
CULTURALISTA
Michele Ainis
Fato cultural, tomando por base os
direitos fundamentais pertinentes à
cultura
ABERTA
Peter Haberle
Pode ser interpretada por qualquer do
povo, não só pelos juristas
PLURALISTA
Gustavo Zagrebelsky
Princípios universais
FORÇA NORMATIVA 
DA CONSTITUIÇÃO
Konrad Hesse
Resposta à concepção sociológica de
Lassale.
A constituição escrita, por ter um
elemento normativo, pode ordenar e
conformar a realidade política e social, ou
seja, é o resultado da realidade, mas
também interage com esta, modificando-
a, estando aí situada a força normativa da
Constituição.
ELEMENTOS DAS CONSTITUIÇÕES
ORGÂNICO Estrutura do estado
LIMITATIVOS Direitos fundamentais – limitam atuação
estatal
SÓCIOIDEOLÓGICO Equilíbrio entre ideias liberaise sociais ao
longo da CF.
DE ESTABILIZAÇÃO
Asseguram solução de conflitos
institucionais e protegem a integridade
da Constituição e do Estado
FORMAIS DE
APLICABILIDADE
Interpretação e aplicação da Constituição
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
QUANTO AO 
CONTEÚDO
Constituição material: possui apenas
conteúdo constitucional.
Constituição formal: além de possuir
matéria constitucional, possui outros
assuntos. Não importa o seu conteú-
do, mas a forma por meio da qual foi
aprovada. 
QUANTO À FORMA
Constituição escrita: é um documen-
to formal, solene. 
OBS: Todas as Constituições brasilei-
ras foram escritas.
Constituição não-escrita (costumei-
ra, consuetudinária ou histórica):
fruto dos costumes da sociedade.
QUANTO AO MODO DE
ELABORAÇÃO
Constituição dogmática: fruto de um
trabalho legislativo específico. Reflete
os dogmas de um momento específi-
co da história. 
OBS: Todas as Constituições brasilei-
ras foram dogmáticas.
Constituição histórica: fruto de uma
lenta evolução histórica.
 QUANTO À ORIGEM
Constituição promulgada (demo-
crática ou popular): feita pelos re-
presentantes do povo. 
Brasil: CF-1891, CF-1934, CF-1946 e
CF-1988.
Constituição outorgada (ou carta
constitucional): impostas ao povo
pelo governante. 
Brasil: CF-1824 (Dom Pedro I), CF-
1937 (Getúlio Vargas), CF-1967 (regi-
me militar).
Constituição cesarista (plebiscitária
ou bonapartista): feita pelo gover-
nante e submetida a apreciação do
povo mediante referendo.
Constituição pactuada (contratual
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
Dia 1 / 2
ou dualista): fruto do acordo entre
duas forças políticas de um país.
Ex: Constituição Francesa de 1791.
QUANTO À EXTENSÃO
Constituição sintética (breve, sumá-
ria, sucinta, resumida, concisa): tra-
ta apenas dos temas principais. Ex:
Constituição dos EUA.
Constituição analítica (longa, volu-
mosa, inchada, ampla, extensa,
prolixa, desenvolvida, larga): entra
em detalhes de certas instituições. Ex:
CF-1988.
QUANTO À IDEOLOGIA
Constituição ortodoxa (ou monis-
ta): fixa uma única ideologia estatal.
Ex: Constituição chinesa, Constituição
da ex-URSS.
Constituição eclética (ou compro-
missória): permite a combinação de
ideologias diversas.
QUANTO À FUNÇÃO
J.J.CANOTILHO
Constituição garantia (negativa ou
abstencionista): limita-se a fixar os
direitos e garantias fundamentais. É
uma carta declaratória de direitos.
Constituição dirigente (ou progra-
mática): além de prever os direitos e
garantias fundamentais, fixa metas
estatais. Ex: art. 196, CF; art. 205, CF;
art. 7º, CF; art. 4º, parágrafo único, CF.
QUANTO À 
SISTEMATIZAÇÃO
Constituição unitária (codificada,
reduzida ou orgânica): formada por
um único documento.
Constituição variada (legal, inorgâ-
nica ou esparsa): formada por mais
de um documento.
Art. 5º, § 3º, CF: Os tratados e conven-
ções internacionais sobre direitos hu-
manos que forem aprovados, em
cada Casa do Congresso Nacional, em
2 turnos, por 3/5 dos votos dos res-
pectivos membros, serão equivalentes
às emendas constitucionais.
ATENÇÃO: A CF/88 nasce como uma
Constituição unitária, mas vem pas-
sando por um processo de descodifi-
cação.
QUANTO AO SISTEMA
Constituição principiológica: possui
mais princípios do que regras.
Paulo Bonavides entende que é o
caso da CF/1988.
Constituição preceitual: possui mais
regras do que princípios.
Constituição semântica: é a Consti-
tuição cujas normas foram elaboradas
para a legitimação de práticas autori-
tárias de poder; geralmente decorrem
da usurpação do Poder Constituinte
do povo. Ex: CF-1937, CF-1967.
QUANTO À ESSÊNCIA
(CRITÉRIO ONTOLÓGICO)
KARL
 LOEWENSTEIN
http://www.ambito-juridico.com.br/site/
index.php?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7
593 
Constituição nominal (ou nomina-
lista): quando não há uma concor-
dância, absoluta, entre as normas
constitucionais e as exigências do
processo político, estas não se adap-
tando àquelas, isto é, se a dinâmica
do processo político não se adaptar
às normas da Constituição, esta será
nominal. É Constituição sem valor ju-
rídico cujas normas, na maior parte,
são ineficazes.
Constituição normativa: são aquelas,
que possuem valor jurídico, cujas nor-
mas dominam o processo político, lo-
grando submetê-lo à observação e
adaptação de seus termos; é aquela,
na qual, há uma adequação entre o
texto e a realidade social, o seu texto
traduz os anseios de justiça dos cida-
dãos, sendo condutor dos processos
de poder. 
ATENÇÃO: Pedro Lenza afirma que a
Constituição brasileira está caminhan-
do da Constituição nominal para a
normativa. Contudo, a posição majo-
ritária é de que a constituição bra-
sileira é normativa.
QUANTO À ORIGEM DE
SUA DECRETAÇÃO
JORGE MIRANDA
Constituição heterônoma (ou hete-
roconstituição): feita em um país
para vigorar em outro país.
Constituição autônoma (homo-
constituição ou autoconstituição):
feita em um país para nele vigorar. É a
regra geral.
Ex: Constituição brasileira.
CLASSIFICAÇÃO DE
RAUL MACHADO
 HORTA
Constituição expansiva: além de am-
pliar temas já tratados, trata de novos
temas.
Ex: CF-1988.
Constituição plástica: permite sua
ampliação por meio de leis infracons-
titucionais (segundo a lei, nos termos
da lei, etc.).
Ex: CF-1988.
QUANTO À ATIVIDADE
LEGISLATIVA
Constituição-lei: a constituição é tra-
tada como uma lei qualquer. Dá am-
pla liberdade ao legislador ordinário.
Constituição-fundamento (consti-
tuição total ou ubiquidade consti-
tucional): a constituição tenta disci-
plinar detalhes da vida social. Dá uma
pequena liberdade ao legislador ordi-
nário.
Constituição-moldura (Canotilho:
Constituição-quadro): como a mol-
dura de um quadro, a constituição
fixa os limites de atuação do legisla-
dor ordinário.
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
Dia 1 / 3
CONSTITUIÇÃO 
SIMBÓLICA
É a constituição cujo simbolismo é
maior que seus efeitos práticos.
