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e-book História e Evolução do Varejo_1617203931

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Conheça a história e evolução do varejo no Brasil1 
 
A história do varejo no Brasil começou no período colonial, quando surgiram os primeiros 
armazéns e foi se fortalecendo na sociedade das épocas das plantações de café, algodão, cana 
de açúcar quando os consumidores começaram adquirir produtos em pequenas quantidades. 2 
Com o passar do tempo e influenciado pela globalização, pelas tecnologias e pela internet, o 
varejo sofrer uma grande evolução. Inicialmente, em 1950, a venda em balcão deixou de existir, 
dando espaço para a liberdade do consumidor em escolher sozinho suas próprias mercadorias. 
Mais adiante, a tecnologia e a internet transformaram a relação entre vendedor e consumidor, 
permitindo com que as vendas acontecessem virtualmente, por meio de sites e redes sociais. 
 
Com toda essa evolução, o varejo tem se tornado um mercado cada vez mais dinâmico e 
competitivo, buscando sempre estratégias e investimentos para alcançar novos clientes, 
fidelizar clientes antigos, aumentar vendas e, consequentemente, o faturamento do 
estabelecimento. 
 
Selecionamos algumas datas que marcaram a transformação do varejo no Brasil para 
exemplificar a evolução por qual o mercado passou. 
 
1500 – 1530 – Colonização portuguesa: portugueses fizeram índios de escravos para extrair as 
riquezas naturais do Brasil e as vendiam como matéria-prima e como diversos produtos. 
 
1649 – Ano de fundação da Companhia Geral do Comércio do Brasil. Até então, existiam apenas 
empórios que vendiam itens importados. 
 
1808 – Ano de chegada da família real ao Rio de Janeiro. Com isso, surgiram as primeiras lojas 
de luxo na cidade. 
 
1884 – 1959 – Chegada de, aproximadamente, 5 milhões imigrantes que auxiliaram no 
surgimento de vendedores ambulantes, feiras livres e armazéns. 
 
1900 – 1930 – Começo do processo de industrialização no Brasil. 
 
1908 – Ano de inauguração do primeiro magazine brasileiro: as lojas Pernambucanas 
 
1953 – Ano de surgimento dos primeiros supermercados brasileiros no modelo de autosserviço; 
algo parecido com o modelo americano de supermercados, que já existiam desde 1920. O 
primeiro supermercado brasileiro foi inaugurado em São Paulo e levava o nome “Tecelagem 
Paraíba”. 
 
1966 – Ano de inauguração do primeiro shopping center do Brasil: o shopping Iguatemi, em São 
Paulo. 
 
 
1 Fonte: https://www.solucaocasting.com.br/blog/conheca-a-historia-e-evolucao-do-varejo-no-brasil/ , 
pesquisa e texto adaptado em 10/02/2020. 
2 O texto deste e-book foi revisado e atualizado por Daniel Barros, educador das áreas de CRV e CRT no 
dia 04/02/2021. 
 
 
 
 
 
1992 – Primeira loja virtual do Brasil é lançada pelo Magazine Luiza. 
 
1995 – A conexão com a internet para fins comerciais no Brasil é liberada pelo Ministério das 
Comunicações. A partir daí, inicia-se o e-commerce no Brasil. 
 
2000 – Surgimento da Banda Larga no Brasil. Esse foi um marco para o fortalecimento do e-
commerce brasileiro. 
 
2013 – Plataformas online e offline passaram a funcionar de maneira complementar: o 
conhecido varejo omnichannel3. Hoje, os consumidores procuram verdadeiras experiências e 
preferem pagar mais para serem bem atendidos. Por isso, as lojas que querem atingir mais 
clientes e vender mais, tentam com auxílio das novas tecnologias, satisfazer os clientes da 
melhor maneira possível. 
 
As tecnologias contribuiram muito para a aproximação da relação entre vendedor e consumidor, 
já que o cliente passou a manter um maior contato com o estabelecimento, enviando 
mensagens e sendo respondido com uma certa rapidez e facilidade por um vendedor sem ter 
que se deslocar até uma loja física. 
 
Além de beneficiar essa relação, a evolução da tecnologia e da internet permitiu com que uma 
mensagem atingisse um número grande de pessoas ao mesmo tempo e com enorme rapidez. 
Hoje, uma promoção, por exemplo, pode chegar às telas de inúmeras pessoas em questão de 
minutos, visto que não há nenhum controle no compartilhamento da mesma informação entre 
aplicativos e as pessoas. 
 
Coletar, analisar e organizar dados de forma simples também foi um dos privilégios que a 
tecnologia proporcionou ao varejo. As planilhas foram deixadas de lado e substituídas por 
programas que fazem esses processos instantaneamente. O Casting, da SER, é uma solução que 
faz esse tipo de procedimento. Com ele, é possível acompanhar o progresso de metas da loja e 
de cada vendedor, saber quais produtos foram vendidos, ticket médio, e mais; tudo isso por 
meio de gráficos com dados selecionados e organizados em poucos minutos, a qualquer 
momento e lugar. 
 
O Casting é um ótimo exemplo de tecnologia que auxilia o varejo, já que ele possibilita, também, 
a realização de treinamentos curtos via smartphone. Isso minimiza esses tipos de encontros 
presenciais, que gastam cerca de 20% de tempo que poderiam ser usados em proveito de outras 
atividades diminuindo gastos de uma empresa. 
 
Percebeu como as tecnologias beneficiaram a evolução da história do varejo no Brasil? Utilize-
as também em seu negócio e perceba o progresso! 
 
 
 
 
 
3 Omnichannel é o conceito de “convergência entre as ações das lojas físicas, virtuais, aplicativos, 
ferramentas digitais e redes sociais. Quando uma empresa é omnichannel, o consumidor tem acesso a ela 
por meios online e offline, de acordo com as suas necessidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é o varejo e como ele evoluiu ao longo do tempo?4 
 
O que é o varejo? 
Varejo é a venda de produtos ou a comercialização de serviços em pequenas quantidades. Ao 
contrário do que acontece na venda por atacado, o varejo é a venda direta ao comprador final, 
consumidor do produto ou serviço, sem intermediários. 
 
Hoje no Brasil, podemos dizer que o setor do varejo é bem segmentado. Nele, vemos 
supermercados e hipermercados, farmácias, concessionárias de veículos, lojas de vestuários 
lojas de materiais de construção, lojas de móveis e decoração, postos de gasolina, lojas de 
eletroeletrônicos, livrarias, entre outros. 
 
COMO O VAREJO SURGIU E EVOLUIU NO MUNDO? 
Antigamente, o homem buscava suprir suas necessidades básicas com atividades, como a caça, 
pesca posteriormente a agricultura, entre outras, mas com o aperfeiçoamento dos meios de 
produção, começaram a surgir os excedentes, que, em vez de descartados, viraram moeda de 
troca. Com o passar do tempo, por volta de 1700, às atividades comerciais ficaram cada vez mais 
fortes, tanto que começaram a surgir às moedas e os bancos. Com a Revolução Industrial a partir 
do século XIX, os crescimentos das cidades mostravam o surgimento das necessidades da 
população e com isso as indústrias precisavam acompanhar o ritmo. 
 
A partir daí, começou-se a observar uma mudança na forma de oferecer os produtos. Em 1850, 
surgiu em Paris a primeira loja de departamentos, a Bon Marchè, pioneira na técnica de 
agrupamento dos produtos em categorias. Em 1912, os Estados Unidos inauguraram a primeira 
loja do mundo com atendimento por autosserviço, o “cash and carry” ou “pague e leve”. 
 
COMO O VAREJO SURGIU E EVOLUIU NO BRASIL? 
O varejo no Brasil começou na época da colonização portuguesa, quando os portugueses fizeram 
os índios de escravos para extrair as riquezas naturais e as vendiam em grande quantidade, tanto 
como matéria-prima, quanto em forma de diversos produtos. A cultura de varejo perpetuou na 
sociedade nas épocas das plantações de café, algodão, cana de açúcar, entre outros, que os 
consumidores adquiriam os produtos em pequenas quantidades. 
 
Até o século XXI, o varejo passou por uma evolução muito grande, influenciada principalmente 
pela globalização e pela evolução da internet. Esse setor tem se expandido com o passar do 
tempo e se tornado mais competitivo com as estratégias e investimentos que são praticados, 
afinal, o varejo está presente no dia a dia dos brasileirose as empresas precisam conquista novos 
clientes e fidelizar os atuais. 
 
 
 
 
4 Fonte: http://www.smarketsolutions.com.br/mercado/o-que-e-o-varejo-e-como-ele-evoluiu-ao-
longodo-tempo/, pesquisa e texto adaptado em 22/12/17. 
 
 
 
 
 
 
QUAIS FORAM OS PRIMEIROS SUPERMERCADOS DO BRASIL? 
Na verdade o mais correto não é afirmar que foram os primeiros supermercados, é mais fácil 
considerar que foram as primeiras experiências do setor que o Brasil presenciou, afinal, as 
empresas desse ramo passaram por diversas modificações até os dias de hoje. 
 
As primeiras experiências foram: 
 
– Tecelagem Paraíba, em janeiro de 1953, no estado de São Paulo. 
 
– Supermercado Americano, em março de 1953, no estado de São Paulo. 
 
– Sirva-se, em agosto de 1953, no estado de São Paulo. 
 
– Peg Pag, em dezembro de 1954, no estado de São Paulo. 
 
– Disco, em novembro de 1956, no estado de São Paulo. 
 
– Pão de Açúcar, em abril de 1959, no estado de São Paulo. 
 
E ATUALMENTE, O QUE É UM VAREJISTA E QUAIS AS SUAS FUNÇÕES? 
O varejista negocia e compra em grandes lotes junto à indústria (ou fabricante) e vende em 
unidades menores para os consumidores finais. Ele também pode ser um prestador de serviços, 
pois ao vender um produto, ele pode vir a oferecer serviços de entrega, montagem e instalação, 
entre outros. 
 
