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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ALESSANDRA DO NASCIMENTO MARINS - 201707015562
NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - NI - MANHÃ
RELATÓRIO DE ANÁLISE DE AUTOS FINDOS
Senhora Coordenadora Adriana Andrade
Segue análise do processo 0003681-68.2019.8.19.0046 ( maus tratos a 
idosos). Expor a perigo a Integridade e a saúde Física ou Psiquica com Resultado 
Lesão Corporal Grave.
Compõem o processo como partes deste a testemunha Ludmila de Carvalho 
Mota, brasileira, ocupação principal, Promotora de Justiça, cujo local de trabalho está 
situado à Av. Antonio Carlos de Souza Guadalupe 0, 4° andar Greenville, Rio Bonito, RJ e, 
ainda como testemunha no mesmo processo, o representante da Casa Vicente de Paulo, 
Miguel Bernado Marques, brasileiro, tendo seu local de trabalho sito à Av. Sete de Maio, 
138 Centro, Rio Bonito, RJ. Figuram ainda como autora Dionaria Maria de Melo, 
representada por seu advogado, Valdemilson Sodré Melo (RJ 165075), residente à Av. 
Manoel Duarte, 2045, bairro Bela Vista, Rio Bonito - RJ, e testemunhas Vera Lúcia do 
Nascimento, Iracema de Marins Santana, Luis Paulo. e as vítimas, Djanira Fachnenguer 
e Judith Conceição.
O caso em tela refere-se a uma denúncia de maus tratos causados às vítimas 
da casa de repouso pela autora, onde esta teria de forma abrupta e degradante, dado 
banho frio na vítima após uma dicussão, onde a vítima teria se queixado com o Presidente 
da Instituição dos maus tratos já praticados pela parte autora outras vezes. Desse ato de 
dar banho frio ainda resultou para a vítima uma gripe e o medo de sofrer novas agressões. 
A autora fora então, desligada do rol de funcionários da Casa de repouso, alegando que 
sofria discriminação por ter uma religião diversa dos demais da casa, referindo-se a colegas 
de trabalho e aos próprios asilados.
O MP ofereceu a denúncia e pediu a condenação da autora baseada no art.99 
da Lei 10741/03 por duas vezes. Neste processo foram ouvidas as testemunhas da parte 
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autora que corroborou com a afirmação de que a autora não praticou tais fatos e que as 
alegações não passariam de perseguição no local de trabalho. Todavia, ao colher todos os 
depoimentos, inclusive das vítimas, não restou dúvidas ao MP que a autora cometeu o delito 
acima descrito tendo sido condenada ao final do processo com fulcro no art. 69 do Código 
Penal, por se tratar de duas vítimas distintas, perpetrados mediante duas condutas, 
afetando bens jurídicos diversos, a autora recebeu a condenação de 9 meses, 18 dias de 
detenção e 32 dias multas, encontrando-se os requisitos legias para substituição da pena 
privativa de liberdade por restritiva de Direitos, por ser uma pena inferior a 4 anos, ex vi do 
art 44 do Código Penal. 
Após a sentença, as vítimas foram notificadas por via postal e dada ciência ao 
MP e à defesa. A´pos o trânsito em julgado, são feitas as anotações de praxe, publicadas e 
intimadas.
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