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Questão 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde 
quer que ocorrerem; 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição 
Federal; 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
Respondido em 16/04/2021 13:28:59 
 
 
Explicação: 
Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator 
principal para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, 
cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é 
considerada de relação de consumo: 
 
 
condomínio 
 
parceria rural 
 contratos com instituições financeiras 
 
arrendamento rural 
 
locação 
Respondido em 16/04/2021 13:29:55 
 
 
Explicação: 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as 
normas do Código de Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços 
característicos da relação de consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são 
regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo: 
 
 
deverá prevalecer a lei que for mais específica. 
 deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor 
 
deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado. 
 
deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor. 
Respondido em 16/04/2021 13:30:53 
 
 
 
4 
 Questão 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é 
um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa 
aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre 
fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses 
fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o 
consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. 
Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo: 
 
 é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos 
básicos do consumidor e deveres dos Estados. 
 é implantar uma Política Nacional de direito e 
garantia fundamental, conforme determina o art. 4° 
do CDC e os instrumentos para colocar essa Política 
Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do 
mesmo diploma legal. 
 é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus 
membros. 
 é implantar uma Política Nacional econômica, com o 
objetivo de organizar e promover uma política para os 
consumidores. 
 é implantar uma Política Nacional de Consumo, 
conforme determina o art. 4° do CDC e os 
instrumentos para colocar essa Política Nacional em 
prática estão mencionados no art. 5° do mesmo 
diploma legal. 
Respondido em 16/04/2021 13:34:22 
 
 
Explicação: 
Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de 
Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua 
dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua 
qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos 
determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos 
previstos pela lei, a serem observados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de 
diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). 
Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em 
consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 
182). 
Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os 
instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para 
o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do 
Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores 
vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas 
Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e 
desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o 
papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 
2007, p. 184). 
 
 
 
5 
 Questão 
 
PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à 
promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: 
 
 não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil 
regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de 
consumo. 
 
as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código 
de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. 
 as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para 
ampliar a proteção do consumidor. 
 
o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à 
responsabilidade civil. 
 
as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do 
Código de Defesa do Consumidor. 
Respondido em 16/04/2021 13:36:31 
 
 
Explicação: 
Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não 
tem o condão de revogar suas determinações. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com 
relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: 
 
 
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na 
dependência de pedido expresso da parte. 
 A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, 
com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, 
sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. 
 
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal 
nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. 
 
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente 
seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. 
Respondido em 16/04/2021 13:37:52 
 
 
Explicação: 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até 
que outra a modifique ou revogue. 
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, 
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a 
matéria de que tratava a lei anterior. 
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par 
das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. 
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por 
ter a lei revogadora perdido a vigência. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é 
um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa 
aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre 
fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses 
fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o 
consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. 
Diante dessa definição podemos definir Consumidor comosendo: 
 
 toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou 
serviço como destinatário final. 
 toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou 
serviço como destinatário final. 
 toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou 
serviço como destinatário final. 
 é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que 
desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, 
construção, transformação, importação, exportação, distribuição 
ou comercialização de produtos ou prestação de serviços 
 é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, 
bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem 
atividades de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição ou 
comercialização de produtos ou prestação de serviços. 
Respondido em 16/04/2021 13:39:50 
 
 
Explicação: 
Item: A 
Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. Aula nº 01 slide nº 01. 
Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou 
serviços, alguém que faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um 
serviço, sejam eles quais fores e procedam de onde procedam, são denominados consumidores. 
Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por 
um código rígido de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé 
da letra, e pode defender-se por meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido 
podendo reclamar diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com que o 
consumidor veja seus direitos considerados e satisfeitos. 
A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos 
propósitos do direito do consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado 
que dá abertura, e ao mesmo tempo, instrui o consumidor como parte mais frágil com relação ao 
consumo. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução 
industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a 
uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo? 
 
 
a) A produção passa a ser em massa. 
 
d) Aumento das cláusulas abusivas. 
 
b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse 
somente do fornecedor. 
 c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
 
e) Separação entre produtor e consumidor. 
Respondido em 16/04/2021 13:41:40 
 
 
Explicação: 
Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e 
fornecedores e não consequência da Revolução Industrial. 
 
 
 Questão 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição 
Federal; 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 
é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde 
quer que ocorrerem; 
Respondido em 14/05/2021 15:41:39 
 
 
Explicação: 
Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator 
principal para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, 
cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com 
relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: 
 
 
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente 
seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. 
 
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na 
dependência de pedido expresso da parte. 
 
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal 
nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. 
 A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, 
com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, 
sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. 
Respondido em 14/05/2021 15:43:33 
 
 
Explicação: 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até 
que outra a modifique ou revogue. 
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, 
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a 
matéria de que tratava a lei anterior. 
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par 
das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. 
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por 
ter a lei revogadora perdido a vigência. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à 
promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: 
 
 as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para 
ampliar a proteção do consumidor. 
 
o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à 
responsabilidade civil. 
 
as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código 
de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. 
 as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do 
Código de Defesa do Consumidor. 
 
não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil 
regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de 
consumo. 
Respondido em 14/05/2021 15:46:57 
 
 
Explicação: 
Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não 
tem o condão de revogar suas determinações. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é 
um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa 
aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre 
fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses 
fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o 
consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. 
Diante dessa definição podemos definir Consumidor como sendo: 
 
 é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, 
bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem 
atividades de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição ou 
comercialização de produtos ou prestação de serviços. 
 é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que 
desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, 
construção, transformação, importação, exportação, distribuição 
ou comercialização de produtos ou prestação de serviços 
 toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou 
serviço como destinatário final. 
 toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou 
serviço como destinatário final. 
 toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou 
serviço como destinatário final. 
Respondido em 14/05/2021 15:47:57 
 
 
Explicação: 
Item: A 
Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatáriofinal. Aula nº 01 slide nº 01. 
Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou 
serviços, alguém que faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um 
serviço, sejam eles quais fores e procedam de onde procedam, são denominados consumidores. 
Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por 
um código rígido de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé 
da letra, e pode defender-se por meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido 
podendo reclamar diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com que o 
consumidor veja seus direitos considerados e satisfeitos. 
A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos 
propósitos do direito do consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado 
que dá abertura, e ao mesmo tempo, instrui o consumidor como parte mais frágil com relação ao 
consumo. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição 
Federal; 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde 
quer que ocorrerem; 
Respondido em 14/05/2021 15:50:16 
 
 
 
6 
 Questão 
 
Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: 
 
 
c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo 
comprovada má-fé. 
 
e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas 
testemunhas. 
 
a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. 
 d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. 
 b) São amparados pelo código de defesa do consumidor. 
Respondido em 14/05/2021 15:50:58 
 
 
Explicação: 
O doutrinador Nelson Nery Júnior sustenta contrariando alguns ilustres das letras jurídicas que: 
¿Quando a obrigação do profissional liberal, ainda que escolhido intuitu personae pelo 
consumidor, for de resultado, sua responsabilidade pelo acidente de consumo ou vício de 
serviço é objetiva. Ao revés, quando se tratar de obrigação de meio, aplica-se o § 4º do art. 14 do 
CDC em sua inteireza, devendo ser examinada a responsabilidade do profissional liberal sob a teoria 
da culpa. (1992, pp. 59-60).¿ 
 
 
 
7 
 Questão 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução 
industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a 
uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo? 
 