Para Marcelo Neves, a CF/88 é sim-
bólica por ter um elevado número de
normas programáticas e dispositivos
de alto grau de abstração. 
Marcelo Neves afirma que a constitu-
cionalização simbólica tem como ob-
jetivos confirmar determinados va-
lores sociais, desejando-se apenas
uma vitória legislativa e fortalecer a
confiança do cidadão no governo ou
no Estado, por meio da legislação
álibi, por meio da qual se esvaziam
pressões políticas e apresentam o Es-
tado como sensível a expectativas dos
cidadãos, porém sem efetividade. Por
fim, teria como terceiro objetivo adiar
a solução de conflitos sociais, por
meio de compromissos dilatórios,
postergando-se a verdadeira decisão
para o futuro.
QUANTO AO
CONTEÚDO 
IDEOLÓGICO
ANDRÉ RAMOS 
TAVARES
Constituição liberal: possui apenas
direitos individuais ou de 1a dimensão
(ex: vida, liberdade, propriedade). O
Estado tem o dever principal de não
fazer.
Ex: CF-1824, CF-1891.
Constituição social: além de direitos
individuais, prevê direitos sociais ou
de 2a dimensão (ex: saúde, educação,
moradia, alimentação). O Estado tem
o dever principal de fazer.
Ex: CF-1934, CF-1946, CF-1967, CF-
1988.
SEGUNDO 
JORGE MIRANDA
Constituição provisória (ou pré-
constituição): possui duração reduzi-
da, até que seja elaborada a constitui-
ção definitiva.
Constituição definitiva: possui prazo
indeterminado de duração.
Ex: CF-1988.
CONSTITUIÇÃO 
BALANÇO OU 
REGISTRO
Periodicamente elabora-se uma cons-
tituição, fazendo uma análise do
avanço social ocorrido nos anos ante-
riores.
CONSTITUIÇÃO EM
BRANCO
Não prevê regras e limites para o
exercício do poder constituinte deri-
vado reformador.
QUANTO À RIGIDEZ
OU ESTABILIDADE
Constituição imutável (permanente,
granítica ou intocável): não pode ser
alterada, pretendendo-se eterna e
fundando-se na crença de que não
haveria órgão competente para pro-
ceder à sua reforma. Pode estar rela-
cionada a fundamentos religiosos.
Ex: a CF-1824 foi imutável nos primei-
ros4 anos (limitação temporal).
Constituição rígida: possui um pro-
cesso de alteração mais rigoroso que
o destinado às outras leis.
Ex: CF-1988.
Constituição flexível: possui o mes-
mo processo de alteração que o des-
tinado às outras leis. Os países de
constituição flexível não possuem o
controle de constitucionalidade.
Constituição transitoriamente flexí-
vel: é a Constituição flexível por al-
gum período, findo o qual se torna
uma Constituição rígida.
Constituição semirrígida (ou semi-
flexível): parte dela é rígida e parte é
flexível.
Constituição fixa (ou silenciosa): é
aquela que nada prevê sobre sua
mudança formal, sendo alterável so-
mente pelo próprio poder originário.
Constituição super-rígida: é a Cons-
tituição rígida que possui um núcleo
imutável.
CONSTITUIÇÃO
 DÚCTIL 
(CONSTITUIÇÃO 
SUAVE)
Idealizada pelo jurista italiano Gusta-
vo Zagrebelsky (constituzione mite).
É aquela que não define ou impõe
uma forma de vida, mas assegura
condições possíveis para o exercício
dos mais variados projetos de vida.
Reflete o pluralismo ideológico, mo-
ral, político e econômico existente na
sociedade. 
CONSTITUIÇÃO 
UNITEXTUAL OU 
ORGÂNICA
Rechaça a ideia de existência de um
bloco de constitucionalidade, visto
que a Constituição seria disposta em
uma estrutura documental única.
CONSTITUIÇÃO 
SUBCONSTITUCIONAL 
Constituição subconstitucional admi-
te a constitucionalização de temas
excessivos e o alçamento de deta-
lhes e interesses momentâneos ao
patamar constitucional.
Para Uadi Lammêgo Bulos, citando
Hild Krüger, as constituições só de-
vem trazer aquilo que interessa à
sociedade como um todo, sem de-
talhamentos inúteis.  Esse excesso
de temas forma as constituições subs-
titucionais, que são normas que,
mesmo elevadas formalmente ao
patamar constitucional, não o são,
porque encontram-se limitadas nos
seus objetivos. 
 CONSTITUIÇÃO 
PROCESSUAL, 
INSTRUMENTAL OU
FORMAL 
É um "instrumento de governo defi-
nidor de competências, regulador
de processos e estabelecedor de li-
mites à acção política" (Canotilho).
Seu objetivo é definir competên-
cias, para limitar a ação dos Pode-
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Dia 1 / 4
res Públicos, além de representar
apenas um instrumento pelo qual se
eliminam conflitos sociais. 
CONSTITUIÇÃO CHAPA
BRANCA
http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bits-
tream/handle/10438/10959/
Resiliencia_constitucional.pdf?
sequence=3&isAllowed=y 
O intuito principal da Constituição é
tutelar interesses e até mesmo pri-
vilégios tradicionalmente reconhe-
cidos aos integrantes e dirigentes
do setor público.
A Constituição é fundamentalmente
um conjunto normativo “destinado
a assegurar posições de poder a
corporações e organismos estatais
ou paraestatais. É a visão da Consti-
tuição “chapa-branca”, no sentido de
uma “Lei Maior da organização admi-
nistrativa”. Apesar da retórica relacio-
nada aos direitos fundamentais e das
normas liberais e sociais, o núcleo
duro do texto preserva interesses
corporativos do setor público e es - 
tabelece formas de distribuição e
de apropriação dos recursos públi-
cos entre vários grupos. 
Leitura socialmente pessimista da
Constituição que insiste na continui-
dade da visão estatalista-patrimoni-
alista da Constituição e na centrali-
dade do Poder Executivo em detri-
mento tanto da promessa demo-
crática como da tutela judicial dos
direitos individuais. 
CONSTITUIÇÃO
UBÍQUA
http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bits-
tream/handle/10438/10959/
Resiliencia_constitucional.pdf?
sequence=3&isAllowed=y 
Onipresença das normas e valores
constitucionais no ordenamento ju-
rídico. 
Parte-se da constatação de que os
conflitos forenses e a doutrina jurídica
foram impregnados pelo direito cons-
titucional. A referência a normas e va-
lores constitucionais é um elemento
onipresente no direito brasileiro pós-
1988. Essa “panconstitucionalização”
deve-se ao caráter detalhista da
Constituição, que incorporou uma in-
finidade de valores substanciais, prin-
cípios abstratos e normas concretas
em seu programa normativo. 
CONSTITUIÇÃO 
LIBERAL-PATRIMONIALISTA
http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bits-
tream/handle/10438/10959/
Resiliencia_constitucional.pdf?
sequence=3&isAllowed=y 
Objetiva preponderantemente ga-
rantir os direitos individuais, preser-
vando fortes garantias ao direito de
propriedade e procurando limitar a
intervenção estatal na economia. 
