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UNIDADE 02 - CRIATIVIDADE, GESTÃO DO CONHECIMENTO E INOVAÇÃO

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16/11/2021 20:38 Criatividade, Gestão do Conhecimento e Inovação
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_730966_1&P… 1/27
CRIATIVIDADE, GESTÃO DO
CONHECIMENTO E INOVAÇÃO
CAPÍTULO 2 - COMO CONQUISTAR A
VANTAGEM COMPETITIVA POR MEIO
DA INOVAÇÃO?
Priscila Nesello
 
INICIAR
16/11/2021 20:38 Criatividade, Gestão do Conhecimento e Inovação
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Introdução
Neste capítulo, vamos estudar os temas: aprendizagem organizacional, modelos
de inovação, conceitos e tipos de inovação e vantagem competitiva. Além disso,
serão abordados aspectos referentes ao valor econômico criado a partir do
conhecimento e da inovação. Para começar, vamos a algumas questões
importantes: como podemos definir a inovação? Que contribuições a
aprendizagem organizacional pode trazer para inovação? Como os diferentes tipos
de inovação podem levar a vantagem competitiva? Qual a relação entre o uso do
conhecimento e a inovação? A partir destas reflexões, vamos integrar a teoria
apresentada com os desafios das organizações. Bons estudos!
2.1 Aprendizagem organizacional    
A marca de uma “organização que aprende” é a sua capacidade de aprender e
renovar o significado do conhecimento, com base em novas ideias e proposições
(ALVARENGA NETO, 2008). Este tipo de organização difere de uma organização
tradicional em vários aspectos, começando pela sua estrutura. E como é uma
organização tradicional? É dividida em fronteiras horizontais (departamentos e
divisões) e verticais (hierarquia). Estas fronteiras representam barreiras internas,
que inibem a cooperação, o compartilhamento de recursos e o debate interno, que
são as bases da aprendizagem. E como devem ser as organizações de
aprendizagem? E as diferenças em relação às tradicionais? Perguntas
interessantes, concorda? Pois continue a leitura para saber as respostas. 
2.1.1 Organização tradicional e organização de aprendizagem
As organizações de aprendizagem devem ter equipes que promovam uma cultura
voltada para a criação, aquisição e transferência de conhecimento. Também
devem ser habilidosas em modificar o seu comportamento, refletindo os novos
conhecimentos, ideias e insights (GARVIN, 1993). Vamos ver um pouco melhor
outras diferenças entre organizações tradicionais e organizações de
aprendizagem:
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#PraCegoVer: Apresenta nesta imagem um quadrante onde acima encontramos a
denominação de cada um, no primeiro quadrante encontramos em laranja as
denominações Função, no segundo a Organização Tradicional, e no terceiro a
Organização da Aprendizagem. Em cada quadrante se explica as diferenças entre
 Quadro 1 -
Organização tradicional versus Organização de aprendizagem em relação às funções organizacionais.
Fonte: SENGE,1993, p. 9.
Deslize sobre a imagem para Zoom
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organizações tradicionais e organizações de aprendizagem, eles tem as cores
cinzas e pretos formando um xadres com quinze quadrados, em cada um uma
explicação. 
As empresas do futuro serão aquelas que descobrirem como fazer para que as
pessoas, em todos os níveis, se comprometam e queiram aprender. Para isso, elas
devem ir além das necessidades materiais, sendo mais coerentes e elevadas em
termos de suas aspirações. Ao derrubar as barreiras que impedem as organizações
de aprender, um conjunto de determinadas disciplinas serão dominadas e se
tornarão diferenciais das organizações que aprendem. Com base em Senge (1990),
as disciplinas são as seguintes:
Domínio Pessoal: esta disciplina esclarece aquilo que é realmente
importante para vivermos a serviço de nossas aspirações. Ela nos permite
esclarecer e aprofundar nossa visão pessoal, concentrar nossas energias,
desenvolver a paciência e ver a realidade objetivamente e de forma
continua. O domínio pessoal é o alicerce da organização que aprende.
Modelos Mentais: os modelos mentais muitas vezes nos impedem de seguir
com importantes mudanças administrativas, por serem conflitantes com
ideias arraigadas e paradigmas que interferem sobre as nossas atitudes.
Muitas vezes não temos consciência do quanto os modelos mentais
interferem e impedem nossa ação.
Visão Compartilhada: a visão compartilhada é o resultado de uma empresa
com missão genuína. Não há como querer ditar uma visão acreditando que
será assimilada automaticamente e os líderes aprenderem isso. Com a
adoção de uma visão compartilhada, as pessoas dão o melhor de si.
Aprendizagem em Equipe: o foco da unidade de aprendizagem moderna
não é o indivíduo e sim o grupo. O diálogo facilita a aprendizagem em
equipe, fazendo com que seus integrantes cresçam mais rápidos e
produzam resultados para si e para a organização.
Pensamento Sistêmico: a quinta disciplina que integra todas as outras é o
pensamento sistêmico. Ele nos ajuda a criar e mudar a nossa realidade ao
nos fazer enxergar as coisas como parte de um todo, não como partes
isoladas.
 
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Podemos compreender que o pensamento sistêmico tem como base essencial a
mudança de mentalidade que transforma as cadeias lineares de causa e efeito em
inter-relacionamentos.
