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SISTEMA URINARIO

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SISTEMA URINARIO
S10P2: HAVIA PEDRAS NO CAMINHO 
1. Compreender a histologia do sistema urinário.
2. Descrever o processo embriológico dos rins.
3. Estudar a anatomia geral do sistema urinário. (estrutura, vascularização, segmental e topografia).
EMBRIOLOGIA
- Começa a se desenvolver antes do sistema genital.
- Os rins produzem e excretam a urina
- Três conjuntos de rins se desenvolvem no embrião:
· Primeiro – pronefro
· Estruturas transitórias bilaterais que aparecem no início da 4 semana
· Coleções de células e estruturas tubulares na região do pescoço em desenvolvimento
· Os ductos pronéfricos percorrem caudalmente e se abrem dentro da cloaca.
· Cloaca é uma câmara dentro onde o intestino posterior e o alantoide se esvaziavam.
· Os pronefros tem degeneração rápida.
· Segundo – Mesonefro
· Órgãos excretores grandes, alongados
· Aparecem no final da quarta semana, na calda dos pronefros 
· São rins temporários por 4 semanas 
· Consistem em glomérulos e túbulos mesonéfricos 
· Os túbulos vão se abrir pra dentro de ductos mesonéfricos bilaterais (que antes eram os ductos pronéfricos)
· E os ductos se abrem dentro da cloaca
· Vão se degenerar no final da 12 semana
· Porém, os túbulos vão se tornar os ductulos eferentes dos testículos.
· Terceiro – metanefro
· Tambem são chamados de primórdios dos rins permanentes
· Começam a se desenvolver na 5 semana
· Se tornam funcionais 4 semanas mais tarde
HISTOLOGIA
- Rim:
· Hilo: tecido adiposo
· Centro do rim: seio renal, ocupado por cálices menores e cálices maiores
S11P1: DEFEITO DA FUNÇÃO
Objetivos
1. Entender a fisiologia dos rins (sistema tubelar e nefrons)
2. Compreender como o sistema renina-angiotensina-aldosterona age na regulação da pressão e o balanço hidro.
.
Funções dos rins
- Função mais importante: eliminar do corpo o material indesejado que é ingerido ou produzido pelo metabolismo.
- Segunda função: controlar o volume e a composição dos eletrólitos dos líquidos corporais. 
- Para a água e praticamente todos os eletrólitos do corpo, o equilíbrio entre o ganho (devido à ingestão ou à produção pelo metabolismo) e a perda (por excreção ou consumo metabólico) é mantido, em grande parte, pelos rins. Essa função regulatória dos rins mantém o ambiente interno estável, necessário às células para a realização de suas várias funções. 
Os rins realizam suas funções mais importantes pela filtração do plasma e pela posterior remoção de substâncias do filtrado em intensidades variáveis, dependendo das necessidades do corpo. 
Os rins “limpam” as substâncias indesejáveis do filtrado (e, portanto, do sangue) por excretá-las na urina, enquanto devolve as substâncias que são necessárias à corrente sanguínea. 
Os rins desempenham muitas funções homeostáticas importantes, incluindo as seguintes: 
•Excreção de produtos indesejáveis do metabolismo e de substâncias químicas estranhas:
· Os rins são os meios primários para a eliminação de produtos indesejáveis do metabolismo que não são mais necessários ao corpo. 
· Esses produtos incluem ureia (do metabolismo dos aminoácidos), creatinina (da creatina muscular), ácido úrico (dos ácidos nucleicos), produtos finais da degradação da hemoglobina (tais como a bilirrubina) e metabólitos de vários hormônios. 
· Esses produtos indesejáveis devem ser eliminados do corpo tão rapidamente quanto são produzidos. 
· Os rins também eliminam a maioria das toxinas e das outras substâncias estranhas que são produzidas pelo corpo e ingeridas, tais como pesticidas, fármacos e aditivos alimentícios
•Regulação do equilíbrio de água e dos eletrólitos:
· A excreção de água e eletrólitos deve ser cuidadosamente combinada com os respectivos ganhos. 
· Caso o ganho exceda a excreção, a quantidade de água e de eletrólitos no corpo aumentará. 
· Caso o ganho seja menor que a excreção, a quantidade de água e de eletrólitos no corpo diminuirá.
· Embora possam ocorrer desequilíbrios temporários (ou cíclicos) de água e eletrólitos, a manutenção da vida depende da restauração do equilíbrio de água e eletrólitos. 
· A entrada de água e de muitos eletrólitos é controlada principalmente pelos hábitos da ingestão de sólidos e de líquidos da pessoa, requerendo que os rins ajustem suas intensidades de excreção para coincidir com a ingestão de várias substâncias. 
· A capacidade dos rins de alterar a excreção de sódio em resposta às alterações na ingestão de sódio é enorme. 
· Esse fenômeno também se aplica à água e à maioria dos eletrólitos, tais como cloreto, potássio, cálcio, hidrogênio, magnésio e íons fosfato.
•Regulação da osmolalidade dos líquidos corporais e da concentração de eletrólitos.
•Regulação da pressão arterial. 
· Os rins têm papel dominante na regulação da pressão arterial a longo prazo, pela excreção de quantidades variáveis de sódio e água.
· Os rins também contribuem para a regulação a curto prazo da pressão arterial, pela secreção de hormônios e fatores ou substâncias vasoativas (p. ex., renina) que levam à formação de produtos vasoativos (p. ex., angiotensina II
•Regulação do equilíbrio ácido-base. 
· Os rins contribuem para a regulação do equilíbrio ácido-base, junto com os pulmões e os tampões dos líquidos corporais.
· Pela excreção de ácidos e pela regulação dos estoques de tampões dos líquidos corporais.
· Os rins são a única forma de eliminar certos tipos de ácidos do corpo, tais como os ácidos sulfúrico e fosfórico, gerados pelo metabolismo das proteínas.
•Regulação da produção de hemácias. 
· Os rins secretam a eritropoetina que estimula a produção de hemácias pelas células-tronco hematopoéticas na medula óssea. 
· Estímulo importante para a secreção de eritropoetina pelos rins é a hipoxia.
· Os rins normalmente produzem e secretam toda a eritropoetina da circulação
•Secreção, metabolismo e excreção de hormônios. 
•Gliconeogênese.
· Durante o jejum prolongado, os rins sintetizam glicose a partir de aminoácidos e outros precursores, processo conhecido como gliconeogênese. 
