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UNIDADE 01 - CONSERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO E GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

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16/11/2021 14:24 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_730946_1&PA… 1/34
introdução
Introdução
CONSERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO E GESTÃO DECONSERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO E GESTÃO DE
RISCOS AMBIENTAISRISCOS AMBIENTAIS
RISCO AMBIENTALRISCO AMBIENTAL
Autor: Me. Mardiany Ribeiro dos Reis
Revisor : Samara Pozzan Da Rocha
I N I C I A R
Mege 1.00
16/11/2021 14:24 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_730946_1&PA… 2/34
Nesta unidade, abordaremos o assunto “riscos ambientais”. Os estudos sobre riscos
ambientais vêm sendo amplamente difundidos em vários setores da sociedade, �gurando
em debates, avaliações e estudos no meio empresarial e acadêmico (CASTRO et al., 2005).
No meio acadêmico, a abordagem dos riscos ambientais está relacionada com importantes
temas como a interdisciplinaridade e o papel da ciência e da tecnologia no mundo atual
(DAGNINO; CARPI JUNIOR, 2007).
Para abordarmos o assunto riscos ambientais, percorremos alguns temas relevantes para o
seu aprendizado:
Conceitos em análise de riscos e emergências ambientais.
Principais acidentes ambientais do mundo.
Gestão de riscos ambientais.
Diferentes instrumentos: análise de perigos e operabilidade (HAZOP), análise de
modos e falhas e efeitos (AMFE) e análise de árvore de falhas (AAF).
Bons estudos!
16/11/2021 14:24 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_730946_1&PA… 3/34
“Os conceitos de risco têm sido utilizados em diversas ciências e ramos do conhecimento e
adaptados segundo os casos em questão.” Em resposta a isso, diversas tecnologias vêm sido
desenvolvidas e aplicadas ao perceber situações de risco. Nessas situações, geralmente, o
vocábulo “riscos” é substituído ou associa-se a danos potenciais, vulnerabilidade,
susceptibilidade ou sensibilidade (DAGNINO; CARPI JUNIOR, 2007). Mas você saberia de�nir
o que é risco? Usualmente, utilizamos a palavra risco em nosso dia a dia, como nos casos a
seguir:
O risco do dólar aumentar.
O risco de bater o carro ao dirigir alcoolizado.
O risco de perder o emprego.
O risco de ocorrer um acidente de trabalho.
Em todos esses exemplos, o termo “risco” está atrelado à probabilidade de algo ocorrer. De
acordo com o Dicionário Aurélio, o termo risco signi�ca a probabilidade ou a possibilidade
de perigo: estar em risco. Dessa forma, risco é o mesmo que a chance de determinado
fenômeno ocorrer.
No contexto ambiental, que é o foco desta disciplina, é empregada a expressão “riscos
ambientais”. Os riscos ambientais têm recebido atenção de diversos setores, como políticos,
cientistas e sociedade como um todo, em especial, em função dos prejuízos causados ao
longo da história.
Riscos ambientais geralmente estão associados à manipulação de substâncias químicas,
classi�cadas como nocivas à saúde do homem ou poluentes ao meio ambiente. Entretanto,
o risco ambiental também pode ocorrer em função de agentes físicos e biológicos presentes
Conceitos em Análise de Riscos eConceitos em Análise de Riscos e
Emergências AmbientaisEmergências Ambientais
16/11/2021 14:24 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_730946_1&PA… 4/34
no ambiente pro�ssional que são capazes de causar prejuízos à saúde humana, de acordo
com sua natureza, concentração e tempo de exposição (BRASIL, 2010). Os efeitos desses
agentes são devidos às emissões derivadas das indústrias, dos transportes ou de demais
atividades antrópicas, podendo ocorrer de forma contínua ou pontual.
Sob essa perspectiva, risco ambiental é entendido como a soma entre a frequência de
ocorrência de um acidente e o seu impacto esperado. Dagnino e Carpi Junior (2007, p. 60)
ressaltam que:
Ao �nal, o importante é perceber que, apesar dos conceitos e suas de�nições, a
utilização dos riscos como sinalizador de problemas ambientais é a convicção
de que, ao falarmos em risco, estamos direta ou indiretamente falando do ser
humano individualmente ou em sociedade.