CONSTITUIÇÃO
 PRINCIPIOLÓGICA E
JUDICIALISTA 
http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bits-
tream/handle/10438/10959/
Resiliencia_constitucional.pdf?
sequence=3&isAllowed=y 
Leitura da Constituição de 1988 com
base nas seguintes características: 
1) importância crucial dos direitos
fundamentais, incluindo os sociais,
sendo a Constituição de 1988 um tex-
to denso exigente, limitando a liber-
dade do legislador e impondo sua
implementação;  
2) centralidade dos princípios cons-
titucionais que se multiplicam e ad-
quirem relevância prática e aplicabili-
dade imediata, desde que sejam ado-
tados métodos de interpretação aber-
tos, evolutivos e desvinculados da
textualidade das regras, em particular
a ponderação de princípios e/ou valo-
res;
3) importância do Poder Judiciário
que se torna protagonista da Cons-
tituição de 1988, em razão da ampli-
ação e da intensificação do controle
de constitucionalidade e da incum-
bência de implementar o projeto
constitucional mediante aplicação de
métodos “abertos” de interpretação. 
CONSTITUIÇÃO ORAL
É “aquela em que o chefe supremo de
um povo reclama, de viva voz, o con-
junto de normas que deverão reger a
vida em comunidade” (BULOS, 2014,
p. 108). 
CONSTITUIÇÃO
 INSTRUMENTAL
Para Uadi Lammêgo Bulos, “é aquela
em que suas normas equivalem a leis
processuais. Seu objetivo é definir
competências, para limitar a ação dos
Poderes Públicos” (BULOS, 2014, p.
108). 
TRANSCONSTITUCIO-
NALISMO
é fenômeno pelo qual diversas ordens
jurídicas de um mesmo Estado, ou de
Estados diferentes, se entrelaçam para
resolver problemas constitucionais”
(BULOS, 2014, p. 90). 
CONSTITUIÇÃO.COM
“crowdsourcing” 
“É aquela cujo projeto conta a opinião
maciça dos usuários da internet, que,
por meio de sites de relacionamentos,
externam seu pensamento a respeito
dos temas a serem constitucionaliza-
dos. Foi a Islândia que, pioneiramen-
te, no ano de 2011, fez uma ‘consti-
tuição.com’ (crowdsourcing)” (BULOS,
2014, p. 112). 
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL
JURÍDICO/
HERMENÊUTICO
CLÁSSICO
Ernerst Fosthoff
Identidade entre Constituição e Leis.
Utiliza critérios de Savigny
TÓPICO
PROBLEMÁTICO
Theodor Viehweg
Problema-norma.
Estudo da norma através de um
problema
HERMENÊUTICO
CONCRETIZADOR
Konrad Hesse
Norma-problema.
Parte-se de pré-compreensões para
se chegar ao sentido da norma.
Interpretação concretizadora.
Constituição tem força para
compreender e alterar a realidade.
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
Dia 1 / 5
NORMATIVO
ESTRUTURANTE 
Frederic Muller
Parte-se do direito positivo para se
chegar à norma.
Colhe elementos da realidade social
para se chegar à norma
CIENTÍFICO
ESPIRITUAL
Ruldof Smend
Não utiliza-se apenas valores
consagrados na Constituição, mas
também valores extra-
constitucionais, como a realidade
social e cultura do povo.
Interpretação sistêmica.
CONCRETISTA DA
CONSTITUIÇÃO
ABERTA
Peter Haberle
Interpretação por todo o povo, não
apenas pelos juristas
COMPARAÇÃO
Peter Haberle
Comparar com as diversas
Constituições.
PRINCÍPIOS DA INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL
 
PRINCÍPIO DA
SUPREMACIA DA
CONSTITUIÇÃO
Toda interpretação constitucional se
assenta no pressuposto da
superioridade jurídica da
Constituição sobre os demais atos
normativos no âmbito do Estado.
Assim, em razão da supremacia
constitucional, nenhum ato jurídico
ou manifestação de vontade pode
subsistir validamentese for
incompatível com a Lei
Fundamental. 
Em razão da superlegalidade formal
(Constituição como fonte primária da
produção normativa, identificando
competências e procedimentos para a
elaboração dos atos normativos
inferiores) e material da Constituição
(subordina o conteúdo de toda a
atividade normativa estatal à
conformidade com os princípios e
regras da Constituição), surge o
controle de constitucionalidade
( judicial review ) , que nada mais é do
que uma técnica de atuação da
supremacia da Constituição.
PRINCÍPIO DA
PRESUNÇÃO DE
CONSTITUCIONALIDA
DE DAS LEIS E DOS
ATOS DO PODER
PÚBLICO
a) Não sendo evidente a
inconstitucionalidade, havendo
dúvida ou a possibilidade de
razoavelmente se considerar a
norma como válida, deve o órgão
competente abster-se da declaração
de inconstitucionalidade.
b) Havendo alguma interpretação
possível que permita afirmar-se a
compatibilidade da norma com a
Constituição, em meio a outras que
carreavam para ela um juízo de
invalidade, deve o intérprete optar
pela interpretação legitimadora,
mantendo o preceito em vigor.
O princípio da presunção de
constitucionalidade das leis e dos atos
do Poder Público (presunção juris 
tantum) é uma decorrência do
princípio geral da separação dos
Poderes e funciona como fator de
autolimitação da atividade do
Judiciário que, em reverência à atuação
dos demais Poderes, somente deve
invalidar os atos diante de casos de
inconstitucionalidade flagrante e
incontestável. 
PRINCÍPIO DA
INTERPRETAÇÃO
CONFORME A
CONSTITUIÇÃO
Diante de normas plurissignificativas
ou polissêmicas (que possuem mais de
uma interpretação), deve-se preferir a
exegese que mais se aproxime da
Constituição (ainda que não seja a que
mais obviamente decorra de seu texto)
e, portanto, que não seja contrária ao
texto constitucional. 
PRINCÍPIO DA
UNIDADE DA
CONSTITUIÇÃO
A Constituição deve ser sempre
interpretada em sua globalidade, como
um todo, e, assim, as aparentes
antinomias deverão ser afastadas.
As normas deverão ser vistas como
preceitos integrados (interpretação
sistêmica) em um sistema unitário de
regras e princípios.
PRINCÍPIO DO EFEITO
INTEGRADOR OU DA
EFICÁCIA
INTEGRADORA
Na resolução dos problemas jurídico-
constitucionais deve dar-se primazia
aos critérios ou pontos de vista que
favoreçam a integração política e
social e o reforço da unidade
política, ou seja, as normas
constitucionais devem ser
interpretadas com o objetivo de
integrar política e socialmente o povo
de um Estado Nacional
 PRINCÍPIO DA
PROPORCIONALIDAD
E OU RAZOABILIDADE
Consubstancia uma pauta de natureza
axiológica que emana diretamente das
ideias de justiça, equidade, bom senso,
prudência, moderação, justa medida,
proibição de excesso, direito justo e
valores afins; precede e condiciona a
positivação jurídica, inclusive de
âmbito constitucional; e, ainda,
enquanto princípio geral do direito,
serve de regra de interpretação para
todo o ordenamento jurídico.
Tal princípio exige a tomada de
decisões racionais, não abusivas, e que
respeitem os núcleos essenciais de
todos os direitos fundamentais. Como
parâmetro, é possível destacar a
necessidade de preenchimento de 3
importantes elementos:
a) Necessidade/exigibilidade: a
adoção da medida que possa restringir
direitos só se legitima se indispensável
para o caso concreto e não se puder
substituí-la por outra menos gravosa.
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Dia 1 / 6
b)Adequação/pertinência/
idoneidade: o meio escolhido deve
atingir o objetivo perquirido.
c) Proporcionalidade em sentido
estrito: sendo a medida necessária e
adequada, deve-se investigar se o ato
praticado, em termos de realização do
objetivo pretendido, supera a restrição
a outros valores constitucionalizados.
Podemos falar em máxima efetividade
e mínima restrição.
PRINCÍPIO DA
MÁXIMA
EFETIVIDADE
Também chamado de princípio da
eficiência ou da interpretação
efetiva.
