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SEMINÁRIO - MALÁRIA

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BIOMEDICINA
 
	
	SEMINÁRIO AVALIATIVO – DOENÇAS INFECCIOSAS – MALÁRIA
	
	DICIPLINA
	PARASITOLOGIA CLÍNICA
	Semestre	:
	IV
	
	ORIENTADOR
	NORIVAL KESPER
	Período	
	Noturno
	
	ALUNOS	
	IRAILDES
SAMUEL
STEPHANIE
THAISE
	
	
	OBEJTIVO
	APRESENTAR UM SEMINÁRIO CONCEITUANDO A MALÁRIA
FACULDADE MÉTODO DE SÃO PAULO - FAMESP
IRAILDES DA CUNHA
SAMUEL ANDRADE
STEPHANIE DOS SANTOS
THAISE LEÃO
SEMINÁRIO - MALÁRIA
São Paulo - SP
2021
IRAILDES DA CUNHA
SAMUEL ANDRADE
STEPHANIE DOS SANTOS
THAISE LEÃO
SEMINÁRIO - MALÁRIA
Projeto pesquisa para apresentação de seminário ao curso de Biomedicina da Faculdade Método de São Paulo.
Orientado por: Norival Kesper.
São Paulo, 17 de Fevereiro de 2021.
São Paulo - SP
2021
1. Introdução
Malária é uma doença prevalente nos países de clima tropical e subtropical. Também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre terçã e febre quartã, o vetor da doença é o anofelino (Anopheles), um mosquito parecido com o pernilongo que pica principalmente ao entardecer e à noite.
O ciclo da malária humana é homem-anofelino-homem. Geralmente é a fêmea que ataca porque precisa de sangue para garantir o amadurecimento e a postura dos ovos. Depois de picar um indivíduo infectado, o parasita desenvolve parte de seu ciclo no mosquito e, quando alcança as glândulas salivares do inseto, está pronto para ser transmitido para outra pessoa.
A Amazônia é a região do Brasil onde ocorrem 98% dos casos de malária do país.
2. Conceito Geral
 A Malária é uma doença infecciosa febril aguda ou crônica, cujos agentes etiológicos são protozoários transmitidos por vetores. Reveste-se de importância epidemiológica, atualmente, pela sua elevada incidência na região amazônica e potencial gravidade clínica. Causa de consideráveis perdas sociais e econômicas na população em sob-risco, principalmente aquela que vive em condições precárias de habitação e saneamento.
3. Agente Etiológico
 O agente etiológico da malária, isto é, o agente causador da malária é o mosquito Anopheles fêmea, que pode estar contaminado com quatro tipos de parasitas diferentes.
São eles: 
· Plasmodium falciparum: causa malária maligna; 
· Plasmodium vivax: causa malária benigna; 
· Plasmodium malariae: causa malária benigna; 
· Plasmodium ovale: causa malária benigna.
4. Sintomas 
Os parasitas presentes no mosquito instalam-se no fígado humano após a picada e amadurecem em 2 a 4 semanas. Após esse período invadem e destroem as células vermelhas do sangue causando os sintomas típicos da doença. 
Saber identificar os sintomas da malária é importante para iniciar o tratamento precocemente e assim diminuir o risco de complicações que a doença pode trazer.
 
Principais sintomas da malária: 
· Febre alta;
· Dor de cabeça;
· Dor no corpo; 
· Fraqueza; 
· Dores musculares; 
· Calafrios; 
· Mal-estar generalizado; 
· Dor abdominal; 
· Tontura; 
· Tremores forte que podem durar de 15 minutos até 1 hora; 
· Náuseas e Vômitos
4.1 Infecção
Em caso de infecção pelo P. falciparum, pode haver ainda sintomas como: 
· Choque circulatório; 
· Desmaio; 
· Delírios; 
· Convulsões;
· Urina escura; 
· Dificuldade em respirar; 
· Hipoglicemia; 
· Inchaço e dor abdominal.
 
Estes sintomas podem iniciar de 8 a 17 dias após a picada do mosquito, mas em alguns casos podem demorar meses para se manifestar.
 
Os sintomas da malária surgem em forma de surtos. O indivíduo pode apresentar alguns destes sintomas num determinado momento do dia, e depois sentir-se bem, até que surja uma nova crise de 2 a 3 dias depois. 
Os episódios podem iniciar de repente com calafrios e tremores, acompanhados por sudorese e febre intermitente. 
Esses sintomas seguem sempre um padrão semelhante, podendo ser acompanhados de um período de cefaleia ou de mal-estar, calafrios com tremores e febre que dura de 1 a 8 horas. 
 Dependendo do tipo de malária os sintomas podem voltar a cada 2, 3 ou 4 dias. 
Os padrões da doença variam de acordo com o tipo de malária (malária maligna ou não) e as complicações podem ser fatais. 
Entre as principais complicações da malária, estão:
· Comprometimento cerebral; 
· Dificuldade na aprendizagem; 
· Danos nos rins;
· Danos no fígado; 
· Coma e Morte.
5. Transmissão
A malária é transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles.
A transmissão geralmente ocorre em regiões rurais e semi-rurais, mas pode ocorrer em áreas urbanas, principalmente em periferias. 
Em cidades situadas em locais cuja altitude seja superior a 1500 metros, no entanto, o risco de aquisição de malária é pequeno. Os mosquitos têm maior atividade durante o período da noite, do crepúsculo ao amanhecer. 
Contaminam-se ao picar os portadores da doença, tornando-se o principal vetor de transmissão desta para outras pessoas. 
O período de incubação da malária varia de acordo com a espécie de plasmódio. 
Para P. falciparum, de 8 a 12 dias; P. vivax, 13 a 17; e P. malariae, 18 a 30 dias. 
 
