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UNOPAR SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA PEDAGOGIA Piabetá 2021 ANDRÉ PIRES MARTINS • PROJETO DE ENSINO OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Piabetá 2021 PROJETO DE ENSINO OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Projeto de Ensino apresentado à UNOPAR, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia. ANDRÉ PIRES MARTINS SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3 1 TEMA .................................................................................................................... 3 2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 5 3 PARTICIPANTES ................................................................................................. 6 4 OBJETIVOS .......................................................................................................... 6 5 PROBLEMATIZAÇÃO .......................................................................................... 7 6 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 8 7 METODOLOGIA ................................................................................................. 13 8 CRONOGRAMA ................................................................................................. 18 9 RECURSOS ....................................................................................................... 18 10 AVALIAÇÃO ....................................................................................................... 19 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 19 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 20 3 INTRODUÇÃO No presente trabalho de produção textual interdisciplinar tem como objetivo apresentar os desafios da alfabetização nas séries iniciais do ensino fundamental, de modo reflexivo, onde alguns autores tiveram a preocupação de nos trazer quais os meios de minimizar tais desafios pela melhoria na forma de ensinar aos alunos. Na escola todo professor quer que o aluno aprenda a estudar, onde seja aplicado para sua contextualização nos conhecimentos pessoais que são métodos intransferíveis, cabendo a si próprios obter um método de adaptação facilitando na aprendizagem, tendo como apoio do professor para receber a leitura e escrita. Na alfabetização as crianças aprendem por meio de riscos e rabiscos, e podem ter uma melhor perspectiva com a utilização de recursos visuais, como também a utilização da brinquedoteca e das atividades físicas que podem ajudar na atenção do letramento. As metodologias ativas podem auxiliar no planejamento dos professores onde podem dar maiores resultados esperados nos objetivos de ensino em suas aulas, onde as crianças podem aprender com pequenas ações como brincar e ler histórias. 1 TEMA Os desafios da alfabetização nas séries iniciais do ensino fundamental devem ser mais debatidos pois as fases de desenvolvimento devem ser acompanhadas à medida em que a criança vai obtendo os conhecimentos científicos. Durante as fases da aprendizagem do letramento a criança vai percebendo mudanças ao longo dos meses e neste processo precisa ter o devido acompanhamento dos pais e professores necessário para o seu desenvolvimento, onde a escola vai estimular no fortalecimento educacional na formação de bons cidadãos para a sociedade. Cada nação tem um povo e se conhece pela formação adquirida desde a infância tanto pelos conhecimentos adquiridos ao longo dos tempos onde poderemos visualizar as tendências culturais adquiridas. A formação da leitura e da escrita de ver ser uma ação elaborada pelos professores na educação infantil como algo motivador em que está participando na formação sociocultural dos alunos. 4 O Letramento é utilizado na alfabetização como sistemas de leitura e escrita com os alunos, como afirma Frade (2007), assim referindo-se a um conjunto de práticas, promovendo a aprendizagem. Ao ser realizado o letramento o professor poderá oferecer situações que expressem a linguagem oral por meio da linguagem escrita, podendo ser por meio de textos lidos, produzidos por histórias de livros infantis para levar a compreensão, ampliando a imaginação por meio da decodificação das palavras. É importante que o texto lido faça parte da vida dos alunos, onde a história lembre de suas ações mediadas para a construção do pensamento que estará sendo formado, tendo uma mediação com o uso da oralidade para se ter bom resultado. A partir do dia a dia o aluno vai sendo enriquecido com o trabalhar da leitura que for obtendo, e, que quando conhecer a família das letras compreendendo que as imagens têm a haver com as pronúncias ditas oralmente vai começar a compreender as letras que lhes foram ensinadas. Sendo assim, os textos podem apresentar diversas situações de comunicação significativas onde originem pensamento e ideias quw a criança via desenvolvendo uma imaginação criativa e formadora de ideias. 