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DEFINIÇÃO, EPIDEMIOLOGIA E PREVENÇÃO PRIMÁRIA • Doença crônica • Os benefícios do tratamento superam os riscos • Multifatorial o Genético/epigenéticos o Ambientais o Sociais FATORES DE RISCO: o Genética o Idade (65% dos indivíduos acima dos 60) o Sexo (em idades mais jovens, mais comum em homens, mas a elevação pressórica por década é maior em mulheres) o Sobrepeso/Obesidade → relação direta, contínua e quase linear o Ingestão elevada de Na+ e ingestões diminuídas de K+ o Sedentarismo → relação direta o Álcool o Fatores socioeconômicos → menor escolaridade, condições de habitação inadequadas e baixa renda familiar o Uso de alguns medicamentos e drogas • Elevação persistente da PA→Pa sistólica >140mmHg e diastólica > 90mmHg o Em pelo menos duas ocasiões diferentes na ausência de medicação anti- hipertensiva • Principal fator de risco modificável para doenças cardiovasculares (DCV) e doença renal crônica (DRC) com associação: o Independente → efeito direto de cada variável na predição do desfecho, um efeito que independe de outras variáveis o Linear → as variáveis se movem na mesma direção, a uma taxa constante o !!! Condição é frequentemente assintomática que costuma evoluir com alterações estruturais e/ou funcionais em órgãos-alvo, como coração e cérebro, rins e vasos. • Impacto nos custos médicos e socioeconômicos para tratamento das complicações em órgãos-alvo, fatais a não fatais. (ex.: acidente vascular encefálico, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, doença renal crônica, etc) EPIDEMIOLOGIA • As DCV são a principal causa de morte, hospitalizações e atendimentos ambulatoriais em todo o mundo. Dados Datasus: o HÁ associada em 45% das mortes cardíacas e 51% das mortes por doença cerebrovascular o 13% dos casos diretamente associados à HA, pois a maior parte causada por lesão em órgão-alvo. • Dados: Carga Global de Doenças (CGD) o Responsável 40% das mortes em portadores de DM o 14% mortalidade materno-fetal na gravidez o 14,7% do total de DALYs pra DRC ▪ DALYs → anos de vida ajustados para a incapacidade ou, em outras palavras, anos perdidos de vida saudável. • Pesquisa Nacional de Saúde: prevalência de HAS BRASIL o % de adultos com HAS chegou a 32,3% e 71,7% em indivíduos com mais de 70 anos o Custos ao SUS: a HÁ tem custos atribuíveis maiores do que os da obesidade e do DM. ▪ 77% dos custos com hospitalizações no SUS com DAC são representados por DCV associadas a HÁ PREVENÇÃO PRIMÁRIA • Controle de peso • Dieta saudável • Ingestão limitada a 2g/dia de sódio • Ingestão de 90 a 120 mEq/dia de potássio • Atividade física (150min/semana moderadas o 75min/semana vigorosas) • Máximo de 30g de álcool/doa • Controle do estresse emocional • Suplementação de vitamina c, ômega 3,fibras, sojas, cacau, alho etc • Não tabagismo • Espiritualidade o Lidar com situações de estresse usando a espiritualidade (que transcende religiosidade) reduz o risco HÁ PRESSÃO ARTERIAL, INFLAMAÇÃO E DISFUNÇÃO ENDOTELIAL • Disfunção endotelial o Baixa disponibilidade de óxido nítrico (NO) → consequente desequilíbrio local entre fatores de relaxamento e constrição de arteríolas. ▪ Desequilíbrio entre a produção de NO pela sintase endotelial (eNOS) ou a transformação do NO no radica livre peroxinitrio (NOO-). ▪ A vasodilatação mediada por vários peptídeos (Ex.: bradicinina e angiotensina 1-7) é prejudicada → Aumento da RVP e alteração de permeabilidade endotelial. ▪ Aumento na produção de citocinas pró-inflamatórias (moléculas de adesão leucocitária, endotelina-1 e angiotensina II) → Instalação um estado inflamatório crônico → reduz a expressão de eNOS ▪ Aumento do stress oxidativo acelera a degradação do NO o Baixa disponibilidade de NO → aumenta o tônus do músuclo liso vascular, induz proliferação de células musculares lisas da camada média e aumenta a permeabilidade do endotélio. ▪ Aumento da permeabilidade endotelial → facilita passagem das lipoproteínas de baixa densidade (LDL-c) para o espaço subendotelial, evento inicial no desenvolvimento da aterosclerose. • Dano vascular → aterosclerose, aumento da rigidez arterial e disfunção endotelial o Aumento sustentado da PA é gatilho para desenvolvimento de hipertrofia da camada média da parede arterial (promove alterações quantitativas e qualitativas de seus componentes, tais como elastina, colágeno e células musculares lisas, que levam a adaptações mecânicas. ▪ Células mecanossensitivas respondem ao aumento de estresse com produção de matriz ▪ HÁ acelera o envelhecimento vascular e consequentemente a rigidez arterial • O envelhecimento celular é uma resposta mecanoadaptativa ao aumento de estresse induzido pelo aumento da PA. DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO • Diagnóstico: Recomenda-se que o diagnóstico de HA seja baseado em medições repetidas da PA em consultório, em mais de uma consulta, ou pela medida de PA fora do consultório com MAPA e/ou MRPA, desde que essas medidas sejam viáveis. • Mapa → Monitorização ambulatorial de pressão arterial • MRPA → monitorização residencial de pressão arterial o Não confundir com AMPA → Automedida de PA ▪ Pandemia covid -19 → telemedicina. ▪ A AMPA surge como uma possibilidade para contribuir no diagnóstico, no acompanhamento e no tratamento dos hipertensos. • Hipertensão do avental Branco e Hipertensão mascarada são definidas para pessoas que não estão sendo tratadas para HÁ • Para pacientes tratados com Anti-HAS, utiliza-se os conceitos de “HA mascarada não controlada”, “HÁ do avental branco não controlada”, “HA sustentada” e “HA controlada” TRIAGEM E DIAGNÓSOTICO: QUANDO INICIAR O TRATAMENTO? • NO paciente hipertenso, é importante a pesquisa de comorbidades (diabetes melito, dislipidemias e doenças renais e da tireoide, entre outras) para melhor tratamento e estratificação de risco de CV • É fundamental pesquisar lesões de órgãos-alvo, tanto clínicas quanto subclínicas, para orientação terapêutica mais completa. DECISÃO E METAS TERAPÊUTICAS • !!! Importância da equipe multiprofissional !!! o Médico o Atendimento populacional o Educador físico o Enfermagem • De maneira geral, a recomendação de metas para pacientes idosos brasileiros ≥ 60 anos é alcançar valores de acordo com sua condição global (hígidos ou frágeis). o Em idosos, o correto é tratar metas como individuais, considerando- se a qualidade de vida do paciente, o risco de quedas, a fragilidade, a independência e a presença de comorbidades. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA HÁ OBJETIVOS DO TRATAMENTO • Proteção de órgãos-alvo e contra desfechos cardiovasculares e mortalidade. • Princípios gerais do tratamento → fármacos + modificação de estilo de vida MONOTERAPIA • Estratégia inicial para HÁ estágio 1 com risco CV baixou ou PA 13-139/85-89 com risco CV alto • Redução de PA desejada é pequena ou deve ser feita de maneira gradual • Particularidades individuais, presença de doenças associadas a lesões de órgãos-alvo (LOA) e condições socioeconômicas devem ser consideradas • Classes indicadas para monoterapia: o DIU tiazídicos ou similares o BCC o IECA o BRA o BB* → condições específicas (ex.: pós-IAM, ICFEr, controle da FC e mulheres com potencial para engravidar), mas normalmente uado em associação com outros fármacos COMBINAÇÃO DE FÁRMACOS • Estratégia terapêutica preferencial para a maioria dos hipertenso, independente do estágio de HÁ e do risco CV associado. • Início → combinação dupla de medicamentos com mecanismo de ação distintos o Exceção: DIU tiazídicos com poupadores de K+ • Caso a meta pressórica não seja alcançada → aumento de doses e/ou combinação tripla são indicados. o Na sequência, mais fármacos podem ser acrescentados até o controle da PA seralcançado. POR QUE ASSOCIAR FÁRMACOS? • incremento do efeito anti-hipertensivo quando se atua em mecanismos fisiopatológicos distintos o ações sinérgicas o inibição da ativação dos mecanismos contra regulatórios. • a combinação de fármacos pode reduzir potencialmente a ocorrência de efeitos colaterais o uso de menor dose de cada um dos fármacos envolvidos na combinação o capacidade que um dos fármacos pode ter de antagonizar os efeitos adversos do outro. • Maior adesão ao tratamento o combinações em doses fixas e em comprimido único • O início do tratamento com combinação de fármacos em doses fixas associa-se à redução do risco de desfechos CV quando comparado com o tradicional início do tratamento com monoterapia o Alcance da meta pressórica mais rápido e proteção maior a longo prazo!! CONDIÇÕES CLÍNICAS ASSOCIADAS IDOSO HA PERSISTENTE ADESÃO AO TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO UPTODATE: RENIN-ANGIOTENSIN SYSTEM INHIBITION IN THE TREATMENT OF HYPERTENSION https://teksmedik.com/uptodate20/d/topic.htm?path=renin-angiotensin-system- inhibition-in-the-treatment-of-hypertension https://teksmedik.com/uptodate20/d/topic.htm?path=major-side-effects-of- angiotensin-converting-enzyme-inhibitors-and-angiotensin-ii-receptor-blockers#H1 IECA • Usada em HA, IAM, ICC, DRC • Efeitos colaterais mais favoráveis do que bloqueadores simpáticos, beta bloqueadores e diuréticos. • Tratamento de primeira e segunda linha para HÁ • Há vários contextos nos quais IECA são a escolha terapêutica, por conta do sues possíveis benefícios adicionais à diminuição da pa o ICFER (insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida) o DRC com proteinúria diabética e não diabética o Depois de um IAM, principalmente com IC • IECA + diuréticos = efeito sinergético o Atende meta pressórica em mais de 85% dos pacientes com hipertensão moderada o Efeito anti-hipertensivo de diuréticos pode ser limitado pela hipovolemia que induz aumento da secreção de renina. ▪ Efeito pode ser impedido por IECA o IECA reduz efeitos metabólicos da terapia com diuréticos ▪ Hipocalemia (pois IECA diminui aldosterona) o Menor consumo de sódio pode ter efeito parecido com diuréticos • IECA + BCC são uma boa combinação também • IECA e BB tem mecanismos similares (menor formação de angII e secreção de renina, respectivamente) e não são uma combinação tão boa. • ACE inhibitors also do not induce glucose intolerance, hyperlipidemia, or hyperuricemia; • may increase insulin sensitivity; and may minimize or prevent diuretic- induced elevations in serum glucose, cholesterol and uric acid levels https://teksmedik.com/uptodate20/d/topic.htm?path=renin-angiotensin-system-inhibition-in-the-treatment-of-hypertension https://teksmedik.com/uptodate20/d/topic.htm?path=renin-angiotensin-system-inhibition-in-the-treatment-of-hypertension https://teksmedik.com/uptodate20/d/topic.htm?path=major-side-effects-of-angiotensin-converting-enzyme-inhibitors-and-angiotensin-ii-receptor-blockers#H1 https://teksmedik.com/uptodate20/d/topic.htm?path=major-side-effects-of-angiotensin-converting-enzyme-inhibitors-and-angiotensin-ii-receptor-blockers#H1 • A dose correta minimiza efeitos colaterais o Hipotensão de primeira dose (a primeira dose