Deve ser entendido no sentido de a
norma constitucional ter a mais ampla
efetividade social. 
 PRINCÍPIO DA FORÇA
NORMATIVA
Os aplicadores da Constituição, entre
as interpretações possíveis, devem
adotar aquela que garanta maior
eficácia, aplicabilidade e
permanência das normas
constitucionais, conferindo-lhes
sentido prático e concretizador, em
clara relação com o princípio da
máxima efetividade ou eficiência.
PRINCÍPIO DA
JUSTEZA OU DA
CONFORMIDADE
(EXATIDÃO OU
CORREÇÃO)
FUNCIONAL
O STF, ao concretizar a norma
constitucional, será responsável por
estabelecer a força normativa da
Constituição, não podendo alterar a
repartição d e funções 
constitucionalmente estabelecidas
pelo constituinte originário, como é
o caso da separação de poderes, no
sentido de preservação do Estado de
Direito.
O seu intérprete final não pode chegar
a um resultado que subverta ou
perturbe o esquema organizatório-
funcional constitucionalmente
estabelecido.
PRINCÍPIO DA
CONCORDÂNCIA
PRÁTICA OU
HARMONIZAÇÃO
Partindo da ideia de unidade da
Constituição, os bens jurídicos
constitucionalizados deverão
coexistir de forma harmônica na
hipótese de eventual conflito ou
concorrência entre eles, buscando, 
assim, evitar o sacrifício (total) de um
princípio em relação a outro em
choque. O fundamento da ideia de
concordância decorre da inexistência
de hierarquia entre os princípios.
PREÂMBULO
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia
Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático,
destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e indivi-
duais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvi-
mento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na
harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacio-
nal, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos,
sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLI-
CA FEDERATIVA DO BRASIL.
O preâmbulo da CR/88 NÃO PODE, por si só, servir de parâ-
metro de controle da constitucionalidade de uma norma.
O preâmbulo traz em seu bojo os valores, os fundamentos fi-
losóficos, ideológicos, sociais e econômicos e, dessa forma,
norteia a interpretação do texto constitucional.
Em termos estritamente formais, o Preâmbulo constitui-se em
uma espécie de introdução ao texto constitucional, um resu-
mo dos direitos que permearão a textualização a seguir ,
apresentando o processo que resultou na elaboração da Consti-
tuição e o núcleo de valores e princípios de uma nação.
O termo "assegurar" constante no Preâmbulo da CF/88 consti-
tui-se no marco da ruptura com o regime anterior e garante
a instalação e asseguramento jurídico dos direitos listados
em seguida e até então não dotados de força normativa consti-
tucional suficiente para serem respeitados, sendo eles o exercí-
cio dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o
bem estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça.
Nos moldes jurídicos adotados pela CF/88, o preâmbulo se con-
figura como um elemento que serve de manifesto à continui-
dade de todo o ordenamento jurídico ao conectar os valores
do passado - a situação de início que motivou a colocação em
marcha do processo legislativo - com o futuro - a exposição
dos fins a alcançar -, descrição da situação que se aspira a che-
gar.
A invocação à proteção de Deus NÃO TEM força normativa. 
O preâmbulo constitucional situa-se no domínio da política e
reflete a posição ideológica do constituinte. Logo, não con-
tém relevância jurídica, não tem força normativa, sendo
mero vetor interpretativo das normas constitucionais, não ser-
vindo como parâmetro para o controle de constitucionalidade
(STF).
N ão tem força normativa , embora provenhado mesmo poder
constituinte originário que elaborou toda a constituição
É destituído de qualquer cogência (MS 24.645 MC/DF);
NÃO INTEGRA o bloco de constitucionalidade;
Não cria direitos nem estabelece deveres;
Seus princípios não prevalecem diante do texto expresso da
constituição;
NATUREZA JURÍDICA DO PREÂMBULO
TESE DA
IRRELEVÂNCIA
JURÍDICA
O preâmbulo situa-se no DOMÍNIO DA
POLÍTICA, sem relevância jurídica (STF).
ATENÇÃO: apesar de o preâmbulo não
possuir força normativa, ele traz as
intenções, o sentido, a origem, as
justificativas, os objetivos, os valores e os
ideais de uma Constituição, servindo de
vetor interpretativo. Trata-se, assim, de
um referencial interpretativo-valorativo
da Constituição.
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TESE DA PLENA
EFICÁCIA
O preâmbulo tem a mesma eficácia
jurídica das normas constitucionais,
sendo, porém, apresentado de forma não
articulada.
TESE DA
RELEVÂNCIA
JURÍDICA
INDIRETA
Ponto intermediário entre as duas, já que,
muito embora participe "das características
jurídicas da Constituição'', não deve ser
confundido com o articulado
TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais 
PRINCÍPIOS REGRAS
Normas mais amplas, abstratas,
genéricas.
Normas mais específicas,
delimitadas, determinadas.
Alexy: princípios são
MANDAMENTOS DE
OTIMIZAÇÃO, que devem ser
cumpridos na maior intensidade
possível.
Dworkin: princípios são
mandamentos normativos
aplicados na DIMENSÃO DE
PESO ou DE IMPORTÂNCIA. 
Alexy: são MANDADOS DE
DEFINIÇÃO.
Devem ser cumpridas
integralmente (all or
nothing).
Em caso de colisão, resolve-se
pela PONDERAÇÃO. 
Em caso de colisão, resolve-se
pela DIMENSÃO DE
VALIDADE.
Ex: dignidade da pessoa
humana.
Ex: eleição para Presidente da
República.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união in-
dissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
FUNDAMENTOS (SO-CI-DI-VA-PLU):
I - a SOberania;
II - a CIdadania
III - a DIgnidade da pessoa humana;
IV - os VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o PLUralismo político.
Parágrafo único. TODO O PODER EMANA DO POVO, que o exer-
ce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos
desta Constituição.
PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES – art. 1°, CF
PRINCÍPIO REPUBLICANO “A República”
PRINCÍPIO FEDERATIVO “Federativa do Brasil, formada
pela união indissolúvel dos Es-
tados e Municípios e do Distri-
to Federal”
PRINCÍPIO DO ESTADO 
DEMOCRÁTICO DE DIREITO
“constitui-se em Estado Demo-
crático de Direito”
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos en-
tre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Art. 3º Constituem OBJETIVOS fundamentais da República Fede-
rativa do Brasil (regra do verbo):
I - CONSTRUIR uma sociedade livre, justa e solidária;
II - GARANTIR o desenvolvimento nacional;
III - ERRADICAR a pobreza e a marginalização e REDUZIR as
desigualdades sociais e regionais;
IV - PROMOVER o bem de todos, sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discrimi-
nação. 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humani-
dade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a inte-
gração econômica, política, social e cultural dos povos da
América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-
americana de nações.
______Deçreto-Lei n 4.657_____º______Deçreto-Lei n 4.657_____º
Lei de Introdução ãs Normãs do Lei de Introdução ãs Normãs do 
Direito BrãsileiroDireito Brãsileiro
Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em
todo o país 45 dias depois de oficialmente publicada.
§ 1o § 1o  Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei bra-
sileira, quando admitida, se inicia 3 meses depois de oficialmente
publicada. 
ENTRADA EM VIGOR
BRASIL ESTADO ESTRANGEIRO
45 dias, salvo disposição em
contrário
3 meses
§ 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação
de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos pa-
rágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
§ 4o  As correções a texto de lei já em vigor CONSIDERAM-SE
LEI NOVA.
LC 95/98. Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma ex-
pressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se
tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vi-
gor na data de sua publicação" para as leis de pequena re-
percussão.
