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DIREITO ADMINISTRATIVO
BENS PÚBLICOS 
Conceito
São bens públicos os bens pertencentes às entidades administrativas, de direito público ou privado.
Em nosso ordenamento jurídico, o conceito de bem público é dado pelo Código Civil de 2002: 
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
Segundo o art. 98 do Código Civil, só são considerados bens públicos aqueles pertencentes a pessoas jurídicas de direito público, isto é, os bens de propriedade da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas de direito público.
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS
Os bens públicos são tradicionalmente classificados levando-se em conta três aspectos: quanto à titularidade; quanto à destinação e quanto à disponibilidade.
QUANTO À TITULARIDADE
Os bens públicos, quanto à pessoa titular, classificam-se em federais, estaduais, distritais e municipais, conforme pertençam, respectivamente, à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Registre-se que os bens das entidades da administração indireta de direito público – autarquias e fundações de direito público – devem ser classificados de acordo com a vinculação destas com as entidades políticas.
Bens Federais
O art. 20 Constituição Federal enumera de forma exemplificativa os bens da União.
Vale ressaltar que a lista contida no dispositivo acima citado é meramente exemplificativa. A União possui outros bens além dos previstos na CF, afinal pode adquirir patrimônio de outras formas, como por meio de atos negociais (por exemplo, contrato de compra e venda, doação, permuta), desapropriação, dívida ativa, valores depositados judicialmente, dentre outros.
Bens Estaduais e Distritais
No art. 26, a Constituição enumera os bens dos Estados, também de forma exemplificativa.
Os bens estaduais listados na CF são, de regra, residuais em relação aos da União, ou seja, se determinado bem não possuir as características que o enquadrem na propriedade da União, ele pertencerá aos Estados.
Bens Municipais
Os Municípios não foram contemplados na partilha constitucional de bens públicos. Porém, isso não significa que eles não possuem bens. Como regra, as ruas, praças e os jardins públicos pertencem aos Municípios. Também integram seus bens os edifícios públicos onde funciona a administração municipal.
QUANTO À DESTINAÇÃO
Considerando o objetivo a que se destinam, os bens públicos classificam-se em:
 Bens de uso comum do povo;
 Bens de uso especial;
 Bens dominicais.
Essas três categorias de bens estão previstas no art. 99 do Código Civil,
Bens de uso comum do povo
São aqueles que se destinam à utilização geral pelos indivíduos, podendo ser usufruídos por todos em igualdade de condições, sendo desnecessário consentimento individualizado por parte da Administração para que isso ocorra. Ressalte-se que os bens de uso comum do povo podem ser federais, estaduais, distritais ou municipais.
Bens de uso especial
são todos aqueles que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral. Tais bens constituem o aparelhamento material das pessoas jurídicas de direito público utilizados para atingir os seus fins. Da mesma forma que os de uso comum do povo, podem ser federais, estaduais, distritais e municipais.
Bens dominicais
São os que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real de cada uma dessas entidades.
São todos aqueles que não têm uma destinação pública definida e que, por isso, constituem o patrimônio disponível do Estado (podem ser alienados para fazer renda). Sendo assim, o beneficiário direto dos bens dominicais é o próprio Estado, pois inexiste utilização imediata pelo cidadão.
QUANTO À DISPONIBILIDADE
Quanto à disponibilidade, os bens públicos classificam-se em:
 Bens indisponíveis por natureza;
 Bens patrimoniais indisponíveis;
 Bens patrimoniais disponíveis. 
Essa classificação tem por fim distinguir os bens públicos no que diz respeito à sua disponibilidade em relação às pessoas de direito público a que pertencem.
Bens Indisponíveis por Natureza
Os bens indisponíveis por natureza são aqueles que não ostentam natureza tipicamente patrimonial (vale dizer, não podem ser avaliados em termos monetários) e que, por isso mesmo, as pessoas que os detêm não podem deles dispor, ou seja, não podem aliená-los ou onerá-los.
Bens Patrimoniais Indisponíveis
São aqueles que, embora tenham natureza patrimonial, o Poder Público não pode deles dispor, em razão de estarem afetados a uma destinação pública específica. Tais bens possuem caráter patrimonial porque são suscetíveis de avaliação pecuniária, ou seja, são bens que possuem valor patrimonial. Entretanto, são indisponíveis porque são efetivamente utilizados pelo Estado para alcançar os seus fins.
Bens Patrimoniais Disponíveis
Os bens patrimoniais disponíveis são todos aqueles que possuem natureza patrimonial e, por não estarem afetados a certa finalidade pública, podem ser alienados, obviamente nas condições que a lei estabelecer (por exemplo, necessidade de avaliação prévia, autorização legislativa para imóveis, presença de interesse público e, em regra, licitação). Não se trata, portanto, de livre alienação, e sim de disponibilidade dentro das condições legalmente fixadas.