 
Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante. 
 
Ampliação nos entraves à defesa do consumidor. 
 
A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e 
distribuição de bens e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser 
produzidos em enormes quantidades (produção em massa). 
 Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
 
Massificação dos contratos (contratos de adesão). 
Respondido em 14/05/2021 15:52:20 
 
 
Explicação: 
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. 
Uma relação jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor 
transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final 
adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a 
consequente massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária 
uma legislação que regulasse o consumo. Antes não havia intermediários, já que as relações 
comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa eliminação 
do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas 
com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da 
presença de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao 
conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será 
aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para 
transportar "gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da 
aplicabilidade ou não do CDC: 
 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o 
CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, 
sendo a responsabilidade do transportador subjetiva. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser 
aplicado o CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping 
center. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o 
CDC, porque as pessoas não pagaram pelo serviço. 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o 
CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço 
prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva. 
 O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, 
pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para 
consumirem no local, gerando remuneração indireta. 
Respondido em 14/05/2021 15:53:44 
 
 
Explicação: 
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às 
regras do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-
se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. 
Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente 
gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. 
 
Acerca dos direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção 
correta de acordo com os regramentos estabelecidos pelo CDC. 
 
 O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais 
fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. 
 
Conforme o princípio da coibição e repressão de práticas abusivas, o fornecedor, com o 
objetivo legítimo de aumentar suas vendas, pode valer-se de marca que se assemelhe a 
outra marca famosa. 
 Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a 
transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor. 
 
Pelo princípio da restitutio in integrum, o contrato de consumo pode estabelecer limitações 
ou tarifamento para a indenização por prejuízo moral ou material, desde que razoável e 
proporcional. 
 
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente 
onerosa decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do 
contrato celebrado. 
Respondido em 16/04/2021 13:44:05 
 
 
Explicação: 
gabarito: e - O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte 
mais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. 
Vulnerabilidade - é o instituto de indole material que presume absolutamente ser o consumidor a 
parte mais fraca da relaçao de consumo. Ele não precisa provar que é vunerável, mas tao somente 
que é consumidor (art 4 , I). Uma vez provador,tal condiçao de vulnerável se perfaz pela propria 
força da lei. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
É princípio específico aplicável às relações de consumo: 
 
 
Predominância do interesse individual. 
 Boa fé contratual e extracontratual. 
 
Estabilidade Contratual. 
 
Indubio pro reo. 
 
Imutabilidade Contratual. 
Respondido em 16/04/2021 13:44:59 
 
 
Explicação: 
GABARITO: Boa fé contratual e extracontratual. 
Art. 4.° A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das 
necessidades dos consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus 
interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia 
das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: 
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; 
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: 
a) por iniciativa direta; 
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; 
c) pela presença do Estado no mercado de consumo; 
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade; 
III- harmonização dos interesses dos particulares dos participantes das relações de consumo e 
compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e 
tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da 
Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre 
consumidores e fornecedores; 
 
 
 
3 
 Questão 
 
Acerca da responsabilidade pelo vício do produto e do serviço, da oferta e publicidade e da proteção 
contratual, assinale a opção correta à luz do CDC, do entendimento doutrinário sobre o tema e da 
jurisprudência do STJ, responda: 
 
 
O direito de arrependimento concedido ao consumidor, dentro do prazo de reflexão 
obrigatório, deve ser motivado. 
 
O serviço de transporte aéreo não é essencial, razão pela qual se admite solução de 
continuidade na sua prestação. 
 A pessoa jurídica que adquire produtos no mercado de consumo não pode alegar 
vulnerabilidade técnica; 
 Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples 
exagero não obriga o fornecedor. 
 
O juiz somente pode inverter o ônus da prova no processo civil quando estiverem presentes 
dois requisitos: hipossuficiência e verossimilhança da alegação do consumidor. 
Respondido em 16/04/2021 13:46:56 
 
 
Explicação: 
Item A - Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples 
exagero não obriga o fornecedor. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é 
correto afirmar que 
 
 para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das 
partes. 
 
sua aplicação se restringe aos contratos de consumo. 
 importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da 
obrigação. 
 
não se aplica à fase pré-contratual. 
Respondido em 16/04/2021 13:47:54 
 
 
 
5 
 Questão 
 
Vitor celebrou um contrato de consumo com determinada prestadora de serviços na área de 
telefonia móvel. A celebração ocorreu por meio da assinatura de um instrumento elaborado pelo 
fornecedor. 
 
 
não tem obrigações contratuais, em virtude do que determina o Código de Defesa do 
Consumidor. 
 
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da relatividade 
dos contratos. 
 está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da boa-fé e 
pela mitigação dos princípios contratuais. 
 
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão dos princípios da 
relatividade dos contratos e da obrigatoriedade. 
 
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da 
obrigatoriedade dos contratos. 
Respondido em 16/04/2021 13:48:49 
 
 
Explicação: 
GABARITO: E - está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da boa-
fé e pela mitigação dos princípios contratuais. 
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade 
competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o 
consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 
 § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato. 
 § 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a 
escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior. 
 § 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres 
ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua 
compreensão pelo consumidor. (Redação dada pela nº 11.785, de 2008) 
 § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com 
destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, 
residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na 
cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. 
Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação 
do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, 
com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz 
do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a 
afirmativa correta. 
 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do 
Consumidor é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, 
quanto para a pessoa jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos 
básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova. 
 