5 2 JUSTIFICATIVA A alfabetização é uma ação em conjunto quando ao aprender a ler e escrever, sendo uma atitude que vai desenvolver ações significativas de aprendizagem, tendo como a língua materna para que a criança possa compreender as interações que serão expressas para a aquisição do vocabulário. Diversas expressões significativas podem ser fornecidas durante o processo de aprendizagem, no interagir com a escrita durante as diferentes situações que envolvem a interpretação e a comunicação durante esta interação, sendo fundamentais desde a infância. Para Almeida (2014) isto significa que deve levar para a sala de aula uma diversidade textual onde possibilite para as crianças meios de reflexão sobre a língua obtendo conforme a norma culta ou padrão de sua nacionalidade. O professor deve conhecer que possui uma grande responsabilidade de levar o letramento na educação infantil, devendo tomar um conjunto de metodologias que se adeque ao formato das crianças para a elaboração da aprendizagem. O ensino no formato tradicional não pode ser ignorado mas, deve ser ensinado pelo formato pelas novas tendências de ensino onde na BNCC fica evidente sua forma de elaborar no planejamento de ensino, facilitando a vida de muitos profissionais na área da educação. Fica evidente que a escola é assim um grande precursor da cultura local, pois o objetivo de construir a formação do indivíduo tem como especialização de melhorar uma sociedade como um todo. Muitos autores têm proposto aplicações de aulas significativas para auxiliar na alfabetização das crianças, onde a escrita e a leitura são ferramentas que devem proporcionar o conhecimento quando são estabelecidas ao mesmo tempo. Seu surgimento pode ser interpretado como decorrência da necessidade de configurar e nomear comportamentos e práticas sociais na área da leitura e da escrita que ultrapassam o domínio do sistema alfabético e ortográfico, nível da aprendizagem da língua escrita perseguido, tradicionalmente, pelo processo de alfabetização. (SOARES, 2003, p. 20). 6 3 PARTICIPANTES Os participantes devem ser os alunos que estejam frequentando a escola regularmente, da educação infantil, tendo como com base as orientações dos educadores para a elaboração das atividades que estejam com boa saúde. Os coordenadores, professores e pais dos alunos pode participar auxiliando na execuçãodo projeto para que haja ordem e melhor realização dos objetivos didáticos de ensino deste projeto. 4 OBJETIVOS Objetivo geral Averiguar como ocorre o alfabetizar com as crianças do primeiro ano utilizando a prática do letramento. Objetivo específico • Compreender o que é alfabetizar; • Relatar a diferença entre alfabetização e letramento; • Mostrar como o letramento é praticado para alfabetizar. 7 5 PROBLEMATIZAÇÃO Muitos autores nos mostram que a alfabetização é entendida como um processo de inserção da criança em um mundo cultural, com a pretensão de formar no educando conhecimento social, que iniciam pelo letramento até a idade mais jovem, com os conhecimentos científicos. A escola deve manter este objetivo de levar o ensino cultural desde a infância até a fase jovem, onde tenha uma perspectiva de ensino possibilitando na criança o desenvolvimento cognitivo por meio do entendimento, do domínio e quanto ao uso da leitura e da escrita em uma determinada região. Nesta perspectiva implica mudança referente ao ensino da leitura e da escrita, quando ao alfabetizar a criança terá que interagir com outras pessoas, devendo ter contato com leituras de diferentes interpretações, e tendo também seus próprios textos produzidos. Muitos professores têm perdidos durante os anos sua real essência do que seja uma escola construtivista, tendo apoiado pela cartilha apenas deixando os alunos dependentes