§ 1º A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que
estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da
data da publicação e do último dia do prazo, entrando em
vigor no dia subsequente à sua consumação integral. 
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Dia 1 / 8
§ 2º As leis que estabeleçam período de vacância deverão utili-
zar a cláusula ‘esta lei entra em vigor após decorridos (o número
de) dias de sua publicação oficial’ 
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vi-
gor até que outra a modifique ou revogue [PRINCÍPIO DA
CONTINUIDADE OU PERMANÊNCIA]
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente
o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais
a par das já existentes, NÃO REVOGA NEM MODIFICA a lei an-
terior.
REVOGAÇÃO TOTAL Ab-rogação
REVOGAÇÃO PARCIAL Derrogação
§ 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada NÃO SE
RESTAURA por ter a lei revogadora perdido a vigência. (RE-
PRISTINAÇÃO)
REPRISTINAÇÃO EFEITO REPRISTINATÓRIO/ 
REPRISTINAÇÃO OBLÍQUA
OU 
INDIRETA
É um fenômeno legislativo no
qual há a entrada novamente
em vigor de uma norma efe-
tivamente revogada, pela re-
vogação da norma que a re-
vogou. 
A repristinação deve ser ex-
pressa dada a dicção do artigo
2º, § 3º da LICC 
É a reentrada em vigor de nor-
ma aparentemente revogada,
ocorrendo quando uma norma
que a revogou é declarada in-
constitucional.
STF: “A declaração de incons-
titucionalidade em tese en-
cerra um juízo de exclusão,
que, fundado numa competên-
cia de rejeição deferida ao STF,
consiste em remover do orde-
namento positivo a manifesta-
ção estatal inválida e descon-
forme ao modelo plasmado na
Carta Política, com todas as
consequências daí decorrentes,
inclusive a plena restauração
de eficácia das leis e das nor-
mas afetadas pelo ato decla-
rado inconstitucional”
*Informações retiradas do site www.dizerodireito.com.br
Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não
a conhece [PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA NORMA]
Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo
com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Art. 5o  Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que
ela se dirige e às exigências do bem comum.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados
o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
§ 1º Reputa-se ATO JURÍDICO PERFEITO o já consumado se-
gundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. 
§ 2º Consideram-se ADQUIRIDOS assim os direitos que o seu ti-
tular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo co-
meço do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-
estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.  
§ 3º Chama-se COISA JULGADA ou caso julgado a decisão judici-
al de que já não caiba recurso.
Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as
regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a
capacidade e os direitosde família 
Estatuto pessoal: Pressupõe compatibilidade interna, chamada
de filtragem constitucional. Somente é possível aplicar a lei do
domicílio se houver compatibilidade com o ordenamento
interno.
§ 1o  Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei
brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formali-
dades da celebração.
§ 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante au-
toridades diplomáticas ou consulares DO PAÍS DE AMBOS os nu-
bentes.
§ 3o  Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de in-
validade do matrimônio a lei do 1° domicílio conjugal.
§ 4o  O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do
país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diver-
so, a do 1° domicílio conjugal.
§ 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode,
mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no
ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo
a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os
direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro.
§ 6º  O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os
cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois
de 1 ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida
de separação judicial por igual prazo, caso em que a homolo-
gação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabe-
lecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Supe-
rior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, pode-
rá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferi-
das em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de
divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os
efeitos legais. 
Com a Emenda Constitucional 66, de 13 de julho de 2010, que
instituiu o divórcio direto, a homologação de sentença
estrangeira de divórcio para alcançar eficácia plena e imediata
não mais depende de decurso de prazo, seja de um ou três
anos, bastando a observância das condições gerais
estabelecidas na Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro (LINDB) e no Regimento Interno do STJ.(SEC 4.445/EX,
Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, CORTE ESPECIAL, julgado em
06/05/2015, DJe 17/06/2015)
*Informações retiradas do site www.dizerodireito.com.br
§ 7o  Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família
estende-se ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o
do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.
§ 8o  Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á do-
miciliada no lugar de sua residência ou naquele em que se en-
contre.
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Dia 1 / 9
Art. 8O  [LEX SITUA] Para qualificar os bens e regular as relações
a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem
situados.
§ 1o  Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o propri-
etário, quanto aos bens móveis que ele trouxer ou se destina-
rem a transporte para outros lugares.
§ 2o  O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pes-
soa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada.
Art. 9o  Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do
país em que se constituírem.
§ 1o  Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e de-
pendendo de forma essencial, será esta observada, admitidas as
peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrín-
secos do ato.
§ 2o  A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no
lugar em que residir o proponente.
Art. 9, LINDB Art. 435, CC
Para qualificar e reger as obri-
gações, aplicar-se-á a lei do
país em que se constituírem
Reputar-se-á celebrado o
contrato no lugar em que foi
proposto. 
norma de direito internacional
privado 
norma de direito interno 
aplicado a contratos em que as
partes estão em Estados
diferentes 
 aplicada às partes residentes
no Brasil. 
*Informações retiradas do site www.dizerodireito.com.br
Art.  10.  A SUCESSÃO POR MORTE OU POR AUSÊNCIA obede-
ce à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desapare-
cido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será
regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos fi-
lhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não
lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. 
Na forma do art. 10, §1º, da LINDB e art. 5º, XXXI, da CF88,
aplicar-se-á nesse processo a norma mais benéfica, entre a
brasileira e a do domicílio do de cujus, ao cônjuge ou filhos
brasileiros, ou daqueles que os representem. A doutrina vem
denominando esta situação de Princípio do Prélèvement.
(FIGUEIREDO, Luciano e FIGUEIREDO, Roberto. Direito Civil. 6ª
ed. Bahia: Juspodivm, 2016, p. 77).
*Informações retiradas do site www.dizerodireito.com.br
§ 2o  A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capa-
cidade para suceder.
LEI DO PAÍS DO DOMICÍLIO DA
PESSOA
Começo e fim da
personalidade
Nome
Capacidade
Direitos de família 
Penhor
LEI DO PAÍS DA SITUAÇÃO
DOS BENS
Qualificar os bens e regular
as relações a eles concernen-
tes
LEI DO PAÍS DO DOMICÍLIO DO
PROPRIETÁRIO
Bens móveis que ele trouxer
ou se destinarem a transporte
para outros lugares
LEI DO PAÍS EM QUE SE
CONSTITUÍREM
Qualificar e reger as obriga-
ções
LEI DO PAÍS EM QUE 
DOMICILIADO O DEFUNTO OU
O DESAPARECIDO
Sucessão por morte ou por
ausência
Art. 11.  As organizações destinadas a fins de interesse coletivo,
como as sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado
em que se constituírem.
§ 1o  Não poderão, entretanto, ter no Brasil filiais, agências ou es-
tabelecimentos antes de serem os atos constitutivos aprovados
pelo Governo brasileiro, ficando sujeitas à lei brasileira.
§ 2o  Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de
qualquer natureza, que eles tenham constituído, dirijam ou hajam
investido de funções públicas, não poderão adquirir no Brasil
bens imóveis ou susceptíveis de desapropriação.
§ 3o  Os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade
dos prédios necessários à sede dos representantes diplomáti-
cos ou dos agentes consulares.  
Art. 12.  É competente a autoridade judiciária brasileira, quan-
do for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumpri-
da a obrigação.
§ 1o  Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer
das ações relativas a imóveis situados no Brasil.
§ 2o A autoridade judiciária brasileira cumprirá, concedido o exe-
quatur e segundo a forma estabelecida pele lei brasileira, as dili-
gências deprecadas por autoridade estrangeira competente, ob-
servando a lei desta, quanto ao objeto das diligências.
