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Desenvolvimento gerencial e liderança Terceira Aula Unidade 3 – Liderança nas organizações OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • conhecer o conceito de liderança; • conhecer as principais teorias sobre liderança; • entender a diferença entre líder e gestor; • conhecer as questões de confiança e resultado relacionados à liderança. Unidade 3 – Liderança nas organizações TÓPICO 1 – CONCEITOS INICIAIS SOBRE LIDERANÇA TÓPICO 2 – TEORIAS DE LIDERANÇA TÓPICO 3 – NOVOS CAMINHOS SOBRE A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES CONCEITOS INICIAIS SOBRE LIDERANÇA • Qual é o conceito de liderança? LIDERANÇA E PODER A questão central do gerenciamento de recursos humanos dentro de uma empresa passa pelo desempenho dos gerentes responsáveis por comandar e guiar os funcionários. A liderança se baseia na influência, no poder e na autoridade do líder, em que a tenta?va de influenciar uma pessoa pode resultar em três situações dis?ntas: • Compromisso, quando a pessoa concorda totalmente com o líder e realiza grandes esforços para atender aos seus pedidos. • Obediência, uma vez que o pedido é atendido, porém com indiferença e com o mínimo possível de envolvimento. • Resistência, naquelas ocasiões em que o pedido não é atendido, ou seja, a tenta?va de influência não obtém sucesso. LIDERANÇA E PODER • A liderança implica o uso do poder. A estrutura organizacional concede o poder legí6mo de forma equivalente a todas as pessoas de um mesmo nível, mas o modo como cada um o u6liza muda bastante (LACOMBE; HEILBORN, 2008). No caso, quanto mais uma pessoa consegue influenciar a outra, mais poder aquela tem. E quanto mais o poder é legí6mo, falamos então da autoridade. • Para que exista um líder é preciso que existam liderados. Podemos encontrar, pelo menos, dois 6pos de liderados (MAXIMIANO, 2000): 1. Os fiéis: que se envolvem com o líder por razões de caráter moral. 2. Os mercenários: que atuam por mo6vos de interesse. LIDERANÇA E PODER Existem quatro responsabilidades básicas para o líder, assim descritas por Lacombe; Heilborn (2008, p. 205): • O líder deve ter desenvolvido uma imagem mental de um estado futuro possível e desejável da organização: deve passar para as pessoas que o que tem que ser realizado é o obje?vo da organização e não um obje?vo pessoal. • O líder deve comunicar a nova visão: a organização precisa ser mobilizada para aceitar a nova visão e, depois, executar. • O líder precisa criar confiança por meio do posicionamento: deve mostrar coerência, energia, hones?dade e coragem. • Líderes são aprendizes perpétuos: a aprendizagem deve sempre fazer parte da vida de um líder; além de aprender, ele deve es?mular seus subordinados a aprenderem. GERENTES E LÍDERES TEORIAS DE LIDERANÇA – tópico 2 ABORDAGEM DOS TRAÇOS A abordagem dos traços procura explicar a liderança através de caracterís(cas inatas, isso nos leva a considerar que os líderes já nascem prontos. Para Da? (2010, p. 687), “os traços são caracterísJcas pessoais disJnJvas de um líder, tais como: inteligência, valores, autoconfiança e aparência”. O autor destaca que, além das caracterísJcas dos traços, hoje se tem uma preocupação em estudar aspectos como: caracterísJcas Qsicas, sociais e relacionadas ao trabalho. