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0 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIDOMBOSCO – GRUPO SEB CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL GRACE KELLY PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES EFICAZES: DESAFIOS PARA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL. MACEIÓ – ALAGOAS 2021 1 GRACE KELLY PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES EFICAZES: DESAFIOS PARA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL. Projeto Integrador apresentado como exigência parcial para obtenção de nota disciplinar, do Curso de Gestão Ambiental Centro Universitário Unidombosco – Grupo SEB. Orientadora: MACEIÓ – ALAGOAS 2021 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 03 2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 05 3 OBJETIVO GERAL .............................................................................................. 06 3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 06 4 MATERIAL E MÉTODOS ..................................................................................... 07 5 RESULTADOS ESPERADOS/DESENVOLVIMENTO .......................................... 08 6 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 11 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 12 ANEXO: PERCENTUAL DE PLÁGIO COPYSPIDER .............................................. 14 3 1 INTRODUÇÃO O objetivo de desenvolvimento sustentável “Paz, justiça e instituições eficazes”, corresponde a pré-requisitos fundamentais para o desenvolvimento sustentável. Conflitos podem destruir, em curto período de tempo, anos ou até mesmo décadas de progresso social e econômico, além de impactar diretamente no ambiente. Segundo Diniz, et.al. (2018), os conflitos contemporâneos são caracterizados pela indefinição de limites, pela falta de uma clara linha de frente ou de campos de batalha e por ataques frequentes às populações civis. Violência, drogas e armas se espalham rapidamente através das fronteiras dos países. A segurança, juntamente com a justiça, é constantemente citada como uma prioridade por pessoas de baixa renda, principais vítimas dessa situação. O Brasil é considerado um país estratégico nas questões que envolvem ações para a promoção da paz e da justiça e no fortalecimento de instituições. Como uma jovem democracia, o Brasil vem servindo também de modelo para outros países em desenvolvimento no estabelecimento e fortalecimento de instituições. Como exemplo cita-se a Embrapa como uma instituição que possui conhecimentos e desenvolvem tecnologias que podem contribuir, de maneira direta ou indireta, para paz, justiça e instituições eficazes (DINIZ, et. al., 2018). Instituições de segurança e justiça são especialmente importantes para comunidades pobres e marginalizadas, porém, a estruturação e o fortalecimento de outras instituições tornam-se fundamentais neste contexto, considerando a necessidade crucial de boa governança e instituições eficazes. Ressalta-se que, a necessidade de repensar o acesso à justiça no Brasil, não se apresenta apenas no sentido de explorar meios consensuais fora do Poder Judiciário, mas sim que sejam contempladas as necessidades e anseios da sociedade em resolver os conflitos com celeridade e participação, cujo caráter emancipador e educativo contribuem para uma sociedade mais justa e democrática. Em complemento, é válido também ressaltar a contribuição do Poder Judiciário em divulgar instrumentos auto compositivos no Brasil, contudo a execução é bastante questionável, principalmente por não se tratar da sua atividade precípua 4 há desvalorização dos profissionais conciliadores e mediadores, utilizam os meios auto compositivos na tentativa de reduzir a quantidade de processos e considerando o contexto brasileiro na formação dos profissionais que circundam a seara jurídica voltada ao litígio, os institutos sofrem adaptações que interferem diretamente no método consensual, nos princípios e no intuito para o qual foram pensados (LEVY; JOYAL, 2018). Ademais, este Projeto Integrador será realizado em uma Escola da Esfera Estadual de Médio Integral, localizada no Conj. Graciliano Ramos - Bairro: Cidade Universitária – Cidade: Maceió/AL. 5 2 JUSTIFICATIVA Compreender a justiça, tomando-se como referência as experiências e os conflitos surgidos no seio social, em vez de entendê-la a partir dos códigos e das leis, importa em, também, abranger as demandas provenientes da cultura do outro e, mais, buscar criar uma intelegibilidade recíproca, reconhecendo e recebendo diversas saberes e práticas sociais, o que contribuiria bastante para a superação de conflitos e dos litígios contidos (TURINE; MACEDO, 2017). Quanto ao acesso à justiça, entende-se que a concepção