· A capacidade dos rins de adicionar glicose ao sangue, durante períodos prolongados de jejum, equivale à do fígado. 
· Com a insuficiência renal total, potássio, ácidos, líquidos e outras substâncias se acumulam no corpo, causando a morte em poucos dias, a não ser que intervenções clínicas, como a hemodiálise, sejam iniciadas para restaurar, ao menos parcialmente, o equilíbrio corporal de líquidos e eletrólitos.
- Regulação da composição iônica do sangue: Os rins ajudam a regular os níveis sanguíneos de vários íons, sendo que os mais importantes são os íons sódio (Na + ), potássio (K + ), cálcio (Ca 2+ ), cloreto (Cl – ) e fosfato (HPO4 2– ).
- Regulação do pH do sangue: Os rins excretam uma quantidade variável de íons hidrogênio (H +) para a urina e preservam os íons bicarbonato (HCO3 –), que são um importante tampão do H + no sangue. Ambas as atividades ajudam a regular o pH do sangue.
- Regulação do volume de sangue: Os rins ajustam o volume do sangue por meio da conservação ou eliminação de água na urina. O aumento do volume de sangue eleva a pressão arterial, enquanto a diminuição do volume de sangue reduz a pressão arterial. 
- Regulação da pressão arterial: Os rins também ajudam a regular a pressão arterial por meio da secreção da enzima renina, que ativa o sistema reninaangiotensinaaldosterona (ver Figura 18.16). O aumento da renina provoca elevação da pressão arterial
- Manutenção da osmolaridade do sangue: Ao regular separadamente a perda de água e a perda de solutos na urina, os rins mantêm uma osmolaridade do sangue relativamente constante de aproximadamente 300 miliosmóis por litro (mOsm/ℓ)* 
- Produção de hormônios: Os rins produzem dois hormônios. O calcitriol, a forma ativa da vitamina D, ajuda a regular a homeostasia do cálcio (ver Figura 18.14), e a eritropoetina estimula a produção de eritrócitos (ver Figura 19.5) 
- Regulação do nível sanguíneo de glicose: Tal como o fígado, os rins podem utilizar o aminoácido glutamina na gliconeogênese, a síntese de novas moléculas de glicose. Eles podem então liberar glicose no sangue para ajudara manter um nível normal de glicemia.
- Excreção de escórias metabólicas e substâncias estranhas: Por meio da formação de urina, os rins ajudam a excretar escórias metabólicas – substâncias que não têm função útil no corpo. Algumas escórias metabólicas excretadas na urina resultam de reações metabólicas no organismo. Estes incluem amônia e ureia resultantes da desaminação dos aminoácidos; bilirrubina proveniente do catabolismo da hemoglobina; creatinina resultante da clivagem do fosfato de creatina nas fibras musculares e ácido úrico originado do catabolismo de ácidos nucleicos. Outras escórias metabólicas excretadas na urina são as substâncias estranhas da dieta, como fármacos e toxinas ambientais.
.
Anatomia fisiológica dos rins
- Organização geral dos rins e do trato urinário 
· Os dois rins se situam na parede posterior do abdome, fora da cavidade peritoneal.
· Cada rim de ser humano adulto pesa cerca de 150 gramas e tem o tamanho aproximado de uma mão fechada. 
· O lado medial de cada rim apresenta região indentada chamada hilo. 
· Pelo hilo passam a artéria e veia renais, vasos linfáticos, suprimento nervoso e o ureter, que carreia urina do rim para a bexiga. 
· Na bexiga, a urina é armazenada e periodicamente eliminada do corpo. 
· O rim é revestido por cápsula fibrosa resistente, que protege as estruturas internas, que são mais delicadas. 
· Se o rim for cortado de cima para baixo, as duas principais regiões que podem ser visualizadas são as regiões do córtex externo e da medula interna. 
· A medula é dividida em 8 a 10 massas de tecidos em forma de cone chamados pirâmides renais. A base de cada pirâmide se origina no limite entre as regiões cortical e medular e termina na papila, que se projeta para o espaço da pelve renal, uma estrutura em formato de funil que continua com a extremidade superior do ureter. 
· A borda externa da pelve é dividida em estruturas de fundo-cego chamadas cálices maiores que se dividem em cálices menores, que coletam urina dos túbulos de cada papila. As paredes dos cálices, da pelve e do ureter contêm elementos contráteis que propelem a urina em direção à bexiga, onde a urina é armazenada até que seja eliminada pela micção.
- O néfron é a unidade funcional do rim
Anatomia:
(1) Corpúsculo renal: Capsula de Bowman (glomerular) e Glomérulo
(2) Túbulo contorcido proximal
(3) Alça de Henle
(4) Túbulo contorcido distal
(5) Ductos coletores 
- O processo de formação da urina depende de três processos:
1- Filtração glomerular:
· Ocorre no corpúsculo renal
· Chega no glomérulo através das arteríolas glomerulares Através da pressão de filtração e de poros dos capilares glomerulares, ele atravessa os capilares e cai na capsula de Bowman.
· 180L por dia de liquido filtrado por dia.
2- Reabsorção tubular
· Extremamente seletivo
· Acontece nos túbulos 
3- Secreção de substancias
· Fármacos e ácidos 
· Cada rim humano contém cerca de 800.000 a 1 milhão de néfrons, cada um dos quais é capaz de formar urina.
· O rim não pode regenerar novos néfrons. 
· Cada néfron contém
· Grupo de capilares glomerulares chamado glomérulo, pelo qual grandes quantidades de líquido são filtradas do sangue;
· Longo túbulo, no qual o líquido filtrado é convertido em urina, no trajeto para a pelve renal. 
· O glomérulo contém rede de capilares glomerulares que se unificam e se anastomosam e que, comparados a outros capilares, têm pressão hidrostática alta (cerca de 60 mmHg). 
· Os capilares glomerulares são recobertos por células epiteliais, e todo o glomérulo é envolvido pela cápsula de Bowman. 
· O líquido filtrado dos capilares glomerulares flui para o interior da cápsula de Bowman e daí para o interior do túbulo proximal que se situa na zona cortical renal. 
· A partir do túbulo proximal, o líquido flui para o interior da alça de Henle, que mergulha no interior da medula renal. 
· Cada alça consiste em ramos descendente e ascendente. 
· As paredes do ramo descendente e da parte inferior do ramo ascendente são muito delgadas e, portanto, são denominadas segmento delgado da alça de Henle. 