#PraCegoVer: Nesta nova figura apresenta uma imagem circular (Linear), porém
com quatro círculos em volta e um no meio, é um gráfico circular (linear), é a
explicação do pensamento sistêmico tem como base essencial a mudança de
mentalidade que transforma as cadeias lineares de causa e efeito em inter-
relacionamentos, em cada circulo que compõem o circulo total, temos um em
cima (Domínio Pessoal), um em baixo (Visão Compartilhada), e um a direita
(Modelos Mentais) e um a esquerda (Aprendizado em Equipe), o do meio é o
(Pensamento Sistêmico) em cada um temos a explicação de pensamento
sistêmico tem como base essencial a mudança de mentalidade que transforma as
cadeias lineares de causa e efeito em inter-relacionamentos. 
Figura 1 - Integração das cinco disciplinas: domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada,
aprendizado em equipe e, ao centro, o pensamento sistêmico. Fonte: Elaborada pela autora,
adaptado de Senge (1990).
Deslize sobre a imagem para Zoom
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Com base nisso, entendemos que a ideia de feedback se desenvolve a partir do
pensamento sistêmico, revelando a possibilidade de uma ação neutralizar outra. 
Peter Senge é um conferencista sênior em Liderança e Sustentabilidade na MIT Sloan School of
Management. O Journal of Business Strategy o nomeou uma das 24 pessoas que tiveram maior
influência na estratégia de negócios nos últimos 100 anos. Quer saber mais sobre o autor e suas
publicações? Acesse a página (MIT, 2018): <http://mitsloan.mit.edu/faculty-and-research/faculty-
directory/detail/?id=41415 (http://mitsloan.mit.edu/faculty-and-research/faculty-directory/detail/?
id=41415)>.
O ser humano é parte do processo, influenciando e sendo influenciado e dentro de
uma perspectiva sistêmica. Neste sentido, são elementos do pensamento
sistêmico os feedbacks de reforço e de equilíbrio do sistema.
2.1.2 Feedbacks 
A confirmação de um padrão já existente é o feedback de reforço, enquanto que a
reversão de um padrão estabelecido é o feedback de equilíbrio. Vamos ver um
pouco melhor como isto funciona!
Os feedbacks de reforço geram movimentos de crescimentoou declínio acelerado
e nesse sistema é possível observar que pequenas ações geram consequências
maiores, em círculos viciosos ou virtuosos.
Os desvios, interrupções ou reversão de crescimento são os limites do processo,
que ocorrem em um determinado momento. Estes limites representam uma forma
de feedback de equilíbrio e ocorrem quando existe um comportamento orientado
para uma meta, e quando um sistema está em busca de estabilidade. Mas as metas
podem estar implícitas e, assim, ninguém percebe que o processo de equilíbrio
está ocorrendo. Isso parece ser um problema, não acha? Pois assim gera
dificuldade para a quebra de processos e mesmo se todos quiserem mudanças o
status quo é mantido pelos círculos de equilíbrio. É como um movimento natural, e
por isso mais difícil de identificar que os círculos de reforço. Podemos também
VOCÊ O CONHECE?
http://mitsloan.mit.edu/faculty-and-research/faculty-directory/detail/?id=41415
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identificar a resistência à mudança como uma tentativa de manter metas
implícitas ao sistema. Isso dificulta ou até impossibilita o empenho de estabelecer
mudanças, então é importante reconhecer quando ocorre.
O funcionamento das cinco disciplinas em conjunto é de fundamental
importância, pois reforça cada uma delas ao mostrar que o todo pode ser maior
que a soma das partes (SENGE, 1990).
O conceito de aprendizagem organizacional entende as organizações como seres
vivos, capazes de aprender e alterar seus modelos mentais (MONTEIRO JR., 2011).
O aprendizado pode ocorrer de duas formas: ciclo simples e ciclo duplo. O
aprendizado de ciclo simples acontece quando as pessoas pensam em estratégias
para corrigir um erro sem questionar as variáveis vigentes. Já o aprendizado de
ciclo duplo é mais intenso e profundo, pois vai além das variáveis vigentes ou
paradigmas na busca para solução de um problema. Com a aprendizagem de ciclo
duplo, a criatividade é mais ativamente estimulada, gerando várias ideias que irão
se tornar inovações para as organizações.
2.2 Evolução dos modelos de inovação
e inovação nas empresas
Na era da informação, o capital financeiro dá lugar ao capital intelectual, baseado
no conhecimento, como o recurso mais importante. Nesse cenário, você sabe qual
a relação de dependência entre os dados, informação e conhecimento?
2.2.1 Transformando conhecimento em inovação
Para começar, temos que os dados são as bases da informação. As informações
dão sustentação ao conhecimento que, por sua vez, é a base para a criação de
uma nova informação.
O processo de transformação de informação em conhecimento acontece por meio
das pessoas que o criam e utilizam dentro de um contexto específico. Segundo
Choo (1998), o novo conhecimento gerado advindo da aprendizagem
organizacional permite que a organização desenvolva novas habilidades e
capacidades, promovendo a inovação e melhorando seus processos
organizacionais.
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Em que momento estamos envolvidos com a inovação? Quando realizamos a
implementação de um produto novo, seja bem ou serviço, ou melhoramos
significativamente um já existente, nas práticas de negócios, na organização do
local de trabalho ou nas relações externas.  A inovação ainda pode ser dirigida a
um novo ou significativamente melhorado processo, método de marketing ou
método organizacional. Além disso, temos que mencionar a inovação tecnológica
que se refere à inovação de produto e processo, e as inovações não tecnológicas
referentes à inovação organizacional e de marketing (ORGANIZAÇÃO PARA
COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, 2005).