Dessa forma, o risco é sempre um objeto social. O homem é o centro do nosso interesse,
seja quando uma comunidade ou indivíduo são atingidos por um risco natural ou telúrico,
seja quando um grupo industrial polui um rio a montante e uma comunidade de pescadores
sofre com isso a jusante, por exemplo (DAGNINO; CARPI JUNIOR, 2007).
O possível risco de uma atividade ou empreendimento pode ser avaliado por meio de uma
ferramenta denominada de análise de risco. Essa ferramenta foi criada devido ao alto grau
de periculosidade de alguns agentes. Além disso, serve como subsídio para mitigar e
gerenciar o possível impacto à saúde humana e à segurança ambiental da atividade. A
seguir, �cará ainda mais clara a importância desse tipo de estudo.
Importância da Análise de Riscos Ambientais
A análise de riscos ambientais é uma ferramenta bastante difundida e respeitada.
Guimarães (2014) menciona que, como o próprio nome sugere, a análise de riscos
ambientais se refere a identi�car as situações de risco em um empreendimento em
operacionalização. Além disso, tem por objetivo caracterizar as potencialidades de danos
ambientais e às pessoas, além de implementar medidas preventivas, emergenciais e de
gerenciamento dos riscos, considerando as possíveis consequências de um acidente.
A importância da análise de riscos na área ambiental é explicada especialmente por:
permitir comparar riscos apresentados por empreendimentos com padrões de
segurança preestabelecidos;
determinar a viabilidade ambiental de empreendimentos;
atender às normas de biossegurança;
existir uma enorme imprevisibilidade dos impactos gerados;
apresentar histórico de acidentes no passado;
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auxiliar na manutenção e preservação da diversidade biológica;
corrigir possíveis acidentes de trabalho;
estabelecer procedimentos para garantir a segurança dos trabalhadores;
estabelecer medidas de remediação;
priorizar áreas de maiores riscos;
realizar o gerenciamento ambiental adequado.
Dessa forma, a análise de risco ambiental teria que ser abrangente para todas as atividades
que venham causar impactos ambientais negativos signi�cativos contra a integridade
ambiental e das pessoas (GUIMARÃES, 2014).
Inicialmente faremos uma descrição das instalações (e das essenciais matérias-
primas utilizadas) do empreendimento a ser analisado; depois identi�caremos
os possíveis perigos e riscos na operacionalização da atividade; em seguida
vamos elencar providências preventivas contra esses riscos e perigos, de modo a
mitigá-los, ou a evitar acidentes; e por �m chega a hora de elaborar um plano
de ações para situações emergenciais (GUIMARÃES, 2014, p. 56).
Conforme Guimarães (2014), essas são as condições básicas para uma análise de risco.
Aplicabilidade da Análise de Risco
A análise de risco é aplicada durante o processo de licenciamento ambiental, exigido em
empreendimentos vistos como fontes de potencial desastre ambiental.
O licenciamento ambiental é concedido pelas entidades dentro do Sistema Nacional do Meio
Ambiente (Sisnama), podendo ser tarefa da União, Estados, Distrito Federal ou municípios. O
que determinará qual entidade avaliará a licença é a proporção da atividade analisada.
Tipos de Riscos Ambientais
Os riscos ambientais podem ser classi�cados de diversas maneiras, por exemplo,
tecnológicos ou naturais. O que determinará a classi�cação adotada é o tipo de risco
analisado.
Ainda, poderão ser aplicadas subclassi�cações para os exemplos anteriores. Veja:
1. Riscos naturais: atmosféricos, hidrológicos, geológicos, biológicos e siderais.
2. Riscos tecnológicos: agudos e crônicos.
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https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_730946_1&PA…6/34
Os riscos atmosféricos são causados por processos e fenômenos meteorológicos e
climáticos, por exemplo: granizo, tornados e secas (Figura 1.2).
Os riscos hidrológicos são causados por processos e fenômenos hidrológicos, por exemplo:
inundações e chuvas intensas (Figura 1.3).
Figura 1.1 - Classi�cação de riscos ambientais
Fonte: Adaptada de Sánchez (2013).
Figura 1.2 - Tornado
Fonte: Sebastien Decoret / 123RF.
Figura 1.3 - Alagamento
Fonte: Waraphot Wapakphet / 123RF.
16/11/2021 14:24 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_730946_1&PA… 7/34
Os riscos geológicos são causados por processos e fenômenos geológicos, por exemplo:
sismos, atividades vulcânicas (Figura 1.4), erosões, assoreamentos, tsunami.