É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é 
sinônimo exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e 
Manoel demonstrá-la para receber a integral proteção das normas consumeristas e o 
consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla indenização 
pelos danos sofridos. 
 A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou 
científica e a técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros 
pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos 
sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus 
da prova a favor do casal e do consequente direito à indenização. 
 A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico 
indeterminado, plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está 
configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, havendo direito 
básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial. 
Respondido em 16/04/2021 13:49:36 
 
 
Explicação: 
 
O princípio da vulnerabilidade é de suma importância porque estabelece a igualdade dentro da 
relação de consumo, coisa que antes do Código de Defesa do Consumidor não existia e o fornecedor 
estava sempre em posição de vantagem 
 
 
 
7 
 Questão 
 
O Código de Defesa do Consumidor estabelece os objetivos e princípios da Política Nacional de 
Relações de Consumo. Nesse contexto, pode-se afirmar que existe: 
 
 
Estabelecimento de regras que excluem a atividade estatal dos casos de concorrência 
desleal.Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo. 
 Ação governamental no sentido de proteger o fornecedor através da presença do Estado 
no mercado de consumo. 
 
Incentivo à criação de mecanismos de arbitragem entre consumidores e fornecedores. 
 
Manutenção dos serviços públicos, mesmo que eventualmente com falhas na prestação. 
Respondido em 16/04/2021 13:51:53 
 
 
Explicação: 
Item 
Explicação: Tal política deve ter por objetivos, em primeiro plano, o atendimento das necessidades 
dos consumidores que é o objetivo principal das relações de consumo, mas deve preocupar-se 
também com a transparência e harmonia das relações de consumo, para pacificar e compatibilizar 
interesses eventualmente em conflito. 
 
O objetivo do Estado, ao legislar sobre o tema, não será outro senão eliminar ou reduzir tais 
conflitos, anunciando sua presença como mediador, para garantir proteção à parte mais fraca e 
desprotegida. Pois é visível que o consumidor é a parte mais fraca na relação de consumo que para 
satisfazer suas necessidades de consumo é inevitável que ele compareça ao mercado e nessas 
ocasiões, se submeta às condições que lhe são impostas pela outra parte, no caso o fornecedor 
 
 
 
8 
 Questão 
 
Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar: 
 
 
Vulnerabilidade é qualidade intrínsica, imanente e universal de todos que se encontram na 
posição de consumidor; 
 
Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são 
hipossuficientes; 
 
As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do 
consumidor, por ser ele vulnerável; 
 Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos 
processuais. 
 
Vulnerabilidade e hipossuficiência não são a mesma coisa muito embora ambas indiquem 
fragilidade e situação de desigualdade do consumidor; 
Respondido em 16/04/2021 13:53:24 
 
 
Explicação: 
Item D - Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos 
processuais. 
Trata-se de princípio norteador do direito do consumidor, previsto no artigo 4º , I , do CDC , que 
reconhece a existência de uma parte vulnerável nas relações abrangidas por este diploma legal. I - 
reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; ... Art. 6º São 
direitos básicos do consumidor: .. Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
(...) 
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu 
favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele 
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; 
A vulnerabilidade fática ou econômica, por sua vez, consiste no reconhecimento da fragilidade do 
consumidor frente ao fornecedor que, por sua posição de monopólio, fático ou jurídico, por seu forte 
poderio econômico ou em razão da essencialidade do produto ou serviço que fornece, impõe sua 
superioridade a todos . 
Entram em cena os "sem futuro", destinados aos programas públicos de ajuda aos desempregados 
ou às formas instáveis e precárias de trabalho. Enfim, são os "desenraizados", para os quais 
a vulnerabilidade econômica se associa à perda ou à diminuição de espaços e relações de 
convivência familiar e social. 
 
 
 
 Questão 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. 
 
 
B) Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. 
 
E) Bem imaterial não pode ser considerado produto.apartamentos para alugar em santos 
 C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de 
consumo equipara-se a consumidor. 
 
A) Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, 
com exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização 
de produtos. 
 
D) Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de 
remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de 
relação de caráter trabalhista. 
Respondido em 16/04/2021 14:18:14 
 
 
Explicação: 
Item: C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de 
consumo equipara-se a consumidor. 
Explicação. Conceito de Coletividade - O parágrafo único do artigo 2º do CDC define que 
a coletividade de pessoas, determináveis ou não, que haja intervindo nas relações de consumo, 
são equiparáveis aos consumidores. ... Desta maneira, independente aferir quantas e quais são 
essas pessoas, ou mesmo, a norma traz um conceito difuso. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
Considera-se consumidor Padrão, standard ou strictu sensu: 
 
 
aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo ou não o destinatário 
final do produto. 
 
aquele que recebe para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do 
produto. 
 aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do 
produto. 
 
aquele que adquire para revenda e seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário 
final do produto. 
Respondido em 16/04/2021 14:19:13 
 
 
Explicação: 
O artigo 2° do CDC conceitua quem é o consumidor padrão, ou seja, aquele que adquire bens ou 
contrata serviços como destinatário final, ou seja, o destinatário fático e econômico do produto ou 
serviço, com fins apenas de obter o bem e fazer uso próprio. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. 
 
 
Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. 
 
Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de 
remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de 
relação de caráter trabalhista. 
 Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de 
consumo equipara-se a consumidor. 
 
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com 
exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de 
produtos. 
 
Bem imaterial não pode ser considerado produto. 
Respondido em 16/04/2021 14:22:06 
 
 
Explicação: 
Art. 2° CDC Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire 
ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de 
pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas 
relações de consumo. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
O Hotel Internacional celebrou contrato de empréstimo com o banco Crédito Fácil S/A, no valor de 
R$ 500.000,00 para capital de giro. Impossibilitado de arcar com as prestações do empréstimo, 
devido aos juros cobrados pelo Banco, propôs ação de revisão contratual, invocando em seu favor 
as normas do CDC e sua vulnerabilidade econômica face ao credor. No caso, é correto afirmar: a) 
não se aplica o CDC por não ser a autora (Hotel) consumidora; b) aplica-se o CDC por ser a autora 
(Hotel) consumidora; c) o entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça para a espécie é o 
da corrente subjetiva ou maximalista; d) aplica-se o CDC porque a pessoa jurídica foi 
expressamente incluída no conceito legal de consumidor; 
 
 Consumo intermediário, de regra, não se enquadra na relação jurídica de consumo. Por 
isso a pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é 
vulnerável. A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613). 
 
Não se aplica a letra B por não haver vulnerabilidade entre Banco e o Hotel. Por isso a 
pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável. 
 
