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N1 Saúde do Adulto

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU 
Curso de Enfermagem Matutino 
 
 
 
 
 
 
Nathalia Oliveira Carvalho 
 
 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO – A1– SAUDE DO ADULTO 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 
 
 
 
Nathalia Oliveira Carvalho RA:3208139 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO – A1– SAUDE DO ADULTO 
 
 
 
 
 
Estudo Dirigido apresentado para 
avaliação de rendimento escolar da 
disciplina de Saúde do Adulto, do 
curso de Enfermagem da Faculdades 
Metropolitanas Unidas – FMU, 
ministrada pelo Profª. Drª. Janaína 
Paulini. 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO – A1 2021 SAUDE DO ADULTO 
 
1.Quais as diferenças entre morbidade e mortalidade? 
Resposta: Morbidade é a prevalência de uma doença específica em uma 
população em um momento particular. Mortalidade descrevem a 
incidência ou o número de indivíduos que morrem num período específico 
de tempo. 
 
2. Quais as definições de emergência e urgência? 
Resposta: Urgência: Ocorrência imprevista de agravo a saúde com ou 
sem risco potencial de morte, cujo portador necessita de assistência 
médica rápida. Emergência constatação médica de condições de agravo 
á saúde que implique em risco iminente de morte ou sofrimento intenso, 
exigindo, portanto, tratamento médico imediato. 
 
3. Por que o enfermeiro deve conhecer as causas de morbidade e 
mortalidade? 
Resposta: Para analisar variações geográficas da mortalidade, 
identificando tendência e situações de desigualdade, contribuir na 
avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento, subsidiar processos 
de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde. 
 
4. O que são as doenças crônicas não transmissíveis e qual sua 
importância no cenário atual da saúde? 
Resposta: As doenças crônicas não transmissíveis são a causa principal 
de mortalidade e de incapacidade prematura na maioria dos países de 
nosso continente, incluindo o Brasil. Este fenômeno, denominado 
transição epidemiológica, ocorre devido á mudança do padrão de 
mortalidade que afeta a população. 
 
5. Qual o conceito de síndrome metabólica? 
Resposta: Conjunto de fatores que aumentam o risco de ocorrência de 
hipertensão e diabetes tipo II tendo como fatores a obesidade, 
hipertensão, a resistência à insulina, hipoglicemia, dislipidemia e 
triglicerídeos 
6. Quais os mecanismos fisiopatológicos envolvidos no aparecimento 
das complicações da 
- Obesidade: Doença crônica caracterizada pelo acúmulo de gordura 
corporal, e que determina e agrava co-morbidades. 
-Dislipidemia: São alterações metabólicas lipídicas decorrentes de 
distúrbios em qualquer fase do metabolismo lipídico, que ocasionem 
repercussão nos níveis séricos das lipoproteínas, causando alterações da 
concentração de lipídeos no sangue. 
-Hipertensão: Doença cardiovascular que provoca um aumento crônico 
da pressão arterial sistêmica. 
-Diabetes: Disfunção crônica autoimune, caracterizada deficiência ou 
disfunção de insulina envolvendo o metabolismo de glicose no sangue, 
onde o pâncreas é o órgão responsável pela produção deste hormônio. 
 
7. Como pode ser definido o paciente crítico? 
Resposta: Paciente crítico/grave é aquele que se encontra em risco 
iminente de perder a vida ou função de órgão/sistema do corpo humano, 
bem como aquele em frágil condição clínica decorrente de trauma ou 
outras condições relacionadas a processos que requeiram cuidado 
imediato clínico, cirúrgico, gineco-obstétrico ou em saúde mental. 
 
8. O que é um departamento de emergência e quais os recursos 
necessários para seu funcionamento? 
Resposta: O departamento de emergência é a zona num hospital ou 
unidade de cuidados primários que presta o tratamento inicial de um largo 
espectro de doenças, algumas das quais podem ser ameaçadoras a vida, 
requerendo intervenções imediatas. Recursos necessários: recursos 
humanos, recursos materiais, serviço de diagnóstico por imagem, 
laboratório, agência transfusional, centro cirúrgico. 
9. O que é e para que serve um sistema de triagem? 
Resposta: É um processo de gestão do risco clínico que tem por objetivo 
estabelecer prioridade para o atendimento dos cidadãos que acessam os 
serviços de urgência e emergência. 
 