Os riscos biológicos são causados por agentes vivos, como organismos patogênicos.
Exemplos: dengue e sarampo.
Os riscos siderais são de origem de fora do planeta. Exemplo: meteoritos (Figura 1.5).
Os riscos tecnológicos agudos são decorrentes do mau funcionamento de um sistema
tecnológico. Já os riscos tecnológicos crônicos ocorrem devido à exposição a um risco em
longo prazo (GUIMARÃES, 2014).
Figura 1.4 - Vulcão
Fonte: ammit / 123RF.
Figura 1.5 - Cratera de meteorito no Arizona
Fonte: welcomia / 123RF.
16/11/2021 14:24 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_730946_1&PA… 8/34
Independente da categoria, os riscos ambientais têm potencial de gerar danos materiais aos
ecossistemas e de saúde pública (SÁNCHEZ, 2013).
Diferença entre Risco e Perigo Ambiental
Apesar de soar semelhantes, dentre a análise de riscos, perigo não é o mesmo que risco
ambiental. Nesse contexto, perigo é o mesmo que uma situação ou condição capaz de
desencadear prejuízos ambientais. Cada substância, empreendimento ou projeto carrega
uma margem própria de perigo. Já risco corresponde à probabilidade de uma situação de
perigo se concretizar.
praticar
Vamos Praticar
Como consta no dicionário, risco é probabilidade ou possibilidade de perigo. Do ponto de vista
ambiental, risco está fortemente atrelado à manipulação de determinadas substâncias. Em relação
ao tipo dessas substâncias, marque a alternativa correta.
a) Gasosas.
b) Físicas.
c) Biológicas.
saiba mais
Saiba mais
Os riscos tecnológicos são de origem antrópica. Nessa categoria, encontram-se eventos, como
explosões e vazamentos. Esse tipo de risco é mais preocupante para o processo de avaliação de
impacto ambiental, especialmente os do tipo agudo.
ACESSAR
http://franciscoqueiroz.com.br/portal/phocadownload/desenvolvimento%20sustentavel.pdf
16/11/2021 14:24 Ead.br
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d) Químicas.
e) Orgânicas.
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Alguns acidentes geraram impactos ambientais signi�cativos ao longo dos anos. O Quadro
1.1 evidencia alguns dos principais acidentes ambientais industriais mundiais:
Principais Acidentes Ambientais doPrincipais Acidentes Ambientais do
MundoMundo
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Data Local Evento Consequências
1 de junho
de 1974
Flixborough,
UK
Explosão de uma nuvem de
40 a 50 t ciclohexano em
uma indústria química
28 mortos, 89
feridos, 2.450 casas
afetadas em
deciciohexano
50km
10 de julho
de 1976
Seveso, Itália
Vazamento de
tetraclorodibenzodioxina
736 pessoas
evacuadas, 190
intoxicadas
16 de
março de
1978
Costa da
Bretanha,
França
Vazamento do petroleiro
Amoco-Cadiz (223.000 t)
30 mil aves mortas
e 230 mil peixes e
frutos do mar
28 de
março de
1979
Pensilvânia,
EUA
Ameaça de fuga de
radioatividade em Three
Mile Island
250 mil pessoas
evacuadas em um
raio de 8km
10 de
novembro
de 1979
Mississauga,
Canadá
Descarrilamento de dois
vagões, seguido de
explosões
240 mil pessoas
evacuadas
25 de
fevereiro
de 1984
Cubatão,
Brasil
Vazamento de ~700.000 L
de gasolina de um duto
seguido de incêndio
93 mortos, 4 mil
feridos
19 de
novembro
de 1984
Cidade do
México,
México
Explosão de gás natural
4.532 mortos, 4.258
feridos e 31 mil
evacuados
2 de
dezembro
de 1984
Bhopal, Índia
Vazamento de isocianato de
metila
1.762 mortos, 60
mil pessoas
intoxicadas
Janeiro de
1985
Cubatão,
Brasil
Vazamento de amônia
6 mil pessoas
evacuadas, 65
hospitalizadas
26 de abril Chernobil, Vazamento de 32 mortos, 135 mil
16/11/2021 14:24 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_730946_1&P… 12/34
Quadro 1.1 – Alguns acidentes industriais de grandes consequências ambientais
Fonte: Sánchez (2013, p. 360).
Barragens são importantes empreendimentos da construção civil. Estima-se que já ocorrem
cerca de 60 acidentes envolvendo barragens no mundo, isso apenas nos últimos 50 anos.