pode ser diminuída para evitar) o Tosse seca IECA contraindicado na gravidez. BRA • Impede a ligação de angiotensina II com receptor AT1 • Diferenças entre IECA e BRA o ECA é uma quininase. Portanto, IECA eleva os níveis de bradiquinina, gerando tosse (efeito não é visto no BRA). Ainda assim, níveis mais altos de bradiquinina podem ter efeitos vasodilatadores adicionais não vistos com o uso de BRA o Diminuindo a formação de ANG II, IECA diminui o efeito dos receptores AT1 e AT2, quando BRA são inibe AT1. o Outras enzimas podem catalisar a formação de Angiotensina II, não só a ECA. Nesse caso, os BRA também inibem o efeito dessa formação, mas os IECA não. o !!!! Ambos parecem prevenir igualmente eventos CV • Eficiência de BRA podem ser potencializada com uso de baixas doses de diuréticos e redução do consumo de sódio. EFEITOS COLATERAIS • Ambos contraindicados durante gestação • Menos comum: hipercalemia • IECA + BRA o Aumento dos Efeitos adversos → não é recomendado • IECA: o Hipotensão → principalmente de primeira dose, que pode ser evitado com doses iniciais menores o Redução da fração de filtração glomerular → em pacientes com perfusão renal já diminuída, a angiotensina II mantém em parte a FFG (ex.: DRC, estenose das artérias renais, ou pacientes com perda de volume como vômitos e/ou diarreia etc) o Hipercalemia → aldosterona é o estímulo hormonal mais importante na excreção urinário de potássio. ▪ Não é tão comum, mas pode ocorrer, principalmente em pacientes com insuficiência renal, diabetes ou outras drogas de retenção de potássio o Tosse seca → aumento de quininas o Angioedema → raro, mas potencialmente fatal UPTODATE: CHOICE OF DRUG THERAPY IN PRIMARY (ESSENTIAL) HYPERTENSION • Principais opções para terapia inicial o Diuréticos tiazídicos o IECA ou BRA o BCC • As diretrizes sugerem que a redução dor isco cardiovascular está mais atrelado à redução pressórica do que a escolha da droga anti-hipertensiva. → quando o paciente não tem indicação especifica MONOTERAPIA INICIAL • Normalmente 30-50 % dos pacientes com HÁ moderada tem meta pressórica atingida por monoterapia com fármacos de primeira linha • Pacientes pretos e idosos geralmente não respondem tão bem à monoterapia com IECA ou Beta Block o Respondem melhor À diuréticos tiazídicos ou BCC • Poucos efeitos colaterais com aumento da dose monoterápica de IECA e BRA em comparaçao com DIU-T, BCC e BB o É mais benéfico associação de drogas com dosagens menores do que maiores dosagens de droga em monoterapia (melhor efeito anti-has com menos efeitos adversos) • Algumas razões línicas para uso de drogas específicas: Fibrilação atrial → BB ou BCC o BB não são comumente usados em monoterapia sem a razão específica por conta dos seus efeitos adversos, principalmente cardiovasculares, particularmente em idosos. • Paciente que tem grandes chances de evoluir para necessidade de adição de drogas, o ideal é começar com IECA/BRA ou BCC o A outra classe pode ser adicionada depois como segunda droga • Pequenas doses de hidroclorotiazida (DIU-T) também é muito usado como monoterapia MONOTERAPIA BASEADA EM IDADE E RAÇA • Essas duas características quando usadas para determinar a droga usada aumentam a probabilidade de bons resultados. o Jovens → IECA, BRA ou BB (sendo BB indicado somente em constextos específicos) o Pretos e idosos → DIU-T ou BCC ▪ Mas alguns idosos tem indicação específica para IECA/BRA → IC, IAM, proteiúria • Caso o paciente seja não responsivo ou minimamente responsivo à monoterapia, a droga pode ser trocada para outra, para tentar manter a monoterapia. o Em pacientes com HÁ moderada, tentar diferentes monoterpapias costuma