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Accelerat ing the world's research.
Prescrição medicamentosa em
Odontologia: normas e condutas
Gleicy de Souza
Cad Saude Colet
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Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (2): 208-214208
Artigo Original
RESUMO
O presente estudo avaliou o nível de conhecimento de 307 cirurgiões-dentistas da cidade do Recife, quanto às condutas e 
normas prescricionais, bem como informações que estão sendo priorizadas ou negligenciadas nos receituários. A amostra 
foi, na maioria, composta endodontistas, clínicos, periodontistas e cirurgiões bucomaxilofaciais, mulheres na faixa de 30 a 
49 anos de idade, com mais de 10 anos de formado e atuantes na rede privada. A prescrição pelo nome genérico foi feita 
pela maioria; entretanto, alguns ainda não observam as normas referentes à prescrição escrita e fazem em algum momento a 
prescrição verbal. Dentre os itens obrigatórios no receituário, nenhum foi citado por todos, especialmente a identificação do 
paciente, tempo de uso, forma farmacêutica e a concentração da droga, fato que pode levar o paciente à aquisição e utiliza-
ção equivocada dos medicamentos e ao risco de efeitos indesejáveis ou tratamentos ineficazes. De modo geral, constata-se 
insegurança por parte dos cirurgiões-dentistas quanto aos aspectos conceituais e normativos da elaboração das receitas 
e, algumas vezes, negligência quanto à postura de elaboração e inclusão de itens fundamentais para sua compreensão. 
Verifica-se a necessidade do desenvolvimento de trabalhos que avaliem os hábitos prescricionais, objetivando identificar as 
deficiências e desenvolver medidas educativas para minimizar os problemas relativos à elaboração do receituário. A avalia-
ção dos erros de medicação podem contribuir com a implementação de melhorias, diminuindo, assim, os riscos relativos às 
prescrições inadequadas, garantindo o uso racional e seguro dos medicamentos.
Palavras-chave: prescrições de medicamentos; regulamentos; legislação de medicamentos; medicamentos genéricos.
ABSTRACT
This study assessed the level of knowledge of 307 dentists in Recife, Pernambuco, Brazil, for the conduct and prescriptive 
rules, as well as what information is being prioritized or neglected in recipes. The sample was mostly composed of endo-
dontists, clinicians, maxillofacial surgeons and periodontists, women between 30-49 years old, with more than 10 years after 
graduation and working in the private network. Prescription by generic name was made by the majority; however, some of 
them do not observe yet the rules regarding the written prescription of the drug at some point and make verbal prescription. 
Among the items required in the recipe, none was cited by all, especially the patient identification, time of use, dosage, form 
and drug concentration, fact that can lead patients to mistakenly purchase and use the drugs and to the risk of side effects or 
ineffective treatments. In general, there is uncertainty by dentists on the conceptual and normative aspects of the preparation 
of revenue and sometimes neglect related to the position of drafting and inclusion of essential items for their understanding. 
There is a need to develop researches about prescriptional habits that will evaluate the lapse of these professionals, trying to 
identify weaknesses and develop educational measures to minimize the problems relating to the preparation of prescriptions. 
The assessment of medication errors may contribute to the implementation of improvements, thus reducing the risks related 
to inappropriate prescriptions, ensuring rational and safe use of medicines.
Keywords: drug prescriptions; regulations; legislation, drug; drugs, generic.
Prescrição medicamentosa em Odontologia: 
normas e condutas
Dentistry medicamental prescription: standards and conducts
Gleicy Fátima Medeiros de Souza1, Kelly Fabíola Freitas Borges da Silva2, 
André Ricardo Moreira de Brito2
Trabalho realizado na Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco (UPE) – Recife (PE), Brasil.
1 Professora Adjunto de Farmacologia e Terapêutica da UPE – Recife (PE), Brasil. 
2 Cirurgiões-dentistas graduados pela Faculdade de Odontologia da UPE – Recife (PE), Brasil.
 Endereço para correspondência: Gleicy Fátima Medeiros de Souza – Rua Edson Álvares, 115/1202 – Casa Forte – CEP: 52061-450 – Recife (PE), Brasil – 
E-mail: agfamily@hotlink.com.br
Fonte de financiamento: nenhuma.