· Após a porção ascendente da alça ter retornado parcialmente de volta ao córtex, as paredes ficam mais espessas e são denominadas segmento espesso do ramo ascendente. 
· No final do ramo ascendente espesso existe um pequeno segmento que tem em sua parede placa de células epiteliais especializadas, conhecidas como mácula densa. 
· A mácula densa tem um papel importante no controle da função do néfron. 
· Depois da mácula densa, o líquido entra no túbulo distal que, como o túbulo proximal, se situa no córtex renal. 
· O túbulo distal é seguido pelo túbulo conector e o túbulo coletor cortical, que levam ao ducto coletor cortical. 
· As partes iniciais de 8 a 10 ductos coletores corticais se unem para formar o único ducto coletor maior que se dirige para a medula e forma o ducto coletor medular. 
· Os ductos coletores se unem para formar ductos progressivamente maiores que se esvaziam na pelve renal, pelas extremidades das papilas renais.
S12P1: MULHER XY
1: Estudar a embriologia do sistema reprodutor masculino e feminino.
2: Descrever a ação dos hormônios dos sistemas genitais (testículo e
ovário).
3: Apontar as questões psicossociais entre sexo biológico, orientação sexual
e identidade de gênero.
.
Embriologia
- A diferenciação sexual é um processo complexo que envolve muitos genes, incluindo alguns autossômicos.
- Sexo cromossômico é determinado pelo tipo de espermatozoide: X e Y
- Estágio indiferenciado: sistema genital precoce é similar em ambos os sexos
- A partir da 7º semana começa a diferenciação 
- A chave para o dimorfismo sexual é o cromossomo Y, que contém o gene determinante de testículos chamado SRY (região determinante do sexo no Y) em seu braço curto (Yp11). O produto proteico desse gene é um fator de transcrição que inicia uma cascata de genes que determinam o destino dos órgãos sexuais rudimentares. A proteína SRY é o fator determinante do testículo; sob sua influência, ocorre o desenvolvimento masculino; em sua ausência, se estabelece o desenvolvimento feminino.
Desenvolvimento das gônodas
As gônadas (testículos ou ovários) são os órgãos que produzem as células sexuais (espermatozoides ou oócitos). As gônadas são derivadas de três fontes:
• Mesotélio (epitélio mesodérmico) revestindo a parede abdominal posterior.
• Mesênquima subjacente (tecido conjuntivo embrionário). 
• Células germinativas primordiais (primeiras células sexuais indiferenciadas).
- Sexo cromossômico é determinado pelo tipo de espermatozoide: X e Y
- Estágio indiferenciado: sistema genital precoce é similar em ambos os sexos
- A partir da 7º semana começa a diferenciação
Gônadas indiferenciadas
- 5 semana, quando uma área espessada de mesotélio se desenvolve no lado medial do mesonefro, rim primitivo
- A proliferação desse epitélio e do mesênquima subjacente produz uma saliência no lado medial dos mesonefros, as cristas gonadais
- Cordões epiteliais digitiformes, os cordões gonadais, logo crescem para dentro do mesênquima subjacente 
- As gônadas indiferenciadas (órgãos primordiais antes da diferenciação) agora consistem de um córtex externo e uma medula interna.
- Em embriões com um complexo cromossômico sexual XX, o córtex da gônada indiferenciada se diferencia em ovário, e a medula regride. Em embriões com um complexo cromossômico sexual XY, a medula se diferencia em um testículo, e o córtex regride.
Células Germinativas Primordiais
- São células sexuais grandes e esféricas que são reconhecíveis pela primeira vez aos 24 dias após a fecundação entre as células endodérmicas da vesícula umbilical perto da origem da alantoide.
- Durante o dobramento do embrião, a parte dorsal da vesícula umbilical é incorporada no embrião. À medida que isso ocorre, as células germinativas primordiais migram ao longo do mesentério dorsal do intestino posterior para as cristas gonadais. Durante a sexta semana, as células germinativas primordiais penetram no mesênquima subjacente e são incorporadas aos cordões gonadais.A migração das células germinais primordiais é regulada pelos genes stella, fragilis e BMP-4.
Determinação do sexo
A determinação do sexo cromossômico e genético depende de um espermatozoide contendo um cromossomo X ou um espermatozoide contendo um cromossomo Y fecundar um oócito que contém um cromossomo X. Antes da sétima semana, as gônadas dos dois sexos são idênticas em aparência e são chamadas gônadas indiferenciadas
O desenvolvimento de um fenótipo masculino (características de um indivíduo) requer um cromossomo Y funcional. O gene SRY (região determinante do sexo no cromossomo Y) para o fator determinante do testículo foi localizado na região do braço curto do cromossomo Y. É o fator determinante do testículo regulado pelo cromossomo Y que determina a diferenciação testicular (Fig. 12-31). Sob a influência desse fator organizador, os cordões gonadais se diferenciam em cordões seminíferos (primórdios dos túbulos seminíferos). O gene SRY ativa um potencializador específico de testículo Sox9. Então, duas redes reguladoras de genes impedem o desenvolvimento ovariano (Wnt4, Foxl2, Fst e Rspo1) enquanto aumentam o desenvolvimento testicular (Fgf9, Amh e Dhh). A ausência de um cromossomo Y resulta na formação de um ovário.
SP
Objetivos:
1: Entender a fisiologia do período gestacional.
2: Descrever anatomia e histologia do sistema geniturinário feminino.
.
Anatomia e histologia
- Os órgãos do sistema genital feminino incluem os ovários (gônadas femininas), tubas uterinas, útero, vagina e órgãos externos, que é a genitália feminina (conhecida como vulva).
- As glândulas mamárias são consideradas parte do tegumento e do sistema genital feminino.
Ovários 
- Os ovários, que são as gônadas femininas, são um par de glândulas 
- São homólogas aos testículos 
- Os ovários produzem 
· Gametas, os oócitos secundários que se desenvolvem em óvulos maduros após a fertilização 
· Hormônios, incluindo a progesterona e os estrogênios (hormônios sexuais femininos), a inibina e a relaxina.
- Os ovários, um em cada lado do útero.
- Vários ligamentos os prendem em sua posição.
· O ligamento largo do útero, que é uma prega do peritônio parietal, se insere aos ovários por uma dobra de duas camadas de peritônio chamada de mesovário. 
· O ligamento útero-ovárico ancora os ovários no útero.