Art.  13.  A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se
pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produ-
zir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei
brasileira desconheça.
Art. 376. A parte que alegar direito municipal, estadual,
estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a
vigência, se assim o juiz determinar.
Art. 14.  Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de
quem a invoca prova do texto e da vigência.
Art. 15.  Será executada no Brasil a sentença proferida no es-
trangeiro, que reúna os seguintes requisitos:
a) haver sido proferida por juiz competente;
b) terem sido as partes citadas ou haver-se legalmente verifi-
cado à revelia;
c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades ne-
cessárias para a execução no lugar em que foi proferida;
d) estar traduzida por intérprete autorizado;
e) ter sido homologada pelo STJ. 
Art. 961. A decisão estrangeira somente terá eficácia no Brasil
após a homologação de sentença estrangeira ou a concessão
do exequatur às cartas rogatórias, salvo disposição em sentido
contrário de lei ou tratado.
A lei ou tratado internacional poderá facilitar ou dispensar a
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Dia 1 / 10
homologação de sentença estrangeira ou a concessão do
exequatur.Ex: a sentença estrangeira de divórcio consensual
produz efeitos no Brasil, independentemente de homologação
pelo STJ (§ 5º do art. 961 do CPC/2015).
*Informações retiradas do site www.dizerodireito.com.br
REQUISITOS PARA HOMOLOGAÇÃO 
DE DECISÃO ESTRANGEIRA
LINDB CPC/15
a) haver sido proferida por juiz
competente;
b) terem sido as partes citadas
ou haver-se legalmente verifi-
cado à revelia;
c) ter passado em julgado e es-
tar revestida das formalidades
necessárias para a execução no
lugar em que foi proferida;
d) estar traduzida por intérpre-
te autorizado;
e) ter sido homologada pelo
STJ. 
I - ser proferida por autoridade
competente; 
II - ser precedida de citação
regular, ainda que verificada a
revelia; 
III - ser eficaz no país em que
foi proferida;
IV - não ofender a coisa
julgada brasileira; 
V - estar acompanhada de
tradução oficial, salvo
disposição que a dispense
prevista em tratado; 
VI - não conter manifesta
ofensa à ordem pública.
Art. 16.  Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver
de aplicar a lei estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta,
sem considerar-se qualquer remissão por ela feita a outra lei.
A TEORIA DO REENVIO, também conhecida como TEORIA DO
RETORNO ou DA DEVOLUÇÃO é uma forma de interpretação
de normas do Direito Internacional Privado, de forma que
haja substituição da lei nacional pela lei estrangeira, de
modo pelo qual seja desprezado o elemento de conexão da or-
denação nacional, dando preferência ao apontado pelo ordena-
mento jurídico alienígena.
Esse instituto é utilizado sempre que ocorrer problemas nas
interpretações de ordem internacional, servindo como meio
importante de resolução de conflitos, e sempre que for neces-
sário que o juiz aplique direito estrangeiro.
O reenvio é uma interpretação que desconsidera a norma mate-
rial da regra de conexão e aplica o direito internacional privado
estrangeiro para chegar à nova norma material, geralmente de
âmbito nacional.
O reenvio pode ser dividido em 3 graus:
1° grau: consiste em dois países, onde o primeiro remete uma
legislação ao segundo país, que por sua vez reenvia ao primeiro;
2° grau: compõe-se por três países, onde o primeiro envia sua
legislação ao segundo que a reenvia ao terceiro; 
3° grau: formado por quatro países, no qual o primeiro remete a
legislação ao segundo, que por sua vez encaminha ao terceiro e
finalmente reenvia ao quarto.
Nesse sentido, o artigo 16 da LINDB proíbe o juiz nacional de
aplicar o reenvio, cabendo apenas a aplicação do Direito Inter-
nacional Privado brasileiro para determinar o direito material ca-
bível, ficando a cargo de estrangeiro, se houver, a aplicação do
reenvio.
*http://sabendoodireito.blogspot.com/2013/12/reenvio-artigo-16.html?m=1 
Art. 17.  As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quais-
quer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil,
quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e
os bons costumes.
Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autorida-
des consulares brasileiras para lhes celebrar o casamento e os
mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de
nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira nasci-
do no país da sede do Consulado.  
§ 1º  As autoridades consulares brasileiras também poderão cele-
brar a separação consensual e o divórcio consensual de brasi-
leiros, não havendo filhos menores ou incapazes do casal e ob-
servados os requisitos legais quanto aos prazos, devendo constar
da respectiva escritura pública as disposições relativas à descrição
e à partilha dos bens comuns e à pensão alimentícia e, ainda, ao
acordo quanto à retomada pelo cônjuge de seu nome de solteiro
ou à manutenção do nome adotado quando se deu o casamento
§ 2o  É INDISPENSÁVEL a assistência de advogado, devidamen-
te constituído, que se dará mediante a subscrição de petição, jun-
tamente com ambas as partes, ou com apenas uma delas, caso a
outra constitua advogado próprio, não se fazendo necessário que
a assinatura do advogado conste da escritura pública.  
Art. 19. Reputam-se válidos todos os atos indicados no artigo an-
terior e celebrados pelos cônsules brasileiros na vigência do De-
creto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, desde que satisfa-
çam todos os requisitos legais.
Parágrafo único. No caso em que a celebração desses atos tiver
sido recusada pelas autoridades consulares, com fundamento no
artigo 18 do mesmo Decreto-lei, ao interessado é facultado reno-
var o pedido dentro em 90 dias contados da data da publicação
desta lei. 
Art. 20.  Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não
se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que
sejam consideradas as consequências práticas da decisão.
Parágrafo único. A motivação demonstrará a necessidade e a
adequação da medida imposta ou da invalidação de ato, con-
trato, ajuste, processo ou norma administrativa, inclusive em
face das possíveis alternativas.
Art. 21.  A decisão que, nas esferas administrativa, controlado-
ra ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste,
processo ou norma administrativa deverá indicar de modo ex-
presso suas consequências jurídicas e administrativas.
Parágrafo único.  A decisão a que se refere o caput deste artigo
deverá, quando for o caso, indicar as condições para que a re-
gularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem
prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos su-
jeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiarida-
des do caso, sejam anormais ou excessivos.
Art. 22.  Na interpretação de normas sobre gestão pública, se-
rão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do ges-
tor e as exigências das políticas públicas a seu cargo , sem pre-
juízo dos direitos dos administrados.
§ 1º  Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de
ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão
consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, li-
mitado ou condicionado a ação do agente.
§ 2º  Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e
a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem
para a administração pública, as circunstâncias agravantes ou
atenuantes e os antecedentes do agente.
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
Dia 1 / 11
§ 3º  As sanções aplicadas ao agente serão levadas em conta na
dosimetria das demais sanções de mesma natureza e relativas ao
mesmo fato.
Art. 23.  A decisão administrativa, controladora ou judicial que
estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de
conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicio-
namento de direito, deverá prever regime de transição quando
indispensável para que o novo dever ou condicionamento de
direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e efi-
ciente e sem prejuízo aos interesses gerais.
Art. 24.  A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou ju-
dicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou
norma administrativa cuja produção já se houver completado
levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado
que, com base em mudança posterior de orientação geral, se
declarem inválidas situações plenamente constituídas.
Parágrafo único.  Consideram-se orientações gerais as interpreta-
ções e especificações contidas em atos públicos de caráter geral
ou em jurisprudência judicial ou administrativa majoritária, e ain-
da as adotadas por prática administrativa reiterada e de amplo
conhecimento público.