Não se aplica a letra D, pois embora o CDC incluas a pessoa jurídica foi expressamente em 
seu no conceito legal de consumidor, para ser considerado consumidor é necessário que se 
seja comprovadamente évulnerável. 
 Não se aplica a letra C, pois, A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 
684.613). 
Respondido em 16/04/2021 14:22:59 
 
 
Explicação: 
A corrente finalista afirma ser o destinatário final aquele que retira o produto do mercado 
e dá a ele uma destinação final de uso, isto é, o consome na cadeia produtiva. É uma 
noção subjetiva de consumidor, pois aqui o sujeito da relação é fundamental. Enquadra-se 
nesta definição o destinatário fático e econômico da cadeia, ou seja, o produto ou serviço 
é consumido para uso próprio e não é destinado a qualquer outro beneficiamento 
posterior. A teoria finalista pura retira do conceito de consumidor a relação existente 
entre dois profissionais, excluindo a pessoa jurídica. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: 
 
 
e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas 
testemunhas. 
 São amparados pelo código de defesa do consumidor. 
 
Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo 
comprovada má-fé. 
 
São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. 
 
São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. 
Respondido em 16/04/2021 14:24:38 
 
 
Explicação: 
O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, 
considera-se consumidor tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais 
liberais e os pequenos empreendimentos que conferem ao bem adquirido a participação no 
implemento de sua unidade produtiva, desde que, nesse caso, demonstrada a hipossuficiência, sob 
pena da relação estabelecida passar a ser regida pelo Código Civil. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
A sociedade empresária XYZ Ltda. oferta e celebra, com vários estudantes universitários, contratos 
individuais de fornecimento de material didático, nos quais garante a entrega, com 25% de 
desconto sobre o valor indicado pela editora, dos livros didáticos escolhidos pelos contratantes (de 
lista de editoras de antemão definidas). Os contratos têm duração de 24 meses, e cada estudante 
compromete-se a pagar valor mensal, que fica como crédito, a ser abatido do valor dos livros 
escolhidos. Posteriormente, a capacidade de entrega da sociedade diminuiu, devido a dívidas e 
problemas judiciais. Em razão disso, ela pretende rever judicialmente os contratos, para obter 
aumento do valor mensal, ou então liberar-se do vínculo. Acerca dessa situação, assinale a 
afirmativa correta. 
 
 Aplica-se o CDC, já que os estudantes são destinatários finais do serviço, mas o aumento 
só será concedido se provada a dificuldade financeira e que, ademais, ainda assim o 
contrato seja proveitoso para os compradores. 
 
Aplica-se o CDC, mas a pretendida revisão da cláusula contratual só poderá ser efetuada se 
provado que os problemas citados têm natureza imprevisível, característica indispensável, 
no sistema do consumidor, para autorizar a revisão. 
 A revisão é cabível, assentada na teoria da imprevisão, pois existe o contrato de execução 
diferida, a superveniência de onerosidade excessiva da prestação, a extrema vantagem 
para a outra parte, e a ocorrência de acontecimento extraordinário e imprevisível. 
 
A empresa não pode se valer do Código de Defesa do Consumidor e não há base, à luz do 
indicado, para rever os contratos. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
Respondido em 16/04/2021 14:25:04 
 
 
Explicação: 
Tem B - Aplica-se o CDC, já que os estudantes são destinatários finais do serviço, mas o aumento 
só será concedido se provada a dificuldade financeira e que, ademais, ainda assim o contrato seja 
proveitoso para os compradores. 
Explicação: Artigo 35 da Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990 
Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou 
publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha: 
I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade; 
II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente; 
III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, 
monetariamente atualizada, e a perdas e danos. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas 
normas do CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas 
para proteger somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o 
consumo um código para a sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os 
agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de consumidores. 
A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente, 
para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de 
consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. 
Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85. 
 
 maximalistas 
 
finalistas mitigados 
 
maximalistas e os finalistas tradicionais 
 
finalistas tradicionais e mitigados 
 
finalistas tradicionais 
Respondido em 16/04/2021 14:25:50 
 
 
Explicação: 
Para os seguidores desta corrente, consumidor é considerado aquele que retira um bem do 
mercado de consumo, independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja 
destinatário fático. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Com relação ao direito do 
consumidor e ao CDC: 
 
 
O CDC relativiza a autonomia 
privada dos contratantes e autoriza 
o Poder Judiciário a conhecer de 
ofício a abusividade de cláusulas 
contratuais nos contratos 
bancários. 
 A proteção do consumidor como 
direito fundamental aplica-se ao 
consumidor pessoa física, pois, em 
relação à pessoa jurídica 
consumidora, há o limitador da livre 
inciativa da atividade econômica. 
 
Para revisão de cláusulas 
contratuais em favor do 
consumidor, é preciso comprovação 
de fato superveniente que as 
tornem excessivamente onerosas, 
além de demonstração, ao juiz, da 
inexperiência do consumidor ou da 
necessidade deste de contratar. 
 A tutela da informação ao 
consumidor decorre da boa-fé 
subjetiva e é resguardada pela 
necessidade da prestação de 
informação clara e adequada pelo 
fornecedor acerca dos produtos e 
serviços disponibilizados no 
mercado de consumo. 
 
O princípio da vulnerabilidade, que 
orienta a aplicação do CDC e tem 
como fundamento a fragilidade dos 
consumidores no mercado de 
consumo, restringe-se ao aspecto 
econômico. 
Respondido em 16/04/2021 14:27:21 
 Questão 
 
O Hotel Internacional celebrou contrato de empréstimo com o banco Crédito Fácil S/A, no valor de 
R$ 500.000,00 para capital de giro. Impossibilitado de arcar com as prestações do empréstimo, 
devido aos juros cobrados pelo Banco, propôs ação de revisão contratual, invocando em seu favor 
as normas do CDC e sua vulnerabilidade econômica face ao credor. No caso, é correto afirmar: a) 
não se aplica o CDC por não ser a autora (Hotel) consumidora; b) aplica-se o CDC por ser a autora 
(Hotel) consumidora; c) o entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça para a espécie é o 
da corrente subjetiva ou maximalista; d) aplica-se o CDC porque a pessoa jurídica foi 
expressamente incluída no conceito legal de consumidor; 
 
 Consumo intermediário, de regra, não se enquadra na relação jurídica de consumo. Por 
isso a pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é 
vulnerável. A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613). 
 
Não se aplica a letra C, pois, A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 
684.613). 
 
