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CURSO DE NUTRIÇÃO Disciplina: PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA I Patologia da nutrição e dietoterapia nas enfermidades pancreáticas Anápolis – 2021.2 Profª Dra Barbara Martins Vieira Associação Educativa Evangélica OBJETIVOS: •Identificar aspectos básicos a respeito da fisiologia pancreática. •Descrever as doenças pancreáticas mais comuns. •Prescrever a terapia nutricional nas doenças pancreáticas. Associação Educativa Evangélica CURSO DE NUTRIÇÃO Disciplina: PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA I Patologia da nutrição e dietoterapia nas enfermidades nas doenças pancreáticas REFERÊNCIAS: Associação Educativa Evangélica CURSO DE NUTRIÇÃO Disciplina: PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA I Patologia da nutrição e dietoterapia nas enfermidades pancreáticas MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 14. ed. São Paulo: Roca, 2005. 1242 p. CAPÍTULO 29 O pâncreas é um órgão anexo do sistema digestório, situado na curvatura entre o estômago e o duodeno, fazendo conexão com a vesícula biliar e o duodeno FISIOLOGIA E FUNÇÃO DO PÂNCREAS EXÓCRINO •Atinge até 25 cm de comprimento e pesa cerca de 80 g em um adulto •É responsável, majoritariamente, pela produção de secreções exócrinas pelos ácinos, como as enzimas digestivas (lipase, amilase, tripsina, quimiotripsina) e as soluções de tamponamento (bicarbonato de sódio), que compõem o suco pancreático e são liberadas pelo ducto pancreático para o intestino delgado •As ilhotas pancreáticas são responsáveis pela produção de secreções endócrinas (insulina, glucagon, somatostatina e polipeptídeos pancreáticos), liberadas na corrente sanguínea FISIOLOGIA E FUNÇÕES DO PÂNCREAS EXÓCRINO oGlândula alongada e achatada oLocalizada na parte superior do abdome, atrás do estômago oFunções endócrinas e exócrinas Cls. Pancreáticas: produzem glucagon, insulina, somatostatina → absorção da corrente sanguínea → regular a homeostasia da glicose → função endócrina secretam enzimas e outras substancias diretamente no lúmen intestinal → ajudam na digestão de ptns, lipídeos e cho → função exócrina funções endócrinas: secreção na corrente sanguínea funções exócrinas: secreção nos dutos FISIOLOGIA E FUNÇÕES DO PÂNCREAS EXÓCRINO o Ducto pancreático (transporta secreções pancreáticas exócrinas) funde-se com o ducto colédoco em uma abertura unificada → bile e sucos pancreáticos drenam para o duodeno o Regulação da função exócrina do pâncreas → respostas neurais e hormonais, além da presença de alimentos ingeridos o Acetilcolina → liberação estimula a secreção enzimática o Colecistocinina→ secreção na mucosa do duodeno também estimula a secreção enzimática o Secretina → produção ocorre na mucosa duodenal e jejunal, quando há presença de quimo ácido, estimulando a secreção de bicarbonato pelo pâncreas FISIOLOGIA E FUNÇÕES DO PÂNCREAS EXÓCRINO oDurante a refeição: o1. fase cefálica: mediada pelo nervo vago, iniciada pela visão, olfato, paladar e antecipação do alimento → secreção de bicarbonato e enzimas pancreáticas o2. fase gástrica: distensão gástrica pelo alimento estimula a secreção de enzimas o3. fase intestinal: liberação de CCK Alterações funcionais no pâncreas podem afetar gravemente a digestão e o metabolismo, e, associadas com alterações estruturais, podem trazer sérias consequências ao organismo, gerando doenças como pancreatite aguda e crônica, pseudocistos (coleção cística de enzimas pancreáticas), diabetes melito e câncer de pâncreas, o último responsável por 4% das mortes ocasionadas por câncer, devido a seu difícil diagnóstico e a sua agressividade https://www.youtube.com/watch?v=xJW05HE4wmE Marcadores bioquímicos da função pancreática Entre os principais marcadores da função pancreática, estão a amilase e a lipase → enzimas produzidas pelo pâncreas e que são bastante sensíveis às alterações nesse órgão → marcadores de referência Amilase: produzida pelo pâncreas e pelas glândulas salivares, mas também pode ser produzida pelo fígado em menor quantidade Sua liberação pelas glândulas salivares inicia a digestão (entre 3–5% da digestão é feita antes da deglutição) de carboidratos → o restante desse carboidrato é digerido no estômago, com a ajuda dos ácidos estomacais, e no intestino delgado, com o auxílio da amilase pancreática, que continua o