VOCÊ SABIA?
A Microso� é a empresa mais inovadora do Brasil, de acordo com levantamento
feito pela Forbes com apoio do Observatório de Multinacionais Brasileiras da ESPM.
(SALOMÃO, 2017). Quer saber quais são as outras empresas da lista? Confira em:
  <https://forbes.com.br/listas/2017/11/10-empresas-mais-inovadoras-do-brasil/
(https://forbes.com.br/listas/2017/11/10-empresas-mais-inovadoras-do-brasil/)>.
Existem três fatores principais que apoiam o gerenciamento ativo do processo de
inovação: geração de novas ideias, seleção das melhores ideias e implementação
(BESSANT; TIDD, 2009). Novas ideias são geradas por meio de fatores como
inspiração, transferência de contexto, questionamentos sobre necessidades de
clientes, pesquisa de ponta ou combinação de ideias já existentes em algo novo. E
como selecionar as melhores ideias? Esta é uma tarefa repleta de incertezas e
suposições e, muitas, vezes a única maneira de sabermos se a ideia é ou não válida
é com o desenvolvimento da ideia. A implementação da nova ideia faz com que as
pessoas possam utilizar novos produto e serviços.
2.2.2 Etapas e atividades do processo inovativo
O processo de inovação tem suas etapas relacionadas com as fases ou passos, e as
atividades são as ações do processo (CHRISTENSEN; ANTHONY; ROTH, 2007). O
processo começa pela busca, passa pela seleção e finaliza com a implementação
da inovação (TIDD; BESSANT; PAVITT, 2005). A visão da inovação como um
conjunto de atividades distribuídas ao longo do tempo é algo que raramente
https://forbes.com.br/listas/2017/11/10-empresas-mais-inovadoras-do-brasil/
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acontece desta forma na vida real. Isto porque o ambiente onde surgem e são
desenvolvidas as inovações é altamente complexo. No entanto, é interessante
vermos o processo apresentado desta forma para termos a noção das etapas.
#PraCegoVer: Uma flecha grande sentido a direita, e em cima dela, três
quadrantes laranjas onde temos, com os seguintes temas, Buscar, Selecionar,
Implementar, abaixo a figura tem um pequeno retângulo com a palavra
Aprendizagem, e nesta palavra, segue traços com flechas na ponta que levam as
palavras acima, caminhos a ser seguidos, a palavra aprendizagem inicia este traço
para o quadrado Laranja com a palavra buscar, assim em todos os quadrados
acima, descem com traços com flechas na ponta indicando o retorno para a figura
pequena com a palavra Aprendizagem esta se encontra no pequeno retângulo
laranja, esta figura significa o Tempo e as Etapas do processo de inovação: buscar,
selecionar, implementar (adquirir, executar, lançar e sustentar) e sua relação com
a aprendizagem na linha do tempo. 
Figura 2 - Etapas do processo de inovação: buscar, selecionar, implementar (adquirir, executar, lançar
e sustentar) e sua relação com a aprendizagem na linha do tempo. Fonte: Adaptado de TIDD;
BESSANT; PAVITT (2005).
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A fase “buscar” é quando se detecta sinais no ambiente a respeito de mudanças
potenciais. Com exemplos, podemos citar as novas oportunidades tecnológicas, a
mudança de requisitos por parte dos mercados em função de pressões legislativas
ou de ações de concorrentes. Por isso, dentre os desafios mais relevantes na
gestão da inovação está o entendimento dos fatores que moldam o ambiente de
seleção e desenvolvimento de estratégias.
Já a fase "selecionar", tem o objetivo de tomar decisões relacionadas ao início de
um ciclo de inovação. Isso pode ser aprimorado, visando sempre acompanhar o
desenvolvimento da organização.
É comum ter incertezas quando se está nas fases iniciais de um projeto,
principalmente porque é importante comprovar a viabilidade do projeto. Mas, aos
poucos, essas incertezas vão se resolvendo quando se percebe o conhecimentoadquirido. Observe que aqui o custo ao longo de cada fase é cada vez maior.
E quando transformamos as entradas, que foram identificadas e selecionadas, em
um novo produto, serviço ou mudança em processo ou modelo de negócio, temos
a fase de “implementar”. A implementação inclui os passos de: adquirir, executar,
lançar e sustentar.
O passo “adquirir” é dado com a combinação de novos conhecimentos com os já
existentes na organização, o que é importante para se propor um projeto efetivo
de inovação e condizente com a realidade. É feito por meio da aplicação do
gerenciamento de pesquisa e desenvolvimento, além de processos
organizacionais como direcionamento estratégico e comunicação.
O passo “executar” é central para inovação. Para isso, temos que ter claro o
conceito estratégico do produto que será desenvolvido. Como saídas deste passo
temos a inovação desenvolvida a inovação propriamente dita. Aqui podemos usar
boas práticas em gerenciamento de projetos como uma forma de melhor conduzir
o processo. O gerenciamento do projeto pode ocorrer de acordo com um ciclo de
vida prescritivo, ou seja, seguindo um conjunto de etapas sequenciais ou
adaptativo, com a possibilidade de execução simultânea ou, então, sobreposta
das etapas do projeto.