Entre as causas, estão falta de manutenção e monitoramento e equívocos na etapa de
planejamento. O Quadro 1.2 lista alguns desses acidentes que apresentaram enormes
prejuízos ambientais:
de 1986 Ucrânia radioatividade evacuados
6 de julho
de 1988
Basileia, Suíça Vazamento de agrotóxicos
Contaminação do
rio Reno
24 de
março de
1989
Alasca, EUA
Vazamento de petróleo
Exxon-Valdez
1.000 km de costa
poluída, mais de 35
mil aves mortas
11 de julho
de 1988
Hamilton,
Canadá
Incêndio em fábrica de
plásticos
650 pessoas
evacuadas
18 de
janeiro de
2000
Duque de
Caxias, Brasil
Vazamento de 1.300 L de
óleo combustível de um
duto na baía da Guanabara
Contaminação de
praias, mangues,
danos à pesca e ao
turismo
20 de abril
de 2010
Golfo do
México, EUA
Vazamento de gás seguido
de explosão em plataforma
de petróleo
11 mortos, danos à
fauna, �ora, pesca
e ao turismo
4 de
outubro de
2010
Ajka, Hungria
Ruptura de barragem de
resíduos de fabricação de
alumina
11 mortos,
centenas de
feridos, 800 há
afetados
diretamente
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Data Barragem Características Evento Consequências
31 de
maio de
1889
South Fork
Dam,
Johnstown,
Pennsylvania,
EUA
H = 22 m
Galgamento,
liberação de
Mt de água e
sedimento
2.209 mortos
27 de abril
de 1985
Bouzey
Epinal, França
Alvenaria H = 27
m/ L= 525 m
Ruptura do
corpo,
liberação de
7 M³ água
85 mortos,
danos a vilas,
ferrovias, canais
e fazendas
12 de
março de
1928
St. Francis
Dam, San
Francisquito
Canyon,
Califórnia,
EUA
Concreto H = 60
m construída
entre 1926 e
1928
Problemas
nas
ombreiras da
barragem
460 mortos, dez
pontes e mais
de 1.200 casas
construídas
2 de
dezembro
de 1959
Malpasset,
Fréjus Var,
França
Arco de
concreto H = 66
m / L = 223 m
Primeiro
enchimento.
Problemas
na fundação
da barragem
433 mortos, 350
casas
destruídas,
ponte e rodovia
dani�cadas,
onda de cheia
de 20 m de
altura
1 de
outubro
de 1963
Vajont, Itália
Arco de
concreto H =
276 m V = 120
Mm
Ruptura do
talude
rochoso (270
Mm), que
caiu sobre o
reservatório
a 50 m da
crise da
barragem,
onda sobre a
crista
1.925 mortos,
cidade de
longarone
destruída
16/11/2021 14:24 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_730946_1&P… 14/34
Quadro 1.2 – Alguns acidentes em barragens de grandes consequências ambientais
Fonte: Sánchez (2013, p. 362).
Sabe-se que o Brasil também registra acidentes em barragens de grandes proporções,
por exemplo:
1. Vazamento de barragem em Cataguases/MG: barragem de celulose rompeu,
causando o derramamento de 500 mil m³ de rejeitos. O prejuízo ambiental foi
7 de
agosto de
1975
Banqiao e
Shimantan
Henan, China
Rio Huai(a�uente
Yahgtsé)
Ruptura de 2
barragens
principais e
62 outras
após chuvas
com período
de retorno
de 2 mil anos
240 mil mortos,
cerca de 2
milhões de
pessoas
desabrigadas
5 de junho
de 1976
Teton Dam
Idah, EUA
Terra H = 93 m /
L = 910 m
Ruptura do
maciço após
percolação,
primeiro
enchimento
Onda de cheia
de 22 m de
altura, 14
mortos, danos
de US$ 400 M a
US$ 1 bilhão
Agosto de
1979
Machu II
Gujarat, índia
Terra H = 26 m
Onda de
cheia
Galgamento
~ 2500 mortos
14 de
maio de
2003
Silver Lake
Dam, Tourist
Park Dam,
Marquette
Michigan,
EUA
Terra H = 10 m /
L = 500 m
Erosão do
extravasor
de
emergência,
seguida de
ruptura
liberação de
cerca de 900
mil m³ de
sedimentos
Evacuação de
1.872 pessoas,
danos de US$
100 milhões,
inundação de
casa de força,
fechamentos de
duas minas e
dispensa de
1.100
trabalhadores
por semanas
16/11/2021 14:24 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_730946_1&P… 15/34
decorrente da contaminação dos rios Pomba e Paraíba do Sul, prejudicando a
população ribeirinha.
