Artrópodes

Prévia do material em texto

ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Parasitologia – P.S.D. II 
 
INTRODUÇÃO 
Corpo globoso, com espinhos ou escamas 
dorsais, estriado com (0,2-0,5mm), 
pernas anteriores normais e posteriores 
curtas. 
Parasitos profundos dos estratos córneos 
e epiderme de mamíferos. 
Ciclo se completa em menos de 20 dias. 
Em 5 dias fêmeas já colocaram ovos (50-
60 ovos). 
Uma fêmea vive 60 dias. 
Ovo  Larva  protoninfa  deutoninfa 
 fêmeas e machos. 
 
O contato direto transmite a sarna. 
Apenas um toque para se transmitir. 
Também transmitida pela roupa, lençol, 
pente... 
SARNA SARCÓPTICA 
É a única que transmite para qualquer 
espécie. 
Escabiose  é a mais comum em pessoas. 
Sarna norueguesa  comum em 
imunodeprimidos. 
INTRODUÇÃO 
Corpo vermiforme, opistossoma longo e 
anelado, pernas curtas. 
Parasitos dos folículos pilosos e 
glândulas sudoríparas de mamíferos. 
 
DEMODEX 
Transmitido pelo toque pele a pele. 
Quando bebê, é transmitido de mãe para 
filho pela amamentação. 
Acontece quando baixa a imunidade. 
Famoso cravo e espinha. 
Vive vem no rosto do humano. 
CICLO DO DEMODEX NO FOLÍCULO PILOSO E 
GLÂNDULA SEBÁCEA 
Ovo  larva  protoninfa  deutoninfa 
 fêmeas e machos 
 
INTRODUÇÃO 
Subordem: Anoplura (piolhos sugadores) 
Insetos hematófagos obrigatórios (macho, 
fêmea e ninfas) 
Problemas na idade média; 
Atualmente “raro” (higiene pessoal, 
troca diária de roupas, inseticidas, 
etc) 
Além do prurido, podem veicular 
patógenos (tifo exantemático, febre das 
trincheiras) 
532 espécies em 15 famílias, apenas 2 
parasitam o homem: 
 Pediculidae 
Pediculus humanus humanus (piolho do 
corpo, muquirana) 
Pediculus humanus capitis (piolho da 
cabeça) 
Pthiridae Pthirus pubis (chato) 
Ele é hemimetábolo. Sempre igual desde 
quando nasce até quando morre. 
 
ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Parasitologia – P.S.D. II 
Fêmea coloca 7-10 ovos/dia e 200 
ovos/vida 
Longevidade adultos: 40 dias no 
hospedeiro. 
MORFOLOGIA 
Insertos pequenos. 
Sem asas 
Aparelho bucal picador-sugador 
Tarsos adaptados para fixar em pelos  
por isso, para retirar o piolho, apenas 
por método de catação. 
A fêmea tem uma solução cimentante que 
irá eliminar pela boca no mesmo tempo 
que elimina o ovo, para que ele 
permaneça grudado no cabelo. 
PEDICULUS H. HUMANUS 
(PEDICULOSE DO CORPO) 
NÃO VAI PARA A CABEÇA NEM PARA A REGIÃO 
PUBIANA!! 
Longevidade adultos 3 meses (110 ovos) 
Incubação dos ovos = 8-9 dias 
Ninfa 1 até adulto = 15 dias 
Comum em países de clima frio 
Frequente na população humana adulta 
(prostitutas, mendigos e prisioneiros) 
Transmissão: tifo exantemático 
(Rickettsia prowazeki), febre das 
trincheiras (Rochalimaea quintana) e a 
febre recorrente (Borrelia recurrentis). 
São bactérias  Richettsia e Borrelia 
TRATAMENTO 
 Inseticida tópico (spray, banho etc.) 
 Ferver ou mergulhar roupa do 
hospedeiro por 2h com lysoform ou 
formol 
 Lesões na pele com pomadas 
(corticóides), se infectado 
 Antibiótico, se infectado 
 O melhor método é a catação!! 
PEDICULUS HUMANOS CAPITIS 
(PIOLHO DE CABELO) 
Transmitido por contato direto. 
Transmissão por escovas de cabelo 
compartilhadas, encostar a cabeça. 
Não voa, não pula e não vai pelo vento. 
Pediculose: infestação por piolhos 
sugadores; pediculose do couro cabeludo. 
Picada do inseto ocasiona dermatite 
(saliva), paciente arranha pele 
facilitando entrada de patógenos. 
Doenças transmitidas pelas fezes do 
piolho (esmagamento do piolho com 
dedos). 
TRATAMENTO 
 Catação manual (não espremer entre os 
dedos) 
 Penteação ou escovação (retirada 
adultos e ninfas) 
 Ar quente (pode ser que dê certo) 
 Corte de cabelo ou raspagem da cabeça 
 Óleos, cremes ou vaselina 
 Solução salina 
 Inseticidas: tóxicos e 
desaconselhados quando apresenta 
infecções secundárias. 
 Inseticidas piretróides (3x com 
intervalo de 5 dias) 
Aplicar área afetada e massagear 
Cobrir com toalha por 30 minutos 
(knock down) 
Lavar bem com água e sabão 
PTHIRUS PUBIS (CHATO) 
Muito comum nas pessoas com troca de 
parceiros, que compartilham roupas 
íntimas. 
Hematófago 
Gera uma dermatite. 
Pitiríase palpebral ou pediculose 
palpebral  principalmente relacionado 
em abuso sexual. 
INTRODUÇÃO 
Todas são hematófagas. 
Ampla distribuição mundial; 
3.000 espécies conhecidas (200 na 
América do Sul, 65 no Brasil); 
Fase adulta são ectoparasitos do homem e 
animais domésticos (e silvestres); 
Fase larvária = vida livre (aparelho 
bucal mastigador); 
Habilidade de saltos (mede 3mm e pula 
até 40cm) devido proteína existente na 
coxa III - resilina). 
Seu ciclo é principalmente no ambiente 
(95%) no ambiente. No animal ele apenas 
se alimenta. 
 
ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Parasitologia – P.S.D. II 
PRINCIPAIS FAMÍLIAS 
 FAMÍLIA TUNGIDAE: 
Tunga penetrans (bicho de pé) 
 FAMÍLIA PULICIDAE: 
Pulex irritans 
Ctenocephalides felis felis 
Ctenocephalides canis 
Xenopsylla cheopis (peste bubônica) 
OBS.: Pulex irritans 
Ampla distribuição mundial; 
Pulga que mais se alimenta no homem; 
Muito encontrada em casa velhas e 
cinemas; 
Não é boa transmissora da peste 
bubônica; 
Pulicose (reação dérmica generalizada 
pela picada). 
OBS.: Xenopsylla cheopis 
Ampla distribuição mundial; 
Pulga dos ratos domésticos e 
sinantrópicos; 
Pode atacar o homem; 
Principal transmissora da peste 
bubônica. 
Yersinia pestis: bacilo Gram (-) => 
septsêmica = estoura os vasos capilares 
Muito encontrada em casa velhas e 
cinemas; 
Ocasiona pulicose (reação dérmica 
generalizada pela picada). 
CICLO BIOLÓGICO DE UMA PULGA 
12 a 14 dias (até 180 dias) 
 
IMPORTÂNCIA!! 
 PARASITOS 
Agentes espoliadores sanguíneos 
(macho e fêmeas); 
Irritação na pele (dermatites e 
reações alérgicas); 
Causam lesões cutâneas (Tunga => 
tétano, gangrena gasosa). 
 TRANSMISSORES OU VETORES 
Riquetsioses (Rickettsia mooseri = 
tifo murino); 
Doenças bacterianas (Yersinia pestis 
= peste bubônica); 
 HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS 
Protozoa (Trypanosoma lewisi em 
roedores sinatrópicos); 
Helmintos (Dipylidium caninum, 
Hymenolepis nana e H. diminuta, 
Dipetalonema reconditum). 
CONTROLE DE PULGAS 
1. Controle Mecânico 
Nos animais: Catação manual dos 
ectoparasitos, lavagem da pelagem, 
escovação e penteação frequente. 
Nas habitações: Varreção e 
incineração do pó varrido, lavagem do 
piso e cama do animal e vassoura de 
fogo. 
2. Controle Químico 
Inseticidas DDT efeito acumulativo e 
banido pela OMS, organofosforados 
(interior dos domicílios = 
malathion), carbaryl (talco, coleira, 
sabão e xampu), piretróides (spray, 
sabão e xampu); 
Reguladores de crescimento 
Hormônios juvenis (efeito residual de 
30 dias) e frontline (fipronil).