Não se aplica a letra D, pois embora oCDC incluas a pessoa jurídica foi expressamente 
em seu no conceito legal de consumidor, para ser considerado consumidor é necessário 
que se seja comprovadamente é vulnerável. 
 Não se aplica a letra B por não haver vulnerabilidade entre Banco e o Hotel. Por isso a 
pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável. 
Respondido em 14/05/2021 16:05:33 
 
 
Explicação: 
A corrente finalista afirma ser o destinatário final aquele que retira o produto do mercado 
e dá a ele uma destinação final de uso, isto é, o consome na cadeia produtiva. É uma 
noção subjetiva de consumidor, pois aqui o sujeito da relação é fundamental. Enquadra-se 
nesta definição o destinatário fático e econômico da cadeia, ou seja, o produto ou serviço 
é consumido para uso próprio e não é destinado a qualquer outro beneficiamento 
posterior. A teoria finalista pura retira do conceito de consumidor a relação existente 
entre dois profissionais, excluindo a pessoa jurídica. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas 
normas do CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas 
para proteger somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o 
consumo um código para a sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os 
agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de consumidores. 
A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente, 
para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de 
consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. 
Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85. 
 
 
maximalistas e os finalistas tradicionais 
 
finalistas tradicionais e mitigados 
 maximalistas 
 
finalistas tradicionais 
 finalistas mitigados 
Respondido em 14/05/2021 16:05:44 
 
 
Explicação: 
Para os seguidores desta corrente, consumidor é considerado aquele que retira um bem do 
mercado de consumo, independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja 
destinatário fático. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é 
incorreto dizer com relação ao tema que: 
 
 O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor. 
 
A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor 
 
A teoria finalista restringe o conceito de consumidor. 
 O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor. 
Respondido em 14/05/2021 16:06:01 
 
 
 
4 
 Questão 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. 
 
 
Bem imaterial não pode ser considerado produto. 
 
Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de 
remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de 
relação de caráter trabalhista. 
 
Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. 
 Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de 
consumo equipara-se a consumidor. 
 Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com 
exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de 
produtos. 
Respondido em 14/05/2021 16:06:14 
 
 
Explicação: 
Art. 2° CDC Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire 
ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de 
pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas 
relações de consumo. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
Gregório é proprietário de apartamento que integra o Condomínio Vila Bela e pretende propor ação 
judicial contra o mencionado condomínio sob o argumento de que houve ofensa aos seus direitos de 
consumidor, ao ser majorada a taxa condominial em 300%. O síndico do Condomínio Vila Bela 
justificou o aumento da taxa condominial com a alegação de que a competente concessionária de 
serviços públicos estaria cobrando indevida taxa de esgoto, que deveria ser custeada por todos os 
condôminos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca do 
Código de Defesa do Consumidor (CDC). 
 
 
Inexiste relação de consumo entre o Condomínio Vila Bela e a concessionária de serviços 
públicos que cobra indevidamente taxa de esgoto. 
 
Quanto às despesas de manutenção, aplica-se o CDC à relação jurídica entre Gregório e o 
Condomínio Vila Bela. 
 
Todo consumidor é vulnerável e hipossuficiente, pois referidas expressões são tratadas no 
CDC como sinônimas. 
 
O Condomínio Vila Bela não é considerado consumidor de bens e serviços de consumo, por 
ser apenas pessoa formal, sem personalidade jurídica. 
 Sendo constatada relação de consumo, presume-se a vulnerabilidade de Gregório, por ser 
pessoa física, ao contrário das pessoas jurídicas, que devem demonstrar esse requisito de 
aplicação do CDC. 
Respondido em 14/05/2021 16:06:21 
 
 
Explicação: 
Há possibilidade de atuação em face do condomínio, assim como também existe posicionamento do 
STJ no sentido de que o condomínio pode atuar como polo ativo em casos envolvendo relação de 
consumo. 
"CDC pode ser aplicado em conflito de condomínio contra empresa 
Para os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disputas entre um 
condomínio de proprietários e empresas podem caracterizar relação de consumo direta, o que 
possibilita a aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) para resolver o litígio. 
 
No caso analisado pelo STJ, um condomínio questionou na Justiça uma alienação feita pela 
construtora do prédio, e no rito da ação pediu a aplicação do inciso VIII do artigo 6º do CDC para 
inverter o ônus da prova, para que a construtora provasse a necessidade da alienação, bem como 
sua efetividade. 
 
Em primeira e segunda instância, o pedido foi negado, ao entendimento de que a relação entre o 
condomínio e a construtora não configura consumo de acordo com a definição do CDC. Com a 
negativa, o condomínio entrou com recurso no STJ." 
 
 
 
6 
 Questão 
 
Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor: 
 
 Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, 
devendo a pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria 
híbrida ou mitigada. 
 
Tanto pessoas físicas como jurídicas desde que adquirentes na qualidade de destinátario 
final, conforme teoria maximalistica adotada pelo STJ. 
 Excluem-se as pessoas jurídicas de direito público, segundo a teoria híbrida ou mitigada 
adotada pelo STJ 
 
Todas as pessoas físicas que adquirirem produtos na qualidade de destinatário final, nos 
termos da teoria finalista. 
Respondido em 14/05/2021 16:06:24 
 
 
Explicação: 
O STJ costuma se posicionar de forma mais constante segundo a teoria finalista mitigada, 
apresentando decisões que buscam atingir maior sensação de justiça nos casos concretos 
analisados. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta: 
 
 
Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou ainda a coletividade indeterminada de pessoas 
que adquire um produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa ou 
simplesmente como seu destinatário final. 
 Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final. 
 
Consumidor é tão somente a pessoa física destinatária de produto ou serviço necessário ao 
desempenho de sua atividade lucrativa. 
 
Consumidor é tão somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final. 
 Consumidor é a pessoa física ou jurídica destinatária de produto necessárioao desempenho 
de sua atividade lucrativa. 
Respondido em 14/05/2021 16:06:29 
 
 
Explicação: 
Art. 2º do CDC - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou 
serviço como destinatário final. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 
8.078/1990. 
 
 
E) Bem imaterial não pode ser 
considerado produto.apartamentos 
para alugar em santos 
 C) Coletividade de pessoas, ainda que 
indetermináveis, que haja intervindo 
nas relações de consumo equipara-se 
a consumidor. 
 
A) Fornecedor é toda pessoa física ou 
jurídica, pública ou privada, nacional 
ou estrangeira, com exceção dos 
entes despersonalizados, que 
desenvolva atividades de 
comercialização de produtos. 
 
