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Educação Ambiental (EA) na Educação Básica

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1. INTRODUÇÃO
O trabalho a ser apresentado traz por tema: “Educação Ambiental (EA) na Educação Básica”. Neste trabalho será discutido alguns aspectos referentes a Lei 9795/99 que trata da Política Nacional de EA, na qual é regulamentada pelo Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, e no Art.5º ao prever a inclusão da EA em todos os níveis e modalidades de ensino. Veremos aqui a necessidade de refletir sobre a inserção da Educação Ambiental na escola de forma a conscientizar os educandos.
A educação ambiental é um tema transversal muito importante, no entanto muitas vezes tem sido inserido de qualquer forma na escola, não levando em conta os objetivos necessários a serem alcançados com sua inserção. Desta forma, discutiremos sobre os desafios que os professores encontram diante da falta de recursos adequados para trabalhar esta temática de forma interdisciplinar na escola.
 O objetivo do trabalho é contextualizar os conhecimentos adquiridos no decorrer do semestre de forma a compreender a importância da inserção da EA de forma interdisciplinar no ambiente escolar. Para melhor compreender e analisar essa prática, será elaborado uma proposta interdisciplinar e transdisciplinar que contempla as séries iniciais do ensino fundamental.
Para a realização do mesmo, contou-se com uma pesquisa bibliográfica na qual utilizou como fonte de pesquisa a leitura nos livros utilizados nas disciplinas deste semestre, artigos periódicos na internet que abordam o tema, e as leituras dos artigos propostos.
2. DESENVOLVIMENTO
A Educação Ambiental – EA desde 1972 surgiu como uma ferramenta na busca de soluções para essa crise ambiental. Desde essa época, quando foram estabelecidos objetivos, princípios e definições, a EA assumiu características que permanecem até hoje. Dentre essas características está o caráter interdisciplinar (TOZONI-REIS, 2008).
No Brasil, com a instituição da Lei 9.795/99 (Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA) e das Diretrizes Curriculares para a Educação Ambiental, as características crítica, participativa e ética da Educação Ambiental foram reforçadas. Além disso, a legislação diz que a EA deve ser oferecida na educação formal e não formal, deve ser permanente e contínua e não deve constituir uma disciplina específica do currículo, mas deve transitar por todas as disciplinas (BRASIL, 1999; BRASIL, 2012).
A EA tornou-se uma grande necessidade e apresenta uma nova dimensão a ser incorporadas ao processo educacional, trazendo toda uma recente discussão sobre as questões ambientais, e as consequentes transformações de conhecimento, valores e atitudes diante de uma nova realidade a ser construída (GUIMARÃES, 1995).
A EA apresenta três principais vertentes: conservacionista, comportamentalista e socioambiental. Para esse trabalho assumimos como referência a Educação Ambiental Crítica que considera o ambiente relacionado com todos os aspectos culturais, socioeconômicos, históricos, políticos e técnico-naturais. Essa vertente crítica se originou das pedagogias críticas e tem o compromisso de levar o indivíduo a refletir criticamente e ter a emancipação de intervir sobre a sua realidade (LOUREIRO, 2004).
Nessa perspectiva crítica, a EA deve ser trabalhada permeando todas as áreas do conhecimento, não sendo tarefa exclusiva de uma ou outra disciplina (BRÜGGER, 2004). Nesse sentido percebeu-se que os temas voltados ao Meio Ambiente continuam sendo marcados por uma visão Naturalista:
Quando falamos em Meio Ambiente, muito frequentemente essa noção logo evoca as ideias de “natureza”, “vida biológica”, “vida selvagem”, “flora e fauna”. [...] Essa visão Naturalista tende a ver a natureza como o mundo da ordem biológica, essencialmente boa, equilibrada, estável em suas interações ecossistêmicas, o qual segue vivendo autônomo e independente da interação com o mundo cultural humano. Quando essa interação é focada, a presença humana amiúde aparece como problemática e nefasta para a natureza. (CARVALHO, 2004, p. 35).
Segundo Brasil (1998), os Temas Transversais são questões sociais e pertencem a diferentes áreas convencionais. São processos intensamente vividos pela sociedade sendo debatidos em diferentes espaços sociais, em busca de soluções e novas alternativas e que confrontam posicionamentos diversos, tanto em relação à intervenção no âmbito social mais amplo, quanto à atuação pessoal. “os temas transversais têm natureza diferente das áreas convencionais, pois tratam de processos que estão sendo vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano” (LEITE e MEDINA, 2001, p. 22). 