10. Quais são os fundamentos avaliados pela classificação de risco? 
 Resposta: Os fundamentos abordados são gravidade (risco), recurso 
necessário e tempo de resposta. 
 
11. Explique, de forma reduzida, como são classificados os doentes 
no protocolo do humaniza SUS e como acontece o atendimento 
após cada nível de prioridade. 
Resposta: O protocolo Humaniza Sus em como objetivo avaliar o grau da 
urgência das queixas dos pacientes, colocando os de forma prioritária no 
atendimento. Sendo essas classificadas em: 
• Vermelho (Emergência), atendimento médico imediato, risco à vida; 
• Laranja (Muito Urgente), o paciente precisa de atendimento o mais 
prontamente possível, tempo de espera 10 minutos; 
• Amarelo (Urgência), o paciente precisa de avaliação, tempo de espera 60 
minutos; 
• Verde (Pouco urgente), é o caso menos grave, que exige atendimento 
médico, tempo de espera 120 minutos; 
• Azul (Não Urgente), caso de menor complexidade, pode ser encaminhado 
para consulta médica em UBS, tempo de espera 240 minutos. 
 
12. Explique, de forma reduzida, como são classificados os doentes 
no protocolo de Manchester e como acontece o atendimento após 
cada nível de prioridade. 
Resposta: O protocolo de Manchester é realizado como uma forma de 
avaliação rápida, iniciada na Triagem através da escuta qualificada, 
depois vem a Avaliação Física que são observados os critérios de choque, 
desmaio, tipo de dor, consciente ou desorientado, sob efeito de álcool ou 
drogas e em seguida os sinais vitais do paciente. Após a definição da 
classificação de risco, em uma Emergência é encaminhado para sala 
vermelha, onde o paciente receberá atendimento médico imediato, 
Urgência maior direcionado ao atendimento médico assim que possível, 
Pouco Urgente verificar se há especialidade disponível, caso contrário 
aguardar atendimento médico e Não Urgente agendamento em UBS e 
PSF. 
 13. Cite os fatores de risco para doença cardiovascular. 
Resposta: Falta de atividade física, obesidade, tabagismo, níveis séricos 
elevados de colesterol e triglicerídeos, diabetes, hipertensão, idade, sexo 
masculino, uso de anticoncepcional oral em mulheres com mais de 40 
anos. 
14. Quais são os tipos de angina e qual a diferença entre elas? 
Resposta: 
Instável: pré infarto, aumento progressivo na frequência, intensidade e 
duração. 
Estável: previsível, após esforço e aliviada após repouso. 
 
 
 
