Buscar

Assistencia de enfermagem aos portadores de afecções do sistema cardiovvascular

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE AFECÇÕES DO 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
Docente: Enfª Sâmia Suellen 
samiasuellenbrito@hotmail.com samiasuellen 
As doenças cardiovasculares são a segunda causa de morte no 
Brasil e correspondem a cerca de 30% dos óbitos no País. Dessa 
forma, a atenção adequada aos portadores dessas situações 
clínicas, desde antes de sua instalação, é vital na mudança do 
panorama das doenças e na assistência de qualidade ao adulto. 
 
As alterações no sistema cardiovascular podem estar ligadas às 
diferentes estruturas que compõem esse sistema: coração e vasos 
sanguíneos. Dentro do coração, as afecções relacionam-se às 
alterações da circulação cardíaca, às alterações do músculo 
cardíaco, às alterações do sistema de condução e às alterações da 
pré-carga e da pós-carga. 
Pré-carga 
• força exercida sobre o músculo atrial no 
final da diástole. 
Pós-carga 
• pressão que o ventrículo deve exercer para 
ejetar o sangue do coração 
Insuficiência coronariana (ICO) 
A principal causa dessa interrupção de fluxo é a 
aterosclerose. 
É definida pela incapacidade das artérias coronárias em 
suprir a demanda de oxigênio do músculo cardíaco. Essa 
impossibilidade de manter o fluxo sanguíneo para o coração 
se dá por meio da obstrução de uma ou mais artérias 
coronárias. 
O desenvolvimento da aterosclerose se dá por meio do 
depósito de lipídeos, células inflamatórias e elementos 
fibrosos nas paredes das artérias, principalmente das 
grandes artérias, como as coronárias, a aorta e as 
cerebrais. Esse depósito permite então a formação de 
uma placa de ateroma. 
O movimento do vaso 
e o estresse faz com 
que essa placa se 
rompa e, 
 como consequência 
da resposta da cascata 
de coagulação 
sanguínea, um trombo 
se forma, 
 levando à obstrução 
do fluxo na artéria 
coronária 
Manifestações clínicas 
A interrupção do fluxo pode 
ocorrer em qualquer artéria 
coronária e em toda a sua 
extensão. 
As manifestações clínicas da 
doença dependem da 
localização e do tamanho do 
estreitamento da luz do vaso. 
A ausência do fluxo 
coronariano tem como 
consequência a isquemia 
cardíaca, que produz 
diferentes sinais e sintomas, 
entre eles, a angina. 
A angina tem como 
característica principal a dor ou 
o desconforto em uma ou mais 
das seguintes regiões do 
organismo: região epigástrica, 
região torácica, mandíbula, 
ombros e membros superiores. 
Essa dor tende a piorar durante 
as atividades físicas ou diante de 
situações de estresse. 
Angina típica: pessoa apresenta 
dor retroesternal, que piora 
durante atividades físicas e 
situações de estresse e melhora 
com repouso e uso de 
vasodilatadores. 
 Angina atípica: pessoa 
apresenta apenas dois dos 
fatores da angina típica 
Assistência de enfermagem 
Para o planejamento da assistência de enfermagem a portadores 
de ICO, são necessários a avaliação dos sinais e sintomas, a 
identificação dos problemas de enfermagem e o julgamento clínico 
na elaboração dos Diagnósticos de Enfermagem. 
Os principais DEs que podem ser identificados diante de um 
paciente com ICO são, segundo a classificação da Nanda: 
• definida por energia fisiológica ou psicológica insuficiente para 
suportar ou completar as atividades diárias requeridas ou 
desejadas 
Intolerância à atividade 
• definida por experiência sensorial e emocional desagradável que 
surge de lesão tissular real ou potencial ou descrita em termos 
de tal lesão. Início súbito ou lento, de intensidade leve a 
acentuada, com duração menor de seis meses 
Dor aguda 
• definido por risco de redução na circulação cardíaca 
Risco de perfusão tissular 
cardíaca diminuída 
Assistência de enfermagem 
Os diagnósticos são compostos de definição, características 
definidoras e fatores relacionados 
Diagnósticos de 
enfermagem (DEs) 
Características definidoras/fatores de risco Fatores 
relacionados 
Intolerância à 
atividade 
Alterações eletrocardiográficas refletindo 
isquemia, desconforto aos esforços, dispneia 
aos esforços, relato verbal de fraqueza, relato 
verbal de fadiga, resposta anormal da frequência 
cardíaca e/ou da pressão arterial aos esforços 
 