Conflito de interesses: nada a declarar.
Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (2): 208-214 209
Prescrição medicamentosa em Odontologia: normas e condutas
INTRODUÇÃO
O ato de indicar o uso de fármacos é feito por meio da 
receita, a qual se caracteriza por uma prescrição escrita de 
medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, 
efetuada por proissional legalmente habilitado, quer seja de 
formulação magistral ou produto industrializado (portaria 
SVS/MS 344/98). As receitas podem ser basicamente de três 
tipos: comum, empregada na prescrição da maioria dos fár-
macos de uso odontológico (analgésicos, anti-inlamatórios e 
antibióticos), magistral, indicada para selecionar substâncias 
ou medicamentos, quantidades e formas de apresentação, 
sendo preparada pelo farmacêutico em farmácias de manipu-
lação, atendendo às necessidades terapêuticas dos pacientes, 
como as soluções de digluconato de clorexidina (Resolução da 
Diretoria Colegiada - RDC 214/2006 da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária) e de Controle Especial utilizada na pres-
crição de fármacos ou substâncias sujeitas a controle especial, 
regulamentada pela portaria 344/98 do Ministério da Saúde1,2.
A competência legal do cirurgião-dentista (CD) para 
prescrever está prevista na Lei nº 5.081/66, que regulamenta o 
exercício da Odontologia no Brasil. Por sua vez, a prescrição 
de medicamentos de controle especial encontra-se na Portaria 
344/98 do Ministério da Saúde, permitindo-se a indicação de 
fármacos Entorpecentes dos grupos A1 e A2 e Psicotrópicos 
A3, B1 e B23,2.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, as prescrições 
devem conter nome, endereço, telefone e assinatura do pres-
critor, nome, endereço e idade do paciente, nome genérico ou 
comercial e concentração do fármaco, forma farmacêutica e 
quantidade total do fármaco a ser utilizado, instruções, ad-
vertências e data4.
Por sua vez, a Resolução 357/01 do Conselho Federal de 
Farmácia (CFF) e o Decreto 3.181 do Ministério da Saúde 
orientam que somente deverá ser dispensadaa receita médica 
ou odontológica que contiver a denominação genérica do me-
dicamento, escrita legível, sem rasuras e com a identiicação 
completa do medicamento, paciente e proissional. Orienta-
ções estas algumas vezes negligenciadas no ato da prescrição, 
tanto na área médica como odontológica5-7. 
A receita assegura informações, que visam garantir ao 
paciente os benefícios de uma administração adequada dos 
medicamentos nela contidos. Permite, ainda, limitar a au-
tomedicação, incluir precauções, orientações ou cuidados 
pós-operatórios, além de servir como instrumento legal, nos 
casos de uso indevido do medicamento, ou de prescrição des-
necessária ou inadequada, que acarretem danos ao paciente. 
Estudos constatam nível de conhecimento supericial a res-
peito das normas prescricionais, sua importância e aspectos 
legais por parte dos cirurgiões-dentistas, veriicando que, no 
momento de prescrever, muitos não possuem o hábito de fazer 
as receitas por escrito, procedendo às chamadas “prescrições 
verbais”, contrariando as orientações das Portaria SVS/MS 
344/98 e da Resolução 357/01 CFF.2,5,8-12.
De acordo com Andrade13, é fundamental o conhecimento 
dos aspectos farmacológicos, legais, econômicos e culturais 
em torno da prescrição, de modo a promover uma terapêutica 
segura e adequada. O uso inadequado dos medicamentos ex-
põe os pacientes a problemas relacionados com medicamentos 
(PRM), como as reações adversas e intoxicações medicamento-
sas, constituindo-se, deste modo, importante causa de morbida-
de e, por vezes, mortalidade signiicantes, o que por vezes traz 
consequências econômicas signiicativas às unidades de saúde, 
com custos de internação e tratamento dos danos14,15. Gurwitz 
et al.16 constataram, entre as principais causas de PRM, as falhas 
prescricionais e de acompanhamento farmacoterapêutico.