Entre as funções que os varejistas executam, pode-se ressaltar: 
 
Vender 
Promover o produto, junto ao mercado e aos clientes. 
 
Comprar 
Negociar uma variedade de produtos de vários vendedores na indústria para revenda. 
 
Selecionar 
Seguir um critério de escolha do tipo de produtos a serem oferecidos. 
 
Financiar 
Facilitar a compra dos clientes através de cartão de crédito, boleto e parcelamento; 
 
Armazenar 
Proteger o estoque para que os produtos estejam em perfeitas condições no momento da oferta 
aos clientes. 
 
Distribuir 
Buscar dividir (distribuir) as quantidades de acordo com a demanda dos clientes deixando os 
produtos o mais próximo possível do que eles esperam encontrar; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transportar 
Planejar a logística da movimentação dos produtos, o que está relacionado com a entrega 
executada pelo transporte. 
 
Controlar a qualidade 
Estar na linha de frente com o consumidor e buscar adequar as condições do produto para 
satisfazer o consumidor. 
 
Satisfazer os clientes 
Levar em conta as reclamações, sugestões, e todas as informações que os clientes expressam e 
planejar planos de ação para elas. 
 
 
Quando surgiram os supermercados?5 
Em 74 anos de história, grandes lojas criaram uma ciência complexa para vender mais. 
 
Os primeiros apareceram há mais de 70 anos nos Estados Unidos. O dono do título de primeiro 
supermercado é o King Kullen, inaugurado em 1930 pelo empresário americano Michael Cullen. 
A estratégia do pioneiro era simples: ele comprou um galpão industrial, adaptou o lugar para 
vender comida e deixou que as pessoas se servissem sozinhas. 
 
E tinha um detalhe importante: os preços eram bem mais baixos que nos antigos armazéns, onde 
os funcionários entregavam a mercadoria nas mãos dos clientes – o autoatendimento, aliás, é a 
característica que distingue um supermercado dos outros tipos de loja que comercializam 
alimentos. Em apenas seis anos, Cullen faturou alto e conseguiu abrir mais 16 filiais pelo estado 
de Nova York. A política barateira das grandes lojas se espalhou pelo resto do mundo. 
 
Nos anos 50, os supermercados chegaram à Europa e ao Brasil. Por aqui, o primeiro 
supermercado foi o Sirva-se, aberto em 1953 em São Paulo. Já os hipermercados, irmãos 
crescidos dos supermercados, chegaram nos anos 80. “O supermercado comercializa cerca de 8 
mil itens, enquanto o hipermercado oferece de 20 mil a 50 mil itens”, afirma a publicitária 
Heloísa Omine, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo. 
 
Com toda essa sofisticação, o preço baixo deixou de ser a única estratégia para turbinar as 
vendas. Hoje, os supermercados adotam poderosas estratégias de marketing em cada 
centímetro das prateleiras e dos corredores – existem até mesmo softwares especiais para 
organizar melhor as mercadorias. Na ilustração ao lado, a gente dá uma amostra grátis de como 
essa “ciência da venda” funciona nos templos de consumo. 
 
 
 
 
 
5 Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br/historia/quando-surgiram-os-supermercados/, pesquisa 
realizada em 26/12/17. 
 
 
 
 
 
 
 
A evolução do varejo: passado, presente e futuro6 
 
 A indústria varejista é bem dinâmica e está sempre se adaptando para melhor atender seus 
clientes. Na última década, acompanhamos diversas atualizações e avanços que ajudaram a 
impulsionar a indústria. Mas, não importa o quanto o setor mude, uma verdade permanece: o 
cliente tem sempre razão. 
 
Para entender o passado – e também o futuro – do varejo, também é necessário entender um 
conceito fundamental documentado por N.S.B Gras, ex-professor da Universidade de Harvard. 
Em 1939, ele observou que a progressão de qualquer indústria “está conectada ao avanço da 
economia e do sistema social”. Aplicado ao varejo significa que ele é o efeito das forças 
econômicas e sociais e deve se adaptar constantemente em sua busca por conquistar clientes e 
criar melhores experiências para eles. 
 
Nos últimos anos, mudou-se a abordagem para entregar uma experiência exemplar para o 
cliente. E quanto mais entramos na era digital e olhamos para o futuro, mais o varejo deve focar 
seus esforços em três áreas em especial: funcionários, supply chain (Processo logístico) e 
diminuir a diferença entre as estruturas física e digital. 
 
Funcionários 
 
Hoje, temos vendedores bem equipados e com acesso às informações que os permitem tomar 
decisões e ter a habilidade em converter uma simples visita a uma loja em uma rica experiência 
para o cliente – e, claro, em vendas. Essa evolução levou ao surgimento de um novo profissional 
nas grandes lojas, o concierge on-line, com o intuito de transformar a retirada de compras 
virtuais em lojas físicas em novas oportunidades de vendas. Porém, o 
futuro do varejo prevê ainda outras mudanças com relação à força de trabalho. 
 
Com o aumento da produtividade proporcionado pelas tecnologias vestíveis, dados inteligentes 
e robôs, os varejistas são desafiados a encontrar novos modelos de equipe – aquelas que 
incorporam essas inovações para ajudar o momento de compra enquanto mantém com igual 
importância o aspecto humano e a experiência na loja física. 
 
 Supply Chain (Processo logístico) 
 
Se as forças de venda estão abraçando inovações, o supply chain deve seguir o mesmo caminho. 
Tecnologias que aumentam a visibilidade impulsionarão a cadeia de suprimentos e a indústria: 
varejistas, compradores, gerentes de almoxarifado e de supply chain, todos estarão 
 
 
 
 
 
6 Fonte: https://www.itforum365.com.br/mercado/gestao/estrategia/uoldiveo-area-de-
inovacaoestrategia/, pesquisa e texto adaptado em 26/12/17. 
 
 
 
 
 
 
nos holofotes de uma forma que nunca estiveram antes. O rastreamento de ativos fornecerá 
novos dados e insights analíticos para os varejistas entenderem melhor as tendências de 
consumo. 
 
A capacidade de rastrear qualquer item do estoque garantirá um atendimento impecável. 
Sensores inteligentes permitirão o envio rápido – tão rápido quanto uma entrega no mesmo dia 
– ou a possibilidade de retirada na própria loja, enquanto scanners de captura de dados nos 
depósitos e soluções de Internet das Coisas atuando em toda a operação vão deixar cada etapa 
do processo cada vez mais fácil. As redes 5G, que devem ser implantadas até 2020, garantirão 
sinais de rádio com baixa latência que vão permitir o uso comercial de drones e caminhões 
autônomos para realizar as entregas. 
 
Parte do futuro do varejo reside nofuturo da experiência do cliente – e a superação de 
expectativas que, hoje, vão além dos limites que conhecemos hoje. O que começou no início do 
século passado com o “quanto mais barato, melhor” está evoluindo para “personalizado, 
inteligente e na hora.” 
 
Os três pilares do modelo atual de consumo – varejo, e-commerce e aplicativos de lojas – serão 
otimizados a ponto de criarem um novo sistema de supply chain movido por Enterprise Asset 
Intelligence, Inteligência Artificial, análise de dados na nuvem e soluções vestíveis. 
 
Conectando o físico e o digital 
 
Outro componente que ocupa uma grande parte do futuro do varejo é uma parceria efetiva 
entre o físico e o digital. A fusão desses dois mundos, juntamente com os benefícios de uma 
conectividade móvel onipresente, está acelerando a adoção da Internet das Coisas. Isso terá um 
impacto enorme na vida das pessoas, no ambiente corporativo e nas instituições, assim como 
aconteceu com o aproveitamento da água para criar energia, a descoberta da eletricidade e a 
Era do computador. Terá, não. Já está tendo. 
 
De acordo com o estudo recente Zebra Retail Vision, 72% dos varejistas planejam reinventar 
suas cadeias de suprimentos com a visibilidade em tempo real conquistada por meio da 
automação, sensores e análise de dados. Na verdade, 65% deles deve investir na automação de 
seus sistemas de inventário e supply chain até 2021. 
 
A cada ano, a indústria do varejo se depara com novas tendências, demandas e tecnologias. Para 
continuar melhorando a experiência do cliente e fazendo o setor avançar, os varejistas precisam 
se adaptar. O ritmo disso tudo é bem acelerado, então, aqueles quem não ficarem à frente no 
jogo serão rapidamente ultrapassados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Opinião: O futuro do varejo ou o varejo do futuro?7 
 
Imaginar o futuro sempre foi um exercício difícil e, nos últimos anos, os avanços tecnológicos 
têm tornado mais desafiadora esta tarefa. Qual brasileiro poderia arriscar, em 1997, com a 
internet ainda discada e lenta, que hoje o país estaria praticamente todo conectado por meio 
da telefonia móvel? 
 
Se olharmos a fundo, a maneira como fazíamos compras na última década e hoje não mudou 
muito. Mas é certo que nos próximos dez anos, o varejo será completamente diferente do que 
o que temos hoje. 
 
A velocidade desta evolução, o crescimento do "ecommerce" e um suposto declínio do varejo 
físico geraram o chamado "apocalipse varejista". É evidente que as vendas pela internet devem 
continuar crescendo nos próximos anos, mas um olhar mais atento sobre as perspectivas para o 
setor deve levar em consideração a estratégia "omnicanal", o uso do CRM (Customer 
Relationship Management - Gestão do Relacionamento com o Consumidor) e a fidelização. 
 
A customização do atendimento ao cliente e a oferta de produtos personalizados, que ganharam 
ainda mais força com o avanço da tecnologia, seguirão demandando nossa atenção. O desafio, 
aqui, é entender e utilizar de maneira inteligente os milhões de dados que os consumidores nos 
dão em suas rotinas de compra. 
 
