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São as funções mentais como sensação, percepção, atenção, memória, pensamento, motivação, linguagem e aprendizagem. Essas funções derivam tanto das interações de processos inatos quanto de processos adquiridos, junto a relações do indivíduo de experiência e vivência com o meio. Apesar das distinções desses processos é por meio de sua relação e influência que se pode compreender a dinâmica da mente, pois eles interagem e até dependem de outros processos. Observações Importantes Tipos de ambiente: físico, público, privado, entre outros. Tipos de aprendizagem: imitação, condicionamento reflexo, condicionamento operante e controle verbal/regras (descrições). Tautologia: circularidade na explicação; falsa explicação. Comportamento e sentimento são variáveis dependentes, logo não podem estar em uma relação de causa e efeito; são produtos do ambiente. Princípios Básicos Percepção: organização e a interpretação de informações sensoriais que permite a possibilidade de reconhecer objetos conscientemente. Falhas na percepção podem ocorrer em qualquer ponto entre a captação sensorial e a interpretação perceptiva, exemplo: prosopagnosia. Sensação: processo pelo qual nossos receptores sensoriais e o sistema nervoso recebem e representam energias de estímulos do ambiente; pode ser entendida como a primeira forma de interação entre o que é privado no organismo e p ambiente. Ambas se fundem em um processo contínuo. Processamento bottom-up: análise sensorial que começa em seu ponto de entrada; começa com os receptores sensoriais e sobe para a integração cerebral da informação sensorial (de baixo para cima). Processamento top-down: percepções com base tanto nas sensações que vêm de baixo para cima até o cérebro como em nossa experiência e expectativa (de cima para baixo). Limiar Absoluto É a estimulação mínima necessária para se detectar um estímulo específico. É o ponto em que determinamos um estímulo na metade das vezes. São extremamente sensíveis a certos tipos de estímulos. Podem variar de acordo com a idade. Detecção de Sinais Não depende apenas de sua intensidade, mas também do estado psicológico. Teoria da detecção de sinais: prediz como e quando detectamos a presença de um estímulo tênue (sinal) em meio à estimulação secundária (ruído). Surge quando não existe um único limiar absoluto e que a detecção depende em parte da experiência, das expectativas, da motivação e do nível de fadiga da pessoa. Buscam entender por que as pessoas reagem de forma diferente aos mesmos estímulos e por que as reações do mesmo indivíduo variam com a mudança das circunstâncias. Estimulação Subliminar Subliminar: abaixo do limiar absoluto de percepção consciente. Pré-ativação (priming): a ativação, muitas vezes inconscientes, de certas associações, predispondo assim a percepção, a memória ou a reação. Às vezes sentimos o que não conhecemos e não podemos descrever. Grande parte do nosso processamento de informação ocorre de forma automática, longe de vista, fora da tela do radar de nossa consciência. Limiar Diferencial É a diferença mínima entre dois estímulos necessária para a detecção. Experimentamos ele como uma diferença apenas perceptível (ou DAP). Para funcionar de maneira efetiva, precisamos de limiares absolutos baixos o bastante para nos permitir detectar visões, sons, texturas, sabores e odores importantes. Lei de Weber: princípio segundo qual, para serem percebidos como díspares, dois estímulos devem diferir em uma porcentagem mínima constante (em vez de em uma quantidade constante). Adaptação Sensorial É a diminuição da sensibilidade a um estímulo constante. Reduz a sensibilidade. Vantagem: liberdade para focar mudanças informativas no ambiente sem ser distraído por barulhos da estimulação de segundo plano, que não traz informações. • Características que os sentidos compartilham: limiares e adaptação. Estudo da Motivação É a busca de princípios que nos ajudem a entender por que pessoas e animais iniciam, escolhem ou persistem em ações específicas em circunstâncias específicas. Envolve questões sobre causas de ações específicas. A motivação do comportamento normalmente é geralmente interpretada como o conjunto de determinantes ou causas do comportamento. Falar de motivação é falar das causas do comportamento. Motivação pode fazer referência a um conjunto específico de causas ou determinantes do comportamento. Um motivo é uma necessidade ou desejo acoplado com a intenção de atingir um objeto apropriado. A propriedade básica da motivação é a energização do comportamento. Motivação é um sentimento interno. As teorias da motivação fazem um uso deposicional da imagem; causas hipotéticas. Diferentes Usos Uso Disposicional (tendência a agir de certa maneira) Conceitos que indicam disposições ou tendências de agir de determinadas maneiras. Muitos conceitos psicológicos utilizados para explicar o comportamento das pessoas descrevem disposições (conceitos disposicionais) e não ocorrências (algo que acontece). Exemplo: vaidade. Não especificam uma causa de uma ação. Função Adverbial (fazer duas coisas x fazer de certa maneira) Não representam algo que o indivíduo fez, mas qualificam o que o indivíduo faz, o modo como ele age. Uso mais inapropriado. Análise do Comportamento Fala-se da motivação em relação ao comportamento e não ao indivíduo. Considera que quase toda a ação, senão toda, é multideterminada. Motivação refere-se às operações que modulam as propriedades reforçadoras das consequências do comportamento. Falar de motivação é falar das causas do comportamento, e falar de causas do comportamento é o campo da própria Psicologia. Motivação pode fazer referência a um conjunto específico de causas ou determinantes do comportamento. Operações de Privação e Saciação /Operações Estabelecedoras: operações que estabelecem a efetividade de uma contingência. Motivação é querer fazer, aprendizagem é saber fazer. Se há muito reforço para um determinado comportamento e pouco para outro, o indivíduo irá “querer” emitir mais o comportamento que produz mais reforço. Operações Estabelecedoras Tipos: privação, saciação e estimulação aversiva. Suas características definidoras são: o efeito modulador momentâneo do valor da consequência e o efeito evocativo de respostas correlacionadas no passado com a consequência que possui seu valor alterado. São operações (eventos) que estabelecem/modulam o valor de um determinado estímulo como reforçador. Sua função motivacional é de que não têm perse, ou o tempo todo, valor reforçador. Funções: efeito estabelecedor do reforço (contingência tríplice), efeito vocativo/supressivo direto da OE sobre o comportamento (aumento na probabilidade de ocorrência de qualquer resposta que no passado tem produzido o estímulo reforçador em questão), efeito da OE sobre a efetividade evocativa/supressiva do estímulo discriminativo (primeiro termo da tríplice contingência) e efeito da OE sobre o reforçamento/punição condicionado (envolve a noção de cadeia de repostas e de reforço condicionado). Elas podem tanto aumentar quanto diminuir a probabilidade de o comportamento ocorrer; isto é, podem tanto aumentar a motivação quanto diminuí-la. Classificação: incondicionadas e condicionadas. Incondicionadas: são operações ambientais que afetam o valor das consequências a partir de uma história filogenética (são inatas); aspecto motivacional inato. Condicionadas: são operações ambientais que afetam o valor das consequências a partir de uma história ontogenética, ou seja, história de reforçamento e de punição de um indivíduo ao longo da vida. → Operação Estabelecedora Condicionada Substituta: consiste em emparelhar,sistematicamente, um estímulo neutro a uma OE (incondicionada ou condicionada). → Operação Estabelecedora Condicionada Reflexiva: consiste em uma situação que estabelece sua própria retirada como uma consequência efetiva. → Operação Estabelecedora Condicionada Transitiva: é considerava um evento ambiental condicionado que altera a efetividade reforçadora de uma consequência condicionada a partir de uma história ontogenética.
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