Uma outra preocupação constatada é a ilegibilidade nos 
receituários, fato que pode causar erros na aquisição e admi-
nistração da medicação, acarretando sérias consequências 
aos pacientes17. Nicolini et al.18 veriicaram diiculdade de 
compreensão dos pacientes no tocante ao diagnóstico e modo 
de uso dos medicamentos, como também falhas na elabora-
ção das prescrições, que proporcionam riscos de tratamentos 
ineicazes por falhas de entendimento do documento e de 
interações medicamentosas, em função da recomendação de 
medicamentos desnecessários ou incompatíveis com outros 
de uso pelos pacientes. 
Segundo Miasso et al.19, Rosa, Perini20, Garbin et al.21 
e Kawano et al.22, a maioria dos erros de medicação ocorre 
no estágio de prescrição, sendo a adoção de sistemas de 
prescrição eletrônica uma medida capaz de contribuir com 
a redução das falhas relativas ao seu processo de confecção, 
melhorando, deste modo, a compreensão, qualidade e eiciên-
cia do tratamento farmacológico, com diminuição de erros na 
administração e de riscos para o paciente.
A análise dos hábitos prescrionais dos proissionais pro-
porciona o conhecimento de aspectos relativos à qualidade 
e eicácia da terapia. Consequentemente, permite identiicar 
problemas como erros de prescrição, colaborando com a 
implantação de medidas corretivas e educativas18,23,24. Deste 
modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar o nível de conheci-
mento dos cirurgiões-dentistas acerca das condutas e normas 
prescricionais e quais informações estão sendo priorizadas ou 
negligenciadas nos seus receituários.
METODOLOGIA
Foi realizado um estudo transversal, cuja população foi 
constituída por cirurgiões-dentistas registrados no Conselho 
Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (2): 208-214210
Gleicy Fátima Medeiros de Souza, Kelly Fabíola Freitas Borges da Silva, André Ricardo Moreira de Brito
Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE) e atuan-
tes na cidade do Recife, desenvolvido no ano de 2008.
Para determinação do tamanho amostral, foram conside-
rados: margem de erro de 5,0%, coniabilidade de 95,0%, per-
centuais estimados de 50,0% em cada item, para maximizar o 
tamanho da amostra. Haviam 3.097 dentistas registrados no 
CRO na cidade do Recife, sendo a amostra determinada em 
342 proissionais.
Buscando garantir o tamanho da amostra, foram conta-
tados 599 proissionais por telefone, que, concordando em 
contribuir com a pesquisa, receberam pessoalmente um ques-
tionário estruturado, o qual foi coletado após 1 semana. To-
dos foram, no ato do recebimento do questionário, orientados 
sobre os objetivos e riscos envolvendo a pesquisa e assinaram 
termo de consentimento livre e esclarecido autorizando sua 
participação. A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê 
de Ética em Pesquisa da Universidade de Pernambuco, sob o 
número CEP/UPE: 076/76.
O questionário de coleta dos dados foi composto de 16 
perguntas diretas acerca dos dados sociodemográicos, tempo 
de formado, atividade proissional, confecção das prescrições, 
medicamentos mais prescritos nos 15 dias anteriores à aplica-
ção do questionário, as indicações de uso de nome genérico 
ou comercial e o conhecimento quanto às normas, aspectos 
conceituais, condutas e legislação vigente sobre a prescrição 
medicamentosa. A escolha dos dados a serem analisados 
foram baseadas na Lei 5.081/663, Portaria 344/19982 e na Re-
solução 357/01 do Conselho Federal de Farmácia5.
Para análise dos dados, foram obtidas distribuições abso-
lutas e percentuais uni e bivariadas para as variáveis categóri-
cas ou categorizadas e as medidas estatísticas média e desvio 
padrão; utilizou-se também o teste de χ2 de Pearson ou o teste 
exato de Fisher quando as condições para utilização do teste 
de χ2 não foram veriicadas. Todas as conclusões foram toma-
das ao nível de signiicância de 5,0%. Os sotwares utilizados 
foram o Excel 2000 e o SPSS v1325.
RESULTADOS
Dos 599 questionários aplicados, retornaram respon-
didos 307 (51,3%). O peril sociodemográico da amostra 
revelou faixa etária predominante de 30 a 49 anos em 62,2% 
(n=191) dos casos, com mediana de 38 anos. A maioria dos 
proissionais foi do sexo feminino (65,5%; n=201). O tempo 
de formado foi indicado por 98% (n=301) dos proissionais, 
agrupados entre aqueles com até 10 anos (39,7%; n=122) e 
aqueles com mais de 10 anos (60,3%; n=185).
