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1. Segundo a fenomenologia de Husserl podemos afirmar sobre o conceito de consciência que: (1 Ponto) A consciência consiste na racionalidade humana. A consciência não existe como uma “coisa”. Ela existe como pura intencionalidade, na medida em que visa aos objetos. Nesse sentido, podemos afirmar que consciência, para Husserl, é sempre consciência-de-alguma- coisa. A consciência para Husserl é o processo do ego, e nesse sentido é o posto do inconsciente freudiano. A consciência é uma abstração que se refere à memória, ou seja, a um “recipiente” de conteúdos cognitivos e perceptivos. 2. Ao afirmar que deveríamos buscar o “retorno às coisas mesmas” Husserl estava propondo: (1 Ponto) Que devemos buscar conhecer o fenômeno como a unidade indissociável “consciência-de-alguma coisa”, como experiência vivida. Que devemos buscar o conhecimento verdadeiro único e indubitável, um conhecimento objetivo que independe do sujeito que o conhece. Que é necessário recuperar a dimensão histórica do conhecimento. Que a linguagem científica em qualquer campo do conhecimento é a da matemática, a única que pode garantir exatidão. 3. Ao afirmar que “a existência precede a essência, Sartre enfatizava: (1 Ponto) A noção de uma natureza humana que governa os comportamentos adotados por uma pessoa ao longo da vida. O predomínio do inconsciente coletivo sobre o inconsciente pessoal. A noção de que seres humanos não têm alma, natureza, eu ou essência que os façam o que são. Ou seja, não existem restrições pré-determinadas para a existência e cada um define o que vai ser ao longo de sua vida Que o ser humano é antes de tudo definido pela sua condição sócio-histórica e só depois que passa por um processo de conscientização pode fazer mudanças em seu comportamento. 4. Leia as afirmações a seguir: I. Uma das principais consequências que Sartre extrai da falta de essência ou de natureza, é que a existência humana é completa e irrevogavelmente livre. II. A valorização dos processos inconscientes como uma condição que extingue a liberdade humana. III. A ênfase na responsabilidade pelas próprias escolhas, uma vez que na medida em que somos livres, assumimos a inteira responsabilidade pelos eventos que nos sobrevêm. Em outras palavras, a liberdade traz como consequência a responsabilidade, uma vez que somente nós contribuímos para estarmos nas situações em que nos encontramos. IV. A experiência da angústia como uma apreensão fenomenológica de nossa própria liberdade, uma vez que não há nenhuma essência ou natureza humana que nos guie em nossas escolhas. Uma famosa frase de Sartre é: “O homem está condenado a ser livre, condenado porque ele não criou a si e ainda assim é livre. Pois tão logo é atirado no mundo torna-se responsável por aquilo que faz”. A partir dessa famosa frase de Sartre podemos destacar como aspectos de seu pensamento: (1 Ponto) I e II I,II,III e IV III e IV I,III e IV 5. Ao afirmarem que “o todo é diferente da soma de suas partes”, os Gestaltistas enfatizavam: (1 Ponto) Seu apoio ao estruturalismo e à Psicologia Experimental de Wundt. A ideia de que as propriedades de um sistema (em especial de um sistema perceptivo) estão na configuração do todo e essas propriedades são perdidas na medida em que se busca dividir o sistema em seus componentes elementares. A importância de um processo de análise controlada de um problema complexo, que pode ser melhor compreendido a partir de sua divisão em partes mais simples. A idéia de que a psicologia deveria ocupar-se do estudo dos conteúdos da consciência de forma objetiva, independente do sujeito da observação. 6. Sobre o movimento existencial-humanista na psicologia é INCORRETO afirmar que: (1 Ponto) O positivismo de Augusto Comte foi uma grande influência para a psicologia existencial-humanista, na medida em que as abordagens clínicas que compunham esse movimento ficaram conhecidas pela sua busca por objetividade e conhecimento validado cientificamente. As noções de liberdade de escolha e de responsabilidade pelas escolhas feitas são pilares desse movimento. As abordagens existenciais-humanistas fizeram parte da chamada “terceira força” em psicologia, um movimento surgiu aproximadamente na segunda metade do século XX e que divergia das duas forças já existentes até então – a psicanálise e o behaviorismo – na medida em que propunha uma visão da natureza humana marcada pelo livre arbítrio ou pela capacidade de escolha. A psicologia existencial-humanista foi muito influenciada pela fenomenologia de Husserl. 7. São pilares filosóficos da Gestalt-Terapia: (1 Ponto) A fenomenologia, o existencialismo dialógico, a teoria organísmica e a Teoria de Campos de Kurt Lewin. O positivismo e o racionalismo cartesiano. O empirismo e o positivismo. O mecanicismo e o determinismo.
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