· O ligamento suspensor do ovário, faz a sustentação do oviário 
- Duas extremidades
· Superior, que é a tubal
· Inferior, que é a uterina 
- Cada ovário contém um hilo, o ponto de entrada e saída para os vasos sanguíneos e nervos com os quais o mesovário está ligado.
Histologia do ovário
Cada ovário consiste nas seguintes partes:
•O epitélio germinativo é uma camada de epitélio pavimentoso ou cubico simples (prismático baixo ou escamoso) que recobre a superfície do ovário. 
•A túnica albugínea é uma cápsula esbranquiçada de tecido conjuntivo denso irregular localizada sob o epitélio germinativo.
•O córtex do ovário é a região abaixo da túnica albugínea. Ele consiste em folículos ovarianos circundados por tecido conjuntivo denso irregular que contém fibras colágenas e células semelhantes a fibroblastos chamadas células estromais
•A medula do ovário é a parte mais interna do ovário. Contém tecido conjuntivo mais frouxamente disposto e contém vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
•Os folículos ovarianos estão no córtex e consistem em oócitos em várias fases de desenvolvimento, além das células que os circundam. 
· Quando as células circundantes formam uma única camada, são chamadas células foliculares; As células circundantes nutrem o oócito em desenvolvimento e começam a secretar estrogênios conforme o folículo cresce.
· Quando se formam diversas camadas, elas são chamadas células granulosas. 
•O folículo maduro é um folículo grande, cheio de líquido, que está pronto para romper e expulsar seu oócito secundário, em um processo conhecido como ovulação
•O corpo lúteo contém os restos de um folículo maduro após a ovulação. O corpo lúteo produz progesterona, estrogênios, relaxina e inibina, até que se degenera em um tecido cicatricial fibroso chamado corpo albicante.
Tubas uterinas
- As mulheres têm duas tubas uterinas, que se estendem lateralmente a partir do útero.
- As tubas, que medem aproximadamente 10 cm de comprimento, encontram-se no interior das pregas do ligamento largo do útero. 
- Elas fornecem uma via para os espermatozoides chegarem até o óvulo e transportam os oócitos secundários e óvulos fecundados dos ovários até o útero.
- A parte em forma de funil de cada tuba, chamada de infundíbulo da tuba uterina, está próxima do ovário, mas se abre para a cavidade pélvica. Ela termina em franjas de projeções digitiformes chamadas fímbrias da tuba uterina, que estão ligadas à extremidade lateral do ovário. Do infundíbulo, a tuba uterina se estende medialmente e, eventualmente, inferiormente, e se insere no ângulo lateral superior do útero. 
- A ampola da tuba uterina é a sua parte mais larga e mais longa, constituindo os dois terços laterais do seu comprimento. 
- O istmo da tuba uterina é a parte curta, estreita, mais medial e de paredes espessas, que se une ao útero.
Histologia das tubas
 - As tubas uterinas são compostas por três camadas: túnica mucosa, túnica muscular e túnica serosa. 
· A túnica mucosa é composta por epitélio e lâmina própria (tecido conjuntivo areolar). O epitélio contém células colunares ciliadas simples, que atuam como uma “esteira transportadora ciliar” que ajuda a mover um óvulo fertilizado (ou oócito secundário) do interior da tuba uterina em direção ao útero, e células não ciliadas chamadas células intercalares, que contêm microvilosidades e secretam um líquido que fornece nutrição para o óvulo. 
· A camada do meio, a túnica muscular, é composta por um anel circular interno espesso de músculo liso e uma região externa fina de músculo liso longitudinal. As contrações peristálticas da túnica muscular e a ação ciliar da túnica mucosa ajudam a mover o oócito ou óvulo fertilizado para o útero. 
· A camada exterior das tubas uterinas é uma membrana serosa, a túnica serosa. Após a ovulação, os movimentos das fímbrias da tuba uterina produzem correntes locais, que circundam a superfície do folículo maduro imediatamente antes de ocorrer a ovulação. Estas correntes movem o oócito secundário ovulado da cavidade peritoneal para a tuba uterina. 
Útero 
- O útero serve como parte da via para o espermatozoide depositado na vagina alcançar as tubas uterinas. 
- É também o local da implantação de um óvulo fertilizado, desenvolvimento do feto durante a gestação e trabalho de parto. Durante os ciclos reprodutivos, quando a implantação não ocorre, o útero é a fonte do fluxo menstrual.
- Situado entre a bexiga urinária e o reto, o útero tem o tamanho e o formato de uma pera invertida.
- Nas mulheres que nunca engravidaram (nuligestas), tem aproximadamente 7,5 cm de comprimento, 5 cm de largura e 2,5 cm de espessura. 
- O útero é maior em mulheres que estiveram grávidas recentemente, e menor (atrofiado) quando os níveis de hormônios sexuais são baixos, como ocorre após a menopausa.
As subdivisões anatômicas do útero incluem: 
· uma parte em forma de cúpula superior às tubas uterinas chamada de fundo do útero
· uma parte central afilada chamada de corpo do útero 
· uma parte inferior estreita chamada de colo do útero, que se abre para o interior da vagina.
- Entre o corpo do útero e o colo do útero está o istmo do útero, uma região de aproximadamente 1 cm de comprimento. 
- O interior do corpo do útero é chamado de cavidade uterina, e o interior do colo do útero é chamado de canal do colo do útero. 
- O canal do colo do útero se abre para a cavidade uterina no óstio histológico interno do útero e na vagina no óstio externo do útero.
- Normalmente, o corpo do útero se projeta anterior e superiormente ao longo da bexiga urinária em uma posição chamada anteflexão. 
- O colo do útero se projeta inferior e posteriormente e penetra na parede anterior da vagina em um ângulo aproximadamentereto. 
- Vários ligamentos que são extensões do peritônio parietal ou cordões fibromusculares mantêm a posição do útero. 
· O par de ligamentos largos do útero são pregas duplas de peritônio que fixam o útero em ambos os lados da cavidade pélvica. 
· O par de ligamentos uterossacros, também extensões peritoneais, encontram-se em cada lado do reto e ligam o útero ao sacro. 
· Os ligamentos transversos do colo estão localizados inferiormente às bases dos ligamentos largos e se estendem da parede pélvica ao colo do útero e vagina. 
· Os ligamentos redondos são bandas de tecido conjuntivo fibroso entre as camadas do ligamento largo; estendem-se de um ponto no útero imediatamente inferior às tubas uterinas até uma parte dos lábios maiores do pudendo da genitália externa.