 
15. O que caracteriza o infarto agudo do miocárdio, explique o 
mecanismo fisiopatológico envolvido. 
Resposta: Primeiro acontece a ruptura ou erosão de uma placa 
aterosclerótica, que reduz a luz do vaso e compromete significamente o 
fluxo sanguíneo na artéria coronária por espasmo ou formação de trombo, 
ocasionando assim a isquemia cardíaca que leva a necrose dos 
cardiomiócitos. 
16. Como pode ser feito o diagnostico diferencial do IAM? 
Resposta: História e manifestação clínica de dor; ECG; Marcadores de 
lesão cardíaca (enzimas); Teste de esforço. 
 17. Quais são os tratamentos para o IAM? 
Resposta: Tratamento farmacológico (Nitroglicerina, Bloqueadores Beta-
Adrenérgicos, Antagonistas), Angioplastia e Controle dos fatores de risco. 
18. Discuta os cuidados de enfermagem ao paciente vítima de IAM. 
Resposta: 
• Avaliar a dor precordial; 
• Ofertar oxigênio (caso necessário); 
• Avaliar sinais vitais a cada 2 horas nas primeiras 72 horas após IAM; 
• Repouso absoluto nas primeiras 72 horas; 
• Monitorar temperatura da pele, perfusão periférica e pulso; 
• Monitorar função renal; 
• Promover alívio da ansiedade. 
19. Qual o quadro clínico associado a cada uma das quatro 
classificações de Killip, utilizada no IAM:Resposta: 
• Classe 1: Ausência de estertores e B3; 
• Classe 2: Estertores até 50% campos pulmonares e B3; 
• Classe 3: Edema agudo; 
• Classe 4: Choque. 
20. Cite quais são e explique o aparecimento das enzimas e 
marcadores cardíacos. 
Resposta: 
• CPK (creatina quinase) – encontrada em lesões musculares; 
• CKMB (creatina quinase, isoforma MB) – encontrada em lesão muscular 
cardíaca; 
• TGO (Aspartato aminotransferase) – compreende a uma enzima 
intracelular; 
• DHL (Desidrogenase láctica total) – se desenvolve na atividade 
anaeróbica; 
• Mioglobina - proteína das células dos músculos esquelético e cardíaco; 
• Troponina - proteína presente no miócito que participa fisiologicamente na 
contratilidade cardíaca. 
21. Quais as manifestações clínicas do IAM? 
Resposta: As manifestações clínicas do Infarto Agudo do Miocárdio 
envolvem principalmente dor, sendo ela torácica, persistente, na região 
inferior do esterno e abdome superior, podendo irradiar-se para ombros, 
braço esquerdo, pescoço e mandíbula. Nesta perspectiva, vale ressaltar 
que a dor não alivia com repouso. Além disto, pode apresentar sintomas 
associados como: taquipnéia, palidez, sudorese fria, tonteira, confusão, 
náuseas e vômitos. 
 22. O que são e quais os cuidados relacionados a: 
Resposta: 
-angioplastia – A angioplastia consiste em um procedimento cirúrgico, o 
qual utilizasse um balão em uma determinada área de estenose 
aterosclerótica cardíaca, o qual resulta em ruptura de placa, rompimento 
do endotélio e estiramento de segmento do vaso não afetado, alargando, 
assim, o lúmen e possibilitando o retorno do fluxo cardíaco. Os cuidados 
envolvem: Orientar o paciente para manter-se em repouso absoluto no 
leito por 24 horas; providenciar eletrocardiograma e exames laboratoriais; 
Instalar Monitorização cardíaca contínua; Avaliar circulação periférica; 
Avaliar e registrar presença e intensidade da dor; Registrar rigorosamente 
o débito urinário; Estimular a ingestão hídrica; Auxiliar na higiene corporal; 
Auxiliar na primeira deambulação após o repouso; Avaliar a presença de 
sangramento no local da punção. 
-cateterismo cardíaco- Consiste em um exame cardiológico o qual serve 
para diagnosticar ou corrigir problemas cardiovasculares. Os cuidados 
envolvem não dobrar braço ou perna por 6 horas, manter curativo 
compressivo e observar sinais de sangramento excessivo nas primeiras 
24h. Além disto, deve-se ter alguns cuidados na retirada do introdutor: 
compressão manual no local de introdução da bainha até obter 
hemostasia, retirar pontos em 7 dias e orientar ao paciente a necessidade 
do aumento de ingesta hídrica. 
 
