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Processos Fisiopatológicos – I Pigmentações Patológicas - O acúmulo anormal de pigmentos nos tecidos indica que a célula sofreu agressões, portanto uma pigmentação anormal é um sinal de perda da homeostase celular. - Podem ser de origem endógena ou exógena. · Pigmentos endógenos: · Melanina: Alteração dos melanócitos, nem sempre gera doença. Distúrbios da pigmentação melânica: Focal em excesso: sardas/lentigo. Focal em deficiência: vitiligo. Generalizada em excesso: hipoadrecorticismo (Síndrome de Addison). Generalizada em deficiência: Albinismo. - Melanoma: Processo neoplásico em melanócitos com excesso de produção de melanina. Frequentemente associado à exposição UV. · Bilirrubina: Se origina da hemoglobina. Alterações no seu metabolismo (produção e/ou excreção). Em excesso se deposita na pele e mucosas (icterícia). - Metabolismo normal da bilirrubina: - Icterícia: condições que levam ao acúmulo de bilirrubina: excesso na produção (anemia hemolítica), dificuldade na conjugação (hepatites), dificuldade na excreção da bile (obstrução do colédoco). · Hemossiderina: Pigmento de Ferro com acúmulo nos tecidos – hemossiderose. Seu acúmulo é normalmente associado a processos hemorrágicos e hemolíticos. Excesso de absorção de Fe (hemocromatose). Fe liberado da hemoglobina acumula nos tecidos e interior dos macrófagos. · Lipofucsina: Pigmento de desgaste, comum em idosos pelo envelhecimento. Macroscopia: órgãos atróficos e de coloração parda. Microscopia: depósito acastanhado intracelular preferencialmente perinuclear. · Pigmentos exógenos: · Antrarcose: pigmentação por sais de carbono. A antrarcose em si não gera grandes problemas, mas sua evolução pode originar disfunções pulmonares graves (Pneumoconiose). · Siderose: pigmento alaranjado de Ferro de origem exógena. · Tatuagem: Inoculação de pigmentos coloridos na pele. Pigmentos fagocitados pelos macrófagos que se fixam no tecido.
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