D) Serviço é qualquer atividade 
fornecida no mercado de consumo, 
independentemente de remuneração, 
com exceção da atividade de 
natureza securitária, salvo se for 
decorrente de relação de caráter 
trabalhista. 
 B) Pessoa jurídica não pode ser 
considerada consumidor. 
Respondido em 14/05/2021 16:06:33 
 Questão 
 
Com relação à responsabilidade civil do fornecedor, assinale a alternativa correta: 
 
 
o produto defeituoso é pressuposto do vício de qualidade; 
 
não há responsabilidade solidária entre os fornecedores pelos danos sofridos pelos 
consumidores. 
 
a responsabilidade civil do fornecedor pelo vício do produto ou serviço demanda 
comprovação de culpa; 
 a insuficiência ou inadequação de informação sobre a utlização e riscos dos produtos 
enseja a responsabilidade civil do fabricante pelo acidente de consumo; 
 
o fabricante e o comerciante sempre respondem solidariamente pelo fato do produto 
Respondido em 16/04/2021 14:29:53 
 
 
Explicação: 
O termo responsabilidade é capaz de designar diversas situações no campo jurídico. A 
responsabilidade acarreta a alguém o dever de assumir as conseqüências de um evento ou uma 
ação. 
A responsabilidade civil, é uma responsabilidade que implica na obrigação de indenizar. 
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador 
respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos 
causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, 
montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, 
bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
Fornecedor de serviço está relacionado a toda atividade prestada mediante remuneração, diante 
dessa premissa posso afirmar que: 
 
 Para que exista relação de consumidor basta a presença de remuneração, mesmo estando 
diante de tarifas sociais (que ocorre nos casos de fornecimento de energia elétrica com 
pagamento) havendo qualquer problema na prestação de serviço é possível utilizar o 
Código de Defesa do Consumidor porque existe uma relação de consumo. 
 
Trata-se da prestação de um serviço que está à margem do Código de Defesa do 
Consumidor quando remunerado por tributos ou tarifas. 
 
Mesmo serviços prestados gratuitamente estão sujeitos as regras do Código de Defesa do 
Consumidor. 
 
Não há que se falar em prestação de serviços no âmbito do Código de Defesa do 
Consumidor porque a lei está voltada somente para a relação entre o fornecedor de produto 
e o consumidor. 
 
Não há que se falar em relação de consumo quando o valor pago pela prestação do serviço 
está abaixo praticado pelo mercado, ou seja, havendo qualquer tipo de desconto no 
pagamento da tarifa não há que se falar em relação de consumo. 
Respondido em 16/04/2021 14:31:38 
 
 
Explicação: 
Conforme determina o art. 3º, §2º do CDC todo serviço prestado mediante remuneração está 
sujeito às regras do CDC. Pouco importa o valor paga, basta que haja remuneração. Porém, quando 
o serviço é prestado de forma gratuita não se aplica o CDC, o que não significa que não haja 
proteção em caso de dano, porém, a legislação utilizada será o Código Civil. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
O Código de Defesa do Consumidor, no artigo 30, define "oferta" como: Toda informação ou 
publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com 
relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular 
ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado". Marcar a alternativa CORRETA: 
 
 d) A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, 
claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, 
quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, 
bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores. 
 
e) A oferta pode ser utilizada pelo fornecedor como meio de publicidade, não criando 
vínculo entre ele e o consumidor. 
 
b) O consumidor não poderá rescindir o contrato, em caso de o fornecedor de produtos ou 
serviços se recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade. 
 
a) É permitida a publicidade de bens e serviços por telefone, mesmo quando a chamada 
seja onerosa ao consumidor que a origina. 
 
c) Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou 
publicidade, o consumidor não poderá exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos 
termos da oferta, apresentação ou publicidade. 
Respondido em 16/04/2021 14:33:34 
 
 
Explicação: 
O poder de influenciar as escolhas de consumo é tamanha que houve por bem proteger o 
consumidor de forma a obrigar o fornecedor no cumprimento da oferta promovida, sob pena de 
aplicação do artigo 35 do CDC que possibilita ao consumidor, em caso de descumprimento da oferta, 
à sua escolha, o cumprimento forçado da obrigação ou, a aceitação de outro produto ou serviço 
equivalente ou, optar o consumidor pela rescisão do contrato com devolução das quantias pagas, 
monetariamente atualizadas, sem prejuízo de perdas e danos. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo 
determinação do Código de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor for 
previamente comunicado do corte na prestação do serviço diante de inadimplemento. III- Jamais 
podem ser cortados porque devem ser contínuos. Essa é a posição pacífica na jurisprudência. 
 
 
Todas estão corretas. 
 
Somente a II e III estão 
corretas 
 Somente a I e II estão 
corretas. 
 
Somente a I e III estão 
corretas. 
Respondido em 16/04/2021 14:35:21 
 
 
 
5 
 Questão 
 
Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à Operadora de 
Viagens e Turismo Voe bem um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, 
hospedagem por seis noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela 
seguradora Nada Acontece. Após chegar à cidade, Brenda sofreu os efeitos de uma dor de cabeça 
severa e Bruno entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse 
acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou 
um hospital, que manteve Brenda internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de 
estada em Las Vegas, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a 
afirmativa correta: 
 
 
O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de 
contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de 
venda casada, não há responsabilidade solidária na hipótes 
 O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do 
serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso. 
 
O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora 
simultaneamente por se tratar dahipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena 
de insurgir em carência da ação. 
 
O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora, já que a operadora de turismo 
responderia por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi 
realizado por outra empresa. 
Respondido em 16/04/2021 14:36:29 
 
 
 
6 
 Questão 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - 2014 - VUNESP) Com 
relação ao direito do consumidor, assinale a opção correta. 
 
 
A disregard doctrine não tem aplicação no Código de Defesa do Consumidor. 
 A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, adotada excepcionalmente 
no direito do consumidor, aplica-se com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica 
para o pagamento de suas obrigações. 
 