VOCÊ QUER VER?
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No filme O Aviador (LOGAN, 2004), acompanhamos a vida do engenheiro e aviador Howard Hughes, um
empreendedor apaixonado por aviação e por dirigir filmes. O filme enfatiza como a ousadia e
determinação de Hughes não conheciam limites. Mesmo sofrendo revezes, ele nunca deixava de
apostar em seus sonhos e de investir seu patrimônio no que acreditava.
“Lançar” e “sustentar” irão preparar o mercado para receber a inovação e
gerenciá-la ao longo do seu ciclo de vida. Consistem em um conjunto de
atividades associadas, que podem ser direcionadas a um grupo de consumidores
de varejo ou um conjunto de usuários internos de um novo processo.
Ao longo do modelo vemos que o aprendizado do processo de inovação vai sendo
incrementado. Isto é muito importante para que as falhas ocorridas no
desenvolvimento do produto ou serviço não sejam cometidas em futuros projetos.
A construção de melhorias, a partir do projeto passado, com recursos refinados e
revisados é a base para a reinovação.
Por fim, a inovação é realmente desenvolvida na etapa “implementar”. É o ponto
em que deve ocorrer o equilíbrio entre os custos do projeto e a sua continuidade.
Isso é importante porque os projetos podem fracassar ao longo do seu
desenvolvimento ou serem abandonados pela organização, correndo o risco de
não obter possíveis ganhos.
O estabelecimento do sistema de desenvolvimento estruturado possibilita que se
conduza com sucesso o processo inovativo. Nisso entra a definição de pontos de
decisão bem definidos, com regras em cada etapa do processo, para que cada
envolvido tenha uma noção bem clara dos próximos passos e da sequência correta
de decisões.  
2.2.3 Modelos de inovação e design thinking 
O processo de tomada de decisão stage-gate é um modelo adotado para suprir as
necessidades e estabelece um roteiro conceitual e operacional para o projeto,
desde que é lançado, para garantir a eficácia e eficiência do processo. No modelo
stage-gate o processo de inovação é dividido em um conjunto predeterminado de
etapas, e um conjunto de atividades prescritas, multifuncionais e paralelas
(COOPER, 1990).
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#PraCegoVer: Neste quadro encontramos cinco quadrantes em cima, que levam a
cinco quadrantes abaixo, todos laranjas, esta figura representa o modelo stage-
gate o processo de inovação é dividido em um conjunto predeterminado de
etapas, e um conjunto de atividades prescritas, multifuncionais e paralelas. Nesta
figura se apresenta as ideias e necessidades dos clientes, todos quadrantes de
cima são ligados nos de baixo com setas, todas dos quadrantes de baixo, para os
de cima, se deslocam inicialmente com setas retas, após esta seta desvia para a
esquerda, e depois volta a ser reta, até chegar ao lado do quadrante de cima, onde
temos a palavra destacada em cinza Portão, isto ocorrem em todos os quadrantes.
Acima de tudo, temos uma seta fina com uma flecha na ponta indicando para o
lado direito, até o fim dos quadrantes, e acima desta seta, duas setas indicando o
caminho como se estivesse pulando duas vezes, até o final também. 
Veja que no modelo há uma porta de entrada, denominada “portão”, que nada
mais é do que o gate, precedendo cada estágio. A cada gate é tomada uma decisão
de ir adiante ou não como projeto.
Figura 3 - Etapas do modelo stage-gate: ideia, conceito, produto, teste e internacionalização. Fonte:
Adaptado de Cooper (1990).
Deslize sobre a imagem para Zoom
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Durante muito tempo, a abordagem stage-gate trouxe uma lógica ao, até então desestruturado,
processo de inovação, garantindo que a sequência de atividades e avaliações necessárias fossem
realizadas.   Leia mais no artigo “O funil ainda funciona?” (SCHERER, 2017) em:
<https://exame.com/blog/inovacao-na-pratica/o-funil-ainda-funciona/
(https://exame.com/blog/inovacao-na-pratica/o-funil-ainda-funciona/)>.
Outro modelo muito difundido em termos de inovação é o funil de
desenvolvimento. O funil nos deixa claro como precisamos ter muitas ideias
iniciais para que no final consigamos ter algumas inovações prontas para o
lançamento no mercado (TIDD; BESSANT; PAVITT, 2005). Vamos ver a
representação do funil de inovação:
VOCÊ QUER LER?
Figura 4 - Etapas do funil da inovação: conceito inicial, design detalhado, teste e lançamento. Fonte:
Adaptado de TIDD; BESSANT; PAVITT (2005).
Deslize sobre a imagem para Zoom
https://exame.com/blog/inovacao-na-pratica/o-funil-ainda-funciona/
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#PraCegoVer: Esta figura apresenta quatro setas em vermelho para a direita, na
primeira seta está escrito Conceito inicial, na segunda seta Design detalhado, na
terceira seta Teste, e na última seta Lançamento, iniciando com uma maior e assim
sequencialmente vai diminuindo, acima desta imagem, temos um traço fino com
uma seta na ponta, e uma igual abaixo destas setas maiores que está no centro
com outra seta na ponta, tudo indica o mesmo sentido, a direita. São Etapas do
funil da inovação: conceito inicial, design detalhado, teste e lançamento”. 