Endodontia (20,2%; n=62), Clínica geral (18,2%; n=56), 
Periodontia (16,6%; n=51) e Cirurgia e Traumatologia Bu-
comaxilofacial (12,7%; n=39) foram as especialidades mais 
citadas, totalizando 67,7% (n=208) da amostra. Quanto ao 
desenvolvimento das atividades proissionais dos entrevista-
dos, veriicaram-se 47,5% (n=145) atuando exclusivamente 
na rede privada, 47,5% (n=145) em ambas (pública e privada) 
e 5,0% (n=15) exclusivamente na rede pública.
Quanto ao conhecimento acerca da diferença conceitual 
entre medicamento genérico, similar e especialidade farma-
cêutica, 84,7% (n=260) airmaram ter conhecimento e 14,3% 
(n=44) desconhecem. Dentre os grupos de fármacos mais 
prescritos, constataram-se os anti-inlamatórios – 91,9% 
(n=282), analgésicos – 89,3% (n=274), antibióticos – 80,1% 
(n=246), anti-histamínicos – 3,6% (n=11), ansiolíticos – 3,3% 
(n=10) e 1% (n=3) não informaram, observando-se que al-
guns proissionais citaram mais de um grupo (Tabela 1).
Os itens julgados obrigatórios na receita não mostraram 
associação com o tempo de formado, exceto o “modo de usar”, 
mais relatado entre os formados há menos de 10 anos (95,0 
versus 86,4%), a “forma farmacêutica e o tempo de uso do 
medicamento”, mais frequentes dentre os que atuam na rede 
pública de atenção (Tabelas 2 e 3). “Nunca fazer prescrição 
oral” foi mais frequente entre aqueles com mais tempo de for-
mado (64,9 versus 57,4%) e não se observou diferença estatis-
ticamente signiicante com o local de atuação do proissional.
Tabela 1. Distribuição dos especialistas pesquisados segundo a 
prática prescricional.
Questão n %
Você prescreve medicamentos pelo nome?
Genérico 183 59,6
Comercial 71 23,1
Comerciale genérico 49 16,0
Não prescreve 1 0,3
Não informou 3 1,0
Você sabe a diferença entre medicamento 
similar, genérico e especialidade farmacêutica?
Sim 260 84,7
Não 44 14,3
Não informou 3 1,0
Qual o grupo farmacológico que você mais 
prescreveu na sua prática odontológica nos 
últimos 15 dias anteriores à aplicação deste 
questionário?
Anti-inlamatório 282 91,9
Analgésico 274 89,3
Antibiótico 246 80,1
Anti-histamínico 11 3,6
Ansiolítico 10 3,3
Não informou 3 1,0
Base * 307 100,0
*Considerando que um mesmo pesquisado poderia citar mais de um motivo, 
registra-se apenas a base para o cálculo dos percentuais e não o total
Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (2): 208-214 211
Prescrição medicamentosa em Odontologia: normas e condutas
DISCUSSÃO
O conhecimento acerca da farmacologia e sua relação 
com a prescrição e suas normas de elaboração são indis-
pensáveis para o manejo clínico, contribuindo signiicativa-
mente para o uso racional dos medicamentos, com maior 
segurança terapêutica, maior eicácia dos tratamentos e 
redução de erros de medicação. Neste sentido, o conhe-
cimento epidemiológico dos hábitos prescricionais dos 
proissionais permite caracterizar a adequada elaboração 
das receitas e suas falhas, identiicando os problemas e co-
laborando com a implantação de ações que minimizem esta 
problemática23,24.
O presente estudo exibiu baixo percentual de retorno de 
questionários (51,3%), diferentemente dos dados obtidos 
Tempo de formado
Até 10 anos > 10 anos Total
n % n % n %
Quais itens julga obrigatórios numa receita?
