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Teoria Cognitiva Comportamental - Bandura

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1. Modelação
Visão de Homem: Inserido em sistemas sociais, nos quais, por meio
de trocas, vão ocorrendo adaptações e mudanças. É tanto agente
como produto das trocas sociais. 
(ou Reciprocidade Triádica)
Comportamento
(atos, escolhas,
declarações verbais)
Ambiente
(recursos, consequências,
ambiente físico)
Fatores Pessoais
(crenças, expectativas,
atitudes, conhecimentos)
3. Agência Humana
- Explicação do papel produtor do
indivíduo na sua relação com o meio
ambiente.
- Não nascemos agentes, nos tornamos
agentes (por causa das nossas relações
estabelecidas com o ambiente).
- Capacidades Humanas Básicas:
intencionalidade; pensamento
antecipatório; autorreatividade;
autorreflexividade.
4. Crenças de Autoeficácia
- Relação de constante interação entre o
indivíduo e o meio (expressão do
comportamento humano). Os
comportamentos (R), fatores pessoais (O) e
ambiente (S) interagem e influenciam um
ao outro bidirecionalmente. Não há fatores
pessoais (O) na teoria de Skinner.
- O modo como lido com minha crença e
pensamento depende das relações
estabelecidas com o mundo. Os fatores
pessoais são modificados pelo ambiente assim
como o ambiente é modificado pelos fatores
pessoais do ser – é uma troca bidirecional.
2. Determinismo Recíproco
...
- É a base da motivação
e realização humana.
4 Fontes para a Construção
das Crenças de Autoeficácia
Nossa Crença de Autoeficácia
pode afetar...
Subprocessos (Ciclo) 5. Autorregulação
- Conceito foi proposto
para mostrar como as
pessoas podem encontrar
justificativas para
cometer atos antissociais
sem se sentirem
culpadas por isso.
- Essas condutas
antissociais podem ser
analisadas segundo 
3 componentes:
- Para fornecer informações
necessárias para o estabelecimento
de padrões realísticos de
desempenho e avaliação das
mudanças que acontecem com o
comportamento.
6. Desengajamento Moral
- Conceito: Processo de autogoverno do
comportamento, pensamento e sentimento, voltado
para a obtenção de metas estabelecidas pelo
indivíduo e guiado por padrões de conduta.
(Bandura, 1991)
- As metas especificam os critérios para sucesso
pessoal e aumentam as reações afetivas e cognitivas.
Mas, não são quaisquer metas que ajudam nesse
processo. As metas precisam ser específicas,
desafiantes e próximas, tangíveis, possíveis.
- Reflexão: Aprendemos a nos autorregular? Ou
deixamos a vida nos levar? Avaliamos realmente o
porquê de as coisas darem certo ou errado?
Ajustamos as expectativas a cada momento e
atividade? Não, e assim nos frustramos, gerando
baixas crenças de autoeficácia.
A própria conduta
repreensível
Os efeitos
A vítima
8 Mecanismos
Mascaramento de
atividades repreensivas
através da forma como
essas são nomeadas,
diminuindo a gravidade
da ação ou transformando
seu status em mais
respeitável. Ex.: “Falar
rapidinho no celular
enquanto estamos dirigindo
não é problema”; “Eu não
estava agredindo, os tapas
e empurrões eram só uma
brincadeira”.
 - Processo de aprendizagem social feito com base em imitação sociais e
observação daqueles com quem convivemos (modelos). Exemplo: aprender a
dirigir observando alguém dirigir. Somos responsáveis pelo outro, pois somos
modelos. A ação é mais importante que as palavras: não adianta falar para o
filho que ler é importante se eu, pai, nunca leio.
- Fatores que influenciam: a proximidade com o modelo; peso afetivo do modelo; a pertença de gênero e
idade (é mais frequente a imitação de modelos entre pessoas do mesmo gênero e de idades próximos); estatuto
dos modelos; a atenção.
- Reforço Vicário: aprender através da observação. As pessoas normalmente imitam o comportamento dos
outros que estão sendo positivamente recompensados e evitam comportamentos que são punidos (utiliza
conceitos essenciais de Skinner, como o de punição).
- Modelagem x Modelação: Modelagem é do Skinner, que envolvem os 2 procedimentos: aproximação
sucessiva e reforço diferencial. Modelação é aprendizagem por observação, que é um conceito do Bandura, em
que eu observo e aprendo por modelos, e esse reforço é vicário, por pessoas importantes na vida da pessoa.