A inteligência artificial e a internet das coisas promoverão avanços transformacionais no modo 
de consumo: teremos novos meios de entrega, com os drones; os consumidores poderão 
escolher e colher verduras e legumes diretamente de hortas plantadas dentro das lojas, por que 
não? 
 
O celular indicará o produto que o cliente quer e a melhor opção de preço no próprio 
estabelecimento. Enfim, uma transformação fundamental na relação de consumo. O grande 
ponto é entender que a missão do varejo vai mudar substancialmente: sairemos do papel 
primário de distribuição, para nos tornamos um "hub" de inteligência e soluções de consumo. 
 
O varejo deverá se antecipar às necessidades dos consumidores, oferecendo experiências e 
produtos com o menor atrito possível. 
 
Sem dúvida, passaremos por uma transformação, e a chave da sobrevivência será encarar a 
tecnologia como aliada e não como ameaça. O desafio é continuar ajustando a estrutura atual 
evoluindo de maneira planejada e rentável para o futuro que já está batendo à nossa porta. 
 
 
 
 
 
 
7 Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/topofmind/2017/10/1930194-opiniao-o-futuro-do-varejo-ou-
ovarejo-do-futuro.shtml, pesquisa e texto adaptado em 26/12/17. 
 
 
 
 
 
 
Conheça as novas tecnologias que tem moldado o futuro do varejo6 
Os avanços tecnológicos influenciam no comportamento do consumidor 
 
Com as novas tecnologias desenvolvidas exclusivamente para o varejo, a nossa forma de 
comprar vai mudar. 
As tecnologias que vêm surgindo, como pagamento sem contato, mobile commerce e "internet 
das coisas", prometem transformar a maneira como fazemos negócios e nas mudanças no 
comportamento do consumidor, impulsionados pelos novos dispositivos e pela mídia, que 
continuam a transformar a cara do varejo atual. 
A tecnologia tem influência direta no comportamento dos indivíduos e na forma como 
condicionam seu consumo. 
 
Um estudo da Oracle (empresa multinacional de tecnologia e informática dos Estados Unidos) 
procura entender exatamente essas ligações entre os consumidores e as novas tecnologias – e 
um fato fica em destaque: os usuários estão mais dispostos a se engajar com marcas que utilizem 
novas tecnologias quando sentem que estão no controle da própria experiência. A pesquisa 
Relatório Varejo 2025 procura mapear o impacto das tecnologias no varejo ao longo dos 
próximos oito anos e ouviu 709 consumidores em fevereiro de 2017. 
Para o público, é bastante interessante a adesão de tecnologias como Inteligência Artificial, 
Realidade Virtual e Internet das Coisas. Porém, exige um processo de confiança. Se as marcas 
exagerarem, a reação pode ser negativa. Para 64% dos entrevistados, usar a realidade virtual 
para navegar em uma experiência personalizada na loja e ter um guarda-roupa escolhido a dedo 
para experimentar na loja é boa ideia. 
Pensando em supermercados, a aposta também é válida: 58% dos consumidores demonstraram 
atitude positiva quanto à ideia de ter o vendedor de alimentos sugerindo uma lista de compras 
para sua aprovação com base no histórico de compras e de dados sociais e ambientais. 
Existe, ao mesmo tempo, um porém: 54% dos entrevistados indicaram que ter um vendedor de 
alimentos cobrando e enviando automaticamente seus itens com base no histórico de compras, 
nos dados sociais e ambientais seria invasivo. Um ponto de cautela para as empresas. 
 
6 
 Fontes – pesquisa e textos adaptados em 27/12/2017. 
 
• http://www.portalnovarejo.com.br/2016/08/05/9-tendencias-irreversiveis-para-o-varejo-
dofuturo/ 
• http://www.xeniadecoracoes.com.br/blog/conheca-as-novas-tecnologias-que-vao-moldar-
ofuturo-do-varejo/ 
• http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/06/10-inovacoes-que-mudaram-o-
mundodo-varejo.html 
• http://www.portalnovarejo.com.br/2017/03/31/tecnologia-visao-consumidor/ 
• http://www.consumidormoderno.com.br/2017/11/24/o-impacto-da-internet-das-coisas-nasua-
vida/ 
• http://blog.dito.com.br/consumidores-multicanal-a-nova-tendencia-do-varejo/ 
• https://www.nuvemshop.com.br/blog/consumidor-multicanal/ 
• https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/tendencias-de-consumo/omni-channel-
shoppersan-emerging-retail-reality/ 
 
 
 
 
 
 
• http://onegociodovarejo.com.br/machine-learning-e-trunfo-estrategico-para-inovar-no-varejo/ 
• http://blog.mjv.com.br/5-aplicacoes-de-realidade-virtual-no-varejo 
• http://epaybrasil.com.br/blog/5-tendencias-do-varejo-mundial-para-fica-de-olho/ 
• https://endeavor.org.br/varejo-11-tendencias-para-vender-mais-em-2018/ 
 
 
Essa percepção se repete com relação a outras ferramentas: 67% dos consumidores gostam da 
opção de entrega praticamente em tempo real até a sua porta feita por drones;64% dos 
entrevistados responderam favoravelmente ao conceito de ter uma loja sugerindo um acessório 
sob medida produzido por meio de impressão 3D. No entanto, 57% dos consumidores acham 
que as recomendações feitas por robôs com base em seu perfil de mídia social são invasivas. 
“As marcas devem priorizar a construção de uma forte base para conquistarem a confiança de 
seus clientes. Atitudes positivas quanto à utilização da realidade virtual e do recebimento de 
recomendações para acessórios personalizado produzidos com impressoras 3D para os clientes 
apontam a disposição dos consumidores em adotar novas tecnologias caso estejam no controle 
da experiência”, aponta Mike Webster, vice-presidente sênior e gerente geral da Oracle Retail e 
Oracle Hospitality. 
 
 
 Inteligência artificial 
 
O mercado de varejo vive em constante pressão para garantir a entrega do produto o mais 
compatível possível com o consumidor para satisfazê-lo em todos os níveis. Com a pluralidade 
de inovações que surge a cada minuto, os comerciantes devem ficar atentos. O desafio é mais 
do que criar soluções inovadoras. É preciso desenvolvê-las em velocidade tal que se antecipem 
às expectativas dos clientes digitais. 
A machine learning (aprendizado de máquina) é uma ferramenta estratégica para inovar no 
varejo. Isso porque os fatores que colocam em ebulição o crescimento dessa tecnologia são a 
sua aplicação diversificada e a capacidade de aprender e de resolver problemas da vida real a 
partir de dados. Sendo assim, é capaz de atender a cada cliente da forma mais personalizada e 
única possível para garantir a satisfação nas vendas. 
Esse algoritmo machine learning é uma parte da Inteligência Artificial (AI, na sigla em inglês), 
que concede aos computadores a capacidade de aprender sem a necessidade de programação 
e de encontrar as ideias ocultas sem ser explicitamente programado para onde procurar. 
Entender a linguagem, reconhecer padrões e aprender com a informação podem ajudar o 
comércio a enfrentar desafios significativos e complexos. Esse recurso possibilita “ler” um texto, 
“ver” as imagens e “ouvir” o discurso natural. E sei que a evolução do machine learning com 
inteligência artificial não vai parar por aí. Não nos surpreendamos, portanto, se, no futuro (talvez 
breve), a computação cognitiva seja capaz de aprender também a sentir, a tocar e a provar o 
gosto das coisas levando o consumidor a uma experiência singular na sua jornada de compra. 
 
Aditivo para os negócios 
 
A vantagem que machine learning proporciona aos varejistas, por exemplo, é a capacidade de 
oferecer novos produtos, serviços diferenciados e personalizados, além de aumentar a eficácia 
e diminuir o custo dos produtos e serviços existentes. Permite ainda que a organização 
 
 
 
http://epaybrasil.com.br/blog/5-tendencias-do-varejo-mundial-para-fica-de-olho/
http://epaybrasil.com.br/blog/5-tendencias-do-varejo-mundial-para-fica-de-olho/
http://epaybrasil.com.br/blog/5-tendencias-do-varejo-mundial-para-fica-de-olho/
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direcione seus esforços para outros setores com a maior parte da interação sendo realizada 
pelas máquinas, reduzindo o risco de erros e, consequentemente, a queda de produtividade. O 
potencial é realmente significativo. Fabricantes de tecnologia estão investindo fortemente na 
adição da tecnologia em suas aplicações existentes e na criação de outras. Esse é o “caminho 
expresso” da inovação. Isso porque proporciona às empresas a vantagem de descobrir padrões 
e tendências de conjuntos de dados e automatizar análises realizadas tradicionalmente por 
pessoas. 
 
Algumas empresas projetam que, até 2018, mais de 50% das equipes de desenvolvimento vão 
incorporar serviços cognitivos em seus aplicativos, gerando até 2020 uma economia de mais de 
US$ 60 bilhões. 
 
 Realidade virtual 
 
Novas tecnologias imersivas vão muito além da aplicação no mundo dos games. Hoje, essas 
inovações já são responsáveis por verdadeiras revoluções em diferentes setores. Empresas de 
grande relevância no setor varejista têm enxergado no uso de tecnologias imersivas a 
oportunidade de revolucionar a experiência do cliente com suas marcas. 
 
Empresas de varejo que fazem uso da realidade virtual e aumentada podem ter encontrado uma 
forma inovadora e disruptiva para se destacar, engajar o público e desenvolver um sólido 
relacionamento com seus clientes. E as pesquisas reforçam a importância dessa vertente 
tecnológica. De acordo com um relatório da empresa americana Digi-Capital, até 2021, a 
realidade virtual deve movimentar globalmente cerca de US$ 108 bilhões. 
 
Mas quais são os benefícios para a empresa e seu consumidor final? 
 
Uma das principais razões da adoção da tecnologia de realidade virtual pelo varejo está em 
aproximar o cliente da marca, facilitando o seu processo de compra. Para o usuário, a vantagem 
está em uma experiência diferenciada, lúdica e multissensorial para realizar uma compra; 
podendo, por exemplo, navegar por meio de óculos V.R. (Realidade Virtual) no ambiente e 
interagir com as diferentes opções disponíveis antes da decisão de compra. 
 
