Buscar

Bactérias no trato gastrointestinal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

EMANUELA HANNOFF PILON 1 
 
Bactérias no trato gastrointestinal
Microbiota do Trato 
Gastrointestinal 
- Microrganismos que povoam o TGI humano e que 
em condições normais não causam doenças. 
- Na infância, há uma maior variação na 
composição da microbiota. Na fase adulta e idosa 
não varia tanto. 
- Alteração microbiana pode causar doenças: 
disbioses. 
- Concentrações de microrganismos da microbiota 
do TGI: 
 
Função da microbiota intestinal 
1. Barreira física 
2. Função metabólica 
3. Função de defesa 
4. Função de preservação 
 
- Bactérias que saem do sítio anatômico podem 
causar doenças. 
Doenças bacterianas da boca 
CÁRIES DENTÁRIAS 
- Os dentes não sofrem descamação 
- São duros e podem ter superfície irregular; 
- Permitindo o acúmulo de massas de 
microrganismos; 
- Placas dentárias (biofilme) 
- Envolvidas na formação de cáries dentárias; 
- 700 Espécies de bactérias na cavidade oral; 
- Streptococcus mutans: ácido lático ataca o 
esmalte dos dentes 
 
DOENÇA PERIODONTAL 
- Uma série de condições caracterizadas por 
inflamação e degeneração das estruturas que dão 
suporte aos dentes. 
- Retração da gengiva 
Doenças bacterianas do sistema 
digestório inferior 
Infecções e Intoxicações provocam diarreia. Pode 
ser corrigida com reidratação oral. 
- Diarreia: elevação do volume e/ou aumento do 
conteúdo líquido com ou sem aumento do n° de 
evacuações. 
- Uma diarreia intensa com sangue ou muco é 
disenteria. 
- Sintomas: cólicas abdominais, náuseas e vômito 
- Gastrenterite: inflamação da mucosa gástrica e 
intestinal. 
INTOXICAÇÃO ALIMNETAR ESTAFILOCÓCICA 
- Enteroxicose estafilocócica 
- Ingestão de uma enteroxina produzida por S. 
aureus. 
- Toxina do tipo sorológico A 
- Pudins, tortas de creme e presunto são exemplos 
de alto risco. 
EMANUELA HANNOFF PILON 2 
 
- Alimentos preparados com antecedência e não 
refrigerados são uma fonte de intoxicação. 
- Diagnóstico principalmente clínico. 
 
SHIGELOSE (DISENTERIA BACILAR) 
- Período de incubação mais longo (de 12 horas a 
2 semanas) 
- É uma forma grave de diarreia causada por um 
grupo de bastonetes gram-negativos anaeróbicos 
facultativos do gênero Shigella. 
- Transmitidas de pessoa a pessoa 
- S. sonnei, S.dysenteriae (disenteria, mais grave), 
S. fIexneri e S. Boydii; 
- A toxina responsável é surpreendentemente 
virulenta e é conhecida como toxina Shiga. 
- Até 20 Evacuações em um dia 
- Fica na Placa de Peyer, nas células M. 
SALMONELOSE (Gastrenterite por Salmonella) 
- Período de incubação de cerca de 12 a 36 horas 
- São bastonetes gram-negativos, anaeróbicos 
facultativos e não formadores de esporos. 
- Seu habitat normal é o trato intestinal dos seres 
humanos e de muitos animais. 
- São divididas em salmonela tifoide (transmissão 
entre seres humanos) e salmonela não tifoide 
(princ. entre produtos animais e seres humanos), 
que causa uma salmonelose branda. 
FEBRE TIFOIDE 
- Em vez de ser destruída por células fagocíticas, 
S. typhi se multiplica dentro delas e se dissemina 
em múltiplos órgãos, especialmente no baço e no 
fígado. 
- No final, as células fagocíticas sofrem lise e 
liberam a S. typhi na corrente sanguínea. 
- O tempo necessário para que isso ocorra explica 
por que o período de incubação da febre tifoide (2 
ou 3 semanas) é maior que o da salmonelose (12 a 
36 horas). 
- Febre alta de 40°C e cefaleia contínua. 
- A diarreia surge somente na segunda ou terceira 
semana, e a febre tende a declinar. 
- Em casos graves, que podem ser fatais, ulceração 
e perfuração da parede intestinal podem ocorrer. 
- Cerca de 1-3%, um número substancial de pctes 
recuperados, tornam-se portadores crônicos. 
- Eles abrigam o patógeno na vesícula biliar e 
continuam a disseminar bactérias por vários 
meses. 
- Alguns desses portadores continuam a disseminar 
o organismo indefinidamente. 
- Vacinação 
CÓLERA 
- Vibrio cholerae, um bastonete gram-negativo 
levemente curvo, com um único flagelo polar 
- Paciente pode perder de 12 a 20 litros de líquidos 
em um dia 
- Causando choque e morte 
- Vômitos violentos 
- Mortalidade de 50% se não tratada 
- O sorogrupo O:1 causou pandemia em 1880 
- Sorogrupo O:1 região de Meca 
- Sorogrupo O:139 – Índia em 1990 
 
- 15-20L na diarreia 
- Aspecto branco: arroz 
DIARREIA DOS VIAJANTES 
Os viajantes tendem a “expandir a mente e relaxar 
os intestinos” 
EMANUELA HANNOFF PILON 3 
 
- E. coli enterotoxigênica (ETEC, de 
enterotoxigenio E. coli) produz toxinas, mas não 
invade a parede intestinal 
- E. coli enteroagregativa (EAEC, de 
enteroaggregative E. coli) as bactérias aderem-se 
umas às outras em uma configuração de “tijolos 
empilhados 
- E. coli enteroinvasiva (EIEC, de enteroinvasive 
E. coli) invade a parede intestinal resultando em 
inflamação, febre e, algumas vezes, uma disenteria 
parecida com a causada pela Shigella. 
Escherichia coli PRODUTORAS DE TOXINA 
SHIGA 
- E. coli entero-hemorrágicas 
- Produzem a toxina Shiga de Escherichia coli 
(STEC, de Shiga-toxin E. coli) 
- Outro fator de virulência é sua capacidade de se 
aderir à mucosa intestinal. 
- Destroem as microvilosidades e induzem a 
formação de projeções semelhantes a pedestais, 
onde se alojam. 
- Sorotipo O157:H7 
- Comum no gado de corte (carnes e também em 
esterco que pode contaminar alimentos vegetais 
ÚLCERA PÉPTICA POR Helicobacter 
- H. pylori produz grandes quantidades de uma 
urease especialmente eficiente, uma enzima que 
converte a ureia no composto alcalino amônia, 
resultando em um pH localmente elevado na área 
de crescimento; 
- Teste da urease + indicada possbilidade de 
presença de H. pylori. Teste – indica a ausência de 
H. Pylori 
- Detecção de antígenos nas fezes é útil para 
acompanhamento após terapia 
 
DIARREIA ASSOCIADA AO Clostridium difficile 
- Uma bactéria gram-positiva formadora de 
endosporos. 
- Este micro-organismo é encontrado em fezes de 
muitos adultos saudáveis. 
- Comum em hospitais e associada ao uso de 
antibióticos de amplo espectro; 
- A doença manifesta-se em sintomas que variam 
de casos brandos de diarreia até colite (inflamação 
do colo) que são potencialmente letais. A colite 
pode resultar em ulceração na parede intestinal.

Continue navegando