Postula-se que:
A educação ambiental não é uma matéria suplementar que se soma aos programas existentes, exige a interdisciplinaridade, quer dizer uma cooperação entre as disciplinas tradicionais, indispensável para poder se perceber a complexidade dos problemas do meio ambiente e formular uma solução (GONZÁLEZ-GAUDIANO, 2005, p. 123). 
Dessa forma, o “processo da construção do conhecimento interdisciplinar na área ambiental possibilita aos educadores atuar como um dos mediadores na gestão das relações entre a sociedade humana, em suas atividades políticas, econômicas, sociais, culturais, e a natureza” (GUIMARÃES, 2004, 82-3). 
No que se refere ao tema “Interdisciplinaridade”, Brügger (2004) afirma que não há disciplinas ou áreas mais ou menos ambientais, a EA deve e pode ser trabalhada por qualquer área do conhecimento. O que se percebe é que ao eleger disciplinas “mais” ambientais ligadas às Ciências (naturais, físicas, biológicas), os coordenadores alegam que essas disciplinas possuem um arcabouço teórico necessário à EA que outras áreas do conhecimento não dispõem. Isso reforça a visão de especialização e também a aprendizagem tecnicista.
As Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia definem entre outras atribuições, formar o docente que irá lecionar nas séries iniciais do Ensino Fundamental (BRASIL, 2006). Por isso, que para Morin (2005) essa mudança deve começar na universidade, visando à reforma do pensamento, afim de que a inteligência seja utilizada não em partes, mas em sua totalidade. É preciso que os alunos de Pedagogia e outras áreas ligadas à educação vivenciem e experimentem a interdisciplinaridade durante sua formação, e nesse caso a EA é uma legítima e necessária oportunidade. A EA exercida através da interdisciplinaridade pode contribuir e produzir ecos na formação docente.
Ao fazer a verificação dos livros didáticos e de como a disciplina de Educação ambiental (EA) vem sendo trabalhada no curso de pedagogia na UNOPAR, percebe-se que aqui no nosso curso, acho que foi tratada da melhor forma, da forma que deve ser. Tivemos uma disciplina específica de Meio Ambiente para compreender o que é o que significa de verdade e outras disciplinas trataram o tema de forma interdisciplinar.
Desta forma, trabalhar EA hoje é uma demanda da sociedade atual, é necessário que a universidade rompa com os paradigmas racionalistas e passe a uma conjugação de saberes reverberando em ações (TRISTÃO, 2002). Nessa perspectiva, acredita-se na formação em Pedagogia que preze por um processo de ensino e de aprendizagem reflexivo, cuja noção consiste na capacidade de pensamento e reflexão, que caracteriza o ser humano como criativo e não como um mero reprodutor de ideias (ALARCÃO, 2003).
2.2. Elaboração da atividade da etapa 2 - Transdiciplinaridade
Proposta: EA e Transdiciplinaridade
Série ou ano para a qual se destina: Educação infantil 
Disciplinas envolvidas: Português Artes e geografia.
Objetivo geral: Compreender a importância da inserção da EA de forma interdisciplinar na educação Infantil. 
Objetivos específicos:
· Desenvolver com as crianças ações e posturas responsáveis diante de problemas ambientais;
· Perceber os cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente;
· Trabalhar o respeito para com a natureza e para consigo mesmo;
· Trabalhar as diversas formas de vida existentes no meio ambiente: fauna, flora, vida marinha.
Desenvolvimento das açõespor disciplina
Português: Conversa informal sobre meio ambiente, e os tipos de animais;
Contar a historinha: É o bicho! (Jean-Claude R. Alphen, PNLD 1º ano Editora Boa Viagem);
Fazer um mural ecológico (com frases sobre o meio ambiente, figuras);
Atividade proposta: Jogo da memória (animal e nome ou animal e primeira letra).
Musica e artes: trabalhar músicas relacionadas ao tema: Cinco Patinhos, Minhoca, Amigo Planeta, Herdeiros do Futuro, Enquanto Seu Lobo não vem, Não atire o pau no gato, etc.;
Promover atividades de pintura e de ilustração de acordo com a temática.
Matemática: através do tema meio ambiente: propor atividades do jogo dos cinco erros;
Trabalhar conjuntos através de tampinhas de garrafas pet;
Trabalhar contagem com figuras de animais e plantas.
Recursos: Imagens, revistas, tesoura, cola, cartolina, sucatas, tinta guache, aparelho de som, CD, lápis de cor, mapa, Datashow, barbante, grampo de roupa e etc.