- Dimensões de Desempenho: 
Relatividade da Crença
- Nova variável em relação à Skinner: O (organismo). S – O → R – S. Nela, ocorre o processo de cognição (ou
pensamento). Haverá o papel do ambiente sobre o que eu penso, mas minha resposta vai depender da forma que eu penso.
- Modelo dualista do homem – ambiente e cognição (fora e dentro) – diferentemente de Skinner, em que é tudo
comportamento. Temos então pensamento e resposta separada.
- Para Skinner, o pensamento é uma resposta encoberta. Para Bandura não: o 'O' faz uma mediação, você consegue de
alguma forma manipular o significado da resposta com o seu pensamento e avaliação- Nós somos, de alguma forma,
produtos de nossa história. O caminho que trilhamos é resultado das informações que temos, fazemos escolhas pautadas
nessas informações e experiências. 
Introdução: Skinner x Bandura Principais Conceitos
Teoria Cognitiva Comportamental - Bandura
O homem nunca foi desvinculado do mundo. Para Bandura, em partes, temos autonomia, 
mas ainda dependemos da questão social, porque não tem como escolher algo que não existe
nesse meio, nessa cultura. Nossas escolhas só são feitas a partir da possibilidade de conhecê-
las e escolhê-las. Para Skinner, não há o livre-arbítrio. Para Bandura há, em partes, em
razão da nova variável ‘O’, que media a resposta, mas não somos totalmente livres.
“Ser agente é influenciar intencionalmente o próprio
funcionamento e as circunstâncias da vida”
(Bandura, 2008, p. 16).
...
- Referem-se às nossas percepções do que acreditamos que somos
capazes, de manter sob controle as condições ambientais mais imediatas,
em direção ao que acreditamos ser necessário para atingir o que é
estabelecido como desejável. Crença de alguém em sua habilidade de
produzir resultados desejados por meio de suas ações. As crenças de
eficácia determinam como as pessoas se sentem, como pensam, como se
motivam e de que maneira agem.
- A crença vai entrar no meu pensamento, cognição, na forma que eu 
julgo, que eu me autoavalio. Como eu
me avalio interfere na forma que eu
faço. Essa crença é minha, mas não
podemos esquecer que eu
 sou produto e agente.
 É relativa: depende da tarefa que está
sendo realizada e das experiências
anteriores, que podem determinar uma
maior ou menor crença de autoeficácia
(por exemplo, uma mãe que passou por
todo o processo difícil de ter um filho,
de repente ela se ache mais capaz de
fazer algo novo considerado difícil
também). Devo organizar minhas
experiências de modo que elas sejam
reforçadoras, porque senão eu desisto,
desanimo no caminho. A gente cresce
dando um passo de cada vez, não
saltando de lá pra cá.
1. Experiência Direta
É a fonte de informação mais
importante. Baseia se naquilo
que o indivíduo faz. A análise
não é feita apenas considerando
o resultado, mas também as
características da tarefa e as
condições (contexto). Exemplo: a
experiência direta de eu ter feito
a panqueca e ela ter ficado boa.
Isso muda a minha crença de
que eu sou capaz de fazer uma
panqueca. Isso fortalece minha
crença. 
2. Experiência Vicária
Fonte de informação a partir da
observação e comparação com os modelos
sociais. Também leva em consideração as
condições as quais o modelo foi exposto.
P.S.: Não é qualquer coisa que vai ser
modelo. Por exemplo, pode aparecer 80
comerciais de roupa que nenhum vai me
influenciar, ou quase nenhum, porque
não tenho relação nenhuma com roupa.
Mas se eu tiver aqui conversando e estiver
passando uma música no vizinho eu fico
atento. O que me controla, o que me
afeta, é muitas vezes diferente do outro.
Influência social de fontes
significativas (professores,
mídia) a partir de feedback de
desempenho. Quanto maior a
correspondência entre a
habilidade para a execução da
tarefa, mais positivo será o
papel da fonte. O verbal é o
incentivo, o que/quanto ele fala
muda a sua capacidade de
fazer. Exemplo: treinador de
um time de futebol torcendo e
incentivando seus jogadores.
3. PersuasãoSocial 4. Estados físicos e emocionais
Ansiedade, estresse,
cansaço, dor, alegria, etc.
Percepções podem ocorrer
antes ou durante a
atividade e funciona como
filtro para a análise da
crença.