Identiicação do proissional 94 77,7 128 69,6 222 72,8
Identiicação do paciente 71 58,7 113 61,4 184 60,3
Nome comercial do medicamento 67 55,4 105 57,1 172 56,4
Concentração do fármaco 84 69,4 117 63,6 201 65,9
Modo de usar* 115 95,0 159 86,4 274 89,8
Forma farmacêutica 62 51,2 89 48,4 151 49,5
Tempo de uso do medicamento 108 89,3 157 85,3 265 86,9
Nome genérico do fármaco 106 87,6 169 91,8 275 90,2
Data e assinatura do proissional 102 84,3 146 79,3 248 81,3
Total 121 100,0 184 100,0 305 100,0
Costuma orientar verbalmente o uso de medicamentos?*
Nunca 70 57,4 120 64,9 190 61,9
Raramente 26 21,3 28 15,1 54 17,6
Ocasionalmente 5 4,1 18 9,7 23 7,5
Sempre 21 17,2 19 10,3 40 13,0
Total 122 100,0 185 100,0 307 100,0
Tabela 2. Descrição da associação entre o tempo de formado dos entrevistados e os aspectos conceituais e normativos das prescrições de 
medicamentos.
*p<0,05
Tabela 3. Descrição da associação entre a atividade profissional e os aspectos conceituais e normativos das prescrições de medicamentos.
Onde realiza suas atividades
Questão Rede pública Rede privada Ambas Total
n % n % n % n %
Quais itens julga obrigatórios numa receita?
Identiicação do proissional 11 73,3 101 70,6 108 74,5 220 72,6
Identiicação do paciente 7 46,7 81 56,6 94 64,8 182 60,1
Nome comercial do medicamento 11 73,3 77 53,8 83 57,2 171 56,4
Concentração do fármaco 10 66,7 93 65,0 96 66,2 199 65,7
Modo de usar 14 93,3 131 91,6 127 87,6 272 89,8
Forma farmacêutica* 12 80,0 69 48,3 69 47,6 150 49,5
Tempo de uso do medicamento* 15 100,0 116 81,1 132 91,0 263 86,8
Nome genérico do fármaco 14 93,3 126 88,1 133 91,7 273 90,1
Data e assinatura do proissional 14 93,3 115 80,4 117 80,7 246 81,2
Total 15 100,0 143 100,0 145 100,0 303 100,0
Costuma orientar verbalmente o uso de medicamentos?
Nunca 9 60,0 84 57,9 95 65,5 188 61,6
Raramente 1 6,7 31 21,4 22 15,2 54 17,7
Ocasionalmente 2 13,3 11 7,6 10 6,9 23 7,5
Sempre 3 20,0 19 13,1 18 12,4 40 13,1
Total 15 100,0 145 100,0 145 100,0 305 100,0
*p<0,05
Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (2): 208-214212
Gleicy Fátima Medeiros de Souza, Kelly Fabíola Freitas Borges da Silva, André Ricardo Moreira de Brito
por Castilho et al.8, que obtiveram uma taxa de devolução 
de 88,3%.
Constata-se na amostra uma maior população de cirur-
giões-dentistas na faixa etária entre 30 e 49 anos, do sexo 
feminino, com mais de 10 anos de formado e realizando suas 
atividades na rede privada, assemelhando-se aos dados apre-
sentados por Martelli et al.26. Entretanto, no tocante à faixa 
etária, os dados do presente trabalho discordam de Inbrape27 
e Morita et al.28, que veriicam uma prevalência de indivíduos 
mais jovens, entre 26 a 30 anos de idade. Mais da metade da 
amostra era composta por especialistas, cujas especialidades 
mais citadas prescrevem medicamentos com mais frequên-
cia; logo, esperava-se que estes proissionais estivessem mais 
qualiicados e atualizados para fazê-lo, tanto sob o ponto de 
vista técnico, como do conhecimento da legislação pertinente 
à elaboração prescricional dos medicamentos.
A prescrição de medicamento busca garantir ao paciente 
os benefícios de sua administração e limitar a automedicação, 
devendo sua confecção se basear nas normas relativas aos 
medicamentos vigentes do País. A maioria dos erros de me-
dicação ocorre no estágio de prescrição, o que pode compro-
meter a compreensão, qualidade e efetividade do tratamento 
farmacológico, bem como predispor ao aparecimento de 
eventos adversos16,19,21,22.
