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Patologias sistêmicas - HAS e diabetes

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CASO CLÍNICO 
 Paciente com periodontite. 
 PA normal. 
 Quadro de doença renal 
avançado. 
 Fístula no pescoço. 
 A doença periodontal pode estar 
sendo agravada pela diabetes. 
 Sem os dentes superiores. 
 Dentes inferiores amarelados e 
com retração gengival. 
 Planejamento: 
- Solicitação radiografia 
panorâmica. 
- Exames hematológicos 
(hemograma completo, 
coagulograma, glicemia em 
jejum, hemoglobina glicada) 
 Foi feita a remoção total dos 
dentes, pois o tratamento 
odontológico é muito pesado para 
pacientes que vão para 
transplante. 
 No hemograma completo dessa 
paciente, as alterações foram: 
- Hemoglobina ↓. 
- HCM ↓ (anemia hipocrômica). 
- Leucócitos ↑. 
- Neutrófilos ↑ (pode ter ocorrido 
devido a doença periodontal). 
- TTPA levemente aumentado 
(devido ao uso da heparina). 
 A anemia já era esperada devido 
a paciente ter problemas renais, o 
que afeta a produção da 
eritropoietina. 
 Glicose ↑. 
 Hemoglobina glicada ↑, indicando 
que a paciente está 
descompensada do ponto de vista 
glicêmico. 
 É importante prescrever 
antibióticos para pacientes 
diabéticos devido à dificuldade de 
cicatrização desses pacientes. 
 A amputação de membros em 
pacientes diabéticos ocorre após a 
necrose, que pode levar a um 
quadro de infecção. 
 
DIABETES MELLITUS 
 É a perda absoluta ou relativa na 
secreção e/ou ação da insulina 
(hiperglicemia). 
EPIDEMIOLOGIA 
 Diabetes e doenças 
cardiovasculares: maiores causas 
de morte no mundo. (OMS, 2016) 
 Brasil: 16 milhões de adultos 
(8,1%). 
DIABETES TIPO I 
 Jovens (antes dos 40), magros, 
tratamento direto com insulina 
(normalmente injetável). 
 Destruição das células beta. 
 Insulino dependente. 
 5~10% dos casos. 
 Etiologia: idiopática, infecções 
virais, genética. 
DIABETES TIPO II 
 Adultos (acima dos 40), 
obesidade, tratamento com 
insulina + fármaco + mudança de 
hábitos. 
 Resistência periférica à insulina, 
com posterior diminuição de 
insulina. Pode ocorrer a ausência 
de secreção de insulina. 
 90% dos casos. 
 Etiologia: multifatorial, 
predisposição genética (entre 
gêmeos idênticos – 50~90% / 
parentes de primeiro grau – 
20~40%). 
HAS E DIABETES 
Fernanda Nascimento / S3 - Unichristus 
FÁRMACOS MAIS UTILIZADOS 
 Cloridrato de metformina. 
 Glibenclamina (casos mais 
graves). 
SINAIS E SINTOMAS 
 Muita fome e muita sede. 
 Desanimo, fraqueza, cansaço. 
 Urina muito, podendo atrair 
formigas. 
 Infecções frequentes nas pernas e 
costas. 
 Alterações na visão. 
COMPLICAÇÕES 
 Retinopatia – pode perder a visão. 
 Nefropatia – rim perde função. 
 Neuropatia – toxicidade no 
cérebro. 
 Parestesia. 
 Dislipidemia. 
 Aterosclerose – artérias 
comprometidas. 
 Doença coronariana – afeta 
principalmente o coração. 
 Infecções. 
 Rigidez articular... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - HAS 
 É a elevação anormal da PA que, 
se persistir pode ser fatal. 
 É uma doença multifatorial. 
 90% não possuem causa 
identificável. 
 10% identificável (doença renal). 
 50% dos hipertensos são 
diabéticos. 
 Emergência hipertensiva: o 
paciente passa mal, pressão acima 
de 200mm/Hg. 
- Pode precisar de UTI. 
 Urgência hipertensiva: ligado ao 
nervosismo. 
PRESSÃO ARTERIAL (PA) 
 Tensão que o sangue faz nas 
artérias, após ser bombeado pelo 
coração. 
 PA = volume de sangue (debito 
cardíaco) + resistência dos 
vasos. 
 Patologias 
- Hipotensão = queda da PA 
(hipoglicemia). 
- Hipertensão = elevação da PA. 
TERMINOLOGIAS 
 Débito cardíaco (DC) = quantidade 
de sangue que sai do coração em 
1min (~5L). 
 Frequência cardíaca (FC) = 
frequência de vezes que o caração 
bate em 1min (60~100 
vezes/min). 
 Resistência vascular periférica 
(RVP) = resistência que o sangue 
se opõe aos vasos sanguíneos 
(vasodilatação x vasoconstrição). 
CAUSAS 
 Deficiência na regulação da 
resistência vascular. 
 Redução da elasticidade vascular 
(arteriosclerose). 
 Redução da excreção de sódio. 
 Desregulação endócrinas. 
 Fatores ambientais. 
FÁRMACOS 
 São utilizados diuréticos, que 
fazem a pessoa urinar mais. 
 Mais sódio é jogado para fora, 
juntamente com a água. 
 Pega o sódio do sangue e joga no 
néfron, onde irá puxar água e 
formar mais urina. 
 Se a água sai do sangue, o débito 
cardíaco diminui e a pressão cai. 
SINAIS E SINTOMAS 
 Permanecer assintomática. 
 Cefaléia. 
 Zumbido no ouvido. 
 Tontura. 
DIABETES E ODONTOLOGIA 
 Infecção. 
 Baixa cicatrização. 
 Gengivite. 
 Xerostomia. 
 Úlceras orais. 
 Língua despapilada. 
 Candidíase. 
 HSV... 
 
Fernanda Nascimento / S3 - Unichristus 
 Hemorragia na retina. 
 Declínio cognitivo com o 
envelhecimento. 
 Proteinúria. 
 Angina pectoris – dor no peito. 
 Na odontologia, só pode anestesiar 
o paciente até o estágio 1. 
Paciente com a pressão acima 
disso, é necessário adiar o 
procedimento. 
 A medicação mais utilizada em 
crises de hipertensão no 
consultório odontológico é o 
fármaco sublingual, captropil. 
COMPLICAÇÕES 
 Acelera a aterogênese, que causa 
a degeneração da parede dos 
vasos. 
 Principais órgãos afetados: 
coração, encéfalo, rins e olhos. 
Fernanda Nascimento / S3 - Unichristus

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