2. Acidente com barragem de rejeitos em Mariana/MG: considerado um dos maiores
acidentes ambientais envolvendo barragens do mundo, provocou o derramamento
de 62 milhões de m³ de lama tóxica. Os impactos ambientais diretos foram:
•  19 óbitos con�rmados.
•  Milhares de pessoas sem água potável.
•   Completa poluição da bacia hidrográ�ca mais importante da região Sudeste do
país.
•  Soterramento da cidade.
•  Morte do rio.
•  Perda da diversidade biológica local.
•  Perda de territórios indígenas.
3. Rompimento de barragem de rejeitos em Brumadinho/MG: a lama de rejeitos de
minério de ferro atingiu uma extensa região, causando mortes e graves prejuízos
ambientais.
praticar
Vamos Praticar
Acidente ambiental é um evento imprevisível capaz de causar danos ao meio ambiente e à saúde
humana. Considerando os principais acidentes ambientais mundiais envolvendo o
empreendimento barragem, assinale a alternativa correta.
a) Os maiores acidentes mundiais envolvendo barragens causaram prejuízos estritamente
ambientais.
b) Não foram registradas mortes diretas decorrentes dos maiores acidentes mundiais
envolvendo barragens.
c) Só pode considerar que ocorreu prejuízo ambiental caso ocorra soterramento da cidade
atingida.
d) Barragens são empreendimentos da construção civil que oferecem baixo risco ambiental,
tanto que os registros de acidentes ambientais são raros.
e) Dentre os prejuízos apresentados por alguns desses acidentes, podem-se destacar
prejuízos de ordem sociocultural.
16/11/2021 14:24 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_730946_1&P… 16/34
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A gestão de riscos é a última etapa do processo de avaliação de riscos e consiste em
estabelecer medidas de prevenção e minimização de riscos, causas e consequências de
acidentes ambientais. Por isso, esse processo vem sendo cada vez mais utilizado nas
empresas, especialmente nas maiores.
O propósito da gestão de riscos está expresso em onze princípios apresentados na norma
NBR ISO 31.000:
1. A gestão de riscos cria e protege valor.
2. A gestão de riscos é parte integrante de todos os processos organizacionais.
3. A gestão de riscos é parte da tomada de decisões.
4. A gestão de riscos é sistemática, estruturada e oportuna.
5. A gestão de riscos é sistemática, estruturada e oportuna.
6. A gestão de riscos baseia-se nas melhores informações disponíveis.
7. A gestão de riscos é feita sob medida.
8. A gestão de riscos considera fatores humanos e culturais.
9. A gestão de riscos é transparente e inclusiva.
10. A gestão de riscos é dinâmica, interativa e capaz de reagir a mudanças.
11. A gestão de risco facilita a melhoria contínua da organização.
Conforme a NBR ISO 31.000:
O sucesso da gestão de riscos irá depender da e�cácia da estrutura de gestão
que fornece os fundamentos e os arranjos que irão incorporá-la através de toda
a organização, em todos os níveis. A estrutura auxilia a gerenciar riscos
e�cazmente através da aplicação do processo de gestão de riscos em diferentes
Gestão de Riscos AmbientaisGestão de Riscos Ambientais
16/11/2021 14:24 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_730946_1&P… 18/34
níveis e dentro de contextos especí�cos da organização. A estrutura assegura
que a informação sobre riscos proveniente desse processo seja adequadamente
reportada e utilizada como base para a tomada de decisões e a
responsabilização em todos os níveis organizacionais aplicáveis (ABNT, 2009, p.
16).
A implantação da gestão de riscos é necessária e auxilia a criar uma mentalidade atuante na
prevenção de riscos na empresa. Entretanto, para que seja e�caz, deve ser realizada de
forma conjunta e planejada. Nesse contexto, o emprego de indicadores permite
monitoramento contínuo, além das percepções de melhorias (SÁNCHEZ, 2013).
Ferramenta PDCA na Gestão de Riscos Ambientais
O ciclo PDCA ou ciclo de Deming representa um processo de melhoria contínua que é
mundialmente explorado. Os motivos por detrás da popularidade do método é a otimização
dos resultados, a prevenção de falhas e a organização e planejamento dos processos e do
projeto. Todas essas características fazem com que o PDCA atue como um forte aliado à
gestão de riscos.