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS NA ABORDAGEM DOS TRAÇOS ABORDAGEM COMPORTAMENTAL • Após os estudiosos concluírem que a eficácia dos líderes não estava centrada somente nos traços de personalidade, surgiram novas teorias. • passou-se a considerar que o comportamento dos líderes poderia diferir sua atuação nas organizações. • Foi a parAr dos estudos de Lewin, em 1930, que iniciaram os estudos acerca da liderança relacionada ao comportamento. • DaI (2010) explica que dois comportamentos básicos foram idenAficados: o orientado para a tarefa, relacionando-o com a escola clássica; e o comportamento orientado para pessoas, referindo-se à escola de relações humanas. ABORDAGEM COMPORTAMENTAL • Chiavenato (2010) explica que a par6r destes estudos foram iden6ficados três es6los de liderança: 1. Liderança autocrá.ca: que é a centrada nas tarefas, é caracterizada pelo líder que fixa diretrizes, centraliza o poder e a tomada de decisão. O líder é dominador e pessoal para elogiar e cri6car o grupo. 2. Liderança liberal: é caracterizada quando o líder tem pequena par6cipação nas decisões, dando completa liberdade para que o grupo possa agir, cobrando somente os resultados finais. 3. Liderança democrá.ca: é orientada para as pessoas, ocorre quando o líder deixa que o grupo par6cipe das decisões. O líder conduz e orienta o grupo e limita-se aos fatos quanto aos elogios e crí6cas ao grupo. OS TRÊS ESTILOS DE LIDERANÇA GRADE DE LIDERANÇA Grade de liderança ABORDAGEM CONTINGENCIAL • Esta abordagem, também chamada de situacional, sugere que para ser eficaz a liderança deve ser ajustada à situação, ao contexto. Esta teoria busca entender qual o melhor esGlo para cada situação. Segundo Maximiano (2000), para que o líder seja eficaz ele deve se ajustar à situação. ABORDAGEM CONTINGENCIAL • 1. Modelo de Tannenbaum e Schmidt • Este modelo propõe três critérios para que se possa avaliar a situação na qual o líder está exposto. ABORDAGEM CONTINGENCIAL • 2. Model de Fiedler O foco da teoria está em descobrir quando um es3lo de liderança é mais eficaz do que outro. Neste caso, Fiedler estava preocupado em analisar o es3lo de liderança em diferentes situações, sendo mais ou menos favorável. Para Maximiano (2000), o modelo apresenta três caracterís)cas que podem mostrar o grau de “favorabilidade” de uma situação. • As RELAÇÕES entre líder e liderados. Se os sen3mentos dos seguidores forem posi3vos em relação ao líder, a situação é favorável. • O grau de ESTRUTURAÇÃO da tarefa, em que quanto mais bem definidas forem, juntamente com elementos como a organização e certeza, mais favorável é a situação para o líder. Ao contrário, tarefas imprevisíveis e desorganizadas trazem ambientes desfavoráveis. • PODER da posição, situação na qual o líder pode agregar ou excluir qualquer integrante da equipe, sendo-lhe mais favorável a situação. Quanto menos poder, mais desfavorável a situação para o líder. ABORDAGEM CONTINGENCIAL • 3. Modelo de Hersey-Blanchard • Para Maximiano (2000), uma das críJcas do modelo de Fiedler é desconsiderar o seguidor, ponto este central no modelo de Hersey e Blanchard. Como afirma Da? (2010), na abordagem conJngencial o esJlo do líder sofre influência de acordo com a pronJdão de atendimento do liderado. Assim, o líder, de acordo com esta teoria, pode adotar quatro esJlos de liderança, tendo como base o relacionamento e as tarefas desenvolvidas. 1. O esJlo de comando reflete uma grande preocupação com as tarefas e uma baixa preocupação com as pessoas. Envolve dar instruções explícitas sobre como cada tarefa deve ser desenvolvida. ABORDAGEM CONTINGENCIAL • O esGlo vendedor refere-se a uma preocupação tanto com as pessoas quanto com as tarefas. Neste esGlo, o líder, após explicar as decisões, deixa que os funcionários Grem suas dúvidas sobre as tarefas que serão desenvolvidas. • O esGlo parAcipaAvo está baseado em uma maior consideração com as pessoas do que com as tarefas. O líder comparGlha ideias com os subordinados e oferece oportunidade deles parGciparem da tomada de decisão. • O esGlo delegação está pautado na baixa preocupação tanto com as