6. Prevenção
Os métodos usados para prevenir a dispersão da malária ou proteger as pessoas em áreas endêmicas incluem: erradicação do mosquito, drogas profiláticas, e prevenção de picadas de mosquitos. 
Para prevenir a contaminação com a Malária, deve-se: Evitar os locais endêmicos; Usar repelentes de insetos diariamente; Usar mosquiteiro, telas nas janelas e portas e usar roupas de manga comprida. Evitar o acúmulo de água parada a fim de impedir a ovoposição e nascimento de novos mosquitos é outra forma de evitar a malária.
Viajantes devem ser orientados sobre as formas de prevenção contra as picadas dos mosquitos antes de realizar a viagem e alertados que devem procurar ajuda médica imediata se notarem os sintomas relacionados à doença.
A quimioprofilaxia consiste na toma de medicamentos como forma de prevenção da malária. Os medicamentos utilizados são os antimaláricos sob orientação médica, que devem ser tomados antes, durante e depois da viagem.
7. Diagnóstico
O elemento fundamental no diagnóstico clínico da malária, tanto nas áreas endêmicas como não endêmicas, é sempre pensar na possibilidade da doença. 
Como a distribuição geográfica da malária não é homogênea, nem mesmo nos países onde a transmissão é elevada, torna-se importante, durante o exame clínico, resgatar informações sobre a área de residência ou relato de viagens de exposição ao parasita como nas áreas endêmicas (tropicais). 
 Além disso, informações sobre transfusão de sangue, compartilhamento de agulhas em usuários de drogas injetáveis, transplante de órgãos podem sugerir a possibilidade de malária induzida. 
O diagnóstico de certeza da infecção malárica só é possível pela demonstração do parasito, ou de antígenos relacionados, no sangue periférico do paciente, através dos métodos diagnósticos especificados a seguir:
Gota espessa - É o método adotado oficialmente no Brasil para o diagnóstico da malária. Mesmo após o avanço de técnicas diagnósticas, este exame continua sendo um método simples, eficaz, de baixo custo e fácil realização. Sua técnica baseia-se na visualização do parasito através de microscopia ótica, após coloração com corante vital (azul de metileno e Giemsa), permitindo a diferenciação específica dos parasitos a partir da análise da sua morfologia, e pelos estágios de desenvolvimento do parasito encontrados no sangue periférico.
 Esfregaço delgado - Possui baixa sensibilidade (estima-se que, a gota espessa é cerca de 30 vezes mais eficiente que o esfregaço delgado na detecção da infecção malárica). Porém, o esfregaço delgado é o único método que permite, com facilidade e segurança, a diferenciação específica dos parasitos, a partir da análise da sua morfologia e das alterações provocadas no eritrócito infectado. 
Testes rápidos - Detecção de componentes antigênicos de plasmódio – Esses testes imunocromatográficos representam novos métodos de diagnóstico rápido de malária. São realizados em fitas de nitro celulose contendo anticorpo monoclonal contra antígenos específicos do parasito. Apresentamsensibilidade superior a 95% quando comparado à gota espessa, e com parasitemia superior a 100 parasitos/μL. 
8. Tratamento
O tratamento da malária é feito com medicamentos antimaláricos, como a Cloroquina por três dias e a Primaquina por sete ou catorze dias fornecidos gratuitamente pelo SUS. 
Estes medicamentos são de dose única diária e devem ser ingeridos junto de uma refeição para evitar dor de estômago. 
A dose do medicamento varia conforme a idade e o peso do indivíduo, e os casos mais graves necessitam de internamento hospitalar. 
 Recomenda-se ainda, alimentar-se normalmente, não consumir bebidas alcoólicas, não parar o tratamento antes do conselho médico, mesmo se os sintomas desaparecem antes, pelo risco de recidiva e complicações da doença. 
O quinina (ou o seu isômero quinidina), um medicamento antigamente extraído da casca da Cinchona, é ainda usada no seu tratamento. No entanto, a maioria dos parasitas já é resistente às suas ações. Foi suplantada por drogas sintéticas mais eficientes, como quinacrina, cloroquina, e primaquina.
9. Conclusão
A malária é uma doença causada por diferentes espécies do parasita Plasmodium. Pode ser transmitida através do contacto com sangue infetado, sendo o principal meio de transmissão a picada pelo mosquito Anopheles em certas regiões quentes, perto da linha do equador.
Há tratamento disponível. No entanto, a principal estratégia para o seu controlo passa pela prevenção através de regimes profiláticos com medicamentos específicos e pela adoção de medidas de proteção contra a picada do inseto.
A malária é uma doença endêmica, sobretudo de países tropicais sendo que devem ser adotadas medidas para a sua prevenção. Todas as pessoas que se desloquem para locais onde existe probabilidade de haver transmissão de malária devem consultar o seu médico para se informar nesse sentido e iniciar o processo profilático que ocorre antes, durante e após a viagem. Vale lembrar que nunca a automedicação é a melhor solução.

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