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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
(PA=DC x RVP) 
Definição: pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg; 
 pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg; 
Sinais e sintomas: dores na nuca, cefaleia, dor no peito, visão embaçada, escotomas cintilantes, tontura, sangramento 
nasal e retenção de líquidos (edema); 
Causas: hereditariedade, estresse, obesidade, excesso de sal e má alimentação. 
Débito cardíaco (sístole) = volume de sangue bombeado para o leito arterial por minuto. 
Resistência periférica (diástole) = resistência ao fluxo de sangue oferecida pelo leito arterial; 
Vaso sanguíneo é composto por hemácias, plaquetas e plasma; 
Fazer o diagnóstico: cefaleia vascular (enxaqueca, dor apenas de um lado) 
 cefaleia de hipertensão intracraniana (ambos os hemisférios doem) 
 cefaleia tensional (dor em ambos os lados sendo associado a dor muscular) 
 cefaleia psicogênica (psicológico) 
Captopril age na resistência vascular periférica; 
Diabetes leva a hipertensão, pois mexe na resistência do vaso sanguíneo; 
Principais complicações da HAS: doença cerebrovascular, morte prematura, infarto agudo do miocárdio, doença 
arterial periférica, doença arterial coronariana, doença renal crônica e insuficiência cardíaca; 
 
Fatores que influenciam o DC: 
Fatores cardíacos – contratilidade e frequência cardíaca. 
Fatores volêmicos – aumento da excreção renal, diminuição do volume de sangue e diminuição do débito 
 cardíaco; 
 diminuição da excreção renal, aumento de volume de sangue e consequentemente o aumento 
 do débito cardíaco; 
 
 CLASSIFICAÇÃO PRESSÃO SISTÓLICA PRESSÃO DIÁSTOLICA 
ÓTIMA <120 <80 Menor que 120. Menor que 80. 
NORMAL <130 <85 Menor que 130. Menor que 85 
LIMÍTROFE 130 – 139 e 85-89 De 130 a 139. De 85 a 89. 
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1 140-159 e 90-99 De 140 a 159. De 90 a 99. 
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2 150-179 e 100-109 De 150 a 179. De 100 a 109. 
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 3 ≥180 ≥ 110 Maior ou igual que 180. Maior ou igual que 110. 
 
Fatores que alteram o valor da PA: estresse hormonal e preocupação, falar, atividades físicas e intelectuais, durante 
reuniões ou provas, tabagismo ou etilismo. 
Fatores de risco cardiovascular adicionais em portadores de HAS: idade, tabagismo, dislipidemia, diabetes... 
Tipos de hipertensão: 
Hipertensão primária – não apresenta uma causa aparente; 
Hipertensão secundária – inicia antes dos 30 ou após os 50 (causada por uma outra doença) 
Exames laboratoriais – glicemia de jejum, hematócrito, colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos; 
Avaliação clínica – 
História clínica = tratar previamente, investigar fatores de risco, história de HAS familiar, alimentação, perfil social... 
Exame físico = peso, altura, IMC, 2 medias de PA em mais de um membro, ausculta cardíaca e presença de bulhas 
alteradas, sopros abdominais... 
Principais órgãos alvo da hipertensão arterial: cérebro, coração, grandes artérias e os rins. Podendo ocorrer 
aterosclerose, formações de trombos, AVE isquêmico, IAM e gangrena. 
 
Fármacos anti hipertensivos: 
Diuréticos – Hidroclorotiazida (hipocalemia e hiperuricemia) 
 Furosemida (hipovolemia e hipocalemia) 
Inibidores adrenérgicos – Propanolol (broncoespasmos, doença arterial periférica e bradiarritmia) 
Vasodilatadores diretos – Minoxidil (retenção de sódio e água, devendo ser associado a um BB e diurético) 
Antagonistas do sistema renina-angiotensina – Captopril/Enalapril (tosse e hipercalemia) 
Bloqueadores dos canais de sódio – Nifedipina (cefaleia, náuseas, tonturas, constipação, dispneia e astenia) 
 
