Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD1 Período – 2021/2º Disciplina: Transporte Coordenadora: Carla C.L.Fraga Aluno: Mateus Pereira dos Santos Matrícula: 19215100093 Observações importantes: A pontuação de cada questão é indicado abaixo e totalizam 10,0 (dez) pontos. A AD deve ser enviada exclusivamente pela Plataforma, respeitando o prazo indicado. Questão Única: Faça a leitura atenta das orientações na Tabela 1 para a realização de uma resenha crítica. Você deverá escolher a aula 5 OU a aula 6 do material didático para elaborar a resenha crítica. Tabela 1: Orientações para a elaboração da resenha crítica* Resenha Orientações Pontuação Formatação A resenha deverá ser desenvolvida em no máximo três páginas. O número mínimo de páginas são duas. Deverá ser utilizado espaçamento 1,5 entre linhas, a fonte é Times New Roman ou similar e o tamanho da fonte é 12. O texto deverá estar no modo justificado. 3,0 pontos Desenvolvimento Deverá conter apresentação do contexto da obra e do autor (a), análise crítica do material resenhado (aula 1 ou 5), e recomendação com justificativa da obra para um determinado público (ex: estudantes de turismo, profissionais da área de turismo e transportes). 7,0 pontos Resenha crítica da aula 5 Segundo a leitura e analise do texto, o planejamento dos transportes em interface para o turismo é de suma importância tanto para os estudantes de turismo como para os profissionais da área de turismo e transportes, pois afinal de contas, sem transporte para o deslocamento não há turismo. Segundo o sistema de turismo proposto por Leiper, os transportes turísticos, além de representarem o meio de condução do local de origem até o local de destino, também são considerados como atrativos turísticos pois a região de trânsito faz parte da experiência do turismo, existem ainda os transportes utilizados dentro dos locais de origem e destino utilizados pelos turistas, como por exemplo o Uber para chegar até a rodoviária ou aeroporto ou até mesmo aquele passeio de barco por rios e mares, são considerados transportes turísticos. Tratando-se do planejamento de transportes em relação ao planejamento turístico, não podemos deixar de falar sobre os Polos Geradores de Viagens (PGVs) que são os próprios destinos turísticos com seus atrativos e a infraestrutura de transporte existente ou não no local, como por exemplo, aeroportos, terminais rodoviários, etc. Sabemos que locais com maior infraestrutura são potencialmente mais favoráveis ao turismo mas também é preciso pensar e planejar os impactos socioambientais nos projetos de desenvolvimento turístico para que seja sempre feito de forma sustentável e dando preferência sempre ao turismo de base comunitária, que busca beneficiar a todos os personagens envolvidos na atividade turística. Dentro do contexto do planejamento, existe ainda a logística, que aplicada ao transporte de passageiros, visa aumentar a qualidade do serviço e garantir a satisfação e segurança do passageiro. A logística pode ser vista como elemento estratégico de competitividade pois operacionaliza e otimiza todo o funcionamento do esquema planejado. Nos dias atuais, com o avanço da tecnologia da informação (TI), praticamente toda essa operacionalização da logística dos transportes é feita através de softwares que controlam a quantidade de vagas oferecidas, o check-in antes da viagem, as escalas de trabalho dos funcionários da empresa, etc. Dominar a tecnologia da informação e manter os softwares sempre atualizados é imprescindível para o bom funcionamento de todo o planejamento e logística dos transportes pois, uma pane no sistema ou um erro humano na operação de um software desse tipo, em uma única companhia aérea, pode gerar um grande caos entre passageiros, funcionários e aeronaves. Esse avanço tecnológico também contribuiu para o surgimento de muitas empresas de transporte e agências on-line, que através de seus web sites podem vender seus serviços e produtos diretamente ao consumidor final, descartando a necessidade de contratar um agente de viagens como antigamente. Nesse texto também vimos que as redes de transporte são um conjunto interligado de rotas específicas e podem ser, lineares, em grade ou hub and spoke. As redes lineares fazem a ligação somente entre dois destinos em uma mesma rota, as redes em grade fazem a ligação de diferentes destinos por diversas rotas e a rede hub and spoke interligam vários destinos porém através de menos rotas, concentrando as partidas em um único terminal chamado hub que funciona como ponto de conexão e redistribuição de passageiros e os destinos finais spoke, que são alimentados por empresas regionais. O sistema hub and spoke é uma rede de transporte muito utilizada por companhias aéreas que assim conseguem diminuir seu custo operacional e oferecer menores tarifas, a desvantagem para os turistas é que devido as conexões, aumenta o tempo total da viagem e também podem haver atrasos devido a grande movimentação de aeronaves nesses aeroportos hub. O entendimento dessas redes é fundamental para a qualidade do serviço oferecido por operadores de turismo pois ajuda a otimizar e maximizar a experiência do turista. Conforme o texto estudado e diante da grande oferta de produtos turísticos e a baixa procura durante esse momento de pandemia em que vivemos, a qualidade dos transportes e serviços turísticos oferecidos, mais do que nunca, pode ser um grande diferencial para empresas do mercado turístico se destacarem pois, os turistas sempre procuram por transportes e serviços confiáveis, de qualidade e com valor acessível, ou seja, com um bom planejamento e logística, momentos de crise podem ser transformados em momentos de oportunidades.
Compartilhar