Para a empresa, a vantagem está no que o uso desta tecnologia pode proporcionar. Não só em 
termos de engajamento, mas também de obtenção de dados sobre os passos decisivos tomados 
pelo consumidor, que o conduzem ao momento da compra. Com essas informações em mãos, 
a empresa pode traçar estratégias que melhorem seu posicionamento no mercado, bem como 
suas vendas. 
 
Experiência centrada no usuário é o que marca a realidade virtual. 
 
A experiência digital de promover imersão e interatividade ajuda também a educar o usuário 
sobre a empresa, seus serviços e produtos, “moldando” o seu comportamento de compra no 
varejo físico. Por exemplo, uma empresa pode aliar a dinâmica da gamificação com a realidade 
virtual para recriar um ambiente que percorra os espaços de produção de um produto. 
 
 
 
 
 
 
 
Além de ser útil, a inovação desperta o interesse e faz com o que o cliente desenvolva um vínculo 
emocional com a mercadoria, aumentando as chances de engajar outros consumidores. Veja 
alguns exemplos de aplicações da realidade virtual e aumentada no varejo: 
 
1) Loja virtual de departamentos 
 
Uma loja de departamentos australiana, em parceria com uma empresa de comércio eletrônico, 
criou a primeira loja do setor com realidade virtual. As empresas desenvolveram um aplicativo 
para que os clientes possam ter a experiência através de seus smartphones, utilizando apenas o 
óculo de V.R. feito de papelão. 
 
Em qualquer lugar, o usuário pode utilizar o óculos junto com o aplicativo e escolher entre mais 
de 1,5 mil produtos vendidos nas lojas físicas.Toda a navegação pela loja, incluindo a seleção 
dos produtos, é feita apenas com o movimento dos olhos. O consumidor ainda pode selecionar 
suas áreas de interesse, ajudando o aplicativo a customizar o serviço a oferecer primeiro os itens 
mais interessantes para o usuário. 
 
2) Compras com óculos VR 
 
Uma empresa italiana criou uma experiência de compra, através de realidade virtual, para os 
clientes de um supermercado. Entre os benefícios, estão: escolher virtualmente o produto, 
comparar preços, saber quais são os ingredientes de uma receita específica e, até mesmo, ter 
acesso às informações de produtos consumidos por conhecidos. 
 
3) Capacitação lúdica de funcionários 
 
Nos Estados Unidos, uma das maiores varejistas do mundo decidiu usar a realidade virtual para 
capacitar seus funcionários e, assim, melhorar a experiência de compra do consumidor final. No 
treinamento, os colaboradores da empresa utilizaram óculos especiais e fones de ouvidos para 
simular o cotidiano nas lojas, sem precisar sair da sala. Durante a simulação das atividades, que 
variam de atender multidões em férias ou fazer a limpeza do ambiente, o instrutor e os demais 
avaliam o desempenho do futuro funcionário em uma tela de vídeo durante a aula. 
 
 Internet das Coisas 
 
Cada vez mais comum, ao menos em rodas de debates, a Internet das Coisas (ou IoT – Internet 
of Things) populariza-se cada vez mais. Conhecida por conectar todas as coisas, ela chega a outro 
patamar. A questão, não é mais a conectividade dos objetos – esse conceito já está consolidado. 
A grande questão é a informação gerada pelo objeto conectado e como ele vai suprir o big data 
(Em tecnologia da informação, o termo Big Data refere-se a um grande conjunto de dados 
armazenados. Diz-se que o Big Data se baseia em 5 V's : velocidade, volume, variedade, 
veracidade e valor) do varejo a partir desses dados. Esse objeto está coletando os dados para 
tentar descobrir outras correlações que possam orientar estratégia, e o modo como ele vai 
disponibilizar a mercadoria. Esse assunto de fato está se desenvolvendo no País. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E um exemplo é a popularização de algo que poucas pessoas acham que é IoT: as etiquetas de 
RFID. O RFID é uma forma de ver o IoT tomando vulto no varejo. Então, não estamos atrasados 
em relação a outros países, porque o mundo está se preparando para isso de forma intensa e 
tudo o que está sendo feito ainda é bem elementar. 
 
A ideia de ter todos os objetos do dia a dia conectados com a Internet foi proposta por Mark 
Weiser em setembro de 1991 em um artigo da revista Scientific American. Vinte anos depois, a 
Internet das Coisas é uma realidade, com o mercado global de objetos conectados tendo 
alcançado faturamento de US$ 1.9 trilhão até 2014. Com mais objetos se conectando todos os 
dias, esse mercado espera alcançar US$ 7,1 bilhões até 2020. Para os varejistas, a Internet das 
Coisas abre uma enorme oportunidade para simplificar o gerenciamento do inventário e da 
cadeia de suprimentos, melhorar a experiência do consumidor nas lojas físicas, além de 
maximizar o valor pago pelo espaço da loja. 
 
Inteligência das Coisas 
 
Mais do que a Internet das Coisas, hoje o que se debate é a Inteligência das Coisas. Não se trata 
apenas de IoT, mas se percebe que o grande salto não é a conexão e captação da informação, 
mas como você utiliza esses dados de forma inteligente para tirar proveito para o consumidor e 
para o varejo. 
Com a IoT, é possível captar alguns padrões de comportamento, monitorar a partir de uma curva 
de representatividade, sem a necessidade de armazenar tanta informação. Essa percepção da 
IoT vai demorar um pouco mais para ser aplicada. Mas deve chegar ao Brasil aos poucos, 
principalmente por conta do comportamento do cliente, cada vez mais conectado. O brasileiro, 
sobretudo, tem uma forte predisposição a aceitar e adotar novas tecnologias e as novas 
gerações não se intimidam em fornecer seus dados em troca de algum benefício. Com essas 
informações, o varejo consegue fazer ofertas que fazem sentido, porque têm dados que 
permitem uma estratégia mais personalizada. Esse acompanhamento da jornada do consumidor 
no varejo já está sendo feito por shoppings. Hoje todo o trajeto que a pessoa faz dentro do 
shopping determina uma série de decisões para o lojista e administrador. 
 
 Drones 
 
Veículos aéreos não tripulados são usados pelos militares há décadas, na verdade, o primeiro 
uso registrado remonta a 22 de agosto de 1849, quando balões carregados com explosivos 
foram enviados a Veneza. Agora, o mercado para o uso civil de drones está começando a decolar 
a medida em que as empresas consideram como eles poderiam ser usados para fazer entregas 
e prestar serviços importantes, como internet sem fio, para locais remotos. Para as empresas de 
varejo, os drones têm um enorme potencial para fazer entregas de forma mais rápida e mais 
barata. É por esta razão que espera-se que o mercado de drones possa chegar a US$ 400 milhões 
até 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consumidores multicanal: o futuro do varejo 
 
O consumidor mudou online e offline agora se fundem no que chamamos de omnichannel (é 
uma tendência do varejo que se baseia na convergência de todos os canais utilizados por uma 
empresa. Trata-se da possibilidade de fazer com que o consumidor não veja diferença entre o 
mundo online e o off-line), ou multicanal. Isso significa que ele pode dar uma passadinha na sua 
loja física, olhar determinado produto, mas só finalizar a compra no seu e-commerce, e vice-
versa. 
Vamos aos fatos!! O consumidor atual é multicanal, está sempre conectado, ou seja, ele quer a 
possibilidade de comprar em diversos canais (Loja Virtual, Loja Física, Telefone, E-mail, 
WhatsApp, Chat, SAC, Central de Relacionamento, Telemarketing, Redes Sociais, Atendimento 
Online, SMS, entre outros). É preciso entender que não há mais diferença entre loja física ou loja 
virtual, o cliente conhece o produto na loja física e tem a possibilidade de comprar na loja virtual, 
e vice-versa. Uma pesquisa mostra que a maioria dos brasileiros, antes de comprar na loja física, 
pesquisam e buscam informações na internet acerca daquele produto, porém, passear no 
shopping, pegar o produto nas mãos, analisar preços e só depois comprar pela internet, é um 
hábito de 63% dos brasileiros. 
Um estudo realizado pela consultoria Bain & Company mostra que o comércio eletrônico no 
Brasil pode crescer aproximadamente 11% ao ano até 2019. 
 
E o que esse comprador deseja? 
 
Ponderando tal perfil descrito anteriormente, percebe-se então que esse consumidor procura 
ser compreendido em questões de valores e prioridades. Ele quer poder aproveitar ao máximo 
os benefícios tecnológicos e vivenciar um momento único e personalizado; deseja co-criar – e 
isso só é possível atualmente pelo omnichannel. 
O cliente multicanal procura interagir ao máximo com a marca de interesse: ele pesquisa 
informações sobre origem, referências e inspirações, se o empreendimento possui um ambiente 
físico (e, se sim, sua localização), se tem parceria com influencers (influenciador digital), checa 
regulamentos de entrega/troca e compara ofertas das lojas física e virtual. 
Também segue nas redes sociais, curte publicações de interesse e até mesmo comenta-as. Esse 
consumidor acompanha as referências que estão ao seu alcance, porque, acima de tudo, ele 
está em busca de uma conexão, uma identificação com os produtos e principalmente com os 
valores da marca. 
Daí a necessidade de conhecer o seu target (significa ALVO - público alvo de um produto ou 
serviço), interagir em todos os meios de comunicação possíveis e se dedicar a campanhas de 
gestão e marketing integradas. Assim que o cliente identificar uma interação uníssona entre os 
canais e até mesmo entre a equipe, será conversão na certa.Hoje é preciso unificar o online e o offline, pois o cliente omnichannel quer preços consistentes 
e compatíveis em ambos os meios, facilidade e variedade na hora de comprar e uma menor 
distância entre o pedido e a concretização. Além, claro, de poder acompanhar o status sempre 
que precisar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alinhar as experiências físicas e virtuais, com certeza, te deixará mais próximo de garantir a 
satisfação do seu consumidor multicanal. 
 