Art. 26. Para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situ-
ação contenciosa na aplicação do direito público, inclusive no
caso de expedição de licença, a autoridade administrativa po-
derá, após oitiva do órgão jurídico e, quando for o caso, após re-
alização de consulta pública, e presentes razões de relevante inte-
resse geral, celebrar compromisso com os interessados, obser-
vada a legislação aplicável, o qual só produzirá efeitos a partir de
sua publicaçãooficial.
§ 1º  O compromisso referido no caput deste artigo:
I - buscará solução jurídica proporcional, equânime, eficiente
e compatível com os interesses gerais;
III - não poderá conferir desoneração permanente de dever ou
condicionamento de direito reconhecidos por orientação geral;
IV - deverá prever com clareza as obrigações das partes, o
prazo para seu cumprimento e as sanções aplicáveis em caso
de descumprimento.
Art. 27.  A decisão do processo, nas esferas administrativa, contro-
ladora ou judicial, poderá impor compensação por benefícios
indevidos ou prejuízos anormais ou injustos resultantes do
processo ou da conduta dos envolvidos.
§ 1º  A decisão sobre a compensação será motivada, ouvidas
previamente as partes sobre seu cabimento, sua forma e, se for o
caso, seu valor.
§ 2º  Para prevenir ou regular a compensação, poderá ser celebra-
do compromisso processual entre os envolvidos.
Art. 28.  O agente público responderá pessoalmente por suas
decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grossei-
ro.
Art. 29.  Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normati-
vos por autoridade administrativa, salvo os de mera organização
interna, poderá ser precedida de consulta pública para manifes-
tação de interessados, preferencialmente por meio eletrônico, a
qual será considerada na decisão
§ 1º  A convocação conterá a minuta do ato normativo e fixará o
prazo e demais condições da consulta pública, observadas as nor-
mas legais e regulamentares específicas, se houver.
Art. 30.  As autoridades públicas devem atuar para aumentar a
segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio
de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas.
Parágrafo único.  Os instrumentos previstos no caput deste arti-
go terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade
a que se destinam, até ulterior revisão.
__________CoCodigo de Proçesso Civildigo de Proçesso Civil________
PARTE GERAL
LIVRO I
DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS
TÍTULO ÚNICO
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS
PROCESSUAIS
CAPÍTULO I
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL
Art. 1o O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado
conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos
na Constituição da República Federativa do Brasil, obser-
vando-se as disposições deste Código.
FPPC369. (arts. 1º a 12) O rol de normas fundamentais previsto
no Capítulo I do Título Único do Livro I da Parte Geral do CPC
não é exaustivo
FPPC370. (arts. 1º a 12) Norma processual fundamental pode ser
regra ou princípio
Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve
por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. [PRINCÍ-
PIO DA INÉRCIA DA JURISDIÇÃO + PRINCÍPIO DO IMPULSO
OFICIAL]
Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou le-
são a direito. [PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDI-
ÇÃO]
§ 1o É PERMITIDA A ARBITRAGEM, na forma da lei.
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução con-
sensual dos conflitos.
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução
consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, ad-
vogados, defensores públicos e membros do Ministério Públi - 
co, inclusive no curso do processo judicial.
Súmula 485-STJ: A Lei de Arbitragem aplica-se aos contratos
que contenham cláusula arbitral, ainda que celebrados antes da
sua edição. 
FPPC371. (arts. 3, §3º, e 165). Os métodos de solução consensual
de conflitos devem ser estimulados também nas instâncias
recursais
FPPC485. (art. 3º, §§ 2º e 3º; art. 139, V; art. 509; art. 513) É cabí-
vel conciliação ou mediação no processo de execu-
ção, no cumprimento de sentença e na liquidação de senten-
ça,  em  que  será  admissível  a  apresentação  de  plano  de
cumprimento  da prestação.
FPPC573. (arts.3º,§§2ºe3º;334) As Fazendas Públicas devem dar
publicidade às hipóteses em que seus órgãos de Advocacia Pú-
blica estão autorizados a aceitar autocomposição.
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
Dia 1 / 12
FPPC618. (arts.3º, §§ 2º e 3º, 139, V, 166 e 168; arts. 35 e 47 da
Lei nº 11.101/2005; art. 3º, caput, e §§ 1º e 2º, art. 4º, caput e
§1º, e art. 16, caput, da Lei nº 13.140/2015). A conciliação e a
mediação são compatíveis com o processo de recuperação
judicial.
ESPÉCIES DE AUTOCOMPOSIÇÃO
TRANSAÇÃO ocorre por meio de transações bilaterais, ou
seja, ambos renunciam a parcela de seus
interesses, buscando a realização de um
acordo. Pode ocorrer judicial ou
extrajudicialmente. 
RENÚNCIA o autor abdica/renuncia integralmente de sua
pretensão 
SUBMISSÃO o réu reconhece a procedência do pleito
autoral. 
*Informações retiradas do site www.dizerodireito.com.br
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a so-
lução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.
[PRINCÍPIO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO]
Princípios da primazia da solução integral de mérito, executivi-
dade dos provimentos jurisdicionais e duração razoável do pro-
cesso.
FPPC372. (art. 4º) O art. 4º tem aplicação em todas as fases e em
todos os tipos de procedimento, inclusive em incidentes proces-
suais e na instância recursal, impondo ao órgão jurisdicional
viabilizar o saneamento de vícios para examinar o mérito,
sempre que seja possível a sua correção.
FPPC373. (arts. 4º e 6º) As partes devem cooperar entre si; de-
vem atuar com ética e lealdade, agindo de modo a evitar a
ocorrência de vícios que extingam o processo sem resolução
do mérito e cumprindo com deveres mútuos de esclarecimento
e transparência.
FPPC574. (arts.4º; 8º) A identificação de vício processual após
a entrada em vigor do CPC de 2015 gera para o juiz o dever
de oportunizar a regularização do vício, ainda que ele seja 
anterior.
Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve
comportar-se de acordo com a boa-fé.
FPPC374. (art. 5º) O art. 5º prevê a boa-fé objetiva
FPPC375. (art. 5º) O órgão jurisdicional também deve com-
portar-se de acordo com a boa-fé objetiva.
FPPC376. (art. 5º) A vedação do comportamento contraditório
aplica-se ao órgão jurisdicional.
FPPC377. (art. 5º) A boa-fé objetiva impede que o julgador pro-
fira, sem motivar a alteração, decisões diferentes sobre uma
mesma questão de direito aplicável às situações de fato aná-
logas, ainda que em processos distintos.
FPPC378. (arts. 5º, 6º, 322, §2º, e 489, §3º) A boa fé processual
orienta a interpretação da postulação e da sentença, permite
a reprimenda do abuso de direito processual e das condutas do-
losas de todos os sujeitos processuais e veda seus comporta-
mentos contraditórios.
JDPC1 A verificação da violação à boa-fé objetiva dispensa a
comprovação do animus do sujeito processual. 
JDPC2 As disposições do Código de Processo Civil aplicam-se
supletiva e subsidiariamente às Leis n. 9.099/1995, 10.259/2001
e 12.153/2009, desde que não sejam incompatíveis com as re-
gras e princípios dessas Leis. 
COROLÁRIOS DA BOA-FÉ OBJETIVA
SUPRESSIO
(VERWIRKUNG)
Supressão a um direito pelo seu não
exercício. No campo processual, verifica-se
na perda de um poder processual pelo
seu não exercício. 
A chamada “nulidade de algibeira (ou de
bolso) se configura quando a parte, em-
bora tenha o direito de alegar nulidade
mantém-se inerte durante longo perío-
do, deixando para realizar a alegação no
momento que melhor lhe convier, não é
admitida, por violar a boa-fé processual. 