23. O que é a Insuficiência cardíaca? 
Resposta: Insuficiência Cardíaca significa a incapacidade do coração em 
adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou 
realizá-la somente a partir de elevadas pressões de enchimento. 
-stent- Consiste em uma armação metálica indicada para quando há risco 
de dano à parede do vaso lesado com possível oclusão aguda, que 
liberada no local da obstrução, cobrem parcialmente a superfície interna 
do vaso. Com isso, a oclusão aguda por retração elástica praticamente 
desaparece. Os cuidados envolvem: Orientar para não fletir o Membro 
inferior direito, não se sentar e elevar a cabeceira do leito até 45 graus; 
Verificar pressão arterial e pulso radial a cada 30 min na primeira hora e 
a cada 60 min a partir da primeira hora; Verificar o local da punção, pulso 
pedioso, cor e temperatura do Membro inferior direito a cada: 15 min. na 
primeira hora, 30 min. na segunda hora e a cada 60 min. nas três horas 
seguintes. Se houver sangramento: Comprimir o local com firmeza, até 
cessar, realizar curativo compressivo e comunicar equipe médica; 
Orientar o paciente e familiar quanto aos riscos em se mexer ou dobrar o 
membro; Realizar ECG após o procedimento; Orientar o paciente para 
retirar o curativo após 24 horas. 
 
 
 24. Quais as principais diferenças nas manifestações clínicas da IC 
direita e IC esquerda? 
Resposta: As principais diferenças estão que na Insuficiência cardíaca 
Esquerda, se no coração não haver força de contração para impulsionar 
o sangue que chega dos pulmões para o organismo, a tendência é 
hipertrofiar provocando acúmulo de sangue no pulmão e 
consequentemente edema pulmonar, além disto, a mesma envolve 
sintomas anterógrados, sendo eles problemas envolvendo a cabeça, 
como a cefaléia, além da anorexia, emagrecimento, fadiga muscular, 
envolvendo o músculo cardíaco como cardiomegalia, taquicardia, 
arritmias, os rins com oligúria e nictúria e os pulmões como dispnéia e 
respiração cheynes-stokes. 
Já na Insuficiência cardíaca Direita, caso não haja força suficiente para 
levar o sangue que chega dos tecidos aos pulmões, ocorrerá dilatação do 
VD, prejudicando assim a oxigenação e o sangue tende a retornar para 
os locais de onde veio, gerando um determinado acúmulo de líquido em 
órgãos de grande circulação, além disto, esta envolve sintomas 
retrógrados, sendo eles, envolvendo o fígado como hepatomegalia, dor , 
pulsátil e esplenomegalia (refluxo hepatojugular), além de estase jugular, 
derrames cavitários, edema em MMII cianose, envolvendo os rins como a 
nictúria e o músculo cardíaco como cardiomegalia, taquicardia, arritmias 
e baixa reserva. 
25. Quais são os fatores de risco para a insuficiência cardíaca? 
Resposta: Os fatores de risco que envolvem a insuficiência cardíaca são: 
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Idade, Hipertensão Arterial, Diabetes 
Mellitus, Valvulopatia, Obesidade, Dislipidemia e Doença de Chagas. 
26. Quais são os estágios e classificação da Insuficiência cardíaca? 
Resposta: 
• Estágio A (Paciente de alto risco) – consiste no paciente com alto risco de 
desenvolver Insuficiência Cardíaca pela presença de fatores de risco. 
Além disto, não apresentam nenhuma alteração funcional ou estrutural do 
pericárdio, miocárdio ou de valvas cardíacas e nunca apresentaram sinais 
ou sintomas de Insuficiência Cardíaca; 
• Estágio B (Disfunção ventricular assintomática) – consiste na disfunção 
sistólica ventricular esquerda assintomática; 
• Estágio C (IC sintomática) – envolve a disfunção sistólica ventricular 
esquerda sintomática; 
• Estágio D (IC Refratária)- significa uma determinada cardiopatia 
estrutural, com sintomas acentuados de Insuficiência Cardíaca em 
repouso, apesar da terapia clínica máxima, e que requerem intervenções 
especializadas. 
 27. O que representa a classe funcional da insuficiência cardíaca? 
 Resposta: 
• Classe funcional I- consiste nos sintomas que ocorrem aos esforços 
maiores que os habituais; 
• Classe funcional II- consiste nos sintomas que ocorrem aos esforços 
habituais; 
• Classe funcional III- consiste nos sintomas que ocorrem aos esforços 
menores que os habituais; 
• Classe funcional IV- consiste nos sintomas que ocorrem aos mínimos 
esforços e em repouso. 
 