DIABETES MELLITUS 
Diabetes tipo 1 – geralmente contraída por história familiar ou por doença auto imune, onde o pâncreas não produz 
insulina e consequentemente aumentando o nível de glicose no sangue. Glicose excessiva no sangue pode causar 
danos nos olhos, rins, nervos, coração. 
Diabetes tipo 2 – ao contrário da diabetes tipo 1, o pâncreas produz insulina, mas o corpo pode criar resistência a 
insulina, sendo usado inadequadamente pelo corpo ou uma produção mais baixa de insulina. Pode ser contraída pelo 
estilo de vida sedentário, obesidade e pode ser congênita. 
Fatores de risco: idade maior que 40 anos, história familiar, excesso de peso, hipertensão arterial, sedentarismo, 
aumento de colesterol e triglicerídeos, mães de recém nascido com mais de 4 kg, história prévia de hiperglicemia 
e/ou glicosúria; 
Defeitos metabólicos: 
Pâncreas – secreção deficiente de insulina; 
Tecido adiposo e muscular – diminuição da captação de glicose; RESISTÊNCIA À INSULINA 
Fígado – produção hepática de glicose aumentada 
 
Neuropatia diabética 
Amiotrofia diabética – afeta os nervos das coxas, quadris, glúteos e pernas também chamada de neuropatia proximal, 
mais comum em diabetes tipo 2 e idosos; 
Mononeuropatia – envolve nervos específicos. Pode ser na face ou na perna também chamada de neuropatia focal; 
 
Hemoglobina glicosilada – ligação da glicose de sangue circulante à molécula de hemoglobina (quanto maior for a 
glicemia, maior será o seu valor); 
 
Elementos clínicos que levantam a suspeita de DM – poliúria, polifagia, polidipsia e perda inexplicada de peso; 
Sintomas menos específicos – fadiga, fraqueza, letargia, visão turva e prurido vulvar ou cutâneo e balanopostite; 
 
Complicações crônica – proteinúria, neuropatia diabética, retinopatia diabética, catarata, doença arteriosclerótica e 
infecções de repetição; 
 
CELULAS BETA FAZEM A PRODUÇÃO DE INSULINA 
Rastreamento da diabetes tipo II – aumento de peso, sedentarismo, abdome androide e hábitos alimentares; 
 
Complicações crônicas: 
Complicações oculares – vasos sanguíneos da retina ficam lesados, retinopatia, glaucoma e cataratas; 
Complicações agudas – hipoglicemia em ambos os tipos; 
Diabetes tipo 1 (cetose) – glicosúria, hiperglicemia 
Diabetes tipo 2 (coma hiperosmolar) – glicosúria, hiperglicemia 
 
Neuropatia diabética: 
Neuropatia periférica – é a forma mais comum, afeta as extremidades doo corpo: braços, mãos, pernas e pés; 
Neuropatia autonômica – o sistema nervoso autônomo controla o coração, bexiga, pulmões, intestino, órgãos sexuais 
e olhos. A doença pode afetar qualquer uma dessas áreas; 
 
Diabetes tipo I (Insulino dependente) – na DM tipo I, a causa básica é uma doença auto imune que lisa 
irreversivelmente as células pancreáticas produtora de insulina (células betas). Nos primeiros meses da doença são 
encontrados no sangue diversos anticorpos (anti-ilhota pancreática; anticorpo contra enzimas das células beta; 
anticorpos anti-insulina) 
 
 Sinais de alerta do pé diabético – dor, queimação, formigamentos ou câimbras nas pernas e pés, perda de 
sensibilidade a ponto de ferir os pés sem nem perceber 
 
Classificação da escala de Wagner: 
Grau 0: pé de alto risco, sem úlcera, presença de fissura interdigital no calcâneo: 
Grau 1: úlcera superficial com infecção micótica e/ou bacteriana; 
Grau 2: úlcera profunda, sem envolvimento ósseo, atinge o tecido subcutâneo, tendões, ligamentos e sem 
osteomielites; 
Grau 3: ocorre infecção profunda, com abscesso na região média do pé, com tendinites ou sinovite purulentas e 
osteomielites; 
Grau 4: infecção e gangrena localizada em dedos, região plantar e calcanhar; 
Grau 5: infecção e gangrena em todo o pé; 
 
Pé de Charcot – deformidade nos ossos e articulações, caracterizado por luxações, fraturas e deformidades 
debilitantes. 
 
