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- PIGMENTAÇÕES PATOLÓGICAS: - Relacionado a presença de pigmento e ele é resultado de um alteração p mais ou p menos bioquímica - Resultado do processo de formação e/ou acúmulo, normal ou patológico, de pigmentos no organismo. - Alterações clinico-patológicas: I. Aumento ou redução da produção do pigmento; II. Distribuição anormal do pigmento; - Tipos de Pigmentações: I. Exógena – introduzidos no organismo por ingestão, inalação ou inoculação, se depositam nos tecidos (corpos estranhos – fagocitados por macrófagos ou drenados por vasos linfáticos ; ex tatuagem. II. Patológicas – I – ALTERAÇÕES na FORMAÇÃO do PIGMENTO (hiper ou hiporprodução) / II – ALTERAÇÕES na DISTRIBUIÇÃO (localização anormal). III. Endógenas – oriundos de substancias que fazem parte da organização corporal, sendo produtos específicos da atividade celular. – bilirrubina - Pele: mais que uma Barreira Mecânica: A pele é o maior órgão do corpo, no qual ocorrem interações moleculares e celulares reguladas que governam diversas respostas importantes no meio; I.Queratinócitos (queratina/citocinas); II. Melanócitos (melalina); - III. Células de Langerhans (fagocitose); IV. Linfócitos (CD4+ e CD8+); V. Células de Merkel (neuroendócrino); VI. Anexos - Histologia da Pele A coloração da pele é resultado de uma maior ou menor quantidade da produção da melanina. - Melanogênse - Melanossomas – estruturas intracitoplasmáticas específicas dos melanócitos que sintetizam e secretam melanina. - A tirosina é a principal enzima responsável pela melonegênese; - Vitiligo - “diminuição local” de melanina. - perda da pigmentação da pele, com formação de manchas; - Causas: I. Migração e diferenciação anormal dos melanócitos; II. Redução da tirosinase; III. Estrutura anormal dos melanossomos. - Albinismo - diminuição generalizada de melanina - despigmentação generalizada congênica (geralmente condicionada por gene autossômico recessivo). - Causa (genética – aa): I. Incapacidade dos melanócitos de sintetizar a tirosinase - DISTÚRBIOS DE PIGMENTAÇÕES E MELANÓCITOS: - Sarda (Efélide): - comuns na infância; - aparece mais em regiões que tem mais contato com o sol - máculas pequenas (1mm), vermelho acastanhadas – exposição solar. “Não é resultado do número de melanócitos, mas do grau de pigmentação” - aumento de melanina nos queratinócitos. - Neurofibromatose: - autossômica dominante - hiperprodução de melanina - pode ser classificada em tipo I, tipo II e schwannomatose. - caracterizada por manchas café com leite, efélides (sardas), neurofibromas, nódulos. - Lentigo: - hiperplasia de malanocítica localizada (infância/ lactantes/ idosos*) - pequenas máculas (5-10mm); - não escure quando exposto ao sol; - patogenia desconhecida. - Nevo Melanocítico: - nevo – qualquer lesão cutânea congênita/adquirida (ex: marca de nascimento). - regiões sólidas, castanhas e marrons, uniformemente pigmentadas, pequenas, da pele relativamente achatada (mácula) a elevada (pápula) com bordas arredondadas bem definidas. - comuns durante a gravidez – sensibilidade hormonal. CUIDADO – EVOLUÇÃO PARA NEOPLASIA (MELANOMA) Nevo Melanócito - Tipo Juncional: - lesões em estágio inicial - agregados ou ninhos de células esféricas que crescem ao longo da junção dermoepidérmica; - contornos uniformes e arredondados (máculas) Nevo Melanócito – Tipo Composto: - crescimento de nevos juncionais na derme subjacente – MATURAÇÃO - clinicamente são mais elevados - células superficiais maiores – muita produção de melanina - neurotização - Bordas mais claras e diferentes colorações; - Melanoma: - Neoplasia - Origem: pele; mucosas, esôfago, olho. - Tratamento: