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COERÊNCIA E FATORES DE TEXTUALIDADE
O que é Coerência:
Coerência é a característica daquilo que tem lógica e coesão, quando um conjunto de ideias apresenta nexo e uniformidade.
Para que algo tenha coerência, este objeto precisa apresentar uma sequência que dê um sentido geral e lógico ao receptor, de forma que não haja contradições ou dúvidas acerca do assunto.
O que é Intencionalidade: refere-se ao esforço linguístico do locutor (escritor/falante) em expressar a sua mensagem, por meio de um texto coerente e coeso. Todo texto é produzido com algum intuito comunicativo. Quando organizamos bem o sentido, a intenção do autor se faz mais evidente e contribui na compreensão do leitor/ouvinte.
 Parte do autor.
O que é Aceitabilidade: é o fator referente ao interlocutor (ouvinte/leitor), pois indica a expectativa do receptor em compreender a mensagem do texto. O sentido não se constrói somente pela intenção do autor, mas também pela abertura e conhecimento de mundo do leitor. Sendo assim, esse fator interfere na compreensão de um produto como texto.
Parte do receptor.
O que é Informatividade: é o fator que avalia o equilíbrio entre as novas informações e as informações já conhecidas. Nenhum texto produz um sentido totalmente novo, pois sempre considera conhecimentos já existentes. Entretanto, o texto que somente repete dados conhecidos não acrescenta nada de novo, apresenta-se mais como cópia. O autor, desse modo, deve balancear os conhecimentos que serão retomados e quais novos serão apresentados.
O que é situacionalidade: 
indica o contexto no qual o texto está inserido, analisando a pertinência ou não da produção textual para a situação comunicativa. Um texto só pode ser reconhecido como tal se ele estiver contextualizado adequadamente.
O que é intertextualidade:
refere-se à presença de marcas, semânticas ou formais, de textos produzidos anteriormente no novo texto. Como dito anteriormente, o texto não pode apresentar informações totalmente novas, por isso nos referimos a outros textos para acrescentarmos ou criticarmos seu sentido. Todo texto apresenta intertextualidade, mas nem sempre ela vem indicada explicitamente.
O que é ambiguidade:
A ambiguidade é a característica de uma palavra, expressão ou frase que tem duplo sentido ou que gera dúvida quanto ao seu significado. A ambiguidade pode ser lexical ou estrutural.
Pelo fato de reunir mais do que uma interpretação possível, as ambiguidades podem gerar um desentendimento no discurso, motivo pelo qual devem ser evitadas nos discursos formais. Assim, quando surgem por descuido, as ambiguidades são consideradas vícios de linguagem.
Exemplo: Por fim, levou o filho para o seu quarto.
Não está claro de quem é o quarto: do filho ou o seu próprio?
No entanto, esse é um recurso muito utilizado nos textos poéticos, uma vez que oferece maior expressividade ao texto. Além disso, também é usada nos textos publicitários para garantir o humor. Neste caso, quando seu uso é intencional, a ambiguidade é considerada uma figura de linguagem.
Exemplo: Adoro meu vizinho, mas o cachorro não para de ladrar.
Há ironia nessa oração. Isso porque não está claro se eu gosto assim tanto do meu vizinho (ainda que o seu cachorro viva latindo) ou se eu não gosto dele (tanto que o chamo de cachorro porque ele incomoda com o seu barulho).
Ambiguidade lexical e estrutural
Quando a ambiguidade resulta dos significados das palavras, ela é lexical. 
Exemplo: Estava perto do banco. (banco da praça ou uma instituição?)
Por sua vez, quando a ambiguidade resulta da posição das palavras na oração, ela é estrutural. 
Exemplo: Exigiu o dinheiro do marido. (o dinheiro é do marido ou apenas estava com ele?)
O que é contradição:
Falta de nexo ou de lógica; incoerência, discrepância.

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