Desequilíbrio entre a 
oferta e a 
demanda de 
oxigênio 
 
Dor aguda Evidência observada de dor, relato verbal de dor Agentes lesivos 
Risco de perfusão 
tissular 
cardíaca diminuída 
 
Falta de conhecimento sobre os fatores de risco 
passíveis de modificação, hiperlipidemia, história 
familiar de doença coronária 
 
------------- 
A partir da definição dos DEs, é realizado o planejamento das ações da equipe de enfermagem. São definidas as intervenções de 
enfermagem necessárias a cada paciente portador de ICO. 
DE: INTOLERÂNCIA À ATIVIDADE 
INTERVENÇÃO ATIVIDADES 
Assistência no autocuidado Atentar à cultura e à idade do paciente ao propiciar auxílio ao autocuidado; Verificar a necessidade do 
paciente de dispositivos para o auxílio na higiene pessoal, vestir-se, arrumar-se, realizar higiene íntima e 
alimentar-se; Propiciar artigos pessoais desejados; Fornecer assistência até que o paciente seja capaz de 
realizar suas atividades por completo; Ajudar o paciente na aceitação da sua dependência; Encorajar a 
independência, mas interferir quando o paciente tiver dificuldade de desempenhar as atividades. 
 
DE: DOR AGUDA 
INTERVENÇÃO ATIVIDADES 
Controle da dor: alívio da dor ou 
redução da dor até um nível de 
conforto aceitável para o 
paciente 
 
Avaliar a dor quanto a sua localização, características, início/duração, frequência, qualidade e intensidade; 
Observar presença de expressões não verbais de dor; Verificar fatores que melhoram ou pioram a dor; 
Determinar uma frequência de avaliação da dor; Reduzir ou eliminar fatores que propiciem o aumento da 
dor; Verificar a necessidade de repouso para preservar o trabalho cardíaco. 
 
DE: RISCO DE PERFUSÃO TISSULAR CARDÍACA DIMINUÍDA 
INTERVENÇÃO ATIVIDADES 
Precauções cardíacas: prevenção 
de um episódio agudo de função 
cardíaca por meio de redução de 
eventos contribuintes e 
comportamentos de risco 
 
Avaliar o paciente quanto a comportamentos de risco associados a eventos cardíacos adversos; Orientar 
paciente e família sobre os sinais de surgimento ou agravamento da doença; Orientar paciente e família 
sobre modificações dos fatores de risco cardíacos; Orientar o paciente quanto à necessidade de exercícios 
regulares e progressivos; Orientar paciente e família sobre os sinais de que é o momento do descanso; 
Orientar quanto a redução do tabagismo, dieta saudável, obtenção e manutenção do peso adequado; 
Avaliar em relação à ansiedade e à depressão; Promover técnicas efetivas para reduzir o estresse. 
Insuficiência Cardíaca (IC) 
A hipertensão arterial sistêmica é a principal causa de IC no 
Brasil. A doença de Chagas e a valvulopatia por doença 
reumática são causas especiais de IC que devem ser 
observadas no País. 
definida como a incapacidade do coração em fornecer sangue 
suficiente para suprir as necessidades do organismo. Também 
pode ser chamada de insuficiência cardíaca congestiva. 
a hipertensão arterial sistêmica aumenta a pós-carga. O coração 
tem de fazer um grande esforço para vencer a resistência 
imposta à ejeção do sangue. Assim, o esforço crescente propicia 
a hipertrofia das fibras musculares, que, apesar de maiores, 
perdem a sua função. 
Manifestações clínicas 
Os sinais e sintomas de IC são 
diferentes dependendo do 
ventrículo alterado. A falha no 
ventrículo esquerdo é mais 
comum na IC e leva a sinais de 
congestão pulmonar e diminuição 
do débito cardíaco. 
O mais clássico sinal de IC é a 
dispneia, que tem como causa a 
congestão pulmonar. Imagine que, 
por algum motivo, a função 
cardíaca esteja diminuída. O 
volume de sangue que sai do 
coração diminui e, portanto, 
aumentam as pressões dentro do 
ventrículo e do átrio. 
Além da dispneia, outros sinais e 
sintomas ficam evidentes diante 
da congestão pulmonar: a queda 
da saturação de oxigênio, a 
tosse, osestertores, a ausculta 
pulmonar e um batimento 
cardíaco extra, B3, na ausculta 
cardíaca. 
A queda da saturação de oxigênio 
deve-se à dificuldade da troca 
gasosa nos alvéolos. Já a tosse tem 
característica seca e não produtiva 
e, em casos graves, apresenta saída 
de secreção espumosa e rósea, 
efeitos da tentativa do organismo 
de livrar-se da secreção instalada 
no alvéolo. Em virtude da passagem 
do ar pelo líquido acumulado nos 
alvéolos estertores, esses efeitos 
são identificados na ausculta 
pulmonar 
Manifestações clínicas 
O quadro a seguir resume os sinais e sintomas da IC 
Assistência de enfermagem 
Para o planejamento da assistência de enfermagem a portadores 
de IC, são necessários a avaliação dos sinais e sintomas, a 
identificação dos problemas de enfermagem e o julgamento clínico 
na elaboração dos Diagnósticos de Enfermagem. 
Os DEs prioritários encontrados em pacientes com IC são débito cardíaco 
diminuído e volume de líquidos excessivo, que são definidos pela Nanda 
• quantidade insuficiente de sangue bombeado pelo 
coração para atender as demandas metabólicas 
corporais 
Débito cardíaco diminuído 
• retenção aumentada de líquidos isotônicos Volume de líquidos excessivo 
Assistência de enfermagem 
Os diagnósticos são compostos de definição, características 
definidoras e fatores relacionados 
Diagnósticos de 
enfermagem (DEs) 
Características definidoras/fatores de risco Fatores relacionados 
Débito cardíaco 
diminuído 
Estertores a ausculta pulmonar; Débito cardíaco diminuído; Fração 
de ejeção diminuída; Ortopneia 
Sons B3; Tosse; Dispneia; Oligúria; Pele fria e pegajosa; Distensão 
da veia jugular; Edema; Fadiga; Ganho de peso 
 