Vejamos algumas estratégias de marketing multicanal. 
 
1. Mensure o comportamento de compra em todos os dispositivos, do online para a loja 
física. 
 
Para engajar com os consumidores multicanais, primeiramente, você precisa entender quem 
eles são. Isso significa saber fatores importantes sobre o cliente, como gênero, grupo 
demográfico, localização, hábitos de navegação na web, hábitos de pesquisa e qual loja física 
eles compram. Mas isso não é o suficiente. As grandes marcas compreendem seus clientes com 
mais detalhes. Eles medem a influência de todos os pontos de contato na jornada de compra do 
consumidor (online, offline e por todos os dispositivos) utilizando sistemas de mensuração. Essas 
plataformas rastreiam a jornada do consumidor através de cada canal (TV, display, busca, e-mail 
e mala direta), proporcionando uma visão geral sobre como o cliente realiza uma compra. 
 
Com base nesse tipo de mensuração, os varejistas conseguem responder perguntas importantes 
sobre seu cliente ideal. Por exemplo, ele pesquisa através de uma combinação de canais online 
e offline antes de efetuar a compra? Acessa o site móvel do varejista? A sua frequência de 
compras aumentou com o resultado de uma campanha específica? O dispositivo móvel está 
ajudando durante a sua compra na loja? Qual canal de marketing ou tipo de anúncio seria mais 
útil para trazê-lo para uma loja física próxima? Onde o varejista pode encontrar mais clientes 
com esse perfil? 
 
Munido com os melhores insights de mensuração, os varejistas podem, por exemplo, utilizar os 
canais online de maneira otimizada para trazer os clientes para suas lojas físicas. “Uma em cada 
quatro pessoas que clicam em anúncios de busca móveis acabam dentro de uma loja, portanto, 
nós percebemos que a experiência na loja física precisa continuar construindo aquela ponte que 
criamos no digital,” explica Evan Conway, vice-presidente digital da Sprint. 
 
 
2. Ofereça informações relevantes e localizadas aos consumidores multicanal 
 
Uma vez que você começar a compreender a relação entre o universo digital e a presença na 
loja dos seus consumidores multicanal, é importante pensar como alcançá-los e criar uma 
experiência impecável. Por quê? Bom, de acordo com uma pesquisa recente do Google, três em 
cada quatro consumidores que consideram útil uma informação de varejo local obtida através 
de busca na web estão mais propensos a ir até a loja física. 
Se as pessoas estão buscando por um produto no seu celular, não existe nada mais direcionado 
do que apresentar aquele produto com uma foto, descrição e preço, além de informar aos 
consumidores o quão distante eles estão daquele produto. 
Formatos de anúncios online para offline podem melhorar a experiência de compra para os seus 
clientes, facilitando o acesso à localização da sua loja, aos produtos e ao estoque disponível a 
partir do próprio anúncio de busca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Crie uma estrutura organizacional que apoia o marketing multicanal 
 
Uma vez que você identificou os seus clientes mais valiosos e começou a compreender seu 
comportamento online para a loja física, é hora de agir com base nesses insights e criar aquela 
experiência de compra impecável que gera uma venda. Para tanto, você precisará de uma 
estrutura organizacional que o apoie. 
 
Para a maioria dos varejistas, isso significa uma colaboração próxima entre as suas equipes de 
marketing online e loja física. A rede americana Macy’s conseguiu fazer isso com sucesso. A 
marca adotou uma abordagem unificada para atender às necessidades dos seus clientes por 
todos os canais. “Continuamos aprendendo com as nossas experiências e moldando nosso 
modelo de negócios em torno do que os clientes estão nos dizendo e como eles estão se 
comportando, para que possamos continuar atingindo o sucesso nesse cenário,” define Terry 
Lundgren, CEO da Macy’s. 
 
Agora que a empresa tem uma visão mais completa da experiência de compras do consumidor 
por todos os canais, a Macy’s considera seu marketing online e das lojas físicas de uma forma 
única para trabalhar a marca como um todo. 
O aprendizado é olhar de perto como os seus funcionários e equipes estão preparados para 
apoiar o comportamento multicanal. Em outras palavras, você precisa estabelecer as métricas 
adequadas para estimular os funcionários a apoiarem a experiência. Se não, a organização pode 
prejudicar os próprios objetivos. 
 
Comece a sua jornada entendendo as características específicas desses consumidores. Faça 
questão de conhecê-los e os fatores que os estimulam a comprar online e/ou na loja física 
utilizando as ferramentas que ajudarão a mensurar de maneira eficiente em todos os canais. 
Sobretudo, dê aos seus clientes o que eles desejam: informação instantânea e relevante, 
independentemente de onde estiverem ou qual dispositivo estão utilizando. Porém, no final das 
contas, é a estrutura da sua equipe, os estímulos e as mensurações que, em conjunto, apoiam o 
objetivo comum de atrair consumidores fiéis, valiosos e multicanais. Ao focar nos seus desejos 
e necessidades, você criará uma experiência que provavelmente impulsionará as vendas por 
toda a sua organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fique de olho nas 10 tendências do varejo mundial. 
 
Parece que o mundo está mudando em uma velocidade cada vez mais acelerada, não é mesmo? 
A internet, os dispositivos móveis, as redes sociais. Cada nova tecnologia chega para alterar a 
forma como vivemos especialmente nossos hábitos de consumo. 
Para as empresas, estar por dentro das tendências do varejo é mais do que nunca uma 
necessidade, em um mercado que só tende a se tornar mais acirrado e competitivo. Se manter 
atualizado significa sobreviver, se destacar perante uma diversidade de opções para conquistar 
cada vez mais clientes. 
Veja, a seguir, algumas dessas tendências e como se adequar a elas para não perder nem mais 
um precioso minuto. 
 
1. Era do cliente 
Mais do que nunca, vivemos hoje em uma época de muito poder do cliente. Por meio de 
dispositivos móveis, ele se informa sobre produtos e serviços de seu interesse, pesquisa preços 
e ainda consegue propagar suas queixas e insatisfações de forma nunca vista antes, por meio 
das redes sociais. 
Não é pra menos que chamamos os tempos modernos de a Era do cliente, em que, além de ter 
sempre razão (porque já chega à loja munido de informações que antes não tinha acesso), ele 
ganha voz. Por isso, é essencial despender todos os esforços possíveis para treinar seu time de 
vendas e de atendimento ao cliente e para atender a esse consumidor sempre da melhor forma 
possível. 
 
2. Omnichannel 
Outro ponto crucial dos novos tempos em que vivemos é o poder que a internet móvel 
conquistou. Além do acesso do cliente à informação a todo o momento, pelo celular ele já faz 
transações bancárias, compras online e avaliações. 
Hoje, mesmo quem não faz compras pela internet, acaba passando por etapas de consumo 
digitais, como a pesquisa por preço e a busca por opiniões que o ajudem na decisão de compra. 
Assim, pensando nos clientes mais conectados, uma das maiores tendências no varejo 
atualmente é o chamado OmniChannel (ou venda multicanais). A ideia é simples: se os 
consumidores estão conectados nas redes sociais e no Google para realizar suas compras, as 
marcas precisam estar também nesses canais para atendê-los.3. Marketing 3.0 
A geração de jovens nascidos entre 1980 e os anos 2000 tem sido um dos desafios do comércio 
varejista por sua forma nova de se relacionar com as marcas. Com acesso rápido e fácil a um 
volume intenso de informações, os millennials têm, em sua grande maioria, perfil impaciente e 
acelerado e são consumidores que exigem qualidade e transparência na hora de obter produtos 
ou serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As ambições, necessidades e desejos dessa nova geração têm tudo a ver com o chamado 
marketing 3.0, que pede propósitos claros e ações mais autênticas das empresas. 
 
4. Storytelling 
Método bastante usado como forma de as empresas se envolverem com seus clientes, o 
storytelling é uma forma de contar a história da empresa de uma forma mais envolvente para o 
público, com a qual ele possa se identificar e sentir-se parte da identidade da marca. 
É um verdadeiro mecanismo de aproximação entre empresa e consumidor e deve ser usado 
contando a história da marca com paixão, personalidade e as características humanas que 
formam o negócio. Para isso, crie um ambiente íntimo e amigável, no qual o cliente se sinta à 
vontade para fazer perguntas, experimentar e aproveitar ao máximo a experiência como um 
todo. Resumindo, encante o cliente! 
 
5. Liderança consciente com as tendências do varejo 
Como os clientes buscam a autenticidade das marcas, é preciso transmitir de forma clara o 
alinhamento entre a promessa de valor do produto ou serviço oferecido e o propósito do seu 
negócio. Para isso, seu time de vendas precisa vestir a camisa da empresa, entendendo a fundo 
sua missão, visão e valores. Ou seja, você precisa despender esforços para contratar pessoas 
com perfil e preparo adequado que farão um atendimento alinhado e autêntico. 
 
6. Experiência Contínua 
A experiência de compra é considerada um dos itens que mais influencia o consumidor, e pode 
fazer toda a diferença no sucesso ou não do seu negócio. Atualmente, esse conceito já é 
extremamente valorizado, apresentando uma tendência de crescimento para o futuro. Não 
apenas no momento da compra, mas em todo o relacionamento do cliente com a loja, será 
necessário haver uma integração entre os canais de comunicação. Para tanto, é essencial que os 
universos online e offline conversem entre si. Clientes não mais irão tolerar um relacionamento 
fragmentado com seu negócio. 
 
7. Produtos e serviços 24/7 
Esse termo, muito comum nos Estados Unidos, significa “24 horas por dia, 7 dias por semana”. 
Em um futuro próximo, estará cada vez mais presente no vocabulário das lojas de varejo. Existe 
uma demanda crescente dos consumidores por conveniência e versatilidade por parte do 
comércio, principalmente quando falamos de grandes metrópoles. Conceito mais comum no 
ecommerce é esperado do mercado que se amplie as possibilidades de acordo com as 
necessidades do mercado consumidor, tanto em horários quanto nos serviços de entrega. 
 