da memorização da cartilha Mas diferentes dos dias atuais onde as aulas podem ser fornecidas de forma prática e significativa, com o uso das metodologias ativas vem transformando o ensino mais atrativo para os alunos, evitando assim, a evasão escolar. Na sociedade atual os pais estão deixando seus filhos conhecer as tecnologias digitais, nisto tem muitos jogos e brincadeiras virtuais que ensinam o letramento, porém precisamos olhar para a prática de como estão sendo aproveitados nestes jogos. Na medida em que a alfabetização adquire novo saber e novas perspectivas, e sobretudo é tida como um importante entendimento para que a criança seja inserida nesta a nossa sociedade e, também para a inserção da criança nesta sociedade, vai nos fazer refletir nas melhores práticas como profissionais preparados para exercermos o ofício, a fim de dar conta nesta aprendizagem. Os educadores estejam cientes de que a responsabilidade de ensinar a escrita é em grande parte da escola, ficando claro que a alfabetização é precisa ser trabalhado, com as múltiplas possibilidades de uso dos métodos de ensino para promover o ensino e aprendizagem do letramento. 8 6 REFERENCIAL TEÓRICO O professor deve estar consciente quanto ao seu papel no processo de alfabetizar, podendo realizar um trabalho de ação pedagógica tendo como foco o desenvolvimento e a construção da linguagem nos primeiros anos iniciais na escolaridade. Colocando a leitura conforme o mundo da criança, o educador vai participar diretamente da construção da criança de forma espontânea, conceituando a língua escrita, sem precisar impor aos métodos tradicionais de ensino onde a cartilha era quem fornecia o letramento. O ensino e aprendizagem na alfabetização deve ser feito de forma organizada, de maneira que a leitura e a escrita possam se desenvolver por uma linguagem natural, vivenciada, significativa e real. O código linguístico é fornecido por uma atividade de pensamento, que vai sendo construindo ao alongo do processo de ensino/aprendizagem onde a a criança deve tomar conhecimento para que ocorra a aprendizagem. O mundo onde a criança vive é algo novo e intranscedente onde somente ele ou ela pode captar e conforme deu estado de motivação poderá condicionar os conhecimentos para aprender sempre algo novo que viver. As crianças estão sempre em busca de novas aprendizagens, por isto que a escola oferece este apoio, dando continuidade até a sua formação profissional, sendo um desafio para a criança a cada ano por isto deve ter todo apoio psicológico que for necessário e, ainda os esforços dos pais em conduzir as crianças para a escola. A construção de relações exige uma certa parte todos os fatores socioculturais que a criança vai absorvendo sejam pelos pais, pelos professores, pelas amizades, onde estiver inserido na sociedade ao longo dos anos. Cócco diz que: O indivíduo humano (…) interage simultaneamente com o mundo real em que vive e com as formas de organização desse real dadas pela cultura. Essas formas culturalmente dadas serão, ao longo do processo de desenvolvimento, internalizadas pelo indivíduo e se constituirão no material simbólico que fará a mediação entre o sujeito e o objeto de conhecimento (CÓCCO, 1996, p.13). 9 Todos os seres humanos se interagem com o mundo em que vive de forma real e única, sendo formado em si mesmo uma cultura onde o ambiente vai sendo internalizado pelo material simbólico que está recebendo na mediação entre o sujeito e o objeto de conhecimento. A criança ao construir o seu próprio saber vai desmistificar uma antiga tradição onde a cartilha era o único elemento formador de seus conhecimentos, porém com o passar dos anos temos novas tendências de ensino onde até as brincadeiras poderão integrar os conhecimentos, onde os jogos e brinquedos podem proporcionar o saber. A leitura de histórias é uma atividade que os professores podem utilizar para enriquecer o vocabulário da criança pois, quando a criança escuta ela vai tendo novas ideias no pensamento criando na imaginação novos processos de aprendizagem onde vai solucionando problemas, sendo motivada a participar da história e com os brinquedos criar novos rumos de onde não tinha saída. A criança vai ampliando seu vocabulário quando interage com as metodologias de ensino mediada pelo professor e pelo objeto de ensino em que está sendo