Demonstrando os sócios e/ou administradores da pessoa jurídica uma administração 
isenta de culpa ou dolo, ficam isentos de qualquer responsabilidade por eventual dano 
causado ao consumidor por ela. 
 A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, adotada como regra geral 
pelo Código de Defesa do Consumidor, exige, além da demonstração de estar a pessoa 
jurídica insolvente para cumprir suas obrigações, também prova do desvio de finalidade, 
ou a demonstração de confusão patrimonial. 
Respondido em 16/04/2021 14:37:09 
 
 
Explicação: 
Adotada pelo CDC, a Teoria Menor da desconsideração da personalidade 
jurídica é uma teoria ampla, mais benéfica ao consumidor, pois não exige 
prova da fraude ou do abuso de direito. Nem é necessária a prova da 
confusão patrimonial entre os bens da pessoa jurídica e física. Basta, 
nesse sentido, que o consumidor demonstre o estado de insolvência do 
fornecedor, ou, ainda, o fato de a personalidade jurídica representar um 
obstáculo ao ressarcimento dos prejuízos causados. 
EMENTA: 
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSUMIDOR. 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE PATRIMÔNIO DA 
PESSOA JURÍDICA. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE 
JURÍDICA. INDÍCIOS DE FRAUDE. INEXIGÍVEL. APLICAÇÃO DA 
TEORIA MENOR. DECISÃO REFORMADA. 1. O Código Civil e o 
Código de Defesa do Consumidor adotam teorias distintas para justificar 
a desconsideração da personalidade jurídica. Enquanto o primeiro 
acolheu a teoria maior, exigindo a demonstração de abuso ou fraude 
como pressuposto para sua decretação (CC art. 50), o CDC perfilha a 
teoria menor, a qual admite a responsabilização dos sócios quando a 
personalidade da sociedade empresária configurar impeditivo ao 
ressarcimento dos prejuízos causados ao consumidor (CDC art. 28, § 
5º). 2. Na hipótese, tratando-se de relação de consumo, comprova-se a 
realização de diligências infrutíferas no sentido de encontrar bens passíveis de 
penhora, sendo suficiente para decretar a perda episódica da personalidade 
jurídica do fornecedor. 3. Somando-se a ausência de patrimônio, têm-se fortes 
indícios da prática de atos fraudulentos, uma vez que a executada não foi 
encontrada nos diversos endereços indicados nos sistemas de pesquisa, 
constando nos registros da Receita Federal como inapta. 4. Recurso conhecido 
e provido. (Acórdão n.950088, 20150020332364AGI, Relatora: MARIA 
IVATÔNIA 5ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 22/06/2016, Publicado 
no DJE: 29/06/2016. Pág.: 213/221. 
 
 
 
 
7 
 Questão 
 
Joana em viagem aos Estados Unidos da América adquiriu uma máquina filmadora da loja X, que 
possui rede credenciada no Brasil, em razão de apresentar defeitos e levando em conta a garantia 
do produto pela empresa estrangeira vendedora, foi até a autorizada da loja X para analisarem o 
produto. Para sua surpresa, foi informada que ao produto, por ter sido comprado no exterior, não 
seria assegurada assistência técnica pela rede credenciada da loja X no Brasil. Consultado por Joana 
você diria que: 
 
 
O produto adquirido no exterior não possui assistência técnica no Brasil devendo retornar 
para os Estados Unidos para realizar a troca, pois se trata de uma empresa multinacional 
não estando sujeita às regras do Código de Defesa do Consumidor. 
 
O produto adquirido no exterior não está sujeito às regas do Código de Defesa do 
Consumidor, eximindo a responsabilidade da loja X de assegurar a reparação técnica. 
 A aquisição de produto no exterior, por adquirente domiciliado no Brasil, deverá ser 
assegurada a reparação técnica do produto defeituoso pela loja X no Brasil, já que se trata 
de uma empresa multinacional sujeita às regras de economia globalizada e às do Código de 
Defesa do Consumidor. 
 
Que à aquisição de produto no exterior, por adquirente domiciliado no Brasil, não será 
assegurada a reparação técnica do produto defeituoso pela loja X no Brasil. 
 
A assistência técnica não é da responsabilidade da loja X credenciada no Brasil, pois fere às 
regras da economia globalizada e às regras do Código de Defesa do Consumidor. 
Respondido em 16/04/2021 14:39:34 
 
 
Explicação: 
A assertiva D está correta, pois se trata de aplicação do princípio da solidariedade nas relações de 
consumo, o qual, no contexto da economia globalizada, inclui como responsáveis todos os 
fornecedores inseridos na cadeia produtiva de determinado produto ou serviço. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. 
I. O produtor de produtos naturais e agropecuários não estará sujeito à disciplina do Código de 
Defesa do Consumidor, quando o fornecimento de seus produtos não envolver industrialização. 
II. O Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado nas relações entre entidades de 
previdência privada e seus participantes. 
III. O Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado nas relações entre consumidores e 
instituições financeiras. 
IV. A pessoa jurídica integrante da administração pública indireta não está sujeita à disciplina do 
Código de Defesa do Consumidor. 
 
Marque a assertiva que corresponde à resposta CORRETA 
 
 
As proposições I, II, III e IV 
são corretas. 
 Somente as proposições II e 
III são corretas. 
 
Somente as proposições I e 
II são corretas. 
 
Somente as proposições I e 
IV são corretas. 
 
Somente as proposições III e 
IV são corretas. 
Respondido em 16/04/2021 14:41:03 
 Questão 
 
MPE-SPMPE-SP (0.5) Promotor de Justiça Verifique a exatidão dos seguintes conceitos à luz da lei nº 
8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor): I- Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que 
adquire ou utiliza produto ou serviço para satisfazer suas necessidades. II- Fornecedor é toda 
pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes 
despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação 
de serviços. III- Produto é qualquer bem material, móvel ou imóvel. IV- Serviço é qualquer 
atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, de natureza bancária, 
financeira, de crédito e securitária, inclusive as decorrentes das relações de caráter trabalhista. 
Pode-se afirmar que: 
 
 
d) Apenas as assertivas II e IV estão corretas. 
 
a) Apenas as assertivas II e III estão corretas. 
 e) Apenas a assertiva II está correta. 
 
c) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. 
 b) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 
Respondido em 14/05/2021 16:07:23 
 
 
Explicação: 
Aplicação da teoria finalista, interpretando o art. 3º do CDC. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - 2014 - VUNESP) Com 
relação ao direito do consumidor, assinale a opção correta. 
 
 A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, adotada como regra geral 
pelo Código de Defesa do Consumidor, exige, além da demonstração de estar a pessoa 
jurídica insolvente para cumprir suas obrigações,também prova do desvio de finalidade, ou 
a demonstração de confusão patrimonial. 
 
A disregard doctrine não tem aplicação no Código de Defesa do Consumidor. 
 A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, adotada excepcionalmente 
no direito do consumidor, aplica-se com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica 
para o pagamento de suas obrigações. 
 