controlar a HÁ em 60-80% dos casos o Usar uma dose mais alta às vezes tem maiores efeitos adversos do que trocar o mediamento • Doses mais altas normalmente geram pouca redução na PA comparada a alto aumento dos efeitos colaterais!!! ESCOLHA ESPECÍFICA DE ALGUMAS DROGAS PARA TERAPIA INICIAL • IECA ou BRA o Insuficiência cardíaca o Disfunção ventricular esquerda o Miocárdio com elevação de segmento St o IAM anterior o Diabetes o Disfunção sistólica o Doença renal crônica o IECA e BRA tem Efeito cardioprotetor independente da função anit-hipertensiva • DIU-T o Prefrência para Clortalidona em monoterapias o HAS + Osteoporose → estimulam reabsorção de CA++ no túbulo distal o Controle da volemia em pacientes com IC e DRC • BCC o Fibrilação atrial o Controle deangina em pacientes com Doença coronária o Doenças respiratórias obstrutivas • BB o Fibrilação atrial o Controle de angina o Após IAM, IC, disfunção VE → adição às recomendações de IECA/BRA o CASo não haja essas indicações, NÂO usar como primeira linha (menor proteção contra AVC, aumenta a tolerância À glicose. TERAPIA COMBINADA • Assumindo que não há razões clínicas específicas para uso de determinada droga • European Society of Hypertension/European Society of Cardiology • Terapia combinada como primeira linha o Considerada quando PA maior que 20/10mmHg acima da meta pressórica o Duas drogas devem ser preferencialmente usadas com doses diminuídas o Recomendação: BCC de longa duração + IECA/BRA de longa duração o Pacientes obesos podem ser tratados com DIU-T + IECA/BRA longa duração • Adição de segundo fármaco o Ideal que se comece a monoterapia com IECA/BRA ou BCC e adicione a outra opção como segunda droga o DIU-T como monoterapia pode ser descontinuado e substituído pelo IECA/BRA + BCC ▪ Caso mantimento de DIU-T, acrescentar IECA/BRA • Impede efeito rebote de aumento de renina por hipovolomia • Reduz hipocalemia (pois IECA reduz aldosterona ) o CASO BB como primeira droga (motivos específicos), segunda droga deve ser um DIU-T ou BCC ▪ IECA/BRA tem efeito reduzido com BB pois BB reduz secreção de renina e consequentemente formação de ANG II ▪ BCC devem ser usados com cuidado por conta dos efeitos trópicos negativos → bradicardia e BAV UPTODATE: TREATMENT OF HYPERTENSION IN PATIENTS WITH DIABETES MELLITUS • Prevenir morte, eventos CV e progressão da Doença renal, se presente • Uso de IECA/BRA o Preferencial para terapia inicial o Em pacientes com nefropatia diabética, inibidores do SRAA podem retardar a progressão da doença renal de forma mais eficiente que outros anti-has o Pacientes com Albuminuria moderada ou severa o Mesmo sem Albuminuria, IECA/BRA são indicados por prevenir esse efeito, além de não terem efeito no metabolismo da glicose (ao contratio de de diu-T) o Podem ser usadas em monoterapia de forma boa o Sem efeitos adversos no metabolismo de lipídios o Podem diminuir glicemia sérica por aumentar sensitividade à insulina • Uso de DIU-T o Preferência: clortalidona o Pequenas doses → pouca hiperglicemia o Diminui volemia o Associado com IECA/BRA melhora o desempenho (sem efeito rebote de renina e minimiza complicações metabólicas como hipocalemiae hiperuricemia) • Terapia combinada → IECA/BRA + BCC se mostrou mais eficaz do que IECA/BRA + DIU-T, embora também possível • Caso necessário acréscimo de mais fármacos e for dado beta bloqueador, melhor escolha é o carvedilol → benefícios no controle glicêmico e menor potencial para desenvolvimento de Albuminuria • Pode ser necessário uso de diurético de alça em pacientes com DRC ou IC • Meta pressórica: 120-125/<80 mmHg UPTODATE: TREATMENT OF HYPERTENSION IN PATIENTS WITH HEART FAILURE • Fator de Risco modificável mais prevalente para IC e D. coronariana • Escolha terapêutica precisa levar em consideração o tipo de IC o Disfunção sistólica → contração cardíaca prejudicada o Disfunção diastólica → limitação do enchimento diastólico e débito cardíaco • IC com fração de ejeção reduzida (D. Sistólica) o Tratados, quando possível com IECA/BRA → sendo, nesse caso, os efeitos cardioprotetores similares para pretos e brancos o BB → associado, além de reduzir alguns sintomas cardíacos o Antagonista da aldosterona • Diuréticos podem ser usados para tratar sintomas da hipervolemia (como edema pulmonar) ou melhorar a PA, caso necessário o Espirolactona • IC com fração de ejeção preservada (D. diastólica) o Incerta → todos os ANti-has podem ser utilizados UPTODATE: MANAGEMENT OF HYPERTENSION IN PREGNANT AND POSTPARTUM WOMAN • Metas o Decidir a meta pressórica o Decidir tratamento o Evitar drogas com efeitos adversos para feto • Classificação diferente: o Normal → <140/90 mmHg o Branda à Moderada → 140 to 159/90 to 109 mmHg o Severa → ≥160/110 mmHg • Tratamento de HA severa tem muitos benefícios maternos como prevenção de AVC • Tratamento de branda À moderada não tem benefícios comprovados (levando em consideração a curta duração da gravidez) o Deve ser tratado caso a caso, levando em consideração fatores de risco para evolução do quadro • Diminuir muito a pressão materna pode diminuir perfusão placentária e expor o feto a efeitos adversos dos medicamentos o IECA, BRA e inibidores diretos de renina são contra indicados em todos os estágios da gravidz • Foco em HAS, não eventos agudos de HÁ na gravidez o HÁ primária moderada ▪ Não iniciar tratamento e avaliar descontinuar tratamento atual, caso use + monitorização constante ▪ Início do tratamento: ≥150 mmHg, diastolic pressures 95 to 99 mmHg ▪ Caso tenha outras complicações da HA → tratar o HÁ severa → tratamento o Methyldopa ou Labetalol (antagonista alfa 1) ▪ Acrescentar BCC de longa duração se necessário (ex.: nifedipino) o Meta pressórica : 130-150/80-100 mmHg UPTODATE: OVERVIEW OF HYPERTENSION IN ACUTE AND CHRONIC KIDNEY DISEASE • proteinúria: IECA/BRA como primeira linha o Segunda linha: durético ou BCC o Terceira linha: o outro • proteinúria + edema: o IECA/BRA + diurético de alça o Se necessário droga adicional: BCC • Edema SEM proteinúria o Primeira linha: diurético o Segunda linha: IECA/BRA ou BCC o Terceira linha: o outro • SEM edema e SEM proteinúria o Primeira linha: IECA/BRA o Segunda linha: BCC o Terceira linha: Diurético • Hipertensão resistente o 4° droga: espirolactona (antagonista do receptor de aldosterona) • Pelo menos uma medicação não diurética deve ser tomada antes de dormir UPTODATE: TREATMENT OF RESISTANT HYPERTENSION • Tratamento não farmacológico dos fatores que podem gerar • Diminuir ou evitar outras medicações que podem contribuir para HÁ • Considerar causas secundárias de HÁ → tratar • Combinação de 3 ou mais drogas o Alguns pacientes têm indicação específica para alguma droga o Caso não tenha indicação específica ▪ IECA/BRA + BCC + DIU-T (preferencialmente clortalidona) ▪ Hidroclorotiazida é mais famosa, mas menos potente • 4° droga: espirolactona (antagonista do receptor de aldosterona) o Monitorização dos níveis de potássio para ambos Hipocalemia (clortalidona) e hipercalemia (espirolactona) o Pode ser substituída por outros antagonista do receptor de aldosterona • 5° droga: beta bloqueador ou agonistas alfa-2 de ação central (clonidina) • 6° droga: vasodilatador de ação direta como hidralazina • Uma ou mais das medicações à noite antes de dormir
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