De acordo com as Portaria SVS/MS 344/98 e da Resolução 
357/01 CFF, a prescrição é uma ordem escrita de aquisição e 
uso de medicamento, e o hábito de fazer as chamadas “pres-
crições verbais” contraria a legislação vigente2,5,10,12. 
Constata-se que cerca de 38% dos dentistas entrevista-
dos fazem, em algum momento, a recomendação de uso de 
medicamento verbalmente, sem nenhuma orientação escrita. 
Sugere-se que o maior tempo de formado é um fator impor-
tante no cuidado com a elaboração escrita da receita, tendo 
em vista que 42,6% (n=52) dos CD com menos tempo de 
formação referiram fazer, em algum momento ou sempre, a 
prescrição verbal, comparado com 35,1% (n=65) daqueles com 
mais tempo de formado. Esses dados são concordantes com 
Castilho et al.6, Maciel et al.9 e Sampaio et al.11, no tocante ao 
hábito de prescrever verbalmente aos pacientes por parte dos 
cirurgiões-dentistas, apesar de as normas serem contrárias.
Segundo Pivello10 e Andrade13, é responsabilidade do 
proissional prescritor o conhecimento de todos os aspectos 
referentes aos conceitos e normas de elaboração do receituá-
rio. Do total de pesquisados, 75,6% (n=232) prescrevem pelo 
nome genérico ou pelo nome comercial e genérico associa-
dos e 84,7% (n=260) airmaram conhecer a diferença entre 
medicamento similar, genérico e especialidade farmacêutica. 
Constata-se com preocupação que 23,4% (n=72) dos cirurgi-
ões-dentistas ainda contrariam as recomendações no âmbito 
do Sistema Único de Saúde (SUS), quanto à prescrição de 
medicamentos pela Denominação Comum Brasileira (nome 
genérico), descrita na Lei dos Genéricos7. 
O uso do nome genérico é fundamental no desenvolvi-
mento de estratégias concorrenciais entre os laboratórios do 
setor farmacêutico, objetivando-se um mercado mais equili-
brado e um uso mais racional destes produtos. Esta prática 
permite a facilidade de captação de informações a respeito dos 
fármacos, bem como maior acessibilidade à compra de um 
medicamento de menor custo e, consequentemente, efetiva-
ção do tratamento medicamentosos proposto ao paciente29.
De acordo com Organização Mundial de Saúde4, Brasil5, 
Pivello10, Arrais14, Fernández-Llimos e Faus15 e Rosa e Perini20, 
uma prescrição adequada deve ser elaborada de modo legível 
e conter informações suicientes para permitir a correta ad-
ministração do medicamento. Estima-se que a prescrição in-
correta de medicamentos pode acarretar gastos de 50 a 70% a 
mais nos recursos governamentais, constituindo-se importan-
te causa de morbidade e mortalidade, caracterizando-se como 
importante problema de saúde pública em nível mundial.
Dos itens presentes nos questionários, todos são reco-
mendados pela legislação como de inclusão obrigatória nos 
receituários, exceto o nome comercial dos medicamentos, 
os quais icam a critério do proissional prescritorda rede 
privada2,4,5,30. Constata-se com preocupação que nenhum dos 
itens que os entrevistados consideraram obrigatório registrar 
nos receituários obteve 100% de referência, relacionado tanto 
com o tempo de formado, como com a área de atuação. Um 
ponto importante a ser destacado é que – apesar de cerca de 
90% dos proissionais, especialmente da rede pública de servi-
ço – julgar obrigatório em sua prática a prescrição pelo nome 
genérico, 75,6% do total dos entrevistados airmaram fazê-lo 
em sua rotina proissional, ou seja, a maioria conhece a legis-
lação, porém não a cumpre adequadamente em sua rotina.
Destaca-se, no geral, a prescrição pelo nome genérico 
do fármaco, o modo e tempo de uso do medicamento, data, 
assinatura e identiicação do proissional como os itens 
obrigatórios mais referidos, variando de 72,8 a 90,2%. Por 
outro lado, a identiicação do paciente, a forma farmacêutica 
e a concentração da droga foram os menos citados no geral, 
variando de 49,5 e 65,8% dos dentistas. Resultados corrobo-
rados por Pontes6 e Nicolini et al.18, que veriicam em seus 
estudos que as prescrições odontológicas são preenchidas, 
em sua maioria, incorretamente, faltando dados importantes 
para sua compreensão e qualidade.