Anamnese: questionar sintomas. 
Neuropata positivo – dor, queimação, agulhadas, sensação de choque; 
Neuropata negativo – dormência, sensação de pé morto; 
 
Exame físico: 
Avaliação de pele – observar higiene do pé, corte das unhas, qualidade da pele, aspecto das unhas, frieira, bolhas, 
úlceras, temperatura; 
Avaliação musculoesquelética – observar deformidades,pé de charcot; 
Avaliação vascular – ausência ou diminuição de pulso, atrofia, falta de pelos; 
Avaliação neurológica – identificar perda de sensibilidade; Realizar teste neurológico dolorosa, tátil, térmica, 
vibratória, motora, lumiar percepção cutânea; 
 
Efeito da diabetes na cicatrização: 
Extrínseco – traumas repetitivos que resultam em isquemia e infecção 
Intrínseco – deficiência dos fatores de crescimento, formação anormal dos componentes da matriz extracelular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 
 
 
VERMELHO – comprometimento das vias aéreas, respiração inadequada, hemorragia exsanguinante, choque, 
convulsão, criança irresponsiva. 
LARANJA – dor intensa, hemorragia maior incontrolável, alteração da inconsciência, criança febril, estriamento, dor 
moderada. 
AMARELO – hemorragia menor incontrolável, história de inconsciência, adulto febril; 
VERDE – dor leve recente, febre baixa, problema recente; 
AZUL – sem problemas recentes; 
 
Fatores que determinam uma prioridade: ameaça a vida, ameaça a função, dor, duração do problema, idade, história 
e risco de maus tratos; 
 
SAÚDE DO IDOSO 
É considerada idosa a pessoa com 60 anos ou mais. 
Benefícios da prática corporal: melhora o funcionamento corporal, controle da PA, postura e equilíbrio, controle do 
peso, resposta imunológica e previne o sedentarismo, obesidade e estresse, diminuindo o risco de câncer, 
hipertensão, infarto, derrame, diabetes etc. 
 
Alterações biofisiologicas do envelhecimento: termorregulação, sono e repouso, sexualidade e depressão; 
Composição corpórea: diminuição do volume de água no corpo; 
Gordura: distribuição centrípeta; 
 
Principais morbidades da pessoa idosa: hipertensão, diabetes, cataratas, infarto, neoplasias, quedas etc. 
 
A pessoa idosa é susceptível a quedas e fraturas, osteoporose (diminui a massa óssea), tem o tórax rígido, pulmões 
menos elásticos, expansão do tórax limitado, incontinência urinária, anemia devido a alimentação inadequada, 
dificuldade financeira etc. Tem boca seca (xerostomia), fecaloma (endurecimento das fezes em pedra). 
Hipertrofia prostática é o aumento da glândula da próstata (muito comum em idoso). 
Avaliação rápida da pessoa idosa: 
Nutrição: se perdeu mais de 4kg sem razão = encaminhar ao nutricionista; 
Visão: dificuldade para dirigir, ver tv ou fazer atividade diária devido a visão = teste do cartão de Jaeger, ser não 
conseguir ler além de 20/40 encaminhar ao oftalmologista. 
Audição: aplicar teste de sussurro = encaminhar ao otorrinolaringologista; 
Incontinência: às vezes, perde a urina e se molha = pesquisar a causa; 
 
Classificação da incontinência urinária segundo o sintoma: 
Esforço: escape involuntário da urina; Causa – hipermobilidade da base vesical e da uretra proximal. 
Tratamento – exercício de soalho pélvico, cirurgia, reorientação do controle miccional; 
Urgência: incapacidade de segurar a micção; Causa – avc, demência, parkinsonismo, tumores etc. 
Tratamento – fixar horário para micção etc. 
Sobrefluxo: faz com que a vontade de urinar seja quando a bexiga esteja muito cheia, mas sendo incapaz de saber 
quando está cheia e não conseguindo segurar; Causa – bexiga hipocontratil (redução da intensidade) 
Tratamento: cirúrgico, uso de fraldas. 
Funcional: escape de urina relacionado a incapacidade de usar o vaso devido a função cognitiva ou física, falta de 
disposição ou barreira no ambiente; Causa – demência grave, depressão, imobilidade.

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