Na fase de conceito inicial é definido o escopo do projeto por meio de uma
investigação preliminar. Uma vez formalizado o caso de negócio, a justificativa do
projeto é apresentada e é desenvolvido um plano de ação detalhado com a
definição dos processos de fabricação, operações e plano de lançamento. Após
ocorrem os testes, e se forem validados, há o lançamento do produto do projeto
para comercialização.
Vale destacar também o método de inovação centrado nas pessoas: o design
thinking. Tim Brown, presidente da firma de inovação e design IDEO, é um dos
principais defensores do design thinking — método para contemplar necessidades
e desejos do público de modo tecnologicamente factível e estrategicamente viável
(BROWN, 2010).
Em contraste com os defensores da administração cientifica do início do último
século, os designers thinkers sabem que não existe uma “melhor forma” de
percorrer o processo. Há pontos de partida e pontos de referência úteis ao longo
do caminho, mas a inovação pode ser vista mais como um sistema de espaços que
sesobrepõe do que como uma sequência de passos ordenados. Estes espaços
podem ser caracterizados como inspiração, o problema ou a oportunidade que
motiva a busca por soluções; a idealização, o processo de gerar, desenvolver e
testar ideias; e a implementação, o caminho que vai do estúdio de design ao
mercado. Na medida em que a equipe desenvolve e aprimora suas ideias, os
projetos percorrem esses espaços mais de uma vez, e assim, é possível explorar
novas direções (BROWN, 2010).
2.3 Conceitos e tipos de inovação
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Diferentes maneiras podem ser utilizadas para classificar a inovação (MONTEIRO
JR., 2011). Algumas delas são a área de negócio sob a qual incidem, o grau de
impacto que provocam, sua relação com as necessidades de mercado e, por fim, o
nível de controle que a empresa detém sobre o processo de inovação. Vamos
conhecer algumas delas. 
2.3.1 Áreas de negócio e grau de novidade das inovações
A inovação pode estar relacionada ao desenvolvimento de um novo produto,
processo, prática de gestão ou marketing (ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, 2005). A inovação de produto pode abarcar o
desenvolvimento de um produto totalmente inédito ou as melhorias nas
características funcionais ou não funcionais de produtos existentes. A inovação de
processo consiste em implementar ou melhorar um novo processo de produção
ou suporte organizacional. A inovação organizacional consiste no
desenvolvimento de novas práticas de gestão, organização do trabalho ou
relações externas da empresa. A inovação em marketing trata da implementação
de novas formas de concepção de produto, embalagem, posicionamento do
produto no mercado ou fixação de preços.
A inovação pode também ser classificada com relação ao seu grau de novidade.
Assim, de acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (2005), por meio do Manual de Oslo, a inovação pode ser caracterizada
como incremental e disruptiva ou radical. A inovação incremental está relacionada
às melhorias introduzidas em produtos existentes. Já Christensen (1997),
relaciona a inovação disruptiva às novas tecnologias que tornam a anterior
obsoleta e simultaneamente reforçam a ligação com o mercado. De acordo com
Schumpeter (1934), a inovação radical implica em alterações na estrutura da
indústria e no design básico do produto e da produção.
Para Davila, Epstein e Shelton (2007), as inovações incrementais podem ser
pensadas como uma resolução de problema em que a meta é clara, mas não a
maneira como se chega a ela. Também há o objetivo de ampliar o retorno,
conseguindo o máximo valor possível de produtos e serviços existentes, sem a
necessidade de adotar mudanças significativas ou realizar grandes investimentos.
Este grau de inovação é fundamental para fornecer proteção em relação à
concorrência seja contra perda de mercado, lucratividade ou ambas.
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Christensen (1997) acrescenta que as inovações disruptivas são tecnologicamente
simples, porém apresentam a proposição de um novo valor. Podem estar
relacionadas a baixos ou novos mercados. Nos baixos mercados, os produtos
existentes são muito bons e possuem preço superestimado em relação ao que os
consumidores podem pagar. Neste caso, a inovação disruptiva pode atuar no
desenvolvimento de um produto com menos funcionalidades, mas ainda atrativo
para que possa se solidificar no mercado.
Em novos mercados, as características de produtos existentes limitam o número
de consumidores potenciais, ou forçam um consumo centralizado. Neste caso, o
novo produto se encaixa em novos ou emergentes segmentos de mercado,
geralmente com facilidade de uso e preços baixos.
As inovações radicais, na visão de Davila, Epstein e Shelton (2007), são pela
própria natureza investimentos de poucas probabilidades de retorno. Assim, deve-
se manter o equilíbrio nos investimentos em inovações radicais para suprir as
necessidades dos negócios no longo prazo. Os efeitos das inovações radicais ainda
podem estar associados à “destruição criativa” proposta por Schumpeter (1934).
Nesta visão, mudanças de mercado podem causar efeitos colaterais, como
demissões e a descontinuidade das cadeias de valor relacionadas ao paradigma
anterior.
2.3.2 Inovação e orientação para o mercado
As inovações também podem ser analisadas de acordo com a sua orientação para
o mercado. Assim, Rothwell (1994) propõe cinco diferentes gerações do processo
de inovação. A primeira geração é a technology-push (empurrada pela tecnologia,
em português) em que a tecnologia desenvolvida internamente pelas áreas de
P&D é empurrada para o mercado.