Demonstrando os sócios e/ou administradores da pessoa jurídica uma administração isenta 
de culpa ou dolo, ficam isentos de qualquer responsabilidade por eventual dano causado ao 
consumidor por ela. 
Respondido em 14/05/2021 16:07:27 
 
 
Explicação: 
Adotada pelo CDC, a Teoria Menor da desconsideração da personalidade 
jurídica é uma teoria ampla, mais benéfica ao consumidor, pois não exige 
prova da fraude ou do abuso de direito. Nem é necessária a prova da 
confusão patrimonial entre os bens da pessoa jurídica e física. Basta, 
nesse sentido, que o consumidor demonstre o estado de insolvência do 
fornecedor, ou, ainda, o fato de a personalidade jurídica representar um 
obstáculo ao ressarcimento dos prejuízos causados. 
EMENTA: 
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSUMIDOR. 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE PATRIMÔNIO DA 
PESSOA JURÍDICA. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE 
JURÍDICA. INDÍCIOS DE FRAUDE. INEXIGÍVEL. APLICAÇÃO DA 
TEORIA MENOR. DECISÃO REFORMADA. 1. O Código Civil e o 
Código de Defesa do Consumidor adotam teorias distintas para justificar 
a desconsideração da personalidade jurídica. Enquanto o primeiro 
acolheu a teoria maior, exigindo a demonstração de abuso ou fraude 
como pressuposto para sua decretação (CC art. 50), o CDC perfilha a 
teoria menor, a qual admite a responsabilização dos sócios quando a 
personalidade da sociedade empresária configurar impeditivo ao 
ressarcimento dos prejuízos causados ao consumidor (CDC art. 28, § 
5º). 2. Na hipótese, tratando-se de relação de consumo, comprova-se a 
realização de diligências infrutíferas no sentido de encontrar bens passíveis de 
penhora, sendo suficiente para decretar a perda episódica da personalidade 
jurídica do fornecedor. 3. Somando-se a ausência de patrimônio, têm-se fortes 
indícios da prática de atos fraudulentos, uma vez que a executada não foi 
encontrada nos diversos endereços indicados nos sistemas de pesquisa, 
constando nos registros da Receita Federal como inapta. 4. Recurso conhecido 
e provido. (Acórdão n.950088, 20150020332364AGI, Relatora: MARIA 
IVATÔNIA 5ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 22/06/2016, Publicado 
no DJE: 29/06/2016. Pág.: 213/221. 
 
 
 
 
3 
 Questão 
 
(TJES - 2011 - CESPE/JUIZ DE DIREITO - adaptada) Na Lei n.º 8.078/1990, Código de Proteção e 
Defesa do Consumidor, consta expressamente o conceito de consumidor e o conceito de fornecedor, 
denominados elementos subjetivos da relação jurídica de consumo. Entretanto, nem sempre é 
possível certificar-se da existência de relação de consumo somente pela análise literal dos artigos do 
CDC, de modo que o julgador deve conhecer o entendimento dominante dos tribunais superiores. 
Nesse sentido, segundo a jurisprudência dominante do STJ, o CDC se aplica a: 
 
 
Contrato de locação, perícia judicial e contrato de trabalho. 
 Serviço de fornecimento de água, contrato bancário e contrato de previdência privada 
com entidades abertas. 
 
Pagamento de contribuição de melhoria, crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno 
e na relação entre condomínio e condôminos. 
 Serviços notariais, contrato de serviços advocatícios e contrato de plano de saúde. 
 
Contrato de cooperação técnica entre empresas de informática, contrato de franquia e 
envio de produto gratuito como brinde. 
Respondido em 14/05/2021 16:07:32 
 
 
Explicação: 
GABARITO: E, consoante jurisprudência dominante do STJ, há incidência do CDC nos serviços 
públicos essenciais (CDC, art. 22), nos contratos do consumidor com instituições financeiras 
(Verbete 297 do STJ), bem como nos contratos de previdência privada com entidades abertas (STJ, 
Súmula 563: "O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência 
complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas."). 
 
 
 
4 
 Questão 
 
De acordo com as disposições do Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
É direito básico do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a 
inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, independentemente da 
verossimilhança da alegação ou de seu estado de hipossuficiência. 
 
Para efeitos do Código de Defesa do Consumidor, entende-se por interesses ou direitos 
difusos os transindividuais de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou 
classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. 
 As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes 
do Código de Defesa do Consumidor. 
 
A responsabilidade das sociedades coligadas é objetiva. 
 As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são 
solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do 
Consumidor. 
Respondido em 14/05/2021 16:07:48 
 
 
 
5 
 Questão 
 
Fornecedor de serviço está relacionado a toda atividade prestada mediante remuneração, diante 
dessa premissa posso afirmar que: 
 
 Para que exista relação de consumidor basta a presença de remuneração, mesmo estando 
diante de tarifas sociais (que ocorre nos casos de fornecimento de energia elétrica com 
pagamento) havendo qualquer problema na prestação de serviço é possível utilizar o 
Código de Defesa do Consumidor porque existe uma relação de consumo. 
 
Mesmo serviços prestados gratuitamente estão sujeitos as regras do Código de Defesa do 
Consumidor. 
 
Trata-se da prestação de um serviço que está à margem do Código de Defesa do 
Consumidor quando remunerado por tributos ou tarifas. 
 
Não há que se falar em prestação de serviços no âmbito do Código de Defesa do 
Consumidor porque a lei está voltada somente para a relação entre o fornecedor de produto 
e o consumidor. 
 Não há que se falar em relação de consumo quando o valor pago pela prestação do serviço 
está abaixo praticado pelo mercado, ou seja, havendo qualquer tipo de desconto no 
pagamento da tarifa não há que se falar em relação de consumo. 
Respondido em 14/05/2021 16:07:55 
 
 
Explicação: 
Conforme determina o art. 3º, §2º do CDC todo serviço prestado mediante remuneração está 
sujeito às regras do CDC. Pouco importa o valor paga, basta que haja remuneração. Porém, quando 
o serviço é prestado de forma gratuita não se aplica o CDC, o que não significa que não haja 
proteção em caso de dano, porém, a legislação utilizada será o Código Civil. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à Operadora de 
Viagens e Turismo Voe bem um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, 
hospedagem por seis noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela 
seguradora Nada Acontece. Após chegar à cidade, Brenda sofreu os efeitos de uma dor de cabeça 
severa e Bruno entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse 
acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou 
um hospital, que manteve Brenda internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de 
estada em Las Vegas, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a 
afirmativa correta: 
 
 
O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de 
contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de 
venda casada, não há responsabilidade solidária na hipótes 
 O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que

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