processo de digestão desses carboidratos pancreatite aguda: amilase se eleva de 4–6x acima de seu limite de normalidade pancreatite crônica: valores permanecem cerca de 2x acima do valor de referência ou permanecem marcador de maior sensibilidade para condições pancreáticas agudas, diminuindo à medida que a doença evolui, pois seu valores tendem a retornar a normalidade em cinco dias após a lesão normais Valores próximos a 2.000 U/dL sugerem pancreatite de origem biliar Marcadores bioquímicos da função pancreática Além do soro ou plasma, a amilase pode ser encontrada elevada em outras amostras, sugerindo algumas causas específicas. • Líquido de ascite: pancreatite, ruptura de pseudocisto ou ducto pancreático, câncer no pâncreas, tumores abdominais secretores de amilase, perfuração intestinal ou da víscera oca • Líquido pleural: perfuração esofágica e pancreatite com formação de fístula • Urina: utilizada no monitoramento de pacientes que realizaram transplante de pâncreas; resultados muito elevados indicam sucesso na cirurgia e boa evolução do paciente. A amilase pode estar elevada também nas doenças renais crônicas, não exatamente por aumento de sua atividade, mas pela diminuição de sua depuração e excreção Marcadores bioquímicos da função pancreática Não apenas só o aumento da atividade da amilase está correlacionado a doenças pancreáticas alguns eventos podem provocar a diminuição da atividade da amilase casos de pancreatite fulminante, pancreatite crônica avançada, fibrose cística avançada, lesão hepática grave e avançada, etilismo, hipertrigliceridemia, câncer de pâncreas, insuficiência cardíaca congestiva e tireotoxicose grave Marcadores bioquímicos da função pancreática Entre os principais marcadores da função pancreática, estão a amilase e a lipase → enzimas produzidas pelo pâncreas e que são bastante sensíveis às alterações nesse órgão→ marcadores de referência Lipase: função: digestão de lipídios (fosfolipídeos, triglicerídeos, colesterol, esteroides e vitaminas lipossolúveis) Grande parte é produzida e armazenada no interior dos ácinos pancreáticos, mas também é secretada, em menor quantidade, pela língua, onde o processo de digestão de lipídios se inicia (digerindo menos de 10%), e pelo estômago, que continua a digestão dos lipídeos, junto com a bile O processo de degradação lipídica ocorre no intestino delgado, com participação da lipase pancreática contida nos ácinos Marcadores bioquímicos da função pancreática ▪A atividade da lipase se eleva nas primeiras 8h do início da lesão pancreática, mantendo esse aumento por até 24h, e permanecendo elevada entre sete a 14 dias ▪ Elevação permanece por mais de 2 semanas → pode estar relacionada com complicações ocasionadas por abcessos e pseudocistos pancreáticos ▪ A lipase se eleva mais ou menos ao mesmo tempo que a amilase, mas se mantém aumentada por mais tempo, tornando possível a avaliação mais tardia e o acompanhamento da lesão no paciente, sendo considerada, portanto, um marcador mais específico Marcadores bioquímicos da função pancreática ▪ Algumas substâncias são capazes de reduzir a atividade da lipase, como metais pesados, quinina, íons de cálcio, hidroxiureia, protamina, somatostatina e ácido 5-aminossalicílico ▪ Devido ao fato de ser filtrada pelos glomérulos renais e ser totalmente reabsorvida pelos túbulos, não se encontra alterada na urina, salvo casos em que há distúrbio renal Marcadores bioquímicos da função pancreática Tripsinogênio oProteína precursora da enzima tripsina → responsável pela degradação de proteínas no intestino delgado o Sem a presença de tripsinogênio → não há degradaçãode conteúdos proteicos o Ao contrário da lipase e da amilase, encontra-se alterado em condições mais avançadas de doença pancreática, especialmente na pancreatite crônica (aumentado) e insuficiência pancreática exócrina (valores diminuídos, abaixo de 20 ng/mL) o Qualquer situação que impeça fisicamente a entrada de tripsinogênio no intestino delgado é capaz de aumentar suas concentrações séricas Marcadores bioquímicos da função pancreática Glicemia o Comum intolerância à glicose em pacientes com pancreatite crônica, podendo evoluir para diabetes melito com dependência de insulina → fibrose tecidual provocada pela inflamação crônica desse tipo de pancreatite o À medida que as células beta-pancreáticas são prejudicadas e perdem sua