Como a essência do ciclo PDCA é a melhoria contínua, por meio da solução de problemas
através de suas causas e não consequências, ele é aplicado em diferentes
empreendimentos, de diferentes magnitudes. Essa ferramenta de gestão consiste em
quatro ações:
1. Planejar (plan). Nesse caso, não ocorre somente uma vez de forma
absoluta, mas continuamente.
2. Fazer (do).
3. Checar (check).
4. Agir (act). 
Entenda melhor cada uma dessas ações no infográ�co a seguir.
Plan
Planejamento: os objetivos e as metas são de�nidos, por isso é a fase que requer mais esforço. Nesse
momento, deve ser utilizado todo o conhecimento em planejamento de projetos e os indicadores de
desempenho são estabelecidos.
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O ciclo PDSA con�gura-se numa ferramenta e�caz para a gestão de risco, pois ele cumpre
bem a tarefa de “antecipar”, evitando falhas e padronizando informações que promovem a
qualidade.
praticar
Vamos Praticar
A gestão de riscos é a última etapa do processo de avaliação de riscos. Consiste em estabelecer
medidas de prevenção e minimização de riscos, causas e consequências de acidentes ambientais.
Em relação à norma que descreve e regulamenta a gestão de riscos, marque a alternativa correta.
a) NBR ISO 31.000.
b) NBR ISO 9.001.
c) NBR ISO 9.000.
d) NBR ISO 9.004.
e) ISO 14.000.
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Ao realizar um estudo de análise de riscos, a primeira observação a ser considerada é a
identi�cação dos perigos existentes na instalação de determinado empreendimento. Nessa
fase, são usadas algumas ferramentas para a identi�cação de perigos. Nesta unidade, você
estudará três deles:
Análise de Perigos e Operabilidade (HAZOP).
Análise de Modos e Falhas e Efeitos (AMFE).
Análise de Árvore de Falhas (AAF).
Análise de Perigos e Operabilidade (HAZOP)
Do inglês Hazard and Operability Study (HAZOP), é um instrumento popular fora e dentro do
Brasil. O HAZOP é empregado para identi�car quais riscos e problemas de operabilidade
uma instalação especí�ca oferece às pessoas.
Essa metodologia qualitativaé conduzida por pro�ssionais de diversas áreas de atuação
(segurança, manutenção, meio ambiente, saúde etc.), ou seja, trata-se de um trabalho
multidisciplinar, justamente para obter re�exões criativas e sistematizadas, além de
proporcionar resultados mais ricos do que os obtidos individualmente. Esses pro�ssionais
vão examinar um processo por meio de “palavras-guia” que formam perguntas estruturadas
e sistematizadas.
O Quadro 1.3 esboça as principais palavras-guias aplicadas na ferramenta de HAZOP:
InstrumentosInstrumentos
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Quadro 1.3 – Tipos de desvios associados às palavras-guias
Fonte: Brasil (2006, p. 4).
O Quadro 1.4 reúne alguns exemplos de desvios empregados ao utilizar a técnica HAZOP:
Palavra-guia                        Desvios considerados
NÃO, NENHUM Completa negação das intenções de projeto
MENOS
Diminuição quantitativa de uma propriedade física
relevante
MAIS
Aumento quantitativo de uma propriedade física
relevante
TAMBÉM, BEM COMO Um aumento qualitativo
REVERSO O oposto lógico da intenção de projeto
OUTRO QUE Substituição completa
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Quadro 1.4 – Lista de desvios para HAZOP
Fonte: Brasil (2006, p. 5).
Lembrando-se de que o instrumento HAZOP envolve o uso de planilhas. Essas planilhas
podem tanto ser padronizadas como customizadas.
Durante a avaliação, são levantadas informações detalhadas de cada etapa de um processo,
sistema ou procedimento estudado. Assim, é possível reconhecer:
desvios das condições normais;
causas;
consequências.
Após reconhecidas, torna-se possível sugerir soluções para os riscos encontrados. Essas
soluções buscam reduzir ou controlar problemas de segurança como de operabilidade.
