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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO PROCESSOS DE TRABALHO EM NUTRIÇÃO ( I ESTUDO DIRIGIDO) Discente: Lorena Dos Santos Leal 1. Sobre os “Aspectos Históricos e Evolutivos das Ciências da Alimentação e Nutrição no Brasil”: Considerando a inserção e reconhecimento de Josué de Castro no cenário internacional, renomado cientista brasileiro da área de alimentação e nutrição, demonstrar aspectos de uma de suas obras, Geografia da Fome (1946), comentada por Vasconcellos (2008)2 e Shaapo3 (2014), conforme questões a seguir: 1.1 Baseado no artigo de Vasconcelos (2008)2, destacar conceitos distintos sobre a fome, além do mapa de carências nutricionais, aplicando-os ao Nordeste Brasileiro. Josué de Castro nos tras diversos conceitos sobre a fome, e aplica-os a várias regiões do Brasil. Áreas alimentares: determinada região que dispõe de recursos típicos, dieta habitual baseasa em certos produtos regionais e com seus habitantes refletindo, em suas caracteristicas biológicas e sócio-culturais e influência marcante na dieta; Áreas de fome endêmica: determinada área em que pelo menos metade da população apresenta nítidas manifestações de carências nutricionais permanentes; Áreas de fome epidêmica: determinada área em que pelo menos metade da população apresenta nítidas manifestações nutricionais transitórias; Áreas de subnutrição: determinada área em que os desequilíbrios e as carências alimentares, são de forma discretas ou manifestadas alcancem grupos reduzidos da população; Mosaico alimentar brasileiro: diferenciação regional dos tipos de dieta existentes no país, oriundas dos varias alimentos presentes em cada região. Como exeplos o Nordeste: a dieta básica era o consumo de farinha de mandioca e milho, associada ao feijão, aipim, carne (gado, carneiro, charque e cabra), rapadura, rica de proteínas e sais minerais, oriundos de peixes, moluscos e crustáceos, e a participação de dois produtos vegetais como o coco e o caju. Uso de frutas como manga, jaca, abacaxi, melancia, abacate e laranja. Alimetação essa muitas vezes sujeita e afetada pelas secas em algumas regiões, é considera uma alimentação equilibrada tanto quantitativamente quanto qualitativamente. 1.2 Conforme o artigo de Shaapo (2014)3, destacar aspectos da obra relacionadas ao atual conceito de SUSTENTABILIDADE, aplicando-os à realidade do sertão nordestino em comparação com a zona da mata. Se refere aos cultivos de sustento que possibilitam a ampliação das possibilidades alimentares de uma região e que resultam diretamente no atendimento das necessidades da população, elememento de diversidade e valorização cultural nacional das tradições de origem africana e sertaneja. No sertão nordestino, povo negro com heranças da África e dotados da policultura, e agricutura quando fugira dos engenhos; o cultivo de subsistência é de grande suporte. Apesar de não terem uma atividade exclusiva para a vida economica ainda enviavam bois para a ajudar na alimentação da população da Zona da Mata. É de grande importancia a agricultura de sustentação praticada pelos sertanejos para o equilibrio da alimentação dos mesmo, vivendo com periodos de abundancia e fartura nos perios de chuvas, mas sofrendo com seca e todas as adversidades naturais, com pouca ou quase nehum apoio dos governadores. 2 Sobre a origem da profissão: ler o artigo “A ciência da nutrição em trânsito”, de Vasconcelos (2010)4, buscando respostas para as seguintes questões: 2.1 Numa análise histórica do processo de emergência e evolução da profissão do nutricionista no Brasil, discorrer, sobre as duas correntes do saber médico que baseiam a constituição do campo da nutrição e as especializações delas resultantes. Nos anos de 1930, das duas correntes do saber médico citados por Vasconcelos (2010), uma era preocupado essesncialmente com os aspectos clínico-fisiológicos relacionados ao consumo e á utilização biológica dos nutrientes, influenciados por concepções das Escolas de Nutrição e Dietética norte americanas e de centro europeus; a outra preocupados particulamente com aspectos relacionados a produção, á distribuição e ao consumo de alimentos pela população, influenciados pelas concepções de Pedro Escudero. Nutrologia foi o termo dado ao novo campo de especialidade da Mecidina; a partir dessa oive duas ramificações: a Dietoterapia e Nutrição Básica e Experimental. 