função, pode-se iniciar um processo de hiperglicemia crônica (pré-diabetes), evoluindo para diabetes melito Marcadores bioquímicos da função pancreática Elastase, cromotripsina e tripsina fecais Alteração nas dosagens de secreções pancreáticas nas fezes pode ser um indicativo de comprometimento da função pancreática Elastase fecal → mais utilizadas na prática clínica → rastreamento de insuficiência pancreática associada à fibrose cística. Possui alta sensibilidade para insuficiência pancreática exócrina e especificidade mas com pouca utilidade para doenças leves Cromotripsina fecal → encontra-se diminuída em pacientes em estágio avançado de pancreatite crônica, que apresentam esteatorreia. Não é um exame muito utilizado na prática clínica e pode apresentar falso positivo na presença de doença de Crohn, doença celíaca e em estágios avançados de desnutrição Marcadores bioquímicos da função pancreática Elastase, cromotripsina e tripsina fecais Alteração nas dosagens de secreções pancreáticas nas fezes pode ser um indicativo de comprometimento da função pancreática Tripsina fecal → triagem para a função exócrina do pâncreas e síndromes de má-absorção (pancreatite crônica e fibrose cística) Na presença de fibrose cística, os valores de tripsina estão diminuídos Marcadores bioquímicos da função pancreática Gordura fecal A presença de gordura nas fezes (esteatorreia) é sinal de perda importante (> 90%) da capacidade de secreção exócrina (não está digerindo gordura), que termina por ser eliminada sem a degradação adequada DOENÇAS DO PÂNCREAS EXÓCRINO PANCREATITE AGUDA CRÔNICA Destruição pancreática extensa, funções endócrinas e exócrinas diminuídas Pode resultar em má digestão e DM Inflamação do pâncreas que se caracteriza por edema, exsudato celular e necrose gordurosa DOENÇAS DO PÂNCREAS EXÓCRINO SINTOMAS→ dor contínua ou intermitente de intensidade variável até dor abdominal alta e intensa, que pode se irradiar para as costas OS SINTOMAS PODEM SE AGRAVAR COM A INGESTÃO DE ALIMENTOS SINTOMAS→ pode apresentar náuseas, vômitos, distensão abdominal e esteatorréia CASOS GRAVES→ hipotensão, oligúria e dispnéia Destruição intensa do tecido pancreático com fibrose subsequente Pancreatite aguda • Condição inflamatória de curta duração, especialmente relacionada com a colelitíase (cálculos na vesícula biliar, que podem bloquear o ducto pancreático) e o alcoolismo • Inflamação pancreática persistente, provocando danos celulares e degradação do tecido pancreático • Fatores de risco: tabagismo e uso de alguns medicamentos (furosemida e metildopa), cálculos biliares, hipertrigliceridemia, complicações em colangiopancreatografia endoscópica retrógrada, traumatismo (sobretudo, abdominal contuso) e pós-operatórios. • Pode estar relacionada a causas incomuns: vasculite, distúrbios do tecido conectivo, câncer de pâncreas, hipercalcemia, divertículo periampular, pancreatite hereditária, fibrose cística, infecções, etc Pancreatite aguda • Geralmente, o paciente procura atendimento quando manifesta sintomas como dor contínua e profunda na região periumbilical e epigástrica (pode estender-se para o dorso, o tórax e os flancos), náusea, vômito e distensão abdominal, podendo evoluir a choque e coma • Em alguns casos, o paciente pode apresentar-se assintomático, ou apresentar sinais e sintomas mais amenos, como indigestão, fezes com cor de argila, soluço e redução do débito urinário •A amilase, com valores três vezes maiores os valores de referência, representa um forte indício de pancreatite aguda, começando a elevar-se entre 6–12h após o início da injúria (pico em 48h), retornando aos valores normais entre três e cinco dias •A lipase, é o principal teste para estabelecer o diagnóstico de pancreatite, elevando suas concentrações entre 4–8h a partir do início do quadro (pico em 24h), com retorno à normalidade entre oito e 14 dias Pancreatite aguda • O diagnóstico da pancreatite aguda é estabelecido conforme as recomendações estabelecidas no Simpósio Internacional de Pancreatite Aguda, realizado em 1992, em Atlanta (Estados Unidos), pela presença de dois ou três fatores principais, que incluem: •dor típica epigástrica (que pode irradiar para a região dorsal, as costas e os flancos) •elevação da amilase e/ou lipase (três ou mais vezes acima dos valores de referência) •presença de alterações pancreáticas observadas