administrado, onde a criança aprenderá por meio da codificação e assim, decodificar para um maior amadurecimento no saber, obtendo cada vez mais novas experiências. O professor agora não é mais o saber, mas se torna mediador do saber, sendo adotado a postura construtivista, quando a criança aprende de forma autônoma e subsidiada pelos meios que o professor vai disponibilizando diminuindo as cargas que as metodologias tradicionais tinham na formação do indivíduo. Com as novas tendências de ensino os Poderes Públicos do Brasil têm disponibilizado alguns documentos importantes tornando isto possível para a área educacional no Brasil, que são o Projeto Político Pedagógico onde fornecerá maior autonomia para a elaboração de projetos que podem envolverá a participação dos pais e comunidade, bem como, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) onde fornece aos professores aulas significativas para os alunos. A aplicação das metodologias ativas pelos professores fornecidos pelos novos Para aprender a ler, é preciso interagir com a diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização que os já leitores fazem deles e participar de atos de leitura de fato; é preciso negociar o conhecimento que já se tem e o que é apresentado pelo texto, o que está atrás e diante dos olhos, recebendo incentivo e ajuda de leitores experientes. BRASIL (2001:56) 10 documentos escolares a mediação do saber vai ser mais apreciada pelos alunos ao ver que estará aprendendo com seu próprio convívio para a aprendizagem. Aprender com o próprio cotidiano vai desenvolver na criança em seu desenvolvimento uma organização de pensamento, aprofundando-se dos saberes enriquecendo seu vocabulário. O grande desafio dos professores é ensinar a ler e a escrever as crianças, o que compete refletir sobre seu papel principal quanto na escolha profissional, pois é um ato que requer uma sincronização no andamento do desempenho do ensino, estando disponível sabendo que o velho método de ensino com o uso da cartilha é possível, mas é precisopropor as novas metodologias a elaboração de atividades mais significativas onde a criança receba o ensino mais do que ser apenas uma codificação. A atual realidade onde a informação e a comunicação por meio das mídias digitais encontram força e voz não podem substituir as atividades de um professor onde sempre intercede pelo aluno conforme suas necessidades de obter conhecimentos para a comunidade científica. A alfabetização não é apenas um processo de fazer com que o aluno memorize para aprender a ler e a escrever, onde deve ser em primeiro lugar haver uma construção de uma natureza conceitual, entendendo que que a escrita vai além de uma representação simbólica, mas de uma expressão de linguagem. Todos os seres humanos precisam de uma representatividade linguística onde seu mecanismo de conhecimento possa ser desenvolvido e ampliado por ela, mediante ao processo natural que é feito pela curiosidade de se obter o conhecimento a respeito de algo para sim mesmo compreender o mundo externo onde vive. Por isto que o pensamento construtivista vai de encontro com o tradicional, não ignorando seu propósito, mas acrescentando para uma melhor experiência no indivíduo como um todo, onde a aprendizagem possa acontecer em seu próprio Evidentemente que é possível aprender a ler e escrever com as tradicionais cartilhas que usam o método da silabação; entretanto, atualmente percebe-se que tal procedimento leva à mera codificação (representação escrita de fonemas e grafemas) e decodificação (representação oral de grafemas em fonemas), reduzindo a alfabetização a uma esfera mecânica. (CAMPOS, 2018) 11 cotidiano. Para que o aluno construa sua linguagem é preciso conhecer sua escrita mas também como ela é falada na linguagem nativa, e assim, poder construir um saber significativo, ampliando assim a imaginação pelas palavras decodificada. Conforme ZILBERMAN (1985), nos diz que: Toda criança precisa interagir com seus colegas para que haja aprendizado, tendo um professor onde possa mediar ações e atitudes, em que muitas vezes as crianças tomam atitudes sem saber os resultados, como querer algo que seja só pra si, ou o não compartilhamento de vários brinquedos, e outros momentos que precisam da intervenção de um adulto para corrigir. A criança é capaz de pensar por si só, mas é preciso saber