- Embora os ligamentos normalmente mantenham a posição de anteflexão do útero, também possibilitam movimentação suficiente de seu corpo útero, de modo que o útero pode tornar-se mal posicionado.
- A inclinação posterior do útero, chamada retroflexão, é uma variação inofensiva da posição normal do útero. Muitas vezes não há causa para esta condição, mas ela pode ocorrer após o parto.
Histologia do útero
- Histologicamente, o útero é composto por três camadas de tecido: perimétrio, miométrio e endométrio.
· Perimétrio ou túnica serosa – mais externa; é composta por epitélio escamoso simples e tecido conjuntivo areolar. Lateralmente, torna-se o ligamento largo do útero. Anteriormente, recobre a bexiga urinária e forma uma escavação rasa, a escavação vesicouterina. Posteriormente, recobre o reto e forma uma escavação profunda entre o útero e a bexiga urinária, a escavação retouterina – o ponto mais inferior da cavidade pélvica.
· Miométrio, é constituída por três camadas de fibras musculares lisas que são mais espessas na região do fundo e mais finas no colo do útero. A camada intermediária mais espessa é circular; as camadas interna e externa são longitudinais ou oblíquas. 
· Endométrio, é bem vascularizada e tem três componentes:
· Uma camada mais interna composta por epitélio colunar simples (células ciliadas e secretoras) reveste o lúmen. 
· Um estroma endometrial subjacente é uma região muito espessa de lâmina própria (tecido conjuntivo areolar). 
· Glândulas uterinas se desenvolvem como invaginações do epitélio luminal e se estendem quase até o miométrio. O endométrio é dividido em duas camadas. O estrato funcional (camada funcional) reveste a cavidade uterina e descama durante a menstruação. A camada mais profunda, o estrato basal (lâmina basal), é permanente e dá origem a um novo estrato funcional após cada menstruação.
Vagina
- A vagina é um canal tubular fibromuscular de 10 cm de comprimento, alinhado com a túnica mucosa que se estende do exterior do corpo até o colo do útero. 
- Ela é o receptáculo para o pênis durante a relação sexual, a saída para o fluxo menstrual e a via de passagem para o parto. Situada entre a bexiga urinária e o reto, a vagina é dirigida superior e posteriormente, onde se insere no útero. 
- Um recesso chamado fórnice da vagina circunda a inserção vaginal ao colo do útero. Quando corretamente inserido, um diafragma contraceptivo se apoia no fórnice, onde é mantido cobrindo o colo do útero.
- A túnica mucosa da vagina é contínua com a do útero. 
Histologia do útero 
- Consiste em epitélio escamoso estratificado não queratinizado e tecido conjuntivo areolar que se encontra em uma série de pregas transversais chamados rugas vaginais.
- As células dendríticas na túnica mucosa são células apresentadoras de antígeno. Infelizmente, também participam na transmissão de vírus – como por exemplo o HIV (o vírus que causa a AIDS) – para uma mulher durante a relação sexual com um homem infectado. 
- A túnica mucosa da vagina contém grandes estoques de glicogênio, cuja decomposição produz ácidos orgânicos. O meio ácido resultante retarda o crescimento microbiano, mas também é prejudicial ao espermatozoide. 
- Componentes alcalinos do sêmen, principalmente das glândulas seminais, elevam o pH do líquido na vagina e aumentam a viabilidade do espermatozoide.
- A túnica muscular é composta por uma camada circular externa e uma camada longitudinal interna de músculo liso, que pode se distender consideravelmente para acomodar o pênis durante a relação sexual e a criança durante o parto.
- A túnica adventícia, a camada superficial da vagina, é constituída por tecido conjuntivo areolar. Ela ancora a vagina aos órgãos adjacentes, como a uretra e a bexiga urinária anteriormente e o reto e o canal anal posteriormente.
- Uma fina prega de túnica mucosa vascularizada, chamada hímen, forma uma margem em torno da extremidade inferior da abertura vaginal para o exterior (o óstio da vagina), fechando-a parcialmente. 
- Depois de sua ruptura, geralmente após a primeira relação sexual, permanecem apenas remanescentes do hímen. Às vezes, o hímen recobre completamente o óstio da vagina, em uma condição chamada hímen imperfurado. Pode ser necessária uma cirurgia para abrir o óstio da vagina e possibilitar a saída do fluxo menstrual.
Genitália externa 
O termo pudendo feminino refere-se aos órgãos genitais externos da mulher. Os seguintes componentes fazem parte do pudendo feminino:
- Monte do púbis: anterior à abertura vaginal e uretral;
- Lábios maiores: duas pregas de pele longitudinais, se estendem inferiormente e posteriormente. Os lábios maiores são recobertos por pelos pubianos e contêm tecido adiposo, glândulas sebáceas e glândulas sudoríferas apócrinas. 
- Lábios menores: duas pregas de pele menores. Desprovidos de pelos pubianos e gordura e têm poucas glândulas sudoríferas, mas contêm muitas glândulas sebáceas.
- Clitóris: pequena massa cilíndrica composta por dois pequenos corpos eréteis, os corpos cavernosos, e diversos nervos e vasos sanguíneos. O clitóris está localizado na junção anterior dos lábios menores do pudendo. Uma camada de pele chamada prepúcio do clitóris é formada no ponto em que os lábios menores do pudendo se unem e recobrem o corpo do clitóris. A parte exposta do clitóris é a glande do clitóris. O clitóris é homólogo à glande nos homens. Como a estrutura do sexo masculino, o clitóris é capaz de aumentar de tamanho à estimulação tátil e tem um papel na excitação sexual da mulher
- Vestíbulo da vagina: região entre os lábios menores. No interior do vestíbulo estão o hímen (se ainda existir), o óstio da vagina, o óstio externo da uretra e as aberturas dos ductos de várias glândulas. 
- O óstio da vagina, a abertura da vagina para o exterior, ocupa a maior parte do vestíbulo e é limitada pelo hímen. 