#PraCegoVer: Nesta imagem encontramos cinco quadrados de fundo preto, com
as informações em sequência a direita, todos com flechas entre eles
sequencialmente, são as etapas da geração technology-push: ciência básica,
Figura 5 - Etapas da geração technology-push: ciência básica, projeto e engenharia, produção,
marketing e vendas. Fonte: Adaptado de Rothwell (1994).
Deslize sobre a imagem para Zoom
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projeto e engenharia, produção, marketing e vendas. No primeiro quadrado temos
a Ciência Básica, no segundo quadrado temos o Projeto e Engenharia, no terceiro
Produção, no quarto temos o Marketing, e no último as Vendas. 
Este modelo dá ênfase no desenvolvimento técnico-científico. Outro modelo é o
demand-pull (puxado pelo mercado, em português), em que a inovação é
representada pela melhor possibilidade técnica disponível na organização para
atender aos sinais emitidos pelo mercado.
#PraCegoVer: Nesta imagem encontramos quatro quadrados de fundo preto, com
as informaçoes em sequência a direita, todos com flechas entre eles
sequencialmente, são etapas da geração demand-pull: necessidades do mercado,
desenvolvimento, produção e vendas no primeiro quadrado a palavra
Necessidades do Mercado, no segundo quadrado a palavra Desenvolvimento, no
terceiro quadrado Produção e no último quadrado Vendas. 
Esta é considerada a segunda geração de inovação, na qual a ênfase é dada às
necessidades de mercado, direcionando P&D.
2.3.4 Adoção e difusão de novas tecnologias e o grau de controle
sobre o processo de inovação  
Rogers (2003) definiu o processo de adoção da inovação como o momento em que
o tomador de decisão ou unidade responsável passa pelo conhecimento de uma
nova tecnologia e opta por adotá-la ou rejeitá-la. Se adotada a nova ideia, então
irá se dar a implementação. 
Figura 6 - Etapas da geração demand-pull: necessidades do mercado, desenvolvimento, produção e
vendas. Fonte: Adaptado de Rothwell (1994).
Deslize sobre a imagem para Zoom
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VOCÊ SABIA?
O Índice Nacional de Inovação, elaborado anualmente pela Universidade de
Cornell, pela Escola de Negócios Insead e pela Organização Mundial da
Propriedade Intelectual (OMPI) coloca o Brasil na 69ª posição no ranking de 2016,
mesmo índice de 2015 (SORIMA NETO, 2017). Leia mais:
<https://oglobo.globo.com/economia/brasil-fica-estagnado-em-ranking-mundial-
de-inovacao-21480176 (https://oglobo.globo.com/economia/brasil-fica-estagnado-
em-ranking-mundial-de-inovacao-21480176)>.
O autor categorizou os possíveis adotantes de uma nova tecnologia de acordo com
uma curva de distribuição normal, onde a maioria inicial e final está a um desvio-
padrão da média.
#PraCegoVer: Nesta figura encontramos uma retânguloPreto, com um quadrado
dentro branco, é um gráfico uma linha que apresenta um crescimento e depois um
declínio, este crescimento chega quase no cume, mas declina em seguida, o
primeiro item que fica em baixo chama Inovadores, com uma percentagem abaixo
de 2,5 %, logo após inicia a linha crescente em Adotantes Iniciais, com 13,5%,
subindo rapidamente, o terceiro tema é Maioria Precoce com 34%, a após este
item, inicia o declínio abaixo na tabela o quarto item a descrição é Maioria Tardia,
também com 34%, e declina totalmente até a palavra Retardatários com 16%. Esta
Figura 7 - Adotantes de uma nova tecnologia: inovadores, adotantes iniciais, maioria precoce, maioria
tardia e retardatários. Fonte: Adaptado de Rogers (2003).
Deslize sobre a imagem para Zoom
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figura Adotantes de uma nova tecnologia: inovadores, adotantes iniciais, maioria
precoce, maioria tardia e retardatários. 
Importante conhecer as características de cada categoria, então, veja em qual você
ou sua organização se encaixa:
inovadores: entusiastas pela tecnologia, aqueles que primeiro adotam a
inovação;
adotantes inicias: visionários e fundamentais para o processo de difusão.
Líderes na cultura local;
maioria inicial: pragmáticos, decidem pela adoção somente quando os
benefícios da tecnologia são comprovados;
maioria final: conservadores, adotam a inovação depois que a maioria do
sistema já o fez; 
retardatários: resistentes às mudanças e presos ao passado.
Segundo Rogers (2003), a adoção da tecnologia aumenta lentamente no início e
acelera até a metade dos indivíduos. Após, segue aumentando até os indivíduos
restantes. Assim, a difusão irá ocorrer quando do início do aumento da utilização
da nova tecnologia (quando entre 10 e 20% dos indivíduos começam a adotá-la) –
take off da inovação. Desta forma, a adoção se refere à decisão em usar uma nova
tecnologia. A difusão se refere ao nível acumulado de usuários de uma inovação
no mercado (ROGERS, 2003).
Outra classificação aplicada à inovação refere-se ao grau de controle que a
empresa exerce sobre o processo. De acordo com esta classificação, a inovação
pode ser definida como fechada e aberta. Para Chesbrough (2003), inovação
fechada se dá internamente dentro das organizações. Neste modelo, profissionais
das áreas de P&D buscam encontrar soluções para o desenvolvimento de novos
produtos internamente, sem a interação com agentes externos. Assim, todos os
processos de desenvolvimento de novos produtos, bem como sua
comercialização, ocorrem dentro dos limites da empresa.