o que é certo o u errado, para assim formar o que seja correto na aprendizagem onde a imaginação vai criando forma e imagem. Para Ferreiro, falando sobre a alfabetização inicial, onde considera os métodos de ensino aplicáveis, que são: Como educadores devemos dar as crianças condições para serem no futuro bons cidadãos, capazes de resolver seus próprios problemas, sendo possível quando se dá a liberdade para as crianças de interagir desde crianças com seus colegas e como o professor na troca de ideias e informações, do seu ponto de vista, opiniões e decisões, que venha interagir como objeto de seu aprendizado. Para que aconteça a alfabetização é preciso que haja interação entre o educando e o objeto do conhecimento, em que é mediada por um educador para que ocorra a construção do conhecimento. “A criança é vista como um ser em formação cujo potencial deve se desenvolver a formação em liberdade, orientando no sentindo de alcance de total plenitude em sua realização” (ZILBERMAN, 1985, p. 27). Tradicionalmente, a alfabetização inicial é considerada em função da relação entre o método utilizado e o estado de “maturidade” ou de “prontidão” da criança. Os dois pólos do processo de aprendizagem (quem ensina e quem aprende) têm sido caracterizado sem que leve em conta o terceiro elemento da relação: a natureza do objeto de conhecimento envolvendo esta aprendizagem (FERREIRO, 1991, p.9). 12 Durante o processo de conhecimento a linguagem nativa deve ser trabalhada para auxiliar na construção da escrita e leitura, onde os textos podem ser aplicados por meio de histórias e as conversas entre grupos sejam por meio de jogos e brincadeiras, podendo assim dar uma maior amplitude do vocabulário nativo. A expressão linguística é fundamental para a alfabetização pois é na codificação que vai ser decodificado os saberes que a criança necessita, quando é desencadeado pela interação constante do educando e, pelo objeto de conhecimento. MOLL (1996) afirma que: Na escola oferece um espaço educacional onde a criança vai desenvolver diversas habilidades sejam científicas como comportamentais, onde se constrói um pensamento para o futuro tornando hábil, onde a escola deve atender a demanda oferecendo aprendizagem a todos, inclusive a educação especial. A prática pedagógica de ensino deve transmitida pelos professores de modo além dos textos, a visualização de cores o que diversos métodos pela musicalização como ferramenta pedagógica contribui neste ensino e aprendizagem da escrita. Os recursos tecnológicos podem contribuir de forma bastante positiva. O sistema alfabético precisa ser codificado mas para isto o professor deve adotar metodologias ativas onde o aluno aprenda com o uso dos recursos visuais e tecnológicos, auxiliando a criança a decodificar os saberes. A brinquedoteca, a contação de histórias, as atividades lúdicas, as brincadeiras que melhoram na psicomotricidade, são algumas das ideias que educadores podem oferecer dia a dia aos seus alunos. O espaço adequado para promover e estimular a aprendizagem são fatores preponderantes para auxiliar na construção do saber da criança, onde a interação e a integração com os colegas podem trazer uma maior contextualização na prática educacional. A escola, como espaço institucional de acesso ao conhecimento, para atender essa demanda, tem o papel de rever as práticas de ensino, que tratam a língua como algo sem vida e os textos como conjunto de regras a serem aprendidas. A postura a ser tomada é a constituição de práticas que possibilitem ao aluno aprender a partir da diversidade de textos que circulam socialmente. (CAMPOS, 1991) 13 7 METODOLOGIA O espaço educativo organizado com materiais didáticos, pedagógicos, equipamentos e profissionais com formação para o atendimento às necessidades educacionais especiais, projetadas para oferecer suporte necessário às necessidades educacionais especiais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento. Nesta etapa de metodologia vamos elaborar algumas das atividades, onde a criança poderá ter a participação em casa pela família com os recursos das tecnologias onde vai apoiar na educação infantil, despertando a curiosidade e a interação, melhorando o cognitivo no ambiente de ensino. A participação interativa é fundamental no desempenho educacional da criança. 