- Óstio externo da uretra: abertura da uretra para o exterior. Anteriormente ao óstio da vagina e posteriormente ao clitóris. Em ambos os lados do óstio externo da uretra estão aberturas dos ductos das glândulas parauretrais. Estas glândulas secretam muco e estão embutidas na parede da uretra. Em ambos os lados do óstio da vagina propriamente dito estão as glândulas vestibulares maiores que se abrem por ductos em um sulco entre o hímen e os lábios menores do pudendo. Elas produzem algum muco durante a excitação sexual e as relações sexuais, que contribui para o muco cervical e fornece lubrificação. As glândulas vestibulares maiores são homólogas às glândulas bulbouretrais nos homens. Várias glândulas vestibulares menores também se abrem para o vestíbulo da vagina
•O bulbo do vestíbulo (ver Figura 28.21) consiste em duas massas alongadas de tecido erétil imediatamente profundas aos lábios de cada lado do óstio da vagina. O bulbo do vestíbulo fica cheio de sangue durante a excitação sexual, estreitando o óstio da vagina e colocando pressão sobre o pênis durante a relação sexual. O bulbo do vestíbulo é homólogo ao corpo esponjoso e bulbo do pênis nos homens.
FISIOLOGIA DO PERIODO GESTACIONAL
Gestação 
Ciclo sexual feminino
Fase proliferativa: estimulo maior de estrogênio 
Fase secretória: maior ação de progesterona 
- Fecundação -> desenvolvimento do embrião -> mudanças no corpo feminino -> parto -> lactação
FecundaçãoMaturação e fertilização do ovulo 
- Ainda no ovário, o óvulo se encontra no estágio de oócito primário.
- Pouco antes de ser liberado do folículo ovariano, seu núcleo se divide por meiose, e o primeiro corpo polar é expelido do núcleo do oócito. 
- O primeiro oócito, em seguida, torna-se o segundo oócito. 
- O óvulo, ainda no estágio de oócito secundário, é expelido para a cavidade abdominal. Em seguida, ele penetra quase imediatamente a terminação fimbriada de uma das trompas de Falópio.
A Entrada do Óvulo na Trompa de Falópio (Tuba Uterina)
-As terminações fimbriadas de cada trompa de Falópio repousam naturalmente ao redor dos ovários. As superfícies internas dos tentáculos fimbriados são revestidas de epitélio ciliado, e os cílios são ativados pelo estrogênio ovariano, que faz com que eles batam na direção da abertura, ou óstio, da trompa de Falópio envolvida.
A fertilização do ovulo
- A fertilização do óvulo ocorre normalmente na ampola de uma das trompas de Falópio, pouco depois de o espermatozoide e o óvulo entrarem na ampola
- Antes que o espermatozoide consiga entrar no óvulo, ele precisa primeiro penetrar as múltiplas camadas de células da granulosa anexadas ao exterior do óvulo (a coroa radiada) e, em seguida, se fixar e penetrar a zona pelúcida que circunda o óvulo.
Placenta
- Hormônios:
· Estrogênios
· Formados a partir de androgênios da mãe e do feto
· Promovem aumento de mamas e estrutura ductal
· Relaxa ligamentos pélvicos da mãe 
· Progesterona
· Responsável pela nutrição do embrião inicialmente
· Reduz contratilidade do útero
· Gonadotrofina coriônica humana (HCG)
· Secretado pelas células tropfoblasticas
· Beta HCG: duas unidades – alfa e beta – e dosa o Beta porque ele é especifico desse hormomio, diferente do alfa, que vai se ligar a outros
· Mantem o corpo lúteo funcionante
· Estimula as células intersticiais dos testículos 
· Somatomamotropina Coriônica Humana
· Desenvolvimento das mamas
· Reduz sensibilidade da mãe a insulina
Glândulas envolvidas
- Hipófise anterior secreta:
· Corticotropina (ACTH)
· Aumento de glicorticoides e aldosterona -> aumenta retenção hídrica; mobilização de aminoácidos do organismo materno para formar organismos do feto
· Tireotropina (TSH)
· Aumento de T3 e T4 e da secreção das paratireoides -> aumenta absorção óssea;
· Prolactina 
· Estimula produção de leite 
S1P1: O VIAJANTE
1- Descrever a anatomia e histologia das gônadas, sua fixação e proteção 
2- Compreender o processo de espermatogênese e ovogenese 
3- Estudar a vascularização das gônadas
.
Gônadas são os órgãos que produzem gametas – espermatozoides nos homens e ovócitos (oócitos) nas mulheres. 
Além da sua função reprodutora, as gônadas secretam hormônios. 
TESTICULOS/ESPERMATOGENESE 
- Os testículos são um par de glândulas ovais no escroto com aproximadamente 5 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. 
- Túnica vaginal do testículo: túnica serosa; derivada do peritônio; recobre parcialmente os testículos. Contem um liquido seroso chamado hidrocele.
- Túnica albugínea: cápsula fibrosa branca composta por tecido conjuntivo denso irregular; interna a túnica vaginal; forma os lóbulos dos testículos. 
- Lóbulos dos testículos contêm de 1 a 3 túbulos bem enrolados, os túbulos seminíferos contorcidos.
- Túbulos seminíferos: onde os espermatozoides são produzidos (espermatogênese).
Dois tipos de células: 
· as células espermatogênicas, as células formadoras de esperma; são células-tronco, desenvolvidas a partir das células germinativas.
· as células sustentaculares ou células de Sertoli, que têm várias funções no apoio à espermatogênese; apoiam e protegem as células espermatogênicas; produzem líquido para o transporte do espermatozoide, secretam o hormônio inibina e regulam os efeitos da testosterona e do FSH (hormônio foliculoestimulante).
- Barreira hematotesticular: obstrução formada por junções oclusivas que unem células sustentaculares; 
- Entre túbulos seminíferos adjacentes: existem aglomerados de células chamadas células intersticiais ou células de Leydig. Estas células secretam testosterona.
Espermatogênese
- A espermatogênese leva de 65 a 75 dias. 
- Começa com a espermatogônias, que contêm o número diploide (2n) de cromossomos.
- As espermatogônias são tipos de células-tronco; quando sofrem mitose, algumas espermatogônias permanecem próximo da membrana basal dos túbulos seminíferos em um estado não diferenciado, para servir como um reservatório de células para a divisão celular futura e subsequente produção de espermatozoides. 
- O restante das espermatogônias perde contato com a membrana basal, espremese através das junções oclusivas da barreira hematotesticular, sofre alterações de desenvolvimento e diferencia-se em espermatócitos primários. 
- Os espermatócitos primários, como as espermatogônias, são diploides (2n); ou seja, contêm 46 cromossomos.
- Pouco depois de se formar, cada espermatócito primário replica seu DNA e então começa a meiose.
- Na meiose I, pares de cromossomos homólogos se alinham na placa metafásica, e ocorre o crossingover. 
- Em seguida, o fuso meiótico puxa um cromossomo (duplicado) de cada par para um polo oposto da célula em divisão. As duas células formadas pela meiose I são chamadas de espermatócitos secundários. 