contemplativa do direito humano é a de acesso à ordem jurídica justa, que cuida de oportunizar a efetividade, a tempestividade, a adequação da prestação jurisdicional, bem como por meios extrajudiciais adequados a auxiliar os cidadãos na solução dos próprios conflitos. Assim, este Projeto Integrador se justifica por propor uma discussão acerca do que se espera no Brasil atualmente em relação à paz, justiça e instituições eficazes. Instituições comprometidas com a sociedade onde ela estar inserida, que demostre suas informações sociais e ambientais realizadas por elas ao longo do exercício, como forma de transparecer suas ações à sociedade, bem como demonstrar seu comprometimento com as referidas questões. 6 3 OBJETIVO GERAL Contribuir para a reflexão acerca da temática „paz, justiça e instituições eficazes‟ com desafios para sustentabilidade ambiental. 3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Refletir acerca de soluções rápidas e eficazes em prol da preservação do meio ambiente; Enriquecer a revisão teórico-bibliográfica sobre as ações institucionais de forma sintetizada mantenha cuidados com solo, comercialização e consumo para o equilíbrio ambiental como essencial à emancipação humana; Contribuir com o conhecimento das políticas públicas baseadas nos princípios da participação social e da intersetorialidade. 7 4 MATERIAL E MÉTODOS Trata-se de um estudo de revisão de Literatura referente à produção científica sobre o tema desta discussão. A revisão de literatura, segundo Sousa et. al. (2017) é um método que proporciona a síntese de conhecimento e a incorporação dos resultados de estudos significativos. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão bibliográfica através da coleta de dados nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), e Google Scholar, no idioma português, no período 10 a 20 de outubro de 2021. Foram consideradas publicações datadas dos últimos 6 anos (2015-2020). Para a busca por artigos foram utilizadas as seguintes palavras-chave: Paz e Justiça social, Instituições eficazes e sustentáveis, Direitos e cidadania. Como critérios de inclusão para seleção dos artigos foram escolhidos artigos que abordem a temática em questão, escritos no idioma Português que apresentem o texto completo disponível gratuitamente online. E como critério de exclusão, dissertações, teses, monografias, resenhas e textos duplicados. Para a construção deste trabalho, os mesmos critérios e estratégias de busca foram utilizados, de modo que foram encontradosinicialmente 20 (vinte) artigos, o que, após refinamento dos mesmos resultaram em 10 (dez) artigos, os demais artigos 10 (dez) não preencheram os critérios de inclusão, por isso, não foram incluídos. Foram incluídos artigos em português e inglês. Os participantes deste Plano de ensino são professores da escola, o Coordenador Pedagógico, e o Gestor escolar. O Projeto será apresentação ao público-alvo, em seguida serão esclarecidos os objetivos geral e específicos, finalizando será posto em ação o referido Projeto Integrador através de palestras, mesa redonda e vídeo-aula. 8 5 RESULTADOS ESPERADOS/DESENVOLVIMENTO Como resultados esperados no desenvolvimento deste Projeto Integrador espera-se alcançar realizar os objetivos do mesmo como a junção de uma série de instrumentos que são necessárias de mensuração em uma sociedade que grita por paz, justiça e instituições eficazes. Ou seja, a sociedade contemporânea trafega em busca de um modelo de desenvolvimento em que se concretizem os direitos humanos, em que o homem possa ter garantia de vida digna, com saúde e meio ambiente equilibrados, e todos os direitos de cidadão plenamente garantidos. Neste contexto, a cultura de paz respeita todos os direitos individuais e coletivos, assegura e sustenta a liberdade de opinião e se empenham em prevenir conflitos, como a exclusão, a pobreza extrema e a degradação ambiental, em nome da paz e da segurança. A cultura de paz trata, ainda, de valores como igualdade, respeito aos direitos humanos e à diversidade cultural, justiça, liberdade, tolerância, diálogo, solidariedade, desenvolvimento e justiça social (ALMEIDA, 2020). Segundo Almeida (2020, p. 2): As pessoas precisam que suas vozes sejam ouvidas e atendidas e pedem instituições transparentes, ágeis, capazes e responsáveis. Para que isso aconteça, elas precisam estar na política, para que participem da tomada de decisão, se valendo de seu direito à liberdade de expressão e de associação, ao protesto pacífico e ao acesso aos meios de comunicação e de informação independentes. A responsabilidade funciona melhor em um ambiente de governança participativa. Assim, compreende-se que, a ideia de instituição social é uma das mais importantes no que diz respeito à