1º MOMENTO: Resolução do problema inicial, com os conhecimentos prévios dos alunos. PREPARAÇÃO Contextos prévios: A vivência dessa proposta pede que você se familiarize previamente com o conteúdo do vídeo do Território do Brincar. Isso te garantirá uma percepção maior acerca das brincadeiras exploradas no vídeo e ampliará as possibilidades de sua mediação durante a atividade. Também é importante considerar que as crianças de seu grupo já tenham vivenciado algumas brincadeiras em que estratégias de participação e interação em duplas tenham sido experimentadas. Você pode utilizar apenas o áudio para as crianças, se necessário, brincarem e decorarem a música. Materiais: Para a proposta desta atividade, será necessário a organização de recursos digitais, como computadores ou notebooks conectados a um projetor e a uma rede de internet. Considere ainda que há a proposição de gravar digitalmente as experiências das crianças. Por isso, preveja o dispositivo do qual fará uso nesse momento e prepare-o com antecedência. Espaços: Observe a necessidade de um espaço para realização da roda de conversa, que acontecerá noinício da vivência. Nele, você apresentará às crianças o vídeo, que será a inspiração inicial da proposta. Portanto, é importante garantir que elas estejam 14 sentadas de forma confortável, para que seja possível a visualização por todas. Também é necessário assegurar o acolhimento das percepções das crianças acerca do conteúdo do vídeo. Observe que, posteriormente à visualização do vídeo, as crianças formarão duplas. Sendo assim, considere a flexibilidade do espaço para beneficiar essa organização e a necessidade de movimentação das crianças ao longo da vivência. Tempo sugerido: Aproximadamente 40 minutos Perguntas para guiar suas observações: 1. Como as crianças se engajaram na construção de aliterações para a brincadeira? Apoiaram-se umas nas outras? Acolheram as ideias do grupo? Trouxeram contrapontos considerando as vogais? 2. As crianças seguiram os gestos sugeridos no vídeo ou criaram novos, considerando o contexto e os pares envolvidos na brincadeira? 3. Quais estratégias estabeleciam para adequarem seu corpo na brincadeira? Encontravam maneiras que tornavam os movimentos mais fáceis e harmoniosos, ficando mais próximas de sua dupla? Estabeleceram códigos, como piscar, abrir mais os olhar, para indicar a passagem de uma vogal para outra na canção? Para incluir todos: Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que uma criança ou o grupo participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender as necessidades e diferenças de cada criança ou do grupo.Proponha alternativas para melhorar a qualidade das interações, traçando estratégias para que uma criança ajude a outra.Se, no grupo, houver crianças com necessidades físicas ou limitações, sugira movimentos diferenciados que acolha as suas particularidades com naturalidade, qualidade relacional e principalmente a participação ativa de todos. O que fazer durante? Será convidado o grupo para se reunir com a professora. Será comentado que, tinha assistido a um vídeo em que as crianças participavam de brincadeiras que cantavam e faziam movimentos corporais, como palmas. Neste momento vou questionar se as crianças conhecem alguma brincadeira desse tipo. Caso receba uma resposta positiva, peça que demonstrem a maneira de brincar. 15 Depois de as crianças compartilharem suas brincadeiras conhecidas, serão convidadas para assistir ao vídeo. Nesse momento, recebem a orientação para se acomodar de modo que permita que todas as crianças do grupo consigam estabelecer uma boa visualização da projeção. Verificar se todas estão confortáveis, e, então, será iniciado a exibição do vídeo. Aprecie junto às crianças. Quando chegar ao final da apresentação, será proposta uma conversa sobre as brincadeiras representadas no vídeo. Possíveis falas e ações do professor: Então, turma, vocês já brincaram com alguma brincadeira demonstrada no vídeo? Qual dessas brincadeiras vocês não conheciam? Qual vocês mais gostaram ou menos gostaram? Por quê? 2º MOMENTO: Discussões das estratégias de resoluções que os alunos apresentarem. Após as expressões das ideias das crianças sobre o conteúdo do vídeo, diga que uma brincadeira chamou mais sua atenção e que irá retornar o vídeo para que possam visualizá-la. Será retornado até o tempo de 1m27s, em que a brincadeira "Parara parati" é representada. Convide o grupo para que observem com atenção e tentem perceber detalhes desta brincadeira. Ao término da exibição, será feito uma análise sobre as mudanças presentes na brincadeira. Será perguntado se elas saberiam dizer o que muda entre a primeira, a segunda e a terceira vez que as crianças cantam. Ficando atento ao fato de que cada criança tem seu estilo de perceber as informações. Assim, nesse momento de destacar a brincadeira que impulsionará a atividade, considere que algumas crianças prestarão mais atenção nos gestos realizados, outras na canção que acompanha a brincadeiras e outras observarão detalhes, como a alteração sonora, por exemplo. Será escutado atentamente as ideias que trazem e observar se alguma criança traz a percepção de que há mudança na sonoridade das palavras da canção. Caso nenhuma criança traga essa observação, indique, chamando a atenção para a letra da canção e para a troca de vogais. Para evidenciar as mudanças, será convidado as crianças a assistirem a brincadeira mais uma vez. 16 3º MOMENTO: Sistematização do conteúdo. Quando as crianças perceberem as mudanças de sonoridade presentes na canção da brincadeira, converse com elas. Convide-as a pensarem sobre quais outras formas poderiam cantar e como ficaria a canção. Organize as falas, oportunizando que experimentem e testem as possibilidades pensadas por elas, trazendo para o momento um contexto lúdico em que as crianças ampliam o repertório para a brincadeira de forma divertida. Acompanhe as investigações que a turma fará para construir as novas versões, atentando-se para as mais variadas formas de construção. Não interfira ou chame a atenção direta quanto a alteração das vogais para a mudança da sonoridade da brincadeira. Permita que elas testem e troquem entre si, potencializando a investigação que estão fazendo. Sendo assim, acolha as percepções das crianças, inclusive se trouxerem consoantes como uma nova possibilidade. Possíveis falas e ações das crianças: Ah, já sei! Olha, pararaparati, perereperiti, piriripiriti, pororoporoti... Tá vendo? A música muda! Possíveis falas e ações do professor: Considerando que a criança, ao expressar sua percepção acerca da canção, revela conhecer a alteração sonora, o professor pode lançar essa percepção ao grupo, buscando que crianças a ampliem. A depender do grupo, o professor pode propor a escrita dessas palavras no quadro, sugerindo que as crianças ditem, para que observem a alteração sonora mediante a vogal. 4º MOMENTO: Aplicações de atividades. A partir disso, convide as crianças para que, em duplas, criem gestos e brinquem com a canção. Após um certo tempo de brincadeira, proponha que cada dupla escolha uma variação da letra da música, ou seja, uma vogal para brincarem, criando novos gestos. Diga que, depois, elas irão apresentar essa nova forma para os colegas. Será combinado com elas que a professora irá gravar as apresentações, para que depois vocês compartilhem a brincadeira em vídeo com as crianças de outras salas. Acorde com a turma o tempo que as duplas terão para treinar o jogo de mãos 17 com a variação da vogal escolhida. Conforme indicarem que estão prontas, peça que se acomodem novamente em roda. 5º MOMENTO: Discussões das resoluções que os alunos apresentarem Para finalizar: Assim que todos os pares estiverem reunidos em roda, organize as apresentações, combinando com o grande grupo qual dupla será a primeira e qual será a sequência das demais. Será ressaltado que, assim que a dupla iniciar a apresentação, você dará início a gravação. Portanto, há necessidade de que, neste momento, as outras crianças cuidem para não interferir na apresentação das duplas, de modo a garantir a qualidade da gravação da voz e movimentos corporais dos colegas. Desdobramentos Você pode dar continuidade a essa atividade perguntando às crianças com quais canções ou parlendas conhecidas por elas seria possível fazer a mesma brincadeira. A partir das ideias das crianças, proponha que elas escolham uma canção ou parlenda que gostam e se organizem em duplas, trios ou quartetos, para brincarem fazendo alterações nas palavras a partir da inserção de vogais. Considere filmar essas novidades para compor uma coletânea de brincadeiras cantadas da turma. Engajando as famílias Será organizado um momento de cinema na sala e prepare pipoca. Peça às crianças do seu grupo que elaborem ingressos para convidarem as das outras salas, bem como as famílias e quem mais desejarem convidar. Compartilhe com o públicoo vídeo das brincadeiras cantadas da turma. 