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Doenças Infecciosas Peritonite Infecciosa Felina (PIF) Enfermidade viral; Imunomediada: é reação imunológica provocada, causando muitas lesões; Forma sistêmica; Acomete felinos domésticos e silvestres; O vírus é uma mutação do corona vírus entérico felino, gerando reação de hipersensibilidade tipo III. Família Coronaviridae; Vírus da peritonite Infecciosa Felina (FIPV); RNA de fita simples, envelopado; Pode permanecer viável por até 7 semanas no ambiente que não haja limpeza correta; Coronavírus Entérico Felino (FECV); Vírus da Peritonite Infecciosa Felina (FIPV) Características Etiologia Biotipos Gatis com densidade populacional alta; Gatos após os 45 dias, pois já não possuem mais anticorpos maternos; Fezes; Saliva; Orofaríngea; Urina; Transmissão transplacentária é rara; Lesões vasculares (vasculite)devido a deposição de imunocomplexos; Extravasamento do líquido para cavidade torácica e/ou abdominal; A reação imunomediada pode levar a necrose dos vasos por atração dos glanulócitos. Transmissão Susceptibilidade Excreções Patogenia Forma úmida ou efusiva Carla Roberta Inflamação granulomatosa: aglomeração de células de defesas nos olhos, fígados, rins e cérebro com o objetivo de eliminar o agente, mas pode causar necrose tecidual. Animais com resposta imune humoral e celular forte: irão ser portadores da doença, mas não vão ficar doentes; Animais com resposta imune humoral boa, mas com a celular fraca: desenvolvem a PIF efusiva; Animais com resposta imune humoral e celular mediana: desenvolvem a PIF não efusiva. Mais aguda; Febre não responde aos medicamentos; Diarreia, anorexia, perda de peso e vômitos; Efusão abdominal/torácica; Mucosas ictéricas ou hipocoradas. Curso mais lento, com sinais diferentes devido a localização dos granulomas; Forma seca ou não efusiva O que determina qual forma clínica? Clínica PIF efusiva PIF não efusiva Doenças Infecciosas Peritonite Infecciosa Felina (PIF) Febre, pleurite, perda de peso; Hepatomegalia, icterícia; Sinais neurológicos: convulsões, ataxia, nistagmo, hifema; Flebite dérmica granulomatosa necrosante e fragilidade dérmica (abdômen e tórax) Sistêmica; Anamnese e histórico; Sinais clínicos: perda de peso, inapetência, febre refratária, icterícia, distensão abdominal e dispneia.; Raio X e ultrassonografia: identificar o aumento dos órgãos, presença de efusões torácicas e abdominais e infiltração pulmonar. Tomografia computadorizada e Ressonância magnética: análise do SNC, hidrocefalia obstrutiva secundária e aumento das meninges. Diagnóstico Exames de imagem Carla Roberta Doenças Infecciosas Peritonite Infecciosa Felina (PIF) PCR: feito com amostra de fezes, sague e tecidos; Hemograma: leucocitose, neutrofilia ou leucopenia, anemia arregenerativa, linfopenia por estresse; Bioquímica: vai haver um aumenta na creatinina e ureia, aumento da atividade sérica, bilirrubina e ácidos biliares; BioImunofluorescência e imuno-histoquímica: presença do antígeno no meio intracelular; Pesquisa de anticorpos: titulação de anticorpos; Histopatológico: inflamação piogranulomatosa e vasculite; Viscoso e com coloração amarela a dourada; Partículas ou filamentos de fibrina; Proteína superior 3,5g/dL e fração de globulinas mais de 50%; Exames laboratoriais Exame do fluido da efusão(punção abdominal): Células de defesa encontradas: macrófagos, neutrófilos não degenerados, com quantidade variável de plasmócitos e linfócitos. Aumento de proteínas; Aumento das células nucleadas ( o normal seria não ter); Presença de anticorpos. Tratamento de suporte: interferons imunossupressores( predinizolona e ciclofosfamida) para diminuir a vasculite; Fortalecimento nutricional; Fluidoterapia; Drenagem dos líquidos efusivos. Para animais soropositivos evitar o stress; Realizar drenagem da efusão se for necessário; Exame do fluido cerebroespinhal e humor aquoso (animais com sintomas neurológicos): Tratamento Medidas conforme os sinais clínicos Carla Roberta Doenças Infecciosas Peritonite Infecciosa Felina (PIF) Tratamento nutricional através de um tubo de alimentação; Administrar antibióticos de logo espectro, controlando infecções bacterianas secundárias; Tratar a uveíte com corticoides tópicos e atropinas; Administrar aspirina inibindo a agregação plaquetária devido a vasculite; Realizar transfusão sanguínea em casos de anemia não regenerativa severa. Controle do vírus: animais positivos devem evitar contatos com outros animais, sendo importantíssimo que o animal não saia para rua desacompanhado; Padrão de higiene: antissépticos e hipoclorito de sódio; Cuidado com a caixa higiênica do animal; Quarentena: filhotes não devem ser adotados, evitando a infecção dos animais; Controle e prevenção Imunoprofilático: separação de gatinhos que possuem a mãe soropositivo, sendo amamentados artificialmente, evitando que os animais se contaminem; Vacina com vírus modificado (Eficácia questionável). Carla Roberta
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