Contratilidade alterada; 
Frequência cardíaca 
alterada; Pós-carga 
alterada; Pré-carga 
alterada; Volume de 
ejeção alterado 
 
Volume de líquidos 
excessivo 
Congestão pulmonar ; Alteração da pressão arterial 
Pulmonar; Anasarca; Distensão da veia jugular 
Edema; Ganho de peso em curto período; Oligúria; Ortopneia; 
Pressão venosa central alterada; Ruídos respiratório adventícios; 
Sons B3 
Mecanismos 
reguladores 
comprometidos 
A partir dos DEs mais comuns aos portadores de IC, foram elaboradas as intervenções de enfermagem necessárias, baseadas na 
classificação proposta pela NIC 
. 
DE: DÉBITO CARDÍACO DIMINUÍDO 
INTERVENÇÃO ATIVIDADES 
Assistência no autocuidado Atentar à cultura e à idade do paciente ao propiciar auxílio ao autocuidado; Verificar a necessidade do 
paciente de dispositivos para o auxílio na higiene pessoal, vestir-se, arrumar-se, realizar higiene íntima e 
alimentar-se; Propiciar artigos pessoais desejados; Fornecer assistência até que o paciente seja capaz de 
realizar suas atividades por completo; Ajudar o paciente na aceitação da sua dependência; Encorajar a 
independência, mas interferir quando o paciente tiver dificuldade de desempenhar as atividades. 
 
Cuidados cardíacos: limitação de 
complicações resultante de um 
equilíbrio entre a oferta e a 
demanda de oxigênio ao 
miocárdio para pacientes com 
sintomas de função cardíaca 
prejudicada 
 
Certificar-se do nível de atividade que não comprometa o débito cardíaco; Encorajar aumento gradual da 
atividade quando a condição estiver estabilizada; Avaliar circulação periférica; Monitorar os sinais vitais; 
Observar sinais e sintomas de redução de débito cardíaco; Monitorar presença de tosse e estertores; 
Monitorar o equilíbrio hídrico; Observar alterações de pressão arterial; Restringir o tabagismo; Observar 
presença de dispneia, fadiga, taquipneia e ortopneia; Orientar paciente e família sobre o objetivo dos 
cuidados e evolução; Encaminhar para o programa de reabilitação cardíaca. 
 
DE: VOLUME DE LÍQUIDOS EXCESSIVO 
INTERVENÇÃO ATIVIDADES 
Controle hídrico: promoção do 
equilíbrio hídrico e prevenção de 
complicações decorrentes de 
níveis anormais ou indesejados 
de líquidos 
 
Pesar diariamente; Manter um registro preciso de ingestão e eliminação; Inserir sonda vesical se o 
paciente não conseguir solicitar dispositivo para eliminação de urina; Monitorar sinais vitais; Observar 
sinais de excesso de líquidos: pressão venosa central aumentada, edema, distensão jugular e ascite; 
Avaliar evolução do edema; Distribuir a ingestão de líquidos nas 24 horas; Orientar a restrição hídrica se 
necessário. 
 
Patologia 
Definição 
Características 
definidoras 
Hipertensão 
Arritmia Valvulopatia

Outros materiais