2.2 Caracterizar o surgimento da nossa profissão, conforme setor de atuação, baseando-se nas considerações do autor ao tratar da emergência da profissão. Neste sentido, discorrer sobre as especificidades das nossas origens no Brasil, incluindo a denominação NUTRICIONISTA. Há evidencias de que a denominação Nutricionista foi ultilizado desde 1939, de acodo com a análise de alguns documentos de criação dos primeiros cursos de Nutrição. Apesar de que no campo ocorreu todo um processo de construção deste termo, pois ele foi ultilizado nas primeiras gerações de médicos nutrólogos do Brasil. Este termo era inicialemente ultilizado como titulo dos formados por cursos tencicos de nivel médio; e logo após, passado aos poucos o profissional formado por curso superior. Mas só apartir de 1966, a decisão foi tomada de forma oficial internacionalmente na I Conferência sobre Adestramento de Nutricionistas- Dietistas de Saúde Pública. 2.3 O autor apresenta novos campos disciplinares que fazem interface com a nutrição. Eleger um deles para fins de caracterização. A Nutracêutica, junção dos conceitos de Nutrição e Farmacêutica, em que foca na investigação dos componentes fitoquímicos presentes nos alimetentos e plantas medicinais e suas influências na promoção e prevenção da saúde e tratamentos de doenças. 3. Sobre as Diretrizes Curriculares do Curso de Nutrição: Fundamentado nos artigos de Soares e Aguiar (2010)5, e Alves e Martinez (2016)6 analisar a SUA estrutura curricular do Curso de Graduação em Nutrição da UFRN7, observando, criticamente o cumprimento dos CONTEÚDOS ESSENCIAIS, bem como as COMPETÊNCIAS e HABILIDADES estabelecidos pelo CNE (Resolução nº 5, de 7 de novembro de 2001, Diretrizes Curriculares para o Curso de Nutrição). Destacar prováveis avanços e lacunas, inclusive (ou mais) relacionados pelas autoras. Recomendo a leitura do Projeto Pedagógico do Curso em particular os tópicos 6.2.1 (competências e Habilidades) e 6.3 Metodologia (p. 39-70). (vale 2,0) Os avanços e lacunas citados pela autora se destacam o estímulo à realização de atividades complementares (estágios, cursos, monitorias, projetos de extensão), ocorrendo no decorrer do curso; flexibilização do regime de oferta das disciplinas; incorporação de exigências para a gestão do curso, como a elaboração participativa do projeto pedagógico e direcionamento para uma distribuição equitativa da carga horária de estágio (20% do total) nas três principais áreas de atuação do nutricionista (nutrição clínica, nutrição social, administração de refeições coletivas). Ao analisar a estrutura curricular do curso de Nutrição da UFRN, é visto que em sua competencia e habilidades é preenchido de forma satisfatoria se comparado com os avanços citados acima. 4. Sobre a “reprodução ampliada”, em contínuo crescimento, dos cursos de nutrição no Brasil, produzida, especialmente, pelo setor privado de ensino superior, formular uma opinião própria sobre como os órgãos de controle da formação e/ou da atuação do nutricionista deveriam habilitá-lo, legalmente, para o exercício da profissão. Considerar alternativas que possam qualificar as instituições formadoras e não somente aquelas que responsabilizam ou possam prejudicar o egresso. Deveria ser de resposabilidade dos orgãos de controle da formação/atuação a interalização dos novos nutricionistas (recém-formados), seja essa integralização por meio de palestras, workshop, e até um tipo de ‘estágio’ pós graduaçãovoltados para a prática na realidade do dia a dia, com nutricionistas especializados, bem mais adaptados e com experiencia naquele ramo no qual o novo nutricionista tem interesse em práticar/especializar. 5. Como distinguir os profissionais nutricionista e técnico em nutrição? E o nutricionista e nutrólogo? Desenvolver seus argumentos com base nos caracteres de formação e competências. Por caracteristica de formação o Nutricionista passa por uma preparação mais abrangente e de nivel superior/bacharelado com duração média de 4 anos, com conhecimento mais especificos em alimentos e podendo se especializar em diversas areas; já o Técnico em Nutrição tem sua formação de nível médio e profissionalizante de duração média de 2 anos. Os dois podem atuar na área clinica, mas só o Nutricinista pode prescrever dietas. Apesar das diferenças os dois devem estar registrados no Conselho Regional de Nutrição, respondendo a legislação local e federal. O Nutrológo também tem sua preparação num curso superior, mas em Medicina e logo após conclusão deste curso ele faz sua expecialização em Nutrologia médica; em atuação são capacitados para diagnósticar probemas relacionados com ganho e perda de peso, voltado para o funcionamento do organismo.
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