cirurgia (excisão); - Sintomas: geralmente assintomático, mas pode surgir prurido e dor; - Lesões > 10mm (alterações de cor- tons de preto – marrom – vermelho – azul – cinza/ tamanho e forma da lesão. - Via de Sinalização do Melanoma: - Patogenia: genes herdados ou exposição solar (+ frequente); I. Defeitos em gene (CDKN2A) que controlam a produção de melanina – redução da atividade de proteínas supressoras de tumor (retinoblastoma – RB); II. Aumento na sinalização da RAS e PI-3K-AKT (crescimento e sobrevivência celular); - DISTÚRBIOS DE PIGMENTAÇÕES E ENVELHECIMENTO: - Lipocromo/Lipofuscina: - também chamado de lipocromo, pigmento de desgaste ou do envelhecimento, a lipofuscina é considerada um marcador biológico do envelhecimento celular. - Composição (metabolismo oxidativo): derivados do metabolismo de proteínas (20-50%) e lipídios (30-70%). I. polímeros não degradáveis; II. ácidos graxos, proteínas conjugadas, TAG, fosfolipídeos. Lipofuscina – Histologia: - Pigmentações Hemoglobínicas: - Hemoglobina – transporte de Oxigênio; - Envolvidas no metabolismo/catabolismo da Hemoglobina (Hb) – BILIRRUBINA (resultado do metabolismo do grupamento HEME) – HEMOSSIDERINA (resultado do metabolismo do FERRO). (hemociderina x bilirrubina) - Funções da Bilirrubina: I. Ação oxidante II. Modulação do sist.. imune (estimula a atividade dos linfócitos do sistema imune). - Aspecto Equimótico: - Metabolismo da Bilirrubina: - Transferrina – transporte do ferro no sangue. - Transfectina- armazena. - anemia – (a) – negação / nemia – sangue - anemia é uma deficiência na produção de hemoglobina Hb = Ferro + Globina + Vit B12 Defeito no metabolismo do ferro – preciptação de um pigmento – hemosiderina. - A bilirrubina que vai ser liberada após hemólise– indireta, insolúvel ou não conjugada – quando ela cai na corrente sanguínea ela vai ser transportada para o fígado; - A bilirrubina que vai ser resultado do metabolismo hepático - direta, solúvel ou conjugável. - transaminase glutâmica oxalacética(TGO) (13-30 U/L): transaminase glutâmica pirúvica (TGP) (10-35 U/L). - Exame Laboratorial – Como interpetrar? - Monitorar doenças hepáticas, obstrução biliar, icterícia neonatal e anemias hemolíticas; - aumento da bilirrubina indireta/não conjugada: anemias hemolíticas ou obstrução no ducto biliar – icterícia. - aumento da bilirrubina direta/conjugada: doenças hepáticas/lesão. - Hiperbilirrubina - Icterícia: sinal clínico que indica elevação nos níveis plasmáticos de Bb (acima de 2,5mg/L); - manifesta-se na pele, mucosa e na maioria dos tecidos e órgãos, principalmente fígado e rins, produzindo colarações de amarelo e negro. - Icterícia Neonatal – Características Gerais: - comum no período neonatal e corresponde à expressão clínica da hiperbilirrubinemia. - benigna – deve ser tratada para evitar o aparecimento de encefalopatia bilirrubínica ou kernicterus (letárgico / hipotônico / dificuldade sucção / choro agudo / apneia / morte). - Icterícia Neonatal – Etiopatogênese: - o tratamento da hiperbilirrubinemia indireta, quando necessário, pode ser realizado através de fototerapia ou extrasanguíneotransfusão (quando há risco de neurotoxidade). - fotoisomerização da bilirrubina – lipossolúvel – hidrossolúvel/lumirrubina). - Hemossiderina: - pigmento resultante da degradação da hemoglobina e que contém ferro; - representa uma das principais formas de armazenamento do ferro; a outra é a ferritina; - Principais locais do acúmulo: macrófagos da derme, linfonodos, fígado, baço e medula óssea; - Principal causa: hemólise excessiva. - Tipos de hemossiderina:
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