28. Qual os objetivos terapêuticos do tratamento da ICC? 
Resposta: O principal objetivo do tratamento da insuficiência cardíaca é 
atuar no bloqueio e atenuação dos sintomas debilitantes da doença, para 
que os pacientes possam viver por mais tempo e com mais autonomia. 
 
 
 
 
29. Quais os cuidados de enfermagem na assistência de um paciente 
com ICC descompensada? 
Resposta: 
• Arritmias – Observar frequência e regularidade do pulso; atentar para 
sinais de arritmias letais; preparar a equipe para uma possível 
emergência. 
• Dispneia – Promover posição de conforto no leite e mantê-lo a 30º; 
examinar condições pulmonares (ausculta), realizar controle hídrico 
rigoroso para reduzir sinais de congestão pulmonar; controle adm. de 
oxigenoterapia e monitorar estado de hidratação da pele e mucosas. 
• Edema – Avaliar necessidade de restrição hídrica; monitorar a resposta 
do cliente ao tratamento diurético pelo balanço hídrico; regressão do 
edema e peso corporal;proteger a pele edemaciada de lesões e oferecer 
apoio às áreas edemaciadas com coxins, quando necessário; 
acompanhar sinais de ganho de peso. 
• Débito Cardíaco Diminuído - Atentar para sinais de resistência vascular 
sistêmica (sinais de choque descompensado); auscultar sons cardíacos e 
sons respiratórios; avaliar pulsos periféricos a cada duas horas ou se 
ocorrer sinais de descompensação; observar presença de pele fria e 
pegajosa. 
• Fadiga - Realizar mobilização no leito pela equipe de enfermagem, 
minimizando esforços no paciente; planejar períodos de repouso e/ ou 
atividade; reduzir elementos estressantes (ruídos e luz excessiva no 
ambiente). 
30. Explique como ocorre o edema agudo de pulmão, seus sintomas 
e tratamentos. 
Resposta: O edema pulmonar geralmente é causado por insuficiência 
cardíaca, que leva ao aumento da pressão nas veias pulmonares. À 
medida que a pressão nesses vasos sanguíneos aumenta, o líquido é 
empurrado para dentro dos espaços aéreos dos pulmões, chamados 
alvéolos. Esse líquido acumulado interrompe o fluxo normal de oxigênio 
nos pulmões, resultando em falta de ar. 
Sintomas de edema pulmonar súbito (agudo) : Falta de ar extrema ou 
dificuldade de respirar (dispneia), que piora quando deitado; Sensação 
de sufocamento; Ansiedade; Tosse que produz escarro que pode vir 
acompanhado de sangue; Dor no peito 
Sintomas de edema pulmonar no longo prazo (crônico): Ter mais falta de ar do 
que o normal; Dificuldade para respirar profundamente; Dificuldade para 
respirar quando se está deitado; Chiado; Despertar à noite sem fôlego; 
Rápido ganho de peso, resultante do acúmulo de líquido no corpo, 
especialmente nas pernas (sinal de insuficiência cardíaca); Inchaço nas 
extremidades inferiores; Fadiga. 
Se o paciente estiver sentindo muita falta de ar, o primeiro passo do 
tratamento é de primeiro-socorros: fornecer oxigênio, o que pode levar 
alívio a alguns dos sintomas. O médico irá monitorizar o nível de oxigênio 
de perto. 
Tratamento medicamentoso: 
- Diuréticos 
- Medicamentos para fortalecer o músculo cardíaco, controlar a frequência 
cardíaca ou aliviar a pressão no coração 
31. Qual o quadro clínico característico do EAP? 
Resposta: O EAP é uma doença de diagnóstico eminentemente clínico. 
Os sinais e sintomas característicos são dispnéia intensa, ortopnéia, 
tosse, escarro cor de rosa e espumoso. Em geral o paciente apresenta-
se ansioso, agitado, sentado com membros inferiores pendentes e 
utilizando intensamente a musculatura respiratória acessória. Há 
dilatação das asas do nariz, retração intercostal e da fossa 
supraclavicular. A pele e as mucosas tornam-se frias, acinzentadas, às 