Autoeficácia x Expectativa do Resultado
Expectativa de Resultado é a crença antecipada
sobre o resultado da aaão (refere-se ao
resultado do comportamento), enquanto a
Expectativa de Eficácia é a crença na
capacidade para produzir a ação (refere-se ao
comportamento).
1. Escolhas
2. Motivação
3. Perseverança
4. Estados físicos e emocionais
1. Auto-observação
● Qualidade
Produtividade●
Originalidade●
Sociabilidade
Morabilidade
Velocidade
●
●
●
2. Processos de Julgamento
Há diversas fontes comparativas de informação,
que interferem no nosso julgamento: 
● Padrões pessoais
Valor da atividade
Referências para o desempenho
●
●
Atribuições causais●
É importante ajustar essas fontes a cada tipo de
tarefa, sem seguir um padrão único para
todas as atividades. Fazer isso é mais difícil do
que simplesmente seguir um único padrão,
mas ao longo prazo, é o único caminho que
traz resultados.
3. Autorreações
pois nos permite reavaliar. A maioria desiste. Mas quem é resiliente
e reavalia sempre conquista resultados a longo prazo. É sobre
aprender com os erros, mas como fazer isso? Através da
autorregulação, do ajuste das expectativas, do entendimento que
nada é instantâneo, e sim desenvolvido.
- Autorreação Avaliativa: é o processo pelo qual nossos padrões referenciais motivam e regulam o
curso das ações. Pessoas que estabelecem metas monitoram seu desempenho e estabelecem
recompensas para si mesmas normalmente apresentam desempenho superior aos de seus colegas
que não planejam autoincentivos.
- Desenvolvimento da Autorregulação: competências de autorregulação são passíveis de serem
ensinadas, exercitadas e incrementadas. Quando eu realizo mais, desenvolvo mais habilidades.
- Reflexão: Mesmo analisando e planejando, podemos quebrar a cabeça. Mas isso é importante, 
1. Justificação Moral 2. Linguagem eufemística
3. cOMPARAÇÃO vANTAJOSA 4. dIFUSÃO DE
RESPONSABILIDADE
5. dESLOCAMENTO DE
RESPONSABILIDADE
6. dISTORÇÃO DAS
cONSEQUÊNCIAS
7. dESUMANIZAÇÃO 8. aTRIBUIÇÃO
DE cULPAO que é culpável pode se
tornar uma conduta pessoal e
socialmente aceitável através
de uma reestruturação
cognitiva que faz com que a
conduta antissocial esteja a
serviço de propostas morais ou
sociais valorizadas. Ex.:
“Não há problema em bater
em alguém quando sua
honra é ameaçada”; “Usar o
acostamento em um
engarrafamento é uma
questão de inteligência”.
Opera quando condutas
prejudiciais parecem ter
uma consequência menor
se forem comparadas com
outras condutas piores.
Ex.: “Não há problema
em xingar alguém porque
bater seria pior”; “Passar
no sinal fechado não é
nada, tem tanta gente
que não respeita
nenhuma lei de trânsito”.
Controle moral é
enfraquecido quando
se recorre à ideia de
que as outras pessoas
também têm essa
mesma intenção.
Quando todo mundo
é responsável, de
fato, ninguém o é.
Ex.: “Todo mundo
faz, então não tem
problema”.
Usado quando as
pessoas podem ver
suas ações como
decorrentes de uma
pressão social ou
imposição do outro.
Ex.: “Eu fiz porque
ele mandou”; “Eu
passei no sinal
vermelho porque a
pessoa atrás de
mim estava
buzinando”.
Opera quando as
pessoas acreditam
fazer o mal pelo bem
(os fins justificam os
meios), reduzindo o
mal que causam,
negligenciando os
efeitos nocivos. Ex.:
“As crianças não
ligam de serem
caçoadas porque é
uma forma de
ganharem atenção”.
Ocorre quando se retiram
das pessoas suas
qualidades humanas. Ao
serem desumanizadas -
sem sentimentos,
esperanças e interesses.
São vistas como animais
ou objetos. Ex.: “Tem
gente que merece ser
tratado como animal”;
“Alguém que é
desagradável não merece
ser tratado como ser
humano”.
Pessoas se sentem
pressionadas a agir
de maneira agressiva
por se sentirem
vítimas (sem culpa).
O indivíduo se sente
forçado a agir de
maneira cruel por
ter sido provocado
injustamente. Ex.:
“Se não atravessou
na faixa e foi
atropelado, é culpa
da pessoa mesmo”.& &

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