Parâmetro Palavra-guia Desvio
FLUXO
Nenhum 
Menos 
Também
Nenhum �uxo 
Menos �uxo 
Contaminação
TEMPERATURA
Menos 
Mais
Temperatura baixa 
emperatura alta
PRESSÃO
Menos 
Mais
Pressão baixa 
Pressão alta
REAÇÃO
Nenhum 
Menos 
Mais 
Reverso 
Também
Nenhuma reação 
Reação incompleta 
Reação descontrolada 
Reação reversa 
Reação secundária
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Análise de Modos e Falhas e Efeitos (AMFE) ou
Análise do Tipo e Efeito de Falha (FMEA)
Internacionalmente conhecida como Failure Mode and E�ect Analysis (FMEA, em português,
análise de modos e falhas e efeitos – AMFE), o objetivo dessa técnica é avaliar e diminuir os
riscos por meio da análise das prováveis falhas. Para tanto, são de�nidas as causas, efeitos e
os riscos para cada falha trabalhada, que serão aplicadas para propor ações de melhoria e
para aumentar a con�abilidade do objeto de estudo analisado.
Atualmente, a literatura divide o emprego da AMFE em dois grandes segmentos: o de
processo e o de produtos. Nesse caso, ambas têm os mesmos procedimentos, diferindo-se
apenas no foco de estudo.
O engenheiro ou equipe responsável pela análise tem a tarefa de identi�car e localizar as
potenciais falhas, bem como suas causas e mecanismos.
A AMFE é bastante conhecida, especialmente em razão dos seus benefícios. Fique por
dentro de alguns, a seguir:
Estipular recomendações segura para projetos e produtos.
Reconhecer prováveis falhas.
Promover a tomada de decisão.
Permitir ações de melhoria assertivas.
Planejar operações seguras.
saiba mais
Saiba mais
A norma NBR ISO/IEC 31010:2012 (Gestão de riscos: técnicas para o processo de avaliação de
riscos) regulamenta e descreve a ferramenta HAZOP. Além dessa ferramenta, a norma ainda
preconiza diretrizes para outros métodos, por exemplo:
As Low As Reasonably Practicable; tão baixo quanto razoavelmente possível (ALARP, por sua sigla em inglês).
Business Impact Analysis – análise de impacto nos negócios (BIA, por sua sigla em inglês).
Bow Tie Analysis (Análise Bow Tie); análise da gravata borboleta.
Control Hazards and Operability Analysis; análise de controle de perigos e operabilidade (CHAZOP, por sua sigla
em inglês).
Event Tree Analysis; análises de arbol de eventos (ETA, por sua sigla em inglês).
Fonte: Adaptado de ABNT (2014).
ACESSAR
https://www.amn.org.br/Content/Arquivos/normasEprojetos/NM%20ISOIEC%2031010_2014%20C.pdf
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Reduzir os riscos e aumentar a con�abilidade.
É um método simples, de fácil compreensão e de alta precisão.
Promover economia �nanceira.
Detectar problemas antecipadamente.
Em contrapartida, as limitações do método são:
há uma necessidade de experiência de quem está executando (por exemplo,
conhecimento prévio em relação às falhas);
alguns riscos podem passar despercebidos, principalmente os mais complexos;
o cálculo do Número Prioritário de Risco possui incertezas (NPR).
Análise de Árvore de Falhas (AAF)
Por �m, você conhecerá a técnica de identi�cação de perigos e análises de riscos, chamada
Análise de Árvore de Falhas (AAF). Nela, um evento “topo” é de�nido e, a partir de então,
falhas e condições que determinam a ocorrência desse evento são estabelecidas e suas
interações combinadas hipoteticamente. Dessa forma, essa metodologia apresenta as
seguintes características:
Método cientí�co dedutivo.
Quali-quantitativa.
reflitaRe�ita
A norma NBR 5462 (1994) (Con�abilidade e mantenabilidade) discorre sobre a ferramenta AMFE (ABNT,
1994, on-line). A AMFE foi uma das primeiras ferramentas pensadas para contornar falhas, sendo
desenvolvida por engenheiros de con�abilidade, em 1950. Você consegue perceber qual é a atuação de
um engenheiro de con�abilidade? Você já parou para pensar a quantidade de produtos, ferramentas,
equipamentos etc. usamos diariamente e que devem funcionar perfeitamente? A engenharia de
con�abilidade existe para que isso seja possível. Pare e analise o tanto de coisas que você usa em casa e
são “con�áveis”. Imagine o transtorno que seria se algumas delas não funcionassem da forma
adequada.
Fonte: Adaptado de ABNT (1994).