vezes pálidas e cianóticas, com sudorese fria sistêmica. Pode haver 
referência de dor subesternal irradiada para o pescoço, mandíbula ou face 
medial do braço esquerdo em casos de isquemia miocárdica ou IAM. No 
exame físico, pode-se constatartaquicardia, ritmo de galope, 
B2hiperfonética, pressão arterial elevada ou baixa (IAM, choque 
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/36254-dispneia
https://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/36926-ansiedade-na-gravidez
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/insuficiencia-cardiaca
https://www.minhavida.com.br/temas/incha%C3%A7o
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/fadiga
cardiogênico), estertores subcreptantes inicialmente nas bases, tornando-
se difusos com a evolução do quadro. Roncos e sibilos difusos indicam 
quase sempre broncoespasmo secundário. O quadro clínico agrava-se 
progressivamente, culminando com insuficiência respiratória, 
hipoventilação, confusão mental e morte por hipoxemia. 
32. Quais os cuidados de enfermagem ao paciente em EAP? 
Resposta: 
• Manutenção de seu conforto, colocando-o em posição elevada para 
diminuir o retorno venoso e propiciar uma máxima expansão pulmonar; 
• Monitorização dos sinais vitais; administração de oxigenoterapia e de 
medicações (opiáceos, diuréticos e digitálicos); 
• Manutenção de via venosa pérvia com gotejamento mínimo, evitando 
sobrecarga volêmica; 
• Monitorização do fluxo urinário; 
• Medo e ansiedade extremos são manifestações predominantes do 
portador de edema pulmonar agudo. Tocar a pessoa, falar com ela, passa 
a sensação de realidade concreta, e de que ela não está sozinha, 
atenuando tais sentimentos. 
33. Quando e indicado a cirurgia de revascularização do miocárdio? 
Resposta: A cirurgia revascularização do miocárdio, popularmente 
conhecida como ponte de safena, é uma das cirurgias mais realizadas em 
todo mundo. Ela é indicada em situações onde existem obstruções 
(entupimentos) importantes nas artérias do coração, conhecidas como 
artérias coronárias. 
34. Como é a preparação para uma cirurgia de revascularização do 
miocárdio? 
Resposta: Algumas medidas serão recomendadas ou mesmo e exigidas 
dos pacientes antes do ato cirúrgico, como abandonar o etilismo e 
tabagismo dois meses antes, controle rigoroso do diabetes por pelo 
menos um mês, vacinação anti-tetânica, anti-gripal e anti-pneumocócica, 
emagrecimento e mudanças nos hábitos de higiene , tratamento dentário 
nos casos de trocas valvulares, fisioterapia respiratória , suspensão de 
alguns medicamentos que possam gerar problemas no pós operatório, 
como por exemplo metformina e anticoagulantes, e encaminhar doadores 
de sangue para os hemocentros. 
35. Discuta, brevemente, como deve ser a assistência de 
enfermagem no centro cirúrgico. 
Resposta: Consiste no cuidado integral do paciente, assume a 
responsabilidade de realizar todos os cuidados necessários para o bem-
estar e a recuperação da pessoa atendida. 
36. O que deve ser observado e quais os cuidados de enfermagem 
no pós operatório de cirurgia cardíaca? 
Resposta: 
• Monitorização cardíaca; 
• Balanço hídrico; 
• Administração de hemoderivados; 
• Mudanças de decúbito; 
• Uso de curativos protetores; 
• Avaliar as condições da pele; 
• Observar necessidade de reposição hídrica; 
• Coletar e avaliar exames laboratoriais; 
• Oferecer oxigenoterapia conforme necessidade; 
• Administrar medicamentos; 
• Maior observação da equipe multidisciplinar envolvida nos cuidados, 
devido a dependência de ventilação mecânica; 
• Avaliação da pele, na prevenção de lesões por pressão.

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