- Cada espermatócito secundário tem 23 cromossomos, o número haploide (n). Cada cromossomo dentro de um espermatócito secundário, no entanto, é constituído por 2 cromátides (2 cópias do DNA) ainda ligadas por um centrômero. Não há replicação de DNA nos espermatócitos secundários.
- Na meiose II, os cromossomos se alinham em fila indiana ao longo da placa metafásica, e as duas cromátides de cada cromossomo se separam. As quatro células haploides resultantes da meiose II são chamadas de espermátides. Portanto, um único espermatócito primário produz quatro espermátides por meio de dois episódios de divisão celular (meiose I e meiose II). Durante a espermatogênese ocorre um processo único. Conforme as células espermatogênicas proliferam, elas não conseguem completar a separação citoplasmática (citocinese). As células permanecem em contato por meio de pontes citoplasmáticas ao longo de todo o seu desenvolvimento (ver Figuras 28.4 e 28.5). Este padrão de desenvolvimento provavelmente é responsável pela produção sincronizada de espermatozoides em qualquer área do túbulo seminífero. Também pode ser importante para a sobrevivência de metade dos espermatozoides contendo um cromossomo X e metade contendo um cromossomo Y. O cromossomo X maior pode transportar os genes necessários para a espermatogênese que estão faltando no cromossomo Y menor.
- A fase final da espermatogênese, a espermiogênese, consiste no desenvolvimento de espermátides haploides em espermatozoides. Não ocorre divisão celular na espermiogênese; cada espermátide se torna um espermatozoide único. Durante este processo, as espermátides esféricas se transformam no espermatozoide delgado e alongado. Um acrossomo (descrito em breve) formase no topo do núcleo, que se condensa e se alonga, um flagelo se desenvolve, e as mitocôndrias se multiplicam. As células sustentaculares eliminam o excesso de citoplasma que se desprende. Por fim, os espermatozoides são liberados de suas conexões com as células sustentaculares, em um evento conhecido como espermiação. O espermatozoide então entra no lúmen do túbulo seminífero. O líquido secretado pelas células sustentaculares “empurra” os espermatozoides ao longo de seu caminho em direção aos ductos dos testículos. Neste momento, os espermatozoides ainda não conseguem se deslocam sozinhos.
Ovários/oogenese 
- Os ovários, que são as gônadas femininas, são um par de glândulas 
- São homólogas aos testículos 
- Os ovários produzem 
· Gametas, os oócitos secundários que se desenvolvem em óvulos maduros após a fertilização 
· Hormônios, incluindo a progesterona e os estrogênios (hormônios sexuais femininos), a inibina e a relaxina.
- Os ovários, um em cada lado do útero.
- Vários ligamentos os prendem em sua posição.
· O ligamento largo do útero,que é uma prega do peritônio parietal, se insere aos ovários por uma dobra de duas camadas de peritônio chamada de mesovário. 
· O ligamento útero-ovárico ancora os ovários no útero.
· O ligamento suspensor do ovário, faz a sustentação do oviário 
- Duas extremidades
· Superior, que é a tubal
· Inferior, que é a uterina 
- Cada ovário contém um hilo, o ponto de entrada e saída para os vasos sanguíneos e nervos com os quais o mesovário está ligado.
Histologia do ovário
Cada ovário consiste nas seguintes partes:
•O epitélio germinativo é uma camada de epitélio pavimentoso ou cubico simples (prismático baixo ou escamoso) que recobre a superfície do ovário. 
•A túnica albugínea é uma cápsula esbranquiçada de tecido conjuntivo denso irregular localizada sob o epitélio germinativo.
•O córtex do ovário é a região abaixo da túnica albugínea. Ele consiste em folículos ovarianos circundados por tecido conjuntivo denso irregular que contém fibras colágenas e células semelhantes a fibroblastos chamadas células estromais
•A medula do ovário é a parte mais interna do ovário. Contém tecido conjuntivo mais frouxamente disposto e contém vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
•Os folículos ovarianos estão no córtex e consistem em oócitos em várias fases de desenvolvimento, além das células que os circundam. 
· Quando as células circundantes formam uma única camada, são chamadas células foliculares; As células circundantes nutrem o oócito em desenvolvimento e começam a secretar estrogênios conforme o folículo cresce.
· Quando se formam diversas camadas, elas são chamadas células granulosas. 
•O folículo maduro é um folículo grande, cheio de líquido, que está pronto para romper e expulsar seu oócito secundário, em um processo conhecido como ovulação
•O corpo lúteo contém os restos de um folículo maduro após a ovulação. O corpo lúteo produz progesterona, e strogênios, relaxina e inibina, até que se degenera em um tecido cicatricial fibroso chamado corpo albicante.
Oogênese e desenvolvimento folicular
- A formação de gametas nos ovários é denominada oogênese.
- A oogênese nas mulheres começa antes mesmo de elas nascerem.
- Durante o início do desenvolvimento fetal, as células germinativas primordiais (primitivas) migram do saco vitelino para os ovários. Lá, as células germinativas se diferenciam no interior dos ovários em oogônias.
- As oogônias são células-tronco diploides (2n) que se dividem por mitose produzindo milhões de células germinativas. Mesmo antes do nascimento, a maior parte destas células germinativas se degenera em um processo conhecido como atresia. Algumas, no entanto, se desenvolvem em células maiores chamadas oócitos primários, que entram na prófase da meiose I durante o desenvolvimento fetal, mas não concluem essa fase até depois da puberdade. Durante esta pausa na fase de desenvolvimento, cada oócito primário é circundado por uma camada única de células foliculares planas, e a estrutura como um todo é chamada folículo primordial.
- O córtex ovariano em torno dos folículos primordiais consiste em fibras colágenas e células estromais semelhantes a fibroblastos. 
- A cada mês, da puberdade até a menopausa, gonadotropinas (FSH e LH) secretadas pela adenohipófise estimulam adicionalmente o desenvolvimento de vários folículos primordiais, embora apenas um geralmente alcance a maturidade necessária para a ovulação. Alguns folículos primordiais começam a crescer, tornando-se folículos primários. 
- Cada folículo primário consiste em um oócito primário, que em um estágio posterior de desenvolvimento estará circundado por várias camadas de células cuboides e colunares baixas chamadas de células granulosas.
- As células granulosas mais externas repousam sobre uma membrana basal. 