Em um processo de inovação fechada, a garantia da propriedade intelectual está
associada ao lucro. Isto porque a empresa ao patentear o produto estará
autorizada a produzi-lo e comercializá-lo com exclusividade. Entretanto, a
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inovação aberta se apresenta como uma alternativa para gerar mais valor e
competitividade por meio da interação da organização com agentes externos.
Chesbrough (2003) esclarece que na atual economia, o conhecimento está
disperso e é necessário que haja abertura para que as ideias vindas de fora
possam alavancar o potencial de inovação das organizações. Assim,
universidades, instituições de pesquisa, redes de empresas e cocriação com
clientes passam a integrar o modelo de inovação aberta em todo o processo de
desenvolvimento de um novo produto.
Desta forma, o termo inovação aberta consiste na expansão da capacidade
inovadora da empresa por meio da integração com o ambiente externo. A
inovação aberta possui um mecanismo de entrada (inbound) e um de saída
(outbound). A entrada refere-se a busca e incorporação de conhecimento e
tecnologia externos. Já a saída refere-se a externalização de ideias e inovação
gerados internamente. Assim, combina tanto ideias internas quanto externas e os
requisitos e critérios desta arquitetura dependem do modelo de negócio de cada
organização (CHESBROUGH, 2003).
2.4. Vantagem competitiva e valor
econômico criado
A melhor forma para entender a vantagem competitiva é utilizando o modelo das
forças competitivas de Michael Porter (BARNEY; HESTERLY, 2017). O modelo
baseia-se no ambiente geral de negócios em que a empresa está inserida e é
composto por cinco forças competitivas de mercado as quais a empresa deve
contra-atacar para obter a vantagem competitiva. 
2.4.1 As forças competitivas de mercado
Vamos conhecer cada uma das cinco forças:
1.      concorrentes tradicionais: empresas que dividem o mercado com
concorrentes que continuamente planejam novas e mais eficientes formas de
produzir, introduzem novos produtos e serviços e tentam atrair consumidores;
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2.     novos entrantes no mercado: novas empresas estão o tempo todo entrando
no mercado, em função da economia livre, da mobilidade de recursos financeiros
e da mão de obra;
3.          produtos e serviços substitutos: produtos que podem ser utilizados pelos
clientes como substitutos, no caso de o preço dos produtos favoritos subir muito,
por exemplo;
4.      poder de barganha de clientes: é o poder dos clientes quando podem
influenciar a empresa e também os concorrentes a uma disputa de preços, ou
também têm a possibilidade de escolher facilmente produtos e serviços entre os
concorrentes;
5.          poder de barganha de fornecedores: quando os fornecedores elevam os
preços de modo mais rápido do que a empresa, eles passam a impactar os lucros
da empresa.
Uma análise das cinco forças identifica as ameaças e os lucros das empresas em
um setor. E como uma empresa pode competir com as ameaças? Pois saiba que há
várias estratégias.   As empresas podem se posicionar de modo a superar o
desempenho de seus concorrentes, ou desenvolver uma vantagem de custo ou de
diferenciação que, de alguma forma, lhe proteja das cinco forças.
O filme Fome de poder (SIEGEL, 2016) conta a história do vendedor Ray Kroc, que após conhecer os
irmãos Richard e Maurice "Mac" McDonald, repensa toda sua estratégia e resolve revolucionar a
maneira de fazer e de vender hambúrgueres, estabelecendo o império do setor de fast food
McDonald’s. 
Estratégia é uma palavra recorrente no assunto que estamos estudando, mas
afinal, qual o seu significado? Podemos definir como o processo pelo qual uma
organização define aonde pretende chegar e como alcançará essa conquista
VOCÊ QUER VER?
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(ROBBINS, 2005). Em sua maioria, os modelos estratégicos focam em três
dimensões: inovação, minimização de custos e imitação. A organização com
estratégia de inovação deve ter uma orientação para novidades singulares, não
apenas mudanças aparentes no que já é oferecido. Alguns exemplos de empresas
que seguem uma estratégia de inovação são a 3M ou a Apple.
Já uma organização que busca a estratégia de minimização de custos controla
firmemente seus custos, limitando gastos com inovações ou esforços de
marketing, além de reduzir o preço de venda de produtos básicos.
As empresas que adotam uma estratégia de imitação tentam usufruir as vantagens
das duas anteriores e buscam minimizar os riscos e maximizar as oportunidades
de lucro. Estas empresas seguem seus concorrentes menores e mais inovadores
com produtos melhores, mas somente depois que os concorrentes demonstram
que há mercado para estesprodutos. Vamos ver alguns exemplos de empresas
que adotaram estas estratégias (LAUDON; LAUDON, 2014):
liderança em custos baixos: Walmart;
diferenciação de produto: Google, eBay, Apple, Starbucks;
foco em nichos de mercado: Hotéis Hilton, Harrah’s;
intimidade com o cliente e o fornecedor: Toyota Corporation, Amazon.
A estratégia é então o caminho que será percorrido pela organização para alcançar
a vantagem competitiva. É o posicionamento estratégico da organização que vai
definir a linha de ação a ser seguida para chegar ao objetivo.