por tomografia computadorizada (TC) com contraste (determina extensão e gravidade), ressonância magnética (utilizada quando a TC com contraste é contraindicada) ou ultrassonografia abdominal Pancreatite aguda • A partir do diagnóstico, a gravidade da pancreatite aguda pode ser classificada como •leve (não há falência de órgãos, complicações sistêmicas ou locais) • moderadamente grave (presença de falência(s) de órgão, como pulmão, rim, sistema cardiovascular, de caráter transitório, presente(s) por menos de 48h, e complicação ou exacerbação de doenças prévias sistêmicas ou complicações locais, como pancreatite intersticial ou necrotizante • grave (falência orgânica que persiste por mais de 48h). Pancreatite aguda Pancreatite crônica oA pancreatite crônica se caracteriza pela fibrose crescente do parênquima glandular o O início do dano é bem localizado em determinada região o Com a progressão do processo inflamatório, observa-se fibrose difusa A fibrose do termo descreve a revelação do tecido conjuntivo fibroso como uma resposta reparative a ferimento ou a dano. A fibrose pode referir o depósito do tecido conjuntivo que ocorre como parte da cura normal ou ao depósito adicional do tecido que ocorre como um processo patológico Pancreatite crônica o Indivíduos do sexo masculino, com ingestão de álcool alta e prolongada o Geralmente, o primeiro sinal clínico da pancreatite crônica é a dor abdominal - ~90% dos casos o Está relacionada com à hipertensão ductal que ocorre pela presença de cálculos e da fibrose o Progressão da fibrose pancreática → surgimento de esteatorreia e do diabetes – complicações tardias da pancreatite crônica o Icterícia 25% casos oA presença de pseudocistos, que ocorre em aproximadamente 1/3 dos pacientes, pode gerar complicações como compressão de estruturas vizinhas, infecção por abscessos, hemorragia, fistulização para vísceras ocas ou para o peritônio o Hematêmese ou melena oÚlcera péptica Pancreatite crônica Principal causa da pancreatite crônica é o álcool O álcool atua como forte cofator de desencadeamento em indivíduos que podem ser – por fatores genéticos ou ambientais – suscetíveis à pancreatite O risco de desenvolver pancreatite crônica é de 7 a 27 vezes maior para tabagistas, comparando-os a não fumantes Considerando que a pancreatite crônica não tem cura, os tratamentos estabelecidos têm por objetivo tratar os sintomas, bem como evitar e tratar as complicações mais frequentes dessa patologia. Cirurgia de pâncreas Procedimentos cirúrgicos e laparoscópicos são utilizados: o tratamento para a neoplasia do pâncreas o remoção de lesões sólidas, císticas e focais benignas o complicações da pancreatite aguda, como a necrose infectada e pseudocistos sintomáticos o complicações da pancreatite crônica relativas à intratabilidade da dor A diferençanas causas do procedimento cirúrgico e do procedimento em si – principalmente se envolverá ou não pancreatectomia – também repercutem nas condições clínicas pós-operatórias Hemorragia e fístulas são complicações comuns e potencialmente fatais desses procedimentos Terapia nutricional nas pancreatites e na cirurgia pancreática Terapia nutricional na pancreatite aguda oMeta primária: ofertar quantidades adequadas de energia e evitar a perda de massa magra oImunomodulação com finalidade de minimizar uma resposta pró- inflamatória e permitir uma resposta anti-inflamatória compensatória, visando o equilíbrio em termos imunológicos e inflamatórios oFATORES DE RISCO NUTRICIONAL → catabolismo, jejum, dor, fatores emocionais Terapia nutricional nas pancreatites e na cirurgia pancreática Terapia nutricional na pancreatite aguda oA escolha da via mais adequada oPARENTERAL? pesquisas evidenciaram que a terapia nutricional parenteral precoce, em casos de pancreatite não grave, associou-se com maior tempo de hospitalização, apesar das taxas similares de mortalidade e de infecções o Não há indicação de terapia nutricional parenteral para os casos de pancreatite aguda leve, quando o paciente está apto ao consumo de alimentos por via oral em até cinco a sete dias após o início do episódio Terapia nutricional nas pancreatites e na cirurgia pancreática Terapia nutricional na pancreatite aguda oA escolha da via mais adequada o Estudos sobre a fisiologia da digestão em indivíduos saudáveis demonstraram que, quando o alimento é oferecido em posição