8. Prioridade mobile 
As últimas pesquisas realizadas pelo IBGE no Brasil mostram que, hoje, o celular é o principal 
meio de acesso à internet da população, presente em mais de 80% das residências. A presença 
mobile se tornou obrigatória para qualquer negócio, e isso não é diferente para o comércio. É 
essencial possuir uma plataforma online que se adeque a realidade dessa maioria esmagadora 
de dispositivos mobile. Crie um site responsivo a essa alternativa. Anuncie em aplicativos 
especializados ou desenvolva o seu. Mas não ignore o poder do celular! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. Novas modalidades de pagamento 
Cartões de crédito e débito já estão enraizados na cultura de consumo da sociedade. Mas os 
clientes exigem cada vez mais comodidade. E é por isso que, com a ajuda crescente da tecnologia, 
novos métodos de pagamento estão surgindo. 
 
A carteira virtual é um exemplo de sucesso no exterior e tem tudo para desembarcar em breve 
no Brasil. Com os dados registrados via aplicativo, o pagamento pode ser feito com facilidade 
por biometria ou mesmo aproximando o celular. Já está presente, inclusive, nos últimos modelos 
das gigantes Apple e Samsung. 
 
10. Personalização 
No comércio e na publicidade, é comum vermos um relacionamento massificado com os clientes. 
Mas principalmente com a popularização da era digital, há algum tempo a demanda por 
conteúdo e tratamento personalizado vem ganhando espaço. 
 
Um grande desafio para o varejo é introduzir novas maneiras de fazer com que seu cliente se 
perceba especial, único. Oferecer produtos e serviços customizados para os clientes significa 
ganhar uma vantagem competitiva perante os concorrentes. Em breve, tratamentos cada vez 
mais individualizados serão fatores decisivos na diferenciação perante os consumidores. 
 
 
Inclinações irreversíveis para o varejo do futuro 
 
As empresas não estão tão preparadas para os próximos anos quanto dizem, aponta um estu-
do conduzido mundialmente pela consultoria Dexi Marketing (Consultoria de varejo). Apesar de 
temas inovadores estarem na pauta dos varejistas o tempo todo, um novo estudo aponta que 
muito do que se diz está ficando apenas na teoria e não chega à prática. Segundo o “Trendme 
(é um evento de tendências do varejo e consumo, com objetivo de apresentar aos participantes 
novas ideias, gerar insights e inspirar possibilidades de negócios)”, uma análise de tendências de 
mercado realizada pela consultoria Dexi Marketing, apenas quatro entre dez grandes empresas 
do varejo estão voltadas ao futuro e à inovação. 
 
Cerca de 190 empresas foram analisadas para a realização da pesquisa, que levou 18 meses para 
ser construída levando em consideração os mercados do Brasil, Estados Unidos, Europa e 
sudeste da Ásia. 
 
O estudo aponta que 62% das grandes empresas perderão as lideranças do seu segmento de 
mercado até 2030. O principal motivo, indicado pela pesquisa, será a falta de acompanhamento 
das tendências e mudanças do mercado. “Estamos acostumados a olhar a história, valorizar o 
passado e a experiência. Estas grandes empresas se esforçaram para conseguir a liderança, 
entretanto, deixam de olhar para o futuro. Por isso, é fundamental entender as tendências e as 
movimentações do mercado”, explica Sérgio Barbi, Diretor Executivo da Dexi. 
 
O estudo identificou propensões que vão desde a mudança na forma como as pessoas vivem, 
trabalham, compram até previsões específicas para segmentos como alimentação, moda, 
tecnologia, design e outros. Confira: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Um novo perfil: saudável 
 
A ideia de “geração saúde” será de grande importância daqui para frente, aponta o executivo. 
“Identificamos que o mercado de alimentação saudável continuará crescendo e chegará a 21% 
do total em 2020. Mas a principal tendência do setor não é alimentação saudável, ela não está 
relacionada com a composição dos alimentos, mas com a forma como as pessoas se relacionam 
com eles. O centro das atenções está mudando e terá novos critérios de avaliação pelo mercado. 
A inovação nesse segmento será muito mais complexa”. 
 
2- Um novo tipo de moda 
 
“O Techno Fashion chega com potencial de provocar mudanças significativas no mercado em 
pouquíssimo tempo, e não estamos falando de tecidos”, destaca Barbi. “As principais mudanças 
estarão relacionadas com a forma como as pessoas usam a moda, vários referenciais novos 
serão incorporados, e com as mudanças nos processos produtivos de roupas e acessórios”. O 
comportamento do público será um fator definitivo. 
 
3- Uma vida mais natural 
 
Com tanto destaque para a sustentabilidade, não tem como as empresas fingirem que não estão 
vendo. “A influência da ‘natureza’ na decisão de compra dos consumidores será mais próxima 
do controle e uso dos recursos naturais. As pessoas estão mudando o foco de atenção”, explica 
o executivo. 
 
4- Vida social 
 
“Imagine que o poder de influênciaque o Vaticano levou um milênio para alcançar, as redes 
sociais conquistaram em pouco mais de uma década”, define Barbi. Todas as plataformas sociais 
conquistaram o público rapidamente e fazem grande diferença no relacionamento dos clientes 
com as marcas – não podem ser ignoradas. “A era digital está transformando tudo ao nosso 
redor, principalmente a forma como nos relacionamos. Campanhas de marketing mais efetivas 
utilizarão mídias diferentes das tradicionais com novas métricas de avaliação de resultado”, 
complementa. 
 
5- Um por um 
 
O executivo destaca que a personalização será um fator chave. “Os clientes são únicos e a 
customização é uma das grandes fronteiras para o varejo. Os consumidores querem adaptar os 
produtos às suas necessidades e a tecnologia é um grande viabilizador”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6- Intimidade 
 
“Mais do que vender produtos e serviços, grandes marcas irão criar e gerenciar relacionamentos 
com os consumidores” aponta o especialista. Em sua visão, será mais vantajoso para as 
empresas extrair valor das relações com os clientes do que simplesmente vender algo a alguém. 
“As relações comerciais se tornarão mais complexas e vantajosas”, diz. 
 
7- Cross business (negócios cruzados) 
 
“Boa parte da tecnologia que usamos diariamente é relativamente nova, ainda estamos 
assimilando o potencial de negócios com tantas novidades. Prepara-se para fazer negócios 
online fora das lojas online”, garante. 
 
8- Todos online 
 
Barbi define que não dá para correr do mundo digital, afinal, todos estão lá. “Em 2020 teremos 
mais de 4 bilhões de consumidores online. A internet terá sua atuação ampliada, muito mais 
produtos e ofertas estarão disponíveis. É melhor se preparar para gerar valor online e não 
apenas o volume”, aponta. 
 
9- Big Data (Em tecnologia da informação, o termo refere-se a um grande conjunto de dados 
armazenados) 
 
Entender o consumidor não é mais um grande desafio devido a todas as ferramentas disponíveis 
hoje. No entanto, demanda estratégia. “A vida na era digital constrói uma enorme e muito 
valiosa corrente de dados dos clientes. As pessoas deixam rastros digitais por onde passam. Um 
varejista com visão no futuro precisará de poucas pistas para antecipar o comportamento do 
consumidor e criar novas oportunidades de venda”, pontua. 
 
 
Consumidor surfa na nova onda do varejo: loja física junto da loja virtual7 
O comprador escolhe o produto na loja física, experimenta, compra, mas não leva; o pedido é feito 
online e ele recebe em casa. 
 
Houve um tempo em que o ato de comprar alguma coisa consistia numa sequência básica de 
ações. A gente entrava numa loja, escolhia o produto, pagava por ele e levava pra casa. Mas as 
coisas andam diferentes. 
A marca tem “ponto com” no nome. O vendedor dá expediente na internet e as peças seguem 
penduradas, ainda que tenham sido vendidas. 
Você acaba de entrar na nova onda do varejo, e você surfa, escolhe. Prova, caíram bem, decide 
comprar. E aí você descobre onde tudo acontece: no site. Você vai pagar e sair abanando as 
mãos. O produto vai direto para a sua casa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“É tudo conectado. Então eu não tenho estoque em loja. A operação fica muito mais redonda. 
Então eu não tenho que operar loja a loja, é uma marca só, mesmo tendo espaço físico e online”, 
conta a empresária fundadora da basico.com, Dedé Bevilaqua. 
 
Vai acontecer também de você entrar numa loja, que é na verdade um aplicativo de decoração. 
A vendedora, estudante de arquitetura, e a gerente leva jeito com criança. Mas você só queria 
experimentar o sofá. 
 
“Alguns tipos de produtos como sapato, sofá, que precisa de um conforto maior, acho que a 
gente precisa experimentar”, diz a empresária Ana Pantaleão. 
 
Tudo muito confortável, mas é da natureza do consumidor querer comprar e levar. Às vezes na 
hora. Por isso, uma marca que nasceu com o propósito de vender só pela internet teve que 
adaptar o modelo. Fez uma loja em São Paulo, onde você escolhe comprar o que vê ali, ou no 
site, com outras opções de cores e tamanhos. Tudo indica que a quarta onda do varejo é isso: 
misturar o virtual e o físico, mas quem dá a medida é o cliente. 
Ele sempre tem razão. Essa regra de ouro resistiu a todas as mudanças da história do varejo. 
Depois das lojas de bairro, veio então a segunda onda: a venda por catálogo. 
A terceira, foi das gigantes que vendem de tudo e, agora, a quarta onda das lojas virtuais, que 
vêm mudando o jeito de comprar. 
 
“Eu acho que essa tendência é global na verdade: a tendência de o e-commerce se complementar 
com a loja física, e a loja física se complementar com o e-commerce”, afirma o diretor da 
Westwing, Eduardo Oliveira. 
 