3. CONCLUSÃO
Diante da realização deste trabalho, compreende-se a importância da inserção da temática da Educação ambiental nos cursos de graduação de pedagogia como proposito de formar professores capacitados e conscientes de um trabalho promissor ao trabalhar o homem e o meio a qual este está inserido. Desta forma, o trabalho desenvolvido favoreceu a ampliação de conhecimentos no que se refere a importância da EA a ser trabalhada no ambiente escolar, e como o professor deve estar preparado para esta atuação na prática. O trabalho colaborou para a formação acadêmica e profissional, pois trouxe ideias que ajudam na compreender que é precioso formar professores realmente interessados nesta temática e com um amadurecimento das suas propostas, para que se tenha essa visão de educação e de mundo, propriamente dito.
A problemática ambiental, bem como os vários processos que a caracterizam, precisa ser compreendida em toda a sua complexidade, se a intenção é buscar saídas para as graves questões nela envolvidas. A tomada de consciência sobre isso provocou, e vem alimentando uma discussão sobre a fragmentação e a compartimentalização de um modelo disciplinar incapaz de explicar e direcionar o caminho para equacionar esta problemática (LEFF, 2001).
Espera-se que esse tema continue sendo alvo dos cursos de graduação e que a cada dia sejam mais fundamentados e aprofundados, a fim de formar profissionais capacitados para desenvolverem ações interdisciplinares e contextualizadas em sua prática, para que estes sejam ferramentas de conscientização para as gerações.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental. 2013, p. 515 – 536. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizeseducacao-basica-2013-pdf/file. Acesso em: 31/08/2017.
BRASIL. Lei 9795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental. 1999.Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/lei9795.pdf. Acesso em: 31/08/2017.
BRASIL. Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. DOU nº 116, Seção 1, págs. 70-71 de 18/06/2012.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Institui Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Diário Oficial da União, Brasília, 15 mai. 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, 15 jun. 2012.
BRÜGGER, P. Educação ou Adestramento Ambiental? 3. ed. rev. Chapecó: Letras Contemporâneas, 2004. 
CARVALHO, I. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004. 
GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. 6ªed. Campinas, SP: Papirus, 1995.
______________ A formação de educadores ambientais. Campinas: Papirus, 2004.
GONZÁLEZ-GUAUDIANO, E. Interdisciplinaridade e educação ambiental: explorando novos territórios epistêmicos. In: SATO, M.; CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005. 
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2001. 
LEITE, A. L. T. de A.; MEDINA, N. M. Educação ambiental: curso básico a distância: Educação e Educação Ambiental II. 5 v. 2 ed. Brasília: MMA, 2001. 
LOUREIRO, C.F.B. Educação Ambiental Transformadora. In: LAYRARGUES, P.P. (Org.). Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. p. 65-84. 
MARQUES S. P. Tríade da Conscientização: uma metodologia de Educação Ambiental pautada no Ensino de Geografia, facilitada pelo uso dos recursos didáticos tecnológicos. Dissertação de Mestrado. 2017, p. 110.
MORIN, E. Sobre a reforma universitária. In: ALMEIDA, M.C; CARVALHO, E.A. (Org.) Edgar Morin: Educação e Complexidade: Os Sete Saberes e outros ensaios. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
.A articulação dos saberes. In: ALMEIDA, M.C; CARVALHO, E.A. (Org.) Edgar Morin: Educação e Complexidade: Os Sete Saberes e outros ensaios. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
SAUVÉ L. Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Revista Educação e Pesquisa. SP. V.31. N° 2 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a12v31n2.pdf Acesso em: 31/08/2017.
TOZONI-REIS, M.F.C. Educação Ambiental: natureza, razão e história. 2. ed. rev.
Campinas: Autores Associados, 2008.
TRISTÃO, M.F. Rede de saberes sobre a educação ambiental no contexto universitário: os cursos de formação de professores. In: I Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade, 11, 2002, São Paulo. Anais. São Paulo: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade, 2002.
TRAVASSOS, Edson Gomes. A prática da educação ambiental nas escolas. Porto Alegre: Mediação, 2004.
Educação Ambiental (EA) na Educação Básica
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de: Ética, Política e Cidadania. Políticas Públicas na Educação Básica Educação e Diversidade Psicologia da Educação e da Aprendizagem Práticas Pedagógicas: gestão da aprendizagem. Professores: Okçana Battini Natalia Germano Gejão Diaz Natália Gomes dos Santos Márcio Gutuzo Saviani Mayra Campos Frâncica Mari Clair Moro Nascimento.
Tutor eletrônico: Ana Maria Martins
Tutor de sala: José Adelson Rodrigues Martins
Feijó - Acre
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pedagogia – 1º/2º semestre
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