pessoas quanto com as tarefas. Reflete pouca direção e apoio, pois o líder transfere responsabilidades das decisões, bem como a implementação a seus subordinados. NOVAS ABORDAGENS NOS ESTILOS DE LIDERANÇA • Com as mudanças no ambiente, os líderes também precisaram adaptar seus esAlos. É preciso atender às exigências do mercado, deixar os clientes saAsfeitos e os funcionários moAvados. Assim, alguns esAlos de liderança se sobressaem, como a transacional, a carismá5ca e a transformacional. • Na liderança transacional, os líderessão aqueles que explicam o papel do subordinado e as exigências da tarefa. Eles geralmente dão início à aAvidade e oferecem recompensas; além disso, se preocupam com a saAsfação dos subordinados. Essa capacidade de entender a necessidade dos funcionários pode melhorar os índices de produAvidade. NOVAS ABORDAGENS NOS ESTILOS DE LIDERANÇA • A liderança carismá.ca reflete o líder que inspira confiança em seus subordinados e estes lhe seguem pela admiração e por sua capacidade de mo6var as pessoas. Eles têm uma tendência de ser menos previsíveis do que os transacionais, geralmente são mais visionários e es6mulam as pessoas a dar o melhor no desempenho das tarefas. • A liderança transformacional é visualizada em líderes que têm uma grande capacidade de realizar inovações e mudanças, além de reconhecer a necessidade de seus subordinados e fazendo com que as pessoas saiam do estado de estabilidade e busquem, também, a mudança. Estes líderes vão além de recompensas materiais, eles prezam os valores compar6lhados e ideias para construir um relacionamento com a equipe. NOVOS CAMINHOS SOBRE A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES - tópico 3 • LIDERANÇA, RESULTADOS E CONFIANÇA • as empresas estão descobrindo que trabalhar em equipe traz melhores resultados para eles quando a tarefa a ser desenvolvida requer múl6plas habilidades, competências e experiências. Assim, as organizações buscam a máxima eficiência das equipes. • Assim, é preciso avaliar desde o contexto em que as pessoas estão inseridas, as habilidades e diferenças de cada membro, o projeto do trabalho e o processo que envolve as metas a serem alcançadas. • propósito em comum, oferecendo aos membros direção e comprome6mento; metas específicas, para que todos saibam onde se quer chegar; tomada de decisão de modo consciente e racional, para que a opção seja adequada A LIDERANÇA A PARTIR DO DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS • Para Chiavenato (2008), um talento é um 7po especial de pessoa, mas nem sempre toda pessoa é um talento. Para o autor, o talento envolve quatro aspectos: • 1. Conhecimento: é o saber. É o resultado do aprender a aprender, sendo um processo conBnuo. • 2. Habilidade: é o saber fazer, ou seja, aplicar o conhecimento que foi aprendido, seja para resolver, criar ou inovar. • 3. Julgamento: é o saber avaliar. Verificar as informações para que se possa tomar a decisão mais adequada a determinada situação. • 4. A7tude: é o saber fazer acontecer. Alcançar e superar metas e resultados, agregando valor ao que se faz. QUESTÕES EMERGENTES NA LIDERANÇA • Inteligência emocional • O que é? QUESTÕES EMERGENTES NA LIDERANÇA • É a habilidade das pessoas de lidar com as próprias emoções e com as dos outros, sendo composta de várias competências, como a autoconscienAzação, empaAa, adaptabilidade e autoconfiança • Sabe-se que o líder que possui inteligência emocional consegue liderar quando existem altos níveis de estresse, conseguindo, por isso, tomar decisões mais asserAvas e com mais eficácia, além de conseguir insAgar mais sua criaAvidade quando se trabalha sob pressão. • Obrigada!
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