história social do ser humano, porque transcende o próprio individuo e é superior a ele. Isso remete a tempos imemoriais, quando os seres humanos começaram a viver em comunidade e precisaram de algum tipo de legislação para promover a coexistência. Faz-se necessário reforçar a educação para a resolução não violenta de conflito e para o desenvolvimento e a educação multicultural e antirracista, enfatizar o valor da vida humana e a cultura da não violência; buscar a verdade e ensinar a verdade histórica; ir às causas dos problemas; valorizar a justiça e rejeitar a vingança e o ódio; combater o medo; lutar contra a ignorância e a manipulação 9 informativa; insistir no valor da democracia e na necessidade da globalização dos direitos humanos (GABBAY; COSTA; ASPERTI, 2019). Ressaltam-se os dizeres de Moraes (2015) ao enfatizar que, na perspectiva do controle popular das políticas públicas, a dimensão histórica adquire relevância essencial para a compreensão do controle social, o que pode provocar reações contraditórias. De fato, o controle social foi historicamente exercido pelo Estado sobre a sociedade durante muitos anos, na época da ditadura militar. Segundo Moraes (2015, p. 114): A contenção efetiva da discricionariedade conjunto de barreiras em torno da esfera de direitos dos particulares depende de decisões concretas sobre a ação da Administração Pública e de um controle material que os princípios clássicos da burocracia administrativa demonstraram ser insuficientes para prover. Além do mais, justificado em uma discricionariedade equivocada e, por vezes, propositalmente mal interpretada, o administrador público acaba se desvirtuando de sua função de construir, em parceria entre as esferas pública e privada, as políticas necessárias a um maior número de destinatários. Portanto, o grande desafio do Estado Brasileiro e de cada um de seus entes federados é justamente saber coordenar devidamente a execução das políticas públicas, sobretudo na perspectiva do Estado Democrático de Direito. Ao reverso, o que se tem assistido é que existe uma complexidade de leis e normas meramente declaratórias ou mesmo retóricas que não encontram nenhuma ou quase nenhuma eficácia. Nesta ênfase, Sousa Júnior (2016) aborda que, os poderes do Estado, ao lado da força popular da qual se reveste a sociedade civil, entrariam complementando um processo participativo surgido a partir da vontade coletiva gradualmente edificada e consolidada, explicitada em espaços de discussão – os conselhos gestores de políticas públicas. De acordo com Sousa Júnior (2016, p. 126): A verdadeira escolha política, então, não deveria ser vista como aquela pertinente ao Legislativo ou ao Executivo, mas à esfera privada, ou seja, à vontade coletiva soberana. Por causa disso é que se faz fundamental a participação popular na gestão administrativa, com dados e argumentos fornecidos pela própria sociedade civil, para se descobrir o que representa de fato a vontade coletiva da comunidade. 10 A discussão de todas essas questões compreende-se a atualidade como um momento ímpar de inclusão e aprimoramento dos métodos consensuais de solução de conflitos e práticas colaborativas no âmbito da educação jurídica. Esses conselhos são fundamentais para que a comunidade possa identificar e expressar quais são seus reais interesses e quais as políticas identificadoras do bem comum, através da prestação de serviços públicos. A ineficácia do processo judicial em lidar com o relacionamento, mas realçar o conflito, o descontentamento das pessoas envolvidas diante das decisões impostas, a falta de participação e protagonismo na busca por solução dos próprios conflitos, a inabilidade em negociar, a cultura da negociação concentrada em barganha e a morosidade do Poder Judiciário em entregar a prestação jurisdicional, são alguns dos pontos de relevância e que justificam a necessidade de expandir e disseminar cuidadosamente a aplicação de meios consensuais de solução de conflitos, como a mediação (REBOUÇAS; CERULLO; MARQUES, 2017). No Brasil, politicamente e economicamente, o país concentra seus interesses e riquezas a uma pequena minoria de ditadores e não consegue resolver o problema da pobreza de sua nação. Sem contar que, vários são os anos em que a política social no país não mostra eficácia e responsabilidade política, o que consequentemente faz com que a situação da população pobre torne-se cada vez pior. Santos (2020) enfatiza que, a preocupação dos governantes políticos do Brasil, está centrada nos ajustes econômicos e no problema da estabilização econômica; poucas políticas públicas visam à melhoria das condições sociais e, as existentes são massificadoras, voltava-se para os seus destinatários considerando- os como um único grupo, não levando em consideração as peculiaridades da maioria de sua população. Segundo Santos (2020), este modelo econômico favorece a concentração de capital, resultado num aumento no número de pobres em situação de vulnerabilidade social e precariedade econômica do país. A exclusão social no Brasil teve seu início desde a época da colônia, onde houve a adoção de um sistema escravagista de desprezo e exploração do homem pelo próprio homem. 