2.4.2 Cadeia de valor e valor econômico gerado
A expressão “cadeia de valor” inclui todas as atividades realizadas entre a ideia de
um produto ou serviço e o suporte oferecido, depois que é comercializado
(LAUDON; LAUDON, 2014). Com a análise da cadeia é possível identificar se o valor
gerado para o cliente é maior que o custo envolvido para criá-lo. Caso seja maior,
vale a pena continuar com o negócio. Do contrário, os gestores devem reestruturar
a estratégia da empresa ou descontinuar o negócio.
Esse modelo identifica pontos de alavancagem específicos e críticos nos quais a
empresa pode melhorar sua posição competitiva. Uma cadeia de valor pode ser
dividida em atividades básicas e atividades de suporte. As atividades básicas estão
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mais diretamente relacionadas com a produção e a distribuição dos produtos e
serviços que criam valor para o cliente. As atividades de apoio possibilitam à
empesa a realização das atividades primárias.
Em cada estágio da cadeia de valores podemos perguntar: como utilizar os
recursos que a empresa dispõe para melhorar a eficiência operacional e estreitar o
relacionamento com clientes e fornecedores? Isso irá reforçar a análise crítica
sobre como as atividades geradoras de valor podem ser melhoradas em cada
estágio.
O valor é criado à medida que os bens se movem ao longo da cadeia de valor. A
empresa que cria e oferece mais valor econômico obtém maiores lucros e oferece
maiores benefícios líquidos aos consumidores do que seus concorrentes
(BESANKO, et al., 2012). O valor econômico é criado quando um produtor combina
mão de obra, capital, matérias-primas e componentes comprados para fabricar
um produto cujo benefício percebido excede o custo incorrido na fabricação do
produto. Quando compreendemos como o produto de uma empresa cria valor
econômico e se é possível continuar a fazer isso ao longo do tempo, temos o
primeiro passo para diagnosticar o potencial de uma empresa para atingir uma
vantagem competitiva em seu mercado.
CASO
Uma determinada empresa do segmento moveleiro do sul do país foi
desafiada a reduzir os custos de fabricação do seu principal produto,
cozinhas destinadas a classe econômica B e C. Com esta visão, pensaram
em utilizar diferentes tipos de matérias-primas que pudessem ser
substituídas pelas atuais, até chegarem aos níveis desejados em termos de
custos. Como sempre haviam trabalhado com matérias-primas
convencionais, como madeira, MDF e MDP não sabiam por onde começar.
Após uma análise mais cuidadosa, os gerentes concluíram que o
desenvolvimento de projetos de cozinhas em aço seria uma boa
alternativa. Em uma reunião, começaram a pensar em estabelecer algum
tipo de parceria com empresas de outras regiões, que dominassem a
tecnologia. Foi assim que identificaram uma empresa na região sudeste do
país, especializada em móveis em aço. Assim, designers do sul passaram a
trocar seus conhecimentos com designers do sudeste, e vice-versa.
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A empresa do sudeste deixou claro que ao desenvolver um produto em aço
iriam reduzir os custos, mantendo um nível adequado de resistência e
qualidade. Por fim, a empresa do sul passou a comercializar cozinhas em
aço, enquanto a empresa do sudeste passou a oferecer cozinhas em
madeira, MDF e MDP. Dessa forma, as duas complementaram seus
portfólios de produtos. O caso ilustra como surgem as inovações devido a
uma necessidade da empresa em reduzir seus custos. Após, podemos
observar que a aprendizagem organizacional é fundamental para que as
equipes tenham condições de fomentar a inovação. Muitas vezes, uma
opção é buscar os conhecimentos externamente sob a forma de inovação
aberta. A inovação também pode ser em termos de novos modelos de
negócios, como o estabelecimento de parcerias. 
Veja que percorremos todo o caminho necessário para conquistar a vantagem
competitiva por meio da inovação. Vimos que o pensamento sistêmico é a quinta
disciplina, que integra as demais fornecendo as bases para a aprendizagem
organizacional. Trabalhamos os conceitos referentes à inovação e ao processo
inovativo, que por sua vez irá fornecer a estrutura adequada para que a inovação
possa fluir nas organizações. As diferentes formas de classificar a inovação em
relação à aplicação, ao impacto, ao mercado e ao seu grau de abertura.
Entendemos como o posicionamento estratégico da organização pode contribuir
para que esta se defenda das forças competitivas de mercado e, por meio da
inovação possa garantir a vantagem competitiva e seu valor econômico de
mercado. 
Síntese
Concluímos nosso estudo sobre aprendizagem organizacional, inovação, modelos
do processo inovativo, tipos de inovação, vantagem competitiva e valor
econômico. Com essa discussão, conseguimos as competências necessárias para
promover projetos que possam proporcionar a conquista da vantagem
competitiva de organizações por meio da inovação. Ao incutir nos participantes da
organização a cultura do pensamento sistêmico, a criatividade e o desejo de
mudança serão as matérias-primas para que surjam as inovações. A inovação não
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deve ficar restrita apenas a produtos, mas também podemos inovar em processos,
marketing e gestão. Além disso, o processo inovativo fornece a estrutura adequada
para que a inovação possa ser conduzida nas organizações.  
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
definir inovação, modelos de processo inovativo e classificação da inovação;
compreender a importância da aprendizagem organizacional para inovação;
relacionar a vantagem competitiva com o valor econômico gerado, por meio
da inovação.
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