posterior ao ângulo de Treitz, a secreção pancreática exócrina praticamente não se altera o NP → fica indicada apenas para aqueles pacientes incapazes de atingir as necessidades energéticas via SNE o De forma geral, pode-se considerar que, quando há possibilidade da via enteral, esta deve ser preferida, em relação à via parenteral, mesmo em casos de pancreatite grave Terapia nutricional nas pancreatites e na cirurgia pancreática Terapia nutricional na pancreatite aguda oEm resumo: mantém-se a via oral, com uma dieta rica em carboidratos e proteínas e baixa em gorduras – ou seja, uma proporção menor do que de 30% da ingestão energética o Quando isso não for possível, a via escolhida é a enteral o Quando necessária para fechar o valor energético, não é descartada a associação com a terapia nutricional parenteral; da mesma forma, se não houver condições clínicas e fisiológicas para o estabelecimento da TNE, a TNP é recomendada Terapia nutricional nas pancreatites e na cirurgia pancreática Terapia nutricional na pancreatite aguda oUso de TNE: a escolha da posição da sonda oO posicionamento jejunal após o ângulo de Treitz foi estudado, em função de estimular menos a produção exócrina pancreática oA sonda nasogástrica é tida por muitos autores como uma alternativa segura e viável; não se observam alterações em parâmetros clínicos e nutricionais, quando comparada à posição jejunal Terapia nutricional nas pancreatites e na cirurgia pancreática Terapia nutricional na pancreatite aguda oUso de TNE: a escolha da fórmula oUm menor tempo de hospitalização e uma menor perda de peso foram associados ao uso da fórmula oligomérica, em comparação com a polimérica, nos casos de pancreatite aguda oAusência de estudos randomizados comparando fórmulas normo ou hipolipídicas no manejo da pancreatite aguda oFórmula administrada via sonda jejunal pode ser normolipídica (~30%), com maior composição em TCM Terapia nutricional nas pancreatites e na cirurgia pancreática Terapia nutricional na pancreatite crônica O processo inflamatório cronificado é hipercatabólico Fatores de risco do EN → alcoolismo/desnutrição, dor, hipercatabolismo compromete, com o passar do tempo, a secreção pancreática das enzimas digestivas – o que pode levar à má digestão e à má absorção → esteatorreia, episódios de diarreia volumosa e à deficiência de vitaminas lipossolúveis e azotorreia em 90% dos casos, há comprometimento da função endócrina → DM Deficiências de minerais, tiamina e de ácido fólico Terapia nutricional nas pancreatites e na cirurgia pancreática Terapia nutricional na pancreatite crônica A escolha da via mais adequada A via oral é a mais utilizada no tratamento da pancreatite crônica, não havendo contraindicação específica relativa a ela VO e TNE → contraindicadas quando há estenose duodenal grave, que não permite a passagem da SNE e em casos de fístula pancreática (extrema importância não estimular a produção de secreção pancreática) → nutrição parenteral é a alternativa viável Terapia nutricional nas pancreatites e na cirurgia pancreática Terapia nutricional na pancreatite crônica A escolha da via mais adequada TNE → casos de maior gravidade, evoluem com persistente ingestão inadequada, perda de peso progressiva em pacientes pré-operatórios e na estenose piloro-duodenal, em que é possível a passagem da sonda Terapia nutricional nas pancreatites e na cirurgia pancreática Terapia nutricional na pancreatite crônica A prescrição da dieta oofertar meios para melhor ingestão energética, a fim de evitar a perda de peso e comprometer o estado nutricional ocontrolar a má absorção, a fim de evitar a evolução da desnutrição proteico- calórica oauxiliar no controle da dor Terapia nutricional nas pancreatites e na cirurgia pancreática Terapia nutricional na pancreatite crônica A prescrição da dieta Terapia nutricional nas pancreatites e na cirurgia pancreática Terapia nutricional na pancreatite crônica A prescrição da dieta mesmo com aconselhamento nutricional adequado → persistência da baixa ingestão e da perda de peso suplementos nutricionais com proteína hidrolisada, triglicerídeos de cadeia média, vitaminas lipossolúveis e minerais DÚVIDAS??? https://www.youtube.com/watch?v=6ds8EN2rUxQ CIRURGIA PARA RETIRADA DE CISTO NO PANCREAS https://www.youtube.com/watch?v=6ds8EN2rUxQ
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