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As falhas causadoras para o evento topo podem ser de tipos variados, como: aleatórias,
comuns, humanas, por erros de equipamentos etc.
O resultado do estudo de AAF são os valores da frequência e da probabilidade de ocorrência
de eventos e também um esquema analítico por árvore de falhas, conforme mostra a �gura
a seguir.
Dessa maneira, percebe-se que a Árvore de falhas é um método aberto, que abrange
diversas causas para os acidentes, sempre se baseando em falhas reais, presentes no
ambiente de trabalho. O diagrama de árvores é o esboço da probabilidade das falhas
contribuírem para a situação de acidente.
praticar
Vamos Praticar
O estudo da análise de riscos é um importante processo. Nele, são utilizadas algumas ferramentas,
como HAZOP, AMFE e AAF. Em relação ao emprego dessas ferramentas, marque a alternativa
correta.
a) Promove a gestão ambiental das empresas.
b) Garante a melhoria contínua do processo.
c) Identi�ca os perigos existentes.
d) Promove a gestão da qualidade.
Figura 1.6 – Esquema analítico por árvore de falhas
Fonte: Adaptada de Cardella (2008).
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e) Proporciona a gestão da segurança.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Avaliação e Análise de Impactos Ambientais
Editora: Institutotecnológico Brasileiro
Autor: José Iveraldo Guimarães
ISBN: 978-85-68100-33-2
Comentário: o livro discorre de forma clara e objetiva sobre o
tema análise de risco, indo ao encontro do que discutimos nesta
unidade. Além de complementar sua aprendizagem com assuntos
extras, que irão agregar informações sobre o assunto.
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FILME
Uma Verdade Inconveniente
Ano: 2006
Comentário: o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore,
apresenta uma análise da questão do aquecimento global,
mostrando os mitos e equívocos existentes em torno do tema e
também possíveis saídas para que o planeta não passe por uma
catástrofe climática nas próximas décadas. O �lme tem como foco
o papel da humanidade no aquecimento global, observação essa
defendida por inúmeros por respeitados pesquisadores da área.
Vale ressaltar que Al Gore é um político e não um cientista; porém,
o documentário é uma importante ferramenta para conscientizar
o público sobre os possíveis impactos do aquecimento global e da
urgente necessidade de propor medidas mitigadoras para os
efeitos destrutivos.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, você aprendeu conceitos muito importantes sobre o tema risco ambiental. O
risco ambiental é a capacidade que agentes químicos, físicos e biológicos presentes no
ambiente de trabalho têm de provocar prejuízos à saúde humana e ao meio ambiente. Já o
perigo ambiental é toda situação ou condição capaz de acarretar prejuízos ambientais.
A análise de risco ambiental é uma importante ferramenta que serve como subsídio para
mitigar e gerenciar o possível impacto à saúde humana e à segurança ambiental da
atividade. Já a gestão de riscos é a última etapa do processo de avaliação de riscos, a qual
consiste em estabelecer medidas de prevenção e minimização de riscos, causas e
consequências de acidentes ambientais. Na gestão de riscos, um forte aliado é o ciclo PDCA
ou ciclo de Deming.
Ao realizar um estudo de análise de riscos, a primeira observação a ser considerada é a
identi�cação dos perigos existentes na instalação de determinado empreendimento. Nessa
fase, são usadas algumas ferramentas para identi�cação de perigos, como HAZOP, AMFE e
AAF.
referências
Referências Bibliográ�cas
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ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9.004: sistemas de gestão
da qualidade: diretrizes para melhorias de desempenho. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
Disponível em:
https://docs.google.com/document/d/11D07X21naLYfAJYEjuKktQP4TdNHq_CL3OfOFMWwcP0/edit?ts=5dfcd3f7#
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http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL874634-5598,00-EM+MEIO+A+ENCHENTES+MORADORES+DE+NAVEGANTES+NAO+TEM+AGUA+PARA+BEBER.html
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5598,00-
EM+MEIO+A+ENCHENTES+MORADORES+DE+NAVEGANTES+NAO+TEM+AGUA+PARA+BEBER.html.
Acesso em: 12 dez. 2019.
SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: O�cina
de Textos, 2013.
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL874634-5598,00-EM+MEIO+A+ENCHENTES+MORADORES+DE+NAVEGANTES+NAO+TEM+AGUA+PARA+BEBER.html
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16/11/2021 14:24 Ead.br
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