Art. 278. A nulidade dos atos deve ser ale-
gada na primeira oportunidade em que
couber à parte falar nos autos, sob pena de
preclusão. Parágrafo único. Não se aplica o
disposto no caput às nulidades que o juiz
deva decretar de ofício, nem prevalece a
preclusão provando a parte legítimo impe-
dimento.
SURRECTIO
Surgimento de um direito em razão da
supressão causada pelo comportamento
da parte contrária. Note-se que surrectio e
supressio são dois lados da mesma moeda.
EXCEPCIO DOLI
Defesa da parte contra ações dolosas da
parte contrária,sendo a boa-fé nesse
caso utilizada como defesa. No processo
vem sendo entendida como a exceção que
a parte tem para paralisar o comportamen-
to de quem age dolosamente contra si.
VENIRE CONTRA
FACTUM 
PROPRIUM
Proíbe a adoção de comportamento con-
traditório (contrariando comportamento
anterior), violando os deveres de confi-
ança e lealdade (a legítima confiança de
outrem na conservação objetiva da conduta
anterior).
Art. 1.000. A parte que aceitar expressa
ou tacitamente a decisão não poderá re-
correr.
Enunciado FPPC 376. (Art. 5º): A vedação
do comportamento contraditório aplica-
se ao órgão jurisdicional.
TU QUOQUE
Como decorrência do princípio da boa-fé
processual objetiva não pode a parte criar
dolosamente situações que viciem o pro-
cesso para, depois, alegar nulidade, ti-
rando proveito da situação. Assim, veda-
se o comportamento não esperado, ado-
tado em situação de abuso. 
Art. 276. Quando a lei prescrever determi-
nada forma sob pena de nulidade, a decre-
tação desta não pode ser requerida pela
parte que lhe deu causa. 
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
Dia 1 / 13
Aquele que despreza a norma não pode
dela se aproveitar.
*Informações retiradas do site https://blog.ebeji.com.br/funcoes-reativas-ou-
aspectos-parcelares-da-boa-fe-objetiva-na-jurisprudencia-do-stj/
Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si
para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito
justa e efetiva.
FPPC6. (arts. 5º, 6º e 190) O negócio jurídico processual não
pode afastar os deveres inerentes à boa-fé e à cooperação.
FPPC619. (arts.6º, 138, 982, II, 983, §1º) O processo coletivo de - 
verá respeitar as técnicas de ampliação do contraditório,
como a realização de audiências públicas, a participação de
amicus curiae e outros meios de participação
DEVERES DE 
COOPERAÇÃO DO
JUIZ
“PECA”
PREVENÇÃO: O juiz deve advertir as
partes sobre os riscos e deficiências
das manifestações e estratégias por
elas adotadas, conclamando-as a corrigir
os defeitos sempre que possível. 
ESCLARECIMENTO: Cumpre ao juiz es-
clarecer-se quanto às manifestações
das partes: questioná-las quanto a obs-
curidades em suas petições; pedir que
esclareçam ou especifiquem requerimen-
tos feitos em termos mais genéricos e as-
sim por diante. 
CONSULTA (DIÁLOGO): Impõe-se reco-
nhecer o contraditório não apenas como
garantia de embate entre as partes, mas
também como dever de debate do juiz
com as partes 
AUXÍLIO (ADEQUAÇÃO): o juiz deve
ajudar as partes, eliminando obstácu-
los que lhes dificultem ou impeçam o
exercício das faculdades processuais. 
Art. 7o É assegurada às partes paridade de tratamento em rela-
ção ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios
de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções proces-
suais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
FPPC107. (arts. 7º, 139, I, 218, 437, §2º) O juiz pode, de ofício,
dilatar o prazo para a parte se manifestar sobre a prova docu-
mental produzida.
FPPC235. (arts. 7º, 9º e 10, CPC; arts. 6º, 7º e 12 da Lei
12.016/2009) Aplicam-se ao procedimento do mandado de
segurança os arts. 7º, 9º e 10 do CPC.
FPPC379. (art. 7º) O exercício dos poderes de direção do proces-
so pelo juiz deve observar a paridade de armas das partes.
Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos
fins sociais e às exigências do bem comum , resguardando e
promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a
proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicida-
de e a eficiência.
FPPC380. (arts. 8º, 926, 927) A expressão “ordenamento jurídi-
co”, empregada pelo Código de Processo Civil, contempla os
precedentes vinculantes
FPPC620. (arts.8º, 11, 554, §3º) O ajuizamento e o julgamento de
ações coletivas serão objeto da mais ampla e específica divulga-
ção e publicidade.
Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem
que ela seja previamente ouvida.
Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica:
I - à tutela provisória de urgência;
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, inci-
sos II (as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas
documentalmente e houver tese firmada em julgamento de ca-
sos repetitivos ou em súmula vinculante) e III (pedido reiperse-
cutório fundado em prova documental adequada do contrato
de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do
objeto custodiado, sob cominação de multa);
III - à decisão prevista no art. 701 (sendo evidente o direito do au-
tor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de
entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de
não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 dias para o cumpri-
mento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por
cento do valor atribuído à causa).
Art. 10.  O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição,
com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado
às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate
de matéria sobre a qual deva decidir de ofício [PRINCÍPIO DO
CONTRADITÓRIO SUBSTANCIAL - objetiva evitar decisões
surpresas]
Art. 11.  Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário
serão públicos, e fundamentadas todas as decisões , sob pena
de nulidade.
Parágrafo único.  Nos casos de segredo de justiça, pode ser au-
torizada a presença somente das partes, de seus advogados, de
defensores públicos ou do Ministério Público.
Art. 12.  Os juízes e os tribunais atenderão, PREFERENCIALMEN-
TE, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou
acórdão.
§ 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar perma-
nentemente à disposição para consulta pública em cartório e na
rede mundial de computadores.
§ 2o Estão excluídos da regra do caput:
I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de
acordo ou de improcedência liminar do pedido;
II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese
jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos;
III - o julgamento de recursos repetitivos ou de IRDR;
IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;
V - o julgamento de embargos de declaração;
VI - o julgamento de agravo interno;
VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo CNJ;
VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que te-
nham competência penal;
IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida
por decisão fundamentada.
§ 3o Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cro-
nológica das conclusões entre as preferências legais.
§ 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o
requerimento formulado pela parte NÃO ALTERA a ordem
SORAYA MOHAMAD CHOUMAN - 280.703.148-00
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cronológica para a decisão, exceto quando implicar a reaber-
tura da instrução ou a conversão do julgamento em diligên-
cia.
§ 5o Decidido o requerimento previsto no § 4o, o processo retor-
nará à mesma posição em que anteriormente se encontrava
na lista.
§ 6o Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1o ou, con-
forme o caso, no § 3o, o processo que:
I - tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver
necessidade de realização de diligência ou de complementação
da instrução;
II - se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II (publicado o
acórdão paradigma o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na
origem, reexaminará o processo de competência originária, a re-
messa necessária ou o recurso anteriormente julgado, se o acór-
dão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior).
FPPC382. (art. 12) No juízo onde houver cumulação de compe-
tência de processos dos juizados especiais com outros procedi-
mentos diversos, o juiz poderá organizar duas listas cronoló-
gicas autônomas, uma para os processos dos juizados especiais
e outra para os demais processos.
FPPC486. (art. 12; art. 489) A inobservância da ordem cronoló-
gica dos julgamentos NÃO IMPLICA, POR SI, A INVALIDADE
DO ATO DECISÓRIO
CAPÍTULO

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