Dentre os itens que os entrevistados julgaram ser obriga-
tórios em uma receita, o modo e o tempo de uso do medi-
camento foram os únicos itens com associação signiicativa 
com o tempo de formado e com a área na qual o proissional 
Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (2): 208-214 213
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com mais tempo de formado e o atuante na rede pública são 
mais atenciosos no que tange a inclusão do modo e tempo de 
uso dos medicamentos, ou seja, a posologia em suas receitas.
Estes dados poderiam, possivelmente, ser decorrentes do 
tempo de experiência proissional, que reforçaria a importân-
cia destes dados para os pacientes no cumprimento adequado 
do tratamento, ou de um maior conhecimento da legislação 
pertinente. Por outro lado, poderia ser consequência de um 
maior controle prescricional por parte da assistência far-
macêutica do setor público, o que levaria os prescritores ao 
cumprimento das normativas de confecção dos receituários.
As prescrições nas quais faltam legibilidade e/ou instru-
ções, tais como modo de uso do medicamento, intervalo e 
duração do tratamento, podem comprometer o tratamento 
ou induzir o paciente a utilizar o fármaco por tempo insui-
ciente ou por períodos demasiados. Ao considerarmos que os 
anti-inlamatórios, analgésicos e antibióticos foram os grupos 
farmacológicos mais prescritos por parte dos cirurgiões-
dentistas, constata-se um alerta importante, tendo em vista 
que tais problemáticas associadas a estes medicamentos au-
mentariam o risco de efeitos adversos, interações e resistência 
medicamentosa concordando com Aguiar et al.17, Nicolini et 
al.18 e Colombo et al.24.
De modo geral, os dados indicam conhecimento insu-
iciente das normas prescricionais e os proissionais negli-
genciam a elaboração de suas receitas – destacadamente, no 
tocante aos itens obrigatórios referidos na legislação quando 
da sua confecção, o que pode levar a falhas na identiicação do 
medicamento e/ou seu uso inapropriado, concordando com 
Maciel et al,9 Sampaio et al,11 Araújo et al. 12 e Garbin et al.21.
CONCLUSÃO
A amostra estudada foi na maioria composta por mulhe-
res na faixa dos 30 a 49 anos de idade e especialistas, os quais 
necessitam prescrever medicamentos com mais frequência 
na sua rotina clínica. A prescrição pelo nome genérico foi 
feita pela maioria; entretanto, alguns ainda não observam 
as normas no tocante à prescrição escrita do medicamento 
e fazem em algum momento a prescrição verbal. Dentre os 
itens obrigatórios no receituário, nenhum foi citado por 
todos os proissionais, especialmente identiicação do pa-
ciente, tempo de uso, forma farmacêutica e a concentração 
da droga, fato que pode levar o paciente à aquisição e uti-
lização equivocada de medicamentos e, consequentemente, 
ao risco de aparecimento de efeitos indesejáveis ou trata-
mentos ineicazes.
De modo geral, constata-se insegurança por parte dos 
cirurgiões-dentistas quanto aos aspectos conceituais e nor-
mativos com relação à elaboração das receitas e suas carac-
terísticas e, algumas vezes, negligência quanto à postura de 
elaboração e inclusão de itens fundamentais para sua com-
preensão. Destaca-se a necessidade de novos trabalhos que 
busquem avaliar os hábitos prescricionais destes proissio-
nais, com o intuito de identiicar as deiciências e desenvolver 
medidas educativas para minimizar os problemas relativos à 
elaboração do receituário. Salienta-se que falhas relativas à 
prescrição de medicamentos podem comprometer o enten-
dimento, eicácia e segurança do tratamento farmacológico. 
A avaliação dos erros de medicação podem contribuir na 
implementação de melhorias, diminuindo, assim, os riscos 
relativos às prescrições inadequadas e garantindo o uso ra-
cional e seguro dos medicamentos.
Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (2): 208-214214
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Recebido em: 15/09/2009 
Reapresentado em: 23/08/2010 
Aprovado em: 28/02/2011

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