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Hematoma subdural (agudo e crônico) e extra dural

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Hematoma subdural agudo Hematoma subdural crônico Hematoma extra dural 
Um traumatismo craniano 
direto pode ser leve e não é 
essencial para que ocorra 
hemorragia subdural aguda. 
 
Até 33% dos pacientes têm um 
intervalo lúcido durante 
minutos a horas antes de o 
coma sobrevir, porém a 
maioria apresenta-se sonolenta 
ou comatosa desde o momento 
da lesão. 
 
Cefaleia unilateral e midríase 
discreta no lado do hematoma 
estão frequentemente, 
presentes. 
 
Estupor ou coma, hemiparesia 
e aumento pupilar unilateral 
são os sinais dos hematomas 
maiores. 
 
Em paciente que manifesta 
deterioração aguda, orifícios de 
trepanação (drenagem) ou 
craniotomia de emergência são 
apropriados. 
 
Os hematomas subdurais 
pequenos podem ser 
assintomáticos e em geral não 
precisam de evacuação se não 
sofrerem expansão. 
 
Uma síndrome de evolução 
subaguda devida a hematoma 
subdural ocorre dias a semanas 
após (sonolência, cefaleia, 
confusão ou hemiparesia leve). 
 
O sangramento que causa 
hematomas maiores é 
predominantemente de origem 
venosa, porém muitas vezes 
encontram-se outros locais de 
sangramento arteriais à 
cirurgia, e alguns hematomas 
grandes têm origem 
exclusivamente arterial. 
Pode-se ou não obter uma 
história de traumatismo 
relacionado. A lesão pode ter 
sido trivial e esquecida. 
 
Cefaleia é comum. Outras 
manifestações podem incluir 
lentidão de raciocínio, 
alteração vaga de 
personalidade, crise epiléptica 
ou hemiparesia leve. 
 
A intensidade da cefaleia 
flutua, às vezes com mudanças 
na posição da cabeça. 
 
Hematomas subdurais 
bilaterais crônicos produzem 
síndromes clínicas intrigantes, 
e a impressão clínica inicial 
pode ser de acidente vascular 
encefálico, tumor cerebral, 
intoxicação medicamentosa, 
depressão, ou uma doença 
demencial. 
 
A sonolência, a desatenção e a 
incoerência do pensamento são 
geralmente mais proeminentes 
do que os sinais focais, como a 
hemiparesia. 
 
Raramente, causam breves 
episódios de hemiparesia ou de 
afasia. 
 
Entre 2 e 6 semanas após o 
sangramento inicial a 
hemorragia torna-se isodensa 
em comparação com o cérebro 
adjacente e pode não ser 
evidente. 
 
A RM é confiável para 
identificar hematomas 
subagudos e crônicos. 
 
tratamento do hematoma 
subdural crônico que apresenta 
sintomas mínimos com 
glicocorticoides é preferido por 
Evoluem com mais rapidez que 
os hematomas subdurais. 
 
A maioria dos pacientes está 
inconsciente quando socorrida. 
 
"Intervalo lúcido" de vários 
minutos a horas antes que 
sobrevenha o coma é mais 
típico, mas ainda incomum. 
 
Indica-se evacuação cirúrgica 
rápida e ligadura ou 
cauterização do vaso lesionado, 
em geral a artéria meníngea 
média lacerada por uma fratura 
do crânio sobrejacente. 
alguns médicos, porém a 
evacuação cirúrgica costuma 
ser mais bem-sucedida. 
 
Síndromes clínicas: 
• Traumatismo leve 
O paciente que teve breve perda da consciência ou que ficou atordoado depois de um 
traumatismo craniano leve torna-se, em geral, totalmente alerta e atento dentro de poucos minutos, 
mas pode queixar-se de cefaleia, tontura, desmaio, náusea, episódio único de vômitos, dificuldade de 
concentração, breve período de amnésia ou leve turvação da visão. É comum haver cefaleia frontal 
ou generalizada nos dias seguintes ao traumatismo. Pode ser enxaquecosa (latejante e hemicraniana), 
ou contínua e bilateral. 
Cefaleia intensa persistente e vômitos repetidos sem alteração da consciência e sem sinais 
neurológicos focais em geral são benignos, mas deve-se obter uma TC, e um período de observação 
mais longo é apropriado. 
Bom prognóstico, com pouco risco de deterioração subsequente.

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