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Psicodiagnóstico Avaliação psicológica: Estudo de caso Professora: Larissa de Oliveira ALUNOS: Denise Ribeiro Dione Ferreira Jullya Karolyne Luísa Eduarda Poliana Patrícia Estudo de caso de uma criança com a capacidade lúdica inibida Mas o que é capacidade lúdica inibida? É quando uma criança não se expressa emocionalmente por meio da brincadeira, apresenta dificuldades em mostrar para o mundo quais são seus problemas, suas dores e feridas. E compreende-se que a criança não brinca somente com o que lhe dá prazer, mas também jogava, repetindo situações dolorosas elaborando assim o que era excessivo para o seu ego. ● Criança de 09 anos de idade, que cursa o segundo ano do ensino fundamental em uma escola pública e reside atualmente com uma tia e dois primos com idades de 09 e 02 anos, em uma cidade do litoral de Santa Catarina. ● A tia de M. relata que o garoto é muito agitado na rua e que parece “um avião”, na escola é muito mal educado e brigão com professores e colegas, e em casa é muito mal criado desde xixi na cama até roupas espalhadas. ● O garoto M., brasileiro, mulato, nascido aos 18 de fevereiro de 1992, foi adotado em razão de sua mãe ter sido assassinada por seu marido e genitor de seus filhos, sendo que este indivíduo atualmente encontra-se foragido. O garoto também tem uma irmã de sangue que foi adotada por outra família. Descrição da demanda Avaliação da criança foi feita após uma indicação de uma aluna do Curso de Psicologia, que trabalha com sua tia adotiva, cujo a mesma queixava-se de que “ele é agitado quando sai de casa”. Essa criança tem a capacidade lúdica inibida devido ao seu desenvolvimento que foi interrompido por conta do trauma que sofreu após seu próprio pai ter assassinado sua mãe, e o mesmo ter ido para um orfanato e depois ter sofrido em uma adoção frustrada. Instrumentos utilizados Hora de jogo diagnóstica e anamnese infantil. Hipóteses Diagnósticas ● Comportamento agressivo ● Dificuldade em manter a atenção ● Dificuldade de controle dos esfíncteres (Enurese Noturna) ● Stress pós-traumático ● Retraimento Conclusão Identificamos que M. não consegue expressar sua vida emocional através do ato de brincar, e não busca suporte de brinquedos para representar suas fantasias e seus conflitos. Com a capacidade lúdica inibida M. mostra que algo acontece no seu interior e ele tenta se proteger de todas as formas. Tendo dificuldade de mostrar seus problemas, suas dores e feridas. Sendo uma maneira saudável de sobreviver. Está propondo testar a confiança das pessoas que querem uma relação com ele. Mostra que seu ego está presente através do contato visual. M. precisa buscar a si mesmo para conseguir ter contato verdade com as pessoas. Crítica Abordou bem a história do garoto, deu todas as informações sobre sua vida, desde o início dos danos causados a ele, e todos os acontecimentos com a sua família. Foi dado uma atenção, aos acontecimentos que podem ser de fato, o motivo para ter desencadeado todos esses danos negativos na vida dessa criança. Todo o processo de instabilidade familiar, o luto da perda da mãe, a separação do laço familiar, isso tudo são realmente fatores pra esse diagnóstico, que é stress pós traumático e transtorno de conduta. Já os instrumentos, sobre os testes aplicados , poderia ter aplicado também, o Rochard, já que a criança , também tinha dificuldade de atenção, poderia ser investigado também um TDAH. Foi feito também o encaminhamento correto, para a tia ter uma acompanhamento com psicoterapia e a criança também, e orientação para a escola.
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