11 6 CONCLUSÃO No contexto atual e considerando a proposta do ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes, é preciso alcançar as metas previstas, com a ampliação do acesso à educação e a melhoria da qualidade desta e com o combate aos problemas de ordem social, por meio de ações pontuais, individuais e coletivas – principalmente no que tangeaos aspectos de respeito ao próximo e combate à corrupção – e pelo fortalecimento das instituições, tornando-as eficazes e eficientes. Desse modo, a proposta de redução da violência, da corrupção e do crime, a promoção do Estado de Direito, a transparência nas instituições, por decisões participativas, a inclusão em todos os níveis, o acesso à informação e o cumprimento das leis são meios de alcançar os objetivos do ODS 16, que afirma que não há desenvolvimento sustentável sem paz e não há paz sem desenvolvimento sustentável. Enfim, a questão da paz e da justiça e a eficácia das instituições são alicerces para o desenvolvimento sustentável, os quais devem guiar o desenvolvimento global até 2030. Diante disso, este e-book traz as principais contribuições da Embrapa para a consecução das metas selecionadas no ODS 16, buscando sua máxima eficiência, mesmo em contextos mais árduos. 12 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Débora Lorena Freire Batista de. Meios consensuais de resolução de conflitos e acesso à justiça com novas diretrizes do ensino jurídico brasileiro. Enajus, 2020. Disponível em: <http://www.enajus.org.br/anais/assets/papers/2020/sessao-04/2-meiosconsensuais- de-resolucao-de-conflitos-e-acesso-a-justica-com-as-novas-diretrizes-do-ensino- juridico-brasileiro.pdf> Acesso em: 20 out, 2021. DINIZ, Fábio Homero; et. al. Paz, justiça e instituições eficazes: contribuições da Embrapa. Embrapa. Brasília, DF, 2018. Disponível em: <https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/1090721> Acesso em: 20 out, 2021. GABBAY, Daniela Monteiro; COSTA, Susana Henriques da; ASPERTI, Maria Cecília Araujo. Acesso à Justiça no Brasil: Reflexões Sobre Escolhas Políticas e a Necessidade de Construção de uma Nova Agenda de Pesquisa, Revista Brasileira de Sociologia do Direito, v. 6, n. 3, 2019. Disponível em: <http://revista.abrasd.com.br/index.php/rbsd/article/view/312> Acesso em: 20 out, 2021. LEVY, Charmain; JOYAL, André. Desenvolvimento local: histórico dos conceitos de desenvolvimento e governança local. In: TREMBLAY, Gaetan; VIEIRA, Paulo Freire (Org.). O papel da universidade no desenvolvimento local. Florianópolis: APED: Secco, 2018. MORAES, Daniela Marques de. A importância do olhar do outro para a democratização do acesso à justiça. 1. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2015. Disponível em: <http://www.enajus.org.br/anais/assets/papers/2019/199.pdf> Acesso em: 20 out, 2021. REBOUÇAS, Gabriela Maia; CERULLO, Daniela Campos; MARQUES, Verônica Teixeira. Mediação Como Política Pública no Brasil: Acesso à Justiça e Neoliberalismo. 114-126 p. In: Políticas públicas de acesso à justiça: transições e desafios. Org.: REBOUÇAS, Gabriela Maia; JUNIOR, José Geraldo de Sousa; TEIXEIRA, Juliana Esteves. Santa Cruz do Sul: Essere nel Mondo, 177 p. 2017. SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma revolução democrática da justiça. 3. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2020. SOUSA JUNIOR, José Geraldo de. Responsabilidade Social das Instituições de Ensino Superior. In: OAB Ensino Jurídico - O Futuro da Universidade e os Cursos de Direito: Novos Caminhos para a Formação Profissional, Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB, Brasília, 2016. Disponível em: <https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Plano _Defesa_CriancasAdolescentes%20.pdf> Acesso em: 20 out, 2021. 13 SOUSA, Marcela Tavares de; SILVA, Michelly Dias da; CARVALHO, Rachel de. Revisão Integrativa: o que é e como fazer? 2017. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/eins/v8n1/pt_1679-4508-eins-8-1-0102.pdf> Acesso em: 20 out, 2021. TURINE, Joseliza Alessandra Vanzela; MACEDO, Maria Ligia Rodrigues. Direitos humanos, comunidades tradicionais e biodiversidade: desafios para o desenvolvimento sustentável. Revista DIREITO UFMS. Campo Grande, MS, v.3 , n.2 , p. 175 - 194 | jul./dez., 2017. 14 ANEXO: PERCENTUAL DE PLÁGIO COPYSPIDER