18 8 CRONOGRAMA Etapas do projeto Período Planejamento 1º MOMENTO: Resolução do problema inicial, com os conhecimentos prévios dos alunos. 2º MOMENTO: Discussões das estratégias de resoluções que os alunos apresentarem. 3º MOMENTO: Sistematização do conteúdo. 4º MOMENTO: Aplicações de atividades. 5º MOMENTO: Discussões das resoluções que os alunos apresentarem Execução 1. Encontro com a diretora e os responsáveis da escola – JULHO 2º SEMESTRE 2. Execução do Projeto de Participação na SALA DE MULTIMÍDIA – AGOSTO, SETEMBRO, OUTUBRO E NOVEMBRO (2º SEMESTRE) Avaliação 1. Avaliação do Aprendizado – DEZEMBRO (ENCERRAMENTO DO SEMESTRE) 9 RECURSOS Computador, impressora e papel A4 para impressão das atividades; Caderno; Quadro branco e pincel; Calculadora; Livro didático. O livro didático serão de extrema utilização pois conduzirá os alunos na pesquisa e no conhecimento quanto aos conceitos que lhe forem expostos para compreensão do conteúdo. 19 10 AVALIAÇÃO A avaliação será feita de forma contínua a cada dia observando o interesse na participação dos alunos durante o projeto sendo avaliada a criatividade, a socialização, interação, o raciocínio lógico matemático, linguagem oral e escrita dos alunos, o nível de interesse cultural, o nível de conscientização dos alunos, também será avaliada a participação dos alunos em todas as atividades. A leitura da problematização será feita em sala de aula em silêncio, logo em seguida com pequenos grupos. O aluno devendo promover uma forma natural de avaliação, bem como na conduta e interesse na busca de informação em aprender a ler através desta forma de aprendizagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os desafios de ensinar aulas para a alfabetização são decisões cheias de desafios pois a cada aula deve promover a motivação das crianças para aprender e no contexto de ensinar a ler e escrever vai requerer dos professores muitos recursos de materiais pedagógicos. A escola deve proporcionar o material para o ensino pedagógico para que seja efetivado o ensino nos primeiros anos escolares, tendo como suporte os conhecimentos do professor em que será o mediador entre o educando e o objeto de conhecimento. No letramento requer a prática da leitura e da escrita logo, o professor deverá estar acompanhando o desenvolvimento da linguagem das crianças, fazendo o ambiente de aprendizagem cada vez uma atração de atividades lúdicas ou escritas. Este trabalho foi feito por meio da pesquisa bibliográfica, analisando os conteúdos de autores que realizaram um discurso sobre o assunto da alfabetização na educação infantil, quanto aso desafios e a forma de ensino. 20 REFERÊNCIAS BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa. Secretaria de Estado de Educação. 2001. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o ba-be-bi-bo-bu. Ed. Scipione. São Paulo. 1998. CAMPOS, Vânia. Os desafios da alfabetização no ensino fundamental I. Acesso em: 11 out. 2021. CÓCCO, Maria F. e HAILER, Marco Antônio. Didática da alfabetização: decifrar o mundo. Alfabetização e Socioconstrutivismo. São Paulo: Ed. FTD, 1996. FERREIRO, Emília. Com todas as letras. Editora Cortez. São Paulo. 1993. ___________. Reflexões sobre alfabetização. Editora Cortez. São Paulo. 1991. LINHARES, Bruna; FERREIRA, Iorlete Lima; REIS, Luciana Salazar dos. Metodologia ativa do ensino da matemática na educação infantil. Disponível em: <http://www.pesquisaemfoco.periodikos.com.br/article/5e63b3280e8825c20bdc2af6/ pdf/pesquisaemfoco-01-1-14.pdf>. MOLL, Jaqueline. Alfabetização possível: reinventando o ensinar e o aprender. Porto Alegre: Ed. Mediação, 1996. MOURA, Maria Lúcia. Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1998. NOVA ESCOLA. Brincando com a sonoridade das palavras. Disponível em: <https://planosdeaula.novaescola.org.br/educacao-infantil/pre-escola/brincando-com- a-sonoridade-das-palavras/4856>. Acesso em: 11 out. 2021. ROJO, Roxane. Alfabetização e letramento: Perspectivas Lingüísticas. Mercado das letras. São Paulo. 1990. ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo:Global, 1995.
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