- À medida que o folículo principal cresce, ele forma uma camada glicoproteica transparente chamada zona pelúcida entre o oócito primário e as células granulosas. 
- Além disso, as células estromais em torno da membrana basal começam a formar uma camada organizada chamada teca folicular. Com a continuidade da maturação, um folículo primário se desenvolve em folículo secundário.
- Em um folículo secundário, a teca se diferencia em duas camadas: 
· (1) a teca interna, uma camada interna bem vascularizada de células cuboides secretoras que secretam hormônios estrogênicos
· (2) a teca externa, uma camada exterior de células estromais e fibras colágenas. 
- Além disso, as células granulosas começam a secretar líquido folicular, que se acumula em uma cavidade chamado antro, no centro do folículo secundário. A camada mais interna das células granulosas torna-se firmemente ligada à zona pelúcida e agora é chamada de coroa radiada 
- O folículo secundário aumenta de tamanho e se torna um folículo maduro. 
- Enquanto neste folículo, e pouco antes da ovulação, o oócito primário diploide completa a meiose I, produzindo duas células haploides (n) de tamanho desigual – cada uma com 23 cromossomos.
- Oócito secundário, recebe a maior parte do citoplasma. Uma vez que um oócito secundário é formado, ele começa a meiose II, mas em seguida, para na metáfase. O folículo maduro rompe-se e libera rapidamente seu oócito secundário, em um processo conhecido como ovulação.
S13P2: DEPOIS DE NOVE MESES VOCÊ VÊ O RESULTADO
1. Compreender o processo da fecundação e implantação.
2. Estudar as mudanças morfofuncionais da gestação.
3. Entender a idade gestacional e idade embrionária
.
O corpo se modifica para o feto que está se desenvolvendo, pra o parto e para o puerpério.
Viabilidade dos gametas
Capacitação dos espermatozoides
· Remoção da capa glicoproteica por enzimas existentes na região vaginal e no colo uterino 
· Espermatozoides se tornam mais ativos, nadam até encontrar o ovócito nas trompas
A fecundação ocorre na trompa, ate 7h depois que o espermatozoide chega
Ovócitos não são fecundados são degenerados por 24h
Espermatozoides duram 48h, alguns ficam de reserva para uma fecundação mais tardia
Fecundação
Onde acontece?
· Na ampola na tuba uterina, e não acontece no útero
Contato com espermatozoide com o ovócito mais a metáfase da 1 meiose demora um período de 24h
Fases da fecundação
Passagem do espermatozoide através da corona radiata (hialuronidase)
Penetração da zona pelúcida: a enzima acrosina facilita a entrada do espermatozoide na zona pelúcida e bloqueia a entrada de outros espermatozoides, onde digere a coroa radiada 
Fusão da membrana plasmática do ovócito com o espermatozoide: entra todo o espermatozoide, menos a membrana citoplasmática; 
Termino da segunda divisão meiótica e formação do pro núcleo (ovócito maduro): o pronucleo vai ter 23 cromossomos (haploide) pra se fundir co o pronucleo masculino, ambos são indistinguíveis. Ootide vai sw=er fromada, e vai ser uma célula com os dois pro-nucleos.
De ootide a zigoto: onde vai ser emparelhado os cromossomos, sendo 46 cromossomos, e iniciar o processo de mitose
Reprodução assistida 
Folículos ovarianos superestimulados 
Aspiração de folículos maduros
Fecundação in vitro (criopreservação)
2 ou + embriões transferidos para o utero
Alta chance de gravidez múltipla 
.
A origem das alterações fisiológicas tem três pontos principais
· Fator hormonal
Hormonios proteinos
Gonadotrofina coriônica humana (HCG)
Lactogenio placentwario humano (HPL)
Hormonios esteroides
Progesterona
Estrogenio
Hormonios neuropeptídios 
Hormonio liberador da gonadotrofina corionica
· Fator mecânico
· Fator fetal
- Os sistemas são sobrecarregados, levados aos seus limites. Então, alguns sintomas mascarados começam a aparecer.
S14
1. Estudar a morfofisiologia da pelve e estruturas anexas.
2. Entender a densidade óssea e o quanto o metabolismo influencia nessa densidade.
3. Compreender características e funções das células do tecido ósseo.
4. Descrever como funciona a remodelação óssea e o processo de diferenciação.
5. Explicar a regulação bioquímica dos tecidos ósseos.
Histologia do tecido ósseo 
- O tecido ósseo tem uma matriz extracelular abundante entrecélulas bem separadas.
- Essa matriz é formada por água, fibras colágenas e sais minerais cristalizados.
Quando os sais são depositados na estrutura formada pelas fibras de colágeno d, cristalizam e endurecem. Isso se chama calcificação.
- A calcificação precisa de fibras colágenas para acontecer, pois é entre elas que os sais vao começar a se cristalizar.
- Osso:
· Solidez: sais minerais inorgânicos cristalizados
· Flexibilidade: fibras de colágeno – resistência a tração 
- Tipos de células encontradas no tecido ósseo: 
· Células osteogênicas (osteoprogenitoras):
· Células-tronco são especializadas
· Mesênquima
· Únicas que sofrem divisão celular
· Encontradas ao longo da parte interna do periósteo, no endósteo e nos canais internos ósseos que contem casos sanguíneos 
· Osteoblastos:
· Formadoras de osso;
· Sintetizam e secretam fibras de colágeno e outros componentes para formar a matriz e iniciar a calcificação;
· São recobertos pela matriz, ficando presos nas secreções e transformando-se em osteócitos
· Osteócitos:
· Maduras
· Principais
· Metabolismo ósseo diário: troca de nutrientes e resíduos com o sangue
· Não sofrem divisão celular
· Osteoclastos
· Derivadas da fusão de monócitos
· Se concentram no endosteo
· Borda pregueada: lado da célula que faz contato com o osso, formando dobras profundas. Ácidos e enzimas vão ser liberadas para digerir os minerais e proteínas da matriz. 
· Essa degeneração é a reabsorção, que é parte do desenvolvimento, da manutenção e do reparo ósseo.
Tecido ósseo compacto
- Poucos espações e mais resistente
- Abaixo do periósteo de todos os ossos 
- Proteção e suporte e resistentes aos estresses produzidos pelo peso e movimento
- Composto por osteons oi sostemas Havers
· Cada onstion é constituído por lamelas concêntricas distribuídas ao redor de um canal central.
- Lamelas concêntricas
· Circulares de matriz extracelular, que circundam uma pequena rede de casos sanguíneos e nervos 
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