Onde isso vai parar? Vendedores robôs vão adivinhar o que a gente quer? Etiquetas digitais na 
loja física vão garantir o mesmo preço da loja virtual? 
 
“O consumidor, ele é um só, e quer ser atendido dessa forma. Não importa se ele está numa loja 
física, numa televenda, num aplicativo ou no e-commerce, ele quer ser e ter a mesma experiência 
em qualquer canal. Ficou muito mais complicado, mas muito mais divertido trabalhar no varejo”, 
explica Pedro Calil Padis, diretor da Omnistory. 
 
 
7 
 Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/03/consumidor-surfa-na-nova-onda-
dovarejo-loja-fisica-junto-da-loja-virtual.html, texto extraído da reportagem do Jornal Nacional do dia: 
12.03.18. 
 
 
 
 
 
 
 
SAIBA AS DIFERENÇAS ENTRE ATACADO, VAREJO E ATACAREJO8 
Posted by Ricardo Machado | maio 17, 2016 
 
Nos dias atuais procurar o melhor preço em produtos de consumo diário é o melhor remédio, 
ainda mais com as incertezas da atual economia. Em alguns casos, fazer a compra de produtos 
em quantidades maiores do que a de costume pode ser uma grande vantagem e claro uma 
economia para o bolso. 
 
Certo! Só que nem todas as lojas vendem em grandes quantidades, normalmente é uma ou duas 
unidades com o preço definido. Um ramo de comércio que é bastante conhecido e que vendem 
em grandes quantidades é o famoso Atacado, só que a maioria só atende a revendedores e 
poucos para o consumidor final, já os comércios que vendem em unidades são chamados de 
varejo, esses sim fazem a venda diretamente para o consumidor final. 
 
O que vem mudando nos últimos anos, é o atacado fazer a venda diretamente para o consumidor 
final, ou seja, vender com o preço de atacado só que com quantidades menores, fazendo assim 
com que o preço seja mais competitivo, e o cliente seja beneficiado com a compra, esse novo 
ramo é chamado de Atacarejo. 
 
Saiba um pouco mais as diferenças entre Atacado, Varejo e o Atacarejo: 
 
O QUE É ATACADO? 
Atacado: O comércio de atacado se destaca pelas compras em grandes quantidades das 
indústrias, fazendo com que suas vendas sejam especificas para revendedores pequenos e 
médios varejos. Alguns atacados ou conhecidos também como distribuidores, possuem 
vendedores que atendem o pequeno varejo direto no seu domicílio. 
 
O pequeno varejo, por exemplo, é aquele mercadinho do bairro, bar da esquina ou doceria. A 
indústria não consegue atender esse tipo de comércio por causa da quantidade que esses 
clientes compram. 
 
O QUE É VAREJO? 
Varejo: O comércio de varejo é considerado o popular, porque, é onde a grande maioria da 
população faz suas compras em pequenas quantidades, onde, na lojinha, no supermercado, no 
hipermercado, no açougue do bairro que vendem diretamente para o consumidor final, estes 
são considerados comércio varejista. 
 
O QUE É ATACAREJO? 
Atacarejo: Como o nome já diz é o mix de atacado e varejo é um modelo de comércio que 
vendem para o pequeno varejista e também diretamente para o consumidor final. Uma das 
grandes vantagens é que o consumidor final poderá comprarao mesmo preço do pequeno 
varejo, lembrando que a maioria dos atacarejos a regra de preço igual do revendedor e para o 
consumidor final, vale a partir das quantidades de compra. 
 
8 Fonte: https://blog.bluesoft.com.br/2016/05/diferencas-entre-atacado-varejo-e-atacarejo/, pesquisa 
realizada em 18.03.18 
https://blog.bluesoft.com.br/2016/05/diferencas-entre-atacado-varejo-e-atacarejo/
https://blog.bluesoft.com.br/2016/05/diferencas-entre-atacado-varejo-e-atacarejo/
https://blog.bluesoft.com.br/2016/05/diferencas-entre-atacado-varejo-e-atacarejo/
https://blog.bluesoft.com.br/2016/05/diferencas-entre-atacado-varejo-e-atacarejo/
https://blog.bluesoft.com.br/2016/05/diferencas-entre-atacado-varejo-e-atacarejo/
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https://blog.bluesoft.com.br/2016/05/diferencas-entre-atacado-varejo-e-atacarejo/
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https://blog.bluesoft.com.br/2016/05/diferencas-entre-atacado-varejo-e-atacarejo/
https://blog.bluesoft.com.br/2016/05/diferencas-entre-atacado-varejo-e-atacarejo/
https://blog.bluesoft.com.br/2016/05/diferencas-entre-atacado-varejo-e-atacarejo/
 
 
 
 
 
 
 
Como se Sobressair em um Emprego no Varejo9 
Ocupar uma posição no setor varejista é uma experiência única. Quer você sinta que vender 
produtos para os consumidores é sua paixão ou só um trabalho para se manter, é importante 
ter em mente que sua posição é relevante, serve a muitas pessoas e deixa uma impressão 
duradoura. Por isso, você deve sempre procurar um meio de se sobressair. Para se destacar em 
um emprego no setor varejista, você deve levar o seu trabalho a sério, entender o que se espera 
de você e encontrar maneiras de auxiliar os outros membros de sua equipe. 
 Parte 1 - Integridade pessoal 
Seja responsável. Se esforce para chegar no horário, levando em consideração o trânsito (quer 
dirija ou use o transporte público) e quaisquer atrasos inesperados. É uma boa ideia chegar, pelo 
menos, dez minutos antes do início de seu turno. Dessa forma, você trabalha com mais 
tranquilidade e sobra um pouco de tempo para se preparar para as vendas. 
Se você costuma se atrasar, estará deixando seus colegas de trabalho na mão. Também corre o 
risco de receber medidas disciplinares ou até de ser demitido, dependendo da área em que 
trabalha. 
Se não puder ir para o trabalho devido a alguma doença ou indisposição, informe isso o mais 
rápido que puder. Isso permitirá que os responsáveis façam organizações alternativas para 
cobrir o seu turno. Da mesma forma, se quiser adiantar seu trabalho, deixar claro que está 
disponível para ir trabalhar de última hora é uma boa maneira de ser notado, ganhar mais e ser 
visto como altamente confiável. 
Parte 2 - Apresente-se bem 
O trabalho no varejo é bastante visual, e inclui não só os produtos, mas também as pessoas que 
os vendem. Uma boa higiene e vestuário são importantes para apresentar uma imagem 
profissional que inspire confiança em qualquer pessoa que lide com você. Faça um esforço, 
mesmo que prefira o visual mais largado e confortável. Uma boa apresentação também oferece 
um "escudo" profissional entre você e os clientes, dando-lhe a confiança para comportar-se de 
maneira mais profissional. 
Se a loja exigir algum tipo de uniforme, mantenha-o sempre lavado e passado. 
Tenha um pente ou escova de cabelo sempre à mão para retocar o penteado durante seu turno, 
e talvez um pequeno espelho e maquiagem para realizar retoques. 
Parte 3 – Entenda a cultura da empresa 
Tome o cuidado de entender as políticas da loja completamente. Se tiver alguma pergunta sobre 
o que é e o que não é permitido, informe-se antes de fazer algo ou de fazer de forma errada ou 
você se arriscará a não cumprir as políticas da empresa. Muitas lojas oferecem 
 
9 Fonte: https://pt.wikihow.com/se-Sobressair-em-um-Emprego-no-Varejo, pesquisa realizada em 
04/02/2019. 
 
 
 
 
 
treinamento no início do trabalho, mas podem ocorrer mudanças ao longo do tempo. 
Mantenha-se atualizado se permanecer na posição. 
Por exemplo, você pode querer levar para casa caixas usadas da loja para usar em seu trabalho 
voluntário de fazer arte com crianças de rua. Contudo, a loja poderá ter uma política que proíba 
a retirada de objetos pelos funcionários. Será preciso se informar antes, ou você correrá o risco 
de ser advertido ou demitido. 
Parte 4 - Interagindo com os outros 
Tenha uma boa relação com seus colegas de trabalho. Procure ser amigável, educado, flexível e 
compreensivo com as necessidades dos que trabalham com você. Conseguir desenvolver uma 
conexão com os colegas garantirá que eles confiem em você, sendo capazes de trabalhar 
facilmente ao seu lado e contar com seu apoio. Além disso, gostar da companhia dos colegas de 
trabalho fará qualquer dia de baixo movimento passar bem mais rápido. 
E quando um colega quiser bater-papo infinitamente? Tenha em mente que isso é visto com 
maus olhos pelos clientes e pode fazer com que se sintam intimidados a pedir sua ajuda ou 
serviço. Peça aos colegas para conversarem quando os clientes não forem diretamente afetados. 
Se isso não adiantar e o colega continuar a falar em momentos inapropriados, ignore quaisquer 
tentativas de envolvê-lo na conversa. 
Os eventos de temporada são capazes de estressar todos em sua equipe devido à grande 
quantidade de clientes, aos produtos espalhados por toda parte e à longa permanência no 
atendimento do caixa. Nessas ocasiões, incentivem uns aos outros, ofereçam elogios de vez em 
quando e fiquem atentos aos colegas que perderem o tempo de descanso, oferecendo-se para 
cobrir o horário deles a fim de que possam descansar. 
Às vezes, seus colegas de trabalho se comportarão de maneira negativa. Quando isso ocorrer, 
esteja consciente de que o conflito no local de trabalho é algo natural e que deve ser 
administrado em vez de ignorado. Tente lidar com as coisas sozinho inicialmente, mas se for 
muito difícil ou envolver algo mais sério, como perseguição e abuso, procure a ajuda de seu 
superior imediatamente. 
Poderá haver algum colega da equipe que não leve sua função a sério. Tenha em mente que 
todo mundo tem dias ruins ou de exaustão. Não leve isso para o lado pessoal. Pergunte o que 
há de errado e demonstre compaixão por seus problemas. 
Parte 5 – Trabalhe COM e não PARA 
Trabalhe "com" a gerência, e não para ela. Conheça seu líder (por exemplo, o gerente da loja) e 
qualquer outra autoridade (como gerentes adjuntos, gerentes de vendas, chefes de 
departamentos, etc.). Saiba o que cada um de seus superiores espera de você no cargo que 
ocupa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seja flexível. Isso inclui manter a mente aberta quando o gerente pedir para ficar até mais tarde 
durante um período movimentado ou assumir outras responsabilidades. Se cumprir bem essas 
tarefas, seus esforços serão reconhecidos e você poderá receber benefícios a longo prazo, talvez 
até uma promoção. 
Faça perguntas. Seja porque não sabe de alguma coisa, ou porque deseja tentar algo inovador, 
mas não tem certeza dos resultados, perguntar demonstra envolvimento e interesse na função. 
Parte 6 – Atenda bem 
Ofereça um ótimo atendimento ao cliente. Cumprimente cada cliente e descubra por que vieram 
à loja ao fazer perguntas que exijam respostas completas. Guie-os até o produto (se estiver 
disponível) e auxilie-os respondendo às perguntas que fizerem. Em seguida, ofereça-se para 
ajudá-los a encontrar qualquer outra coisa que estejam procurando, ou, se possível, pergunte 
se estariam interessados em assinar um contrato de garantia (venda cruzada). 
Sorria e continue de bom humor quando o cliente não corresponder ao seu sorriso. Os clientes 
percebem quando você sorri, mas podem estar muito ocupados, absortos em pensamentossobre o que precisam fazer a seguir, ou talvez sejam tímidos. O seu jeito agradável poderá ser 
suficiente para quebrar o gelo para a próxima pessoa que este cliente encontrar! 
Esteja consciente de que a falta de envolvimento ou entusiasmo pelo seu trabalho fica evidente 
para todo mundo: para os seus colegas, seu chefe e, sim, seus clientes. Além disso, os clientes 
pensarão prontamente que um funcionário distante não irá querer ajudar, estabelecendo uma 
situação defensiva desde o começo. Mesmo que esse emprego não seja a sua passagem dos 
sonhos para uma futura carreira, mantenha o profissionalismo; é um bom treinamento para 
qualquer trabalho futuro. E você nunca sabe se seu próximo cliente será uma boa fonte de 
informação, oportunidades, ou apenas alguém interessante! 
Parte 7 – Seja profissional 
Seja profissional ao lidar com clientes mais desafiadores. É claro que nem todos serão agradáveis, 
e alguns serão francamente grosseiros ou difíceis, principalmente ao ter que esperar em longas 
filas ou ter uma expectativa irrealista a respeito do que a loja pode oferecer. Nesses casos, não 
leve seus insultos ou negatividade para o lado pessoal. Tenha consciência de que algumas 
pessoas se comportarão dessa forma, não importa o que você diga ou faça, e que alguns só estão 
atrás de confusão, seja qual for o motivo. 
Tenha em mente que o cliente mais desafiador provavelmente tem alguns problemas 
emocionais subjacentes, tais como ansiedade com gastos excessivos, raiva em relação a algo 
fora da loja (e você acaba se transformando em uma vítima fácil), ser muito exigente, etc. Não 
se trata de algo pessoal (o que piora um pouco as coisas, já que você se sente tratado como um 
autômato). Seja qual for a causa, mantenha-se calmo e educado, e, caso haja necessidade, 
chame o seu supervisor. 
 
 
 
 
 
 
 
Informe sempre que um cliente for especialmente difícil. Quer isso seja incentivado pelo seu 
ambiente de trabalho ou não, encontre pelo menos um membro da equipe com quem possa 
falar sobre experiências difíceis. Se o local ainda não oferecer essa oportunidade, sugira a 
implementação de sessões de aprendizado para ajudar todos os funcionários a lidar melhor com 
situações difíceis de maneira mais profissional e construtiva. Ninguém nasce sabendo como 
solucionar todos os conflitos, e essa habilidade deveria fazer parte do treinamento oferecido 
pela empresa. 
Parte 8 - Aperfeiçoando suas técnicas de vendas 
Conheça a loja e os produtos vendidos. Familiarize-se com a disposição dos produtos e conheça 
sua localização. Pesquise o máximo que puder sobre eles e sobre as vantagens que a loja ou os 
produtos vendidos oferecem em relação à concorrência. Dessa forma, quando precisar atender 
um cliente, você estará bem informado e confiante para fechar negócio. 
Parte 9 – Participe de um treinamento 
Pratique com frequência. Quase todas as lojas oferecem algum tipo de treinamento básico aos 
novos associados, descrevendo os procedimentos adequados para sua posição e como lidar com 
situações comuns. O aprendizado não cessa nunca, por isso, pergunte à gerência quais opções 
de treinamento estarão disponíveis se você precisar de uma atualização. 
Parte 10 – Seja organizado e colabore 
Ajude a manter a loja. Mesmo que seu cargo não se inclua na coordenação de logística, assegure-
se de que as prateleiras estejam arrumadas, os objetos em seus devidos lugares, que não haja 
bagunça ou potenciais perigos ao redor e que as áreas dos empregados sejam seguras e 
equipadas adequadamente. 
Demonstre a importância de recolher produtos do chão, organizar itens que estejam fora do 
lugar, etc., sempre que houver necessidade. Você não precisa de ordens de seus superiores para 
manter a loja arrumada.. 
Parte 11 - Divirta-se 
Goste do que você faz e aprenda com a experiência. Você nunca sabe quem irá conhecer e quais 
oportunidades seu trabalho trará no futuro. 
Dicas 
Sempre mantenha-se ocupado, mesmo nos momentos de menor movimento. Encontre tarefas 
que o mantenham em movimento e produtivo durante os momentos de calmaria. Isso não só 
fará o tempo passar muito mais rápido, mas também ajudará a loja e fará você ganhar a 
admiração do gerente. Aprenda a lidar com o estresse. Haverá momentos em que você será 
cercado por vários clientes, todos querendo sua atenção, frustrados e até grosseiros. Mantenha 
a calma, seja educado e faça o que puder para ajudar. 
 
 
 
 
 
 
Avisos 
Não divida seu descontentamento com o trabalho nas redes sociais. Será muito fácil identificálo, 
e a deslealdade se voltará contra você. Se não gosta de seu trabalho, comece a procurar por 
outro e guarde o que pensa para si mesmo. Boas referências são essenciais para encontrar um 
novo emprego. 
 
Trabalhar em supermercado é opção para começar carreira10 
Entenda por que seu primeiro emprego pode estar no varejo por Cris Degani* 
Trabalhar em supermercado, ou no varejo em geral, é a porta de entrada de muita gente para o 
mercado de trabalho. Isso acontece porque muitas das funções no comércio exigem pouco ou 
quase nenhum conhecimento específico. 
Outro motivo é que quase sempre alguém tem um conhecido que já trabalha no comércio e 
pode indicar aquela pessoa. Para se ter ideia, no Estado de São Paulo, 2 milhões de pessoas 
trabalham com carteira assinada no comércio varejista segundo a Pesquisa de Emprego da 
Fecomercio SP. 
Os principais cargos do comércio são operador de caixa, balconista, vendedor, encarregado de 
estoque, repositor de mercadorias, entregador, empacotador, auxiliar de limpeza e ajudante 
geral. Os contratantes sejam os próprios donos do estabelecimento, gerentes de loja ou pessoas 
de confiança procuram por profissionais honestos e comprometidos, que querem aprender, que 
sejam cordiais e não façam corpo mole! 
Trabalhar em supermercado pode ser uma experiência completa 
O trabalho no varejo é também o primeiro emprego formal de muita gente. Isso porque 
trabalhar como operador de caixa, balconista, vendedor, estoquista etc. é uma experiência 
completa em termos de contato com clientes, organização de mercadorias nas gôndolas, 
relacionamento com distribuidores e negociações com clientes e fornecedores. Cada vez mais 
lojas, supermercados e farmácias aceitam menores aprendizes como para ocupar essas posições. 
Hugo Lima começou a trabalhar com 15 anos como embalador, em um pequeno supermercado. 
Ele conta que rapidamente passou de embalador de supermercado para outras funções, como 
repositor de mercadorias, entregador e estoquista. “Foi um grande aprendizado, eu amo 
trabalhar com o público, acho que a gente aprende muito escutando o cliente”, diz. 
Para ele, é fundamental que a pessoa saiba conviver em um ambiente cercado de muitas pessoas 
diferentes (clientes, funcionários, fornecedores, entregadores, chefes e donos do negócio). 
Além disso, ele fala: “você não tem de ser o melhor funcionário, mas um dos melhores, sempre 
mostrar ‘serviço’, que está aprendendo com os outros mais experientes e melhorando”. 
 
 
10 Fonte: https://www.vagas.com.br/profissoes/acontece/no-mercado/trabalhar-em-supermercado-
eopcao-para-comecar-carreira/, pesquisa realizada em 04/02/2019 
 
 
 
 
 
 
Dicas para trabalhar como operador de caixa 
A operadora de caixa Eliana Lopes, que trabalhou em um grande hipermercado por muitos anos, 
tem experiência no assunto. Além de ser atento e proativo, Eliana orienta que o profissional 
recém contratado seja um bom ouvinte e atenda os clientes com calma. “O operador de caixa 
de supermercado tem de ser uma pessoa que saiba trabalhar em equipe, tenha respeito pelo 
próximo e coloque amor no seu trabalho”, conta ela. Outra profissional que trabalhou como 
caixa por mais de 10 anos foi Sandra Levandosky. Foi o primeiro trabalho dela. São três as 
qualidades que ela